Culto da Vitória de 01-01-10

É tempo de vencer o medo

O ministrante da noite, o pastor Francisco Sales, iniciou sua preleção informando à Igreja que falaria sobre as regras práticas para ser um vencedor, tomando como base o texto de Juízes 7: 1-12

1 Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré.
2 E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.
3 Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.
4 E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.
5 E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.
6 E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.
7 E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar.
8 E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.
9 E sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão.
10 E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial;
11 E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial.
12 E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar.


Com isso afirmou que para ser um vencedor não se pode ser covarde, nem medroso, ensinando que são duas coisas parecidas, mas não semelhantes. Esse tipo de gente não serve para a guerra. Deus não quer essas pessoas para a batalha. Para ser vencedor, seja em qualquer área, é preciso não ter medo, disse o pastor, citando o livro ‘’Os quatro gigantes da alma”. O medo, o dever, a ira e o amor.
Dizem que há na alma dos seres humanos quatro gigantes que acompanham a evolução. Três destes colocam obstáculos, e apenas um abre as portas. Os três gigantes criadores de problemas chamam-se: medo, ira, dever.
MEDO é um gigante enraizado profundamente, que se alimenta da necessidade de preservar a vida ante o perigo, mas que se alia com a imaginação e cria neuroses que são capazes de paralisar completamente a vida de uma pessoa.
IRA é um gigante destrutivo, que se alimenta da reação normal de uma pessoa ante o MEDO, mas por ser normalmente abafado e recalcado acaba criando o ódio, que é uma raiva em conserva, podendo consumir uma pessoa por dentro até matá-la.
DEVER é um gigante que entulha o caminho das pessoas com muitas obrigações, podendo esmagá-las com tantas destas que acaba produzindo tédio e imobilidade.
Quem poderia abrir todas as portas é o gigante AMOR, mas raramente alguém o utiliza, porque amar não é algo que acontece do dia para a noite, mas uma dimensão que resulta do esforço para abrir o coração e entregar ao mundo o que haja de melhor na alma de quem assim se atreva a viver.

Falando sobre o medo, ele reafirmou que, quando fomos formados, ainda sem forma humana, já éramos declarados vencedores. Ainda na forma de espermatozóide já era um vencedor, pois que teve de vencer os milhões de outros que, conforme explica a biologia, concorreram para fecundar o óvulo que daria a forma a uma pessoa. Formada a imagem e semelhança de Deus. No céu essa criatura em formação já era um campeão.
Mas o diabo quis fazer de nós um ser frustrado, derrotado, por isso sopra em nossos ouvidos a derrota, o medo. Ele sabe que nos céu está escrito que somos vencedores. O medo é uma arma do diabo para derrotar os homens. Somos vencedores e não podemos deixar satanás entrar em nosso ser por meio de estímulos externos. Quando estamos com a guarda aberta é que ele tenta nos vencer.
Deus disse que havia soldados demais no exército israelita, assim os que estavam amedrontados foram para casa. Dez mil permaneceram. Com mais de 13 soldados inimigos para cada guerreiro israelita, Deus disse que ainda eram demais! Ele deu ordem a Gideão para dispensar 9.700 dos soldados que restaram. Agora a diferença era mais amedrontadora: 450 a 1. Talvez você já conheça o resto da história. Deus transformou um co-mandante tímido e seu pequeno exército de 300 em grandes vitoriosos.

Retomando a história de Gideão, o ministrante ensinou que para ser um vencedor é preciso afirmar essa vitória. Pode parecer ao mundo que é frágil, mas Deus é quem fortalece e capacita para a guerra. Quando aceitou o desafio de Deus, ele lançou fora o medo. Você também tem que saber que Deus disse a seu respeito é verdadeiro. Deus fala e confirma. Como está escrito em Apocalipse: é sim e amém. O povo reconheceu em Gideão quem era e que Deus estava com ele.
O pastor citou também a história de Davi, enfatizando a sua ousadia diante do gigante Golias. O diabo tenta nos implantar o medo, porque ele sabe que somos vencedores. E o medo nos paralisa, por isso Gideão recuou no início, mas Deus lhe mostrou que com trezentos homens com as características de vencedor ele sairia vitorioso da batalha contra os inimigos. Não foram recrutados os medrosos nem os covardes
É preciso vencer o medo, reiterou o ministrante. Os grandes vencedores são ousados e desafiam os gigantes.

Outro segredo da vitória é não fazer nada diferente do que a palavra de Deus nos ensina. Deus já nos deu condições de vencer. A batalha mais difícil, na qual tínhamos mais concorrentes, já foi vencida. As outras são café pequeno, assegurou o pastor.
O ministrante afirmado a fidelidade de Deus explicou que a maioria de nossos problemas são respostas às nossas orações. Quando o Senhor fala, Ele confirma. O segredo é não se apressar à ordem do pai, explicou o ministrante, exemplificando com o episódio de Esaú e Jacó, assegurando que quem se apressou foi Rebeca e não Jacó que já havia comprado o direito à benção. O mesmo ocorreu com Sara, quando deu sua serva por mulher a Abrão. Toda vez que tentarmos ajudar a Deus, estaremos interferindo e atrasando as bênçãos, reiterou. Essa é outra regra prática: ficar atento ao que Deus fala e não tentar ajudar porque Deus não precisa da ajuda de ninguém, finalizou o ministrante, afirmando que essa palavra é para a Igreja.