Localização da ICMV

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domingo, 25 de outubro de 2009

Culto de Louvor e Adoração de 25-10-09


É tempo de receber as promessas de Deus

O ministrante da noite, bispo Roberto Marques, iniciou sua preleção afirmando que Deus está dentro de nós e responde às nossas orações. E leu I Samuel 2: 1-11

1 Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
3 Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança.
4 O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
5 Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
6 O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
7 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
8 Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
9 Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
10 Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.

O bispo ensinou que esse texto retrata a história de Ana, uma das esposas de Elcana. Ana não podia ter filhos e por isso Penina, a outra esposa, que sabia que o marido amava Ana mais do que a ela, zombava dela porque sabia de sua esterilidade. Quantos de nós não temos pessoas em nossas vidas que zombam de nós, e nos apontam as nossas perdas ou limitações, para nos diminuir, afirmou o bispo, lembrando que não importa o que as peninas falam de nós. Nós temos valor. E é isso o que importa.
Anualmente, Elcana e sua família subiam ao monte para adorar e a levar os seus sacrifícios e ofertas ao Senhor. E ainda que tivesse o amor do marido, que tudo fazia para suprir sua dor, ela se sentia angustiada e triste. Então ela entrou no templo do Senhor, ajoelhou-se e orou em seu coração. E Deus ouviu a voz do coração, mas ela foi mal interpretada por Eli, o sacerdote, que ao observá-la fez um mau julgamento. Ela estava ali se derramando diante do Senhor e suplicando que tirasse dela o seu opróbrio. E quantos de nós somos julgados também de forma equivocada, ponderou o ministrante. Qual é o seu opróbrio, perguntou o bispo, asseverando que Jesus já levou sobre si todas as nossas aflições.
E diante do sacerdote ela afirmou que estava pleiteando a sua causa e ele sem saber o que era deliberou a palavra positiva, dizendo a ela que se levantasse, e comesse, pois seu pedido seria satisfeito. Ele pediu um filho varão para que fosse honrada e sua inimiga pudesse se calar com as afrontas proferidas a ela por conta de sua esterilidade. E ela fez um voto, seu filho seria nazireu, consagrado ao Senhor. O bispo lembrou que pai e mãe têm autoridade para consagrar e entregar os seus filhos. Deus ouviu a súplica de Ana e um lhe nasceu um menino, que ela entregou e consagrou ao Senhor. Deus responde orações e quando Ele responde é necessário que nos regozijemos Nele pelas respostas positivas. Mas muitas vezes o não de Deus é o melhor para nós, lembrou o bispo. O nosso coração se regozija no Senhor. Quando temos resposta do Senhor nossa força se eleva, pois Ele nos fortalece. A nossa força é exaltada, é ampliada quando vimos o pedido respondido.
Três coisas acontecem quando Deus responde orações: ficamos alegres, recobramos forças e podemos rir de nossos inimigos. O Senhor nos faz vitoriosos porque Deus honra a oração que é feita com sinceridade em Sua casa. Essa oração tem força e maior atenção por parte de Deus, porque existe comunhão, asseverou o bispo. Assim, podemos olhar para o inimigo que agoura nossa benção e podemos nos alegrar disso.
A petição será concedida àquele que pede com sinceridade. Deus tem feito e fará grandes coisas, assegurou o ministrante, repetindo que Deus está pronto para responder as orações. Se nossas orações estiverem de acordo com Sua palavra Ele responde. Se o nosso pedido estiver dentro da palavra Ele fará. E aquele que votar, cumpra, lembrou o bispo, porque Deus honra a Sua palavra e espera que nós também cumpramos a nossa.

domingo, 11 de outubro de 2009

Culto de Louvor e Adoração de 11-10-09


É tempo de reconhecermos a importância do relacionamento do pastor com a ovelha


Deus tem um tempo específico para todas as coisas e Ele tem um tempo determinado para a nossa vida, assegurou o pastor, afirmando que o Senhor determina na nossa vida diversas estações e não pode ser diferente. Muitos não gostam do inverno, porque é tempo sombrio, de tristeza. Mas depois dele vem a primavera, que traz renovo. O inverno é o tempo de descanso da terra. Todo tempo é importante e essencial para o nosso crescimento. Não há inverno, não hé primavera, verão ou inverno eternos. Tudo vem a seu tempo e são determinados por Deus. Se Deus fez assim, é porque tem um propósito, asseverou o bispo, ministrante da noite, ao convidar a Igreja a meditar sobre o relacionamento de pastor com sua ovelha e da ovelha com seu pastor.

Ovelha somos de Jesus Cristo, não adianta ser ovelha do pastor, ensinou o bispo, convidando a ler o salmo 23, m dos salmos mais conhecidos da bíblia, até mesmo pelos incrédulos.


Salmos 23 [Salmo de Davi]
1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
3
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.


Explicou o ministrante que Davi antes de ser rei de Israel era um pastor de ovelhas de seu pai. E ele sabia que aquele que cuida da ovelha de outrem, se essa se perder ele tem que prestar conta ao seu dono.

Ele escreve o salmo 23, reconhecendo que sabe quem é o seu pastor, afirmou o bispo perguntando à Igreja se ela conhece o seu pastor. Davi sabia por isso afirma que nada lhe faltará. Quando evocamos esse versículo só pensamos em coisas boas. Mas também não nos faltará luta, porém, sabendo quem é o nosso pastor, em tudo seremos suprido. Davi sabia o que dar às suas ovelhas, por sabia disso muito bem. O nosso pastor nos faz reposar. Essa é a melhor coisa que temos de Jesus. A ovelha deve ser levada ao repouso. E Jesus nos leva a pastos verdejantes. É suprimento, mas é repouso, contou o bispo, ensinando que a ovelha necessita do relacionamento de seu pastor e ela só vai descansar se estiver sob a vista de seu pastor. Ela precisa ver seu cuidador. Precisa sentir sua presença, senão ela fica inquieta e não se alimenta. Davi sabia disso. Ele não deixava suas ovelhas e sabia da importância dessa presença. Ele tinah tanta certeza disso que afirava que nada lhe faltaria. Poderia deitar tranquilo e seu coração se aquietava. A ovelha é um animal que precisa de pastoreio, diferentemente do rebanho bovino. A ovelha morre se não tiver um pastor a lhe cuidar. Quando Davi afirma que o pastor leva a ovelha a águas tranquilas ele está reafirmando o cuidado que o pastor tem com esse rebanho porque ovelha não bebe água suja, como o boi. Ela só bebe água limpa. Davi sabia disso e usa essa analogia, sabendo que a ovelha é um animal dócil e que precisa ser bem cuidado. Não é animal violento.

Quando estamos angustiados e ouvimos a voz do pastor isso nos traz paz, afirmou o bispo, explicando que no versículo 4 Davi passa para a condição de ovelha, sabendo que tem um Pastor que cuida dele. Sabe que passará por lutas porque tem um pastor que vigia e cuida dele. A ovelha está à mercê de vários perigos. Contudo, ovelha que tem pastor não tem preocupação.

Davi ao ouvir de Saul que era muito moço, afirmou que tinha condição de ser um bom pastor, porque o Senhor o capacitou ao ver suas ovelhas passarem por situações de risco.

O pastor usa a vara como instrumento para tanger e para verificar quem é ovelha e quem é lobo. A ovelha conhece a vara. Mesmo que doa, quando sai do caminho, sabe que é para voltar ao caminho e aceita a correção. Mas o lobo não aceita, volta-se contra o pastor. Não aceita a correção e mostra os dentes. Ovelha não mostra os dentes. Mesmo quando a avelha é travessa e gosta de ficar pulando, o pastor deixa todas as outras e sai em busca da perdida para trazê-la de volta ao aprisco. Lugar seguro, onde fica um pastor em vigília na entrada. Se o pastor percebe que uma saiu, ele vai atrás até encontrar. E quando encontra ele a traz de volta e quebra sua perna. Não por maldade, porque enquanto a perna sara ela se acostuma a ficar no aprisco.

A ovelha conhece a voz de seu pastor e o segue, ensinou o bispo. Ela o identifica pela voz e não segue a outro, porque sabe que aquele homem está disposto a dar a vida por ela. É preciso que tenha relacionamento. O pastor tem cheiro de ovelha. Vigia sua ovelha e não deixa que ela se afogue nas águas turbulentas. Davi não temia mal algum. A ovelha que tem pastor não tem medo. Uma ovelha que sente a falta do pastor não reproduz. A ovelha não tem certeza da situação, mas tem certeza da segurança. Ela pode não passar por lutas, mas se passar ela sabe que estará segura porque tem pastor.

No versículo 5, Davi se refere ao pastoreio humano. Mesmo que tenhamos inimigos, o nosso pastor zeloso não nos deixa ser humilhados. Muitas vezes a ovelha é teimosa e insiste em bater a cabeça e o pastor unge a cabeça com óleo para que cure os machucados. Jesus é bom pastor e cuida de nós com todo zelo. Ele sabe de nossas mazelas, de nossos defeitos. Sabe do que gostamos e do que não gostamos. E sabe também que nem sempre queremos fazer a Sua vontade. Mas a Sua misericórdia permanece sempre. É o que afirma Davi no versículo final. Bondade e misericórdia nos seguem porque o bom pastor dá a vida por suas ovelhas. Jesus disse em João
10:


1 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
4 E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
5 Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6 Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8 Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
17 Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.


Jesus é o bom pastor, mas precisamos de homens que pastoreie o seu rebanho e é necessário que tenha um bom relacionamento com suas ovelhas, afirmou o bispo encerrando a preleção com a leitura de Hebreus 13: 7-



7-Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.
9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
10 Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.
11 Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial.
12 E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
13 Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
14 Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.
15 Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
17 Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
19 E rogo-vos com instância que assim o façais, para que eu mais depressa vos seja restituído.
20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,
21 Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.
22 Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta exortação; porque abreviadamente vos escrevi.
23 Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual, se ele vier depressa, vos verei.
24 Saudai a todos os vossos chefes e a todos os santos. Os da Itália vos saúdam.
25 A graça seja com todos vós. Amém.

Culto da Manhã de Domingo de 11-10-09


É tempo de receber a cura, depois do perdão dos pecados

O ministrante da manhã de domingo, o bispo Roberto Marques, mostrou à Igreja a necessidade de receber o perdão dos pecados para receber a cura física, emocional e espiritual.


Marcos 2: 23-28

23 E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.
24 E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
26 Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
28 Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.

O ministrante disse à Igreja que falaria sobre a cura. Cura física e espiritual, mas principalmente desta última. Pois o principal para nós é o nosso interior. Se nosso espírito está bem, vai bem a nossa alma, vai bem o nosso corpo, asseverou.
Muitas vezes por causa do pecado, nosso corpo sofre porque o espírito está ferido. Mas, assegurou o bispo, Deus quer curar o nosso espírito. O pecado de nossos pais já não nos faz enfermos, pois Jesus morreu pelos pecados de todos nós e quer nos sarar. Nesta manhã, afirmou o ministrante, Deus quer que a Igreja conheça o que é necessário para essa libertação que Jesus trouxe para nós.
Citando o texto de Marcos, o bispo lembrou que a lei, as normas foram feitas para que o homem tenha um padrão de vida melhor e não para ser um peso na vida do homem. Neste texto, os fariseus se mostram preocupados com minúcias, com detalhes e se esquecem do principal. E o principal é ter o espírito saudável. Deus quer que tenhamos uma vida santa e não que vivamos em religiosidade. Muitos são os religiosos que têm o espírito enfermo e cumprem as regras à risca. São como sepulcros caídos. No entanto, asseverou o ministrante, Deus se preocupa com o nosso interior e nesta manhã quer trazer a cura para a alma e espírito, lembrando que não é o cumprir das regras que nos santifica.
O paralítico está entrevado e Jesus vai ao ponto crucial: “perdoado estão os teus pecados”. A cura daquele homem começou quando os seus pecados foram perdoados. Bem aventurado o homem a quem Deus não imputa pecados. Deus quer nos curar, afirmou o bispo, lembrando que aquele homem não tinha condições de se locomover sozinho e foi levado por homens que sabiam quem era Jesus e que tinha o poder de curar. Muitas vezes a multidão impede, mas Jesus levanta homens que não medem esforços. Os seus nomes não foram mencionados. Mas ficou registrada a fé moveu sua ação. Vendo a fé deles, Jesus iniciou o processo de curar e hoje Jesus faz o mesmo. Jesus disse: “Filho, perdoados....”, pois Jesus perdoa os filhos. O diabo tem tentando plantar a idéia de que todos são filhos de Deus. Mas filho é somente aquele que tem os pecados perdoados. Deus perdoa os pecados dos filhos. Na visão do homem perdoar os pecados é muito fácil. Falar isso qualquer um pode, mas fazer somente Deus. Falar isso é fácil. Os fariseus arrazoavam em seus corações “quem é esse que diz, perdoados estão os seus pecados?” Mas Jesus, por intermédio do Espírito Santo, soube do que se passava em seus corações. Para perdoar os nossos pecados Jesus precisou dar a Sua vida. Porque para haver perdão dos pecados tem que haver morte e derramamento de sangue, afirmou o bispo, e de sangue justo. Somente Jesus Cristo pode perdoar os pecados. Aquele homem estava preso na cama por causa de pecados que fazem enfermar. Pecado enferma, assegurou o bispo, citando Isaias. E Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades e pelas suas pisaduras fomos sarados. Eliminando-se o pecado, elimina-se a enfermidade e só Deus pode fazer isso.


E lendo Marcos 3: 1- 6 o ministrante mostrou à Igreja aquilo que Deus quer façamos para receber a cura:


1 E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
3 E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.
5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.
6 E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.


Os fariseus questionavam entre si e Jesus sabendo disso quebrou todas as regras e curou aquele homem que padecia de enfermidade. No sábado, de acordo com lei, era proibido curar. Mas Jesus cura a qualquer momento. E Ele quer curar nossos sentimentos, nossas emoções. Mas é necessário que haja primeiro uma cura de nossas almas. Como fazer isso, questionou o bispo, citando outra passagem. Sempre no sábado, lembrou o bispo, afirmando que Jesus de propósito escolhia o sábado para ministrar curas, afirmando que se queremos cura, devemos expor nossa situação. Se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo
Se temos pecados ocultos, que só nós sabemos, Jesus quer retirá-lo. Pessoas com mágoa, rancor, sofrendo terrivelmente devido a esse pecado de não liberar perdão. A ciência já comprova que há doenças psicossomáticas. Em geral, as doenças psicossomáticas estão relacionadas aos ossos, observou o bispo, lembrando que Davi já havia nos mostrado isso nos Salmos 32:3 “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia”.
Ninguém gosta de mostrar suas fraquezas, seus defeitos, assim como aquele homem a quem Jesus, na sinagoga chamou ao centro. Muitas vezes nossos valores são invertidos. Desde o inicio, se olharmos em Gênesis, o que o centro para Deus. Estamos no centro do alvo do amor de Deus e Ele mira em nós para nos dar vida, afirmou o bispo. Quando Jesus novamente quebrou as regras e disse ao homem para estender a sua mão. Naquele instante, a mão mirrrada foi restituída. Hoje Deus quer fazer o mesmo conosco, mas é necessário quebramos paradigmas. Não é preciso ritual, assegurou o ministrante. Deus opera nos rituais, mas não se limita a isso. Ele quer mudança de atitude de nossa parte. E é necessário que nos exponhamos. Que tiremos a venda dos pecados que nos tornam enfermos. O confessar nos traz cura. No entanto, a crise de confiança nos faz temer a confissão, pois não acreditamos nas relações e não vamos ao centro, não nos expomos. Pecado perdoado é pecado aniquilado. Não tem mais valor. O único que usa o nosso pecado, o nosso passado, mesmo perdoado e nos atribula com ele. Não tem mais valor e não há mais condenação se já fomos perdoados. Deus sabe onde está a nossa dor, mas Ele quer que falemos onde está doendo. Ele sabe onde está a causa e o motivo para essa dor, mas quer que anunciemos e estejamos ao centro para nos livrar do pecado e recebermos a cura.



domingo, 4 de outubro de 2009

Culto de Louvor e Adoração de 04 de setembro de 2009

É tempo de obedecer ao primeiro mandamento
O ministrante da noite, Pastor Ricardo Hermes, iniciou sua preleção utilizando a reportagem de capa da Revista Eclésia, Edição nº 137.

“Como será o Brasil evangélico?
Em 2020, metade da população brasileira será protestante. Isso é bom ou ruim?”

A reportagem diz que em Dezembro de 2009 seremos cerca de 25% da população brasileira, ou 50 milhões de evangélicos no Brasil. E em 2020, possivelmente seremos 105 milhões. E isso significa 50% da população brasileira!
Lembrou que, em 1991 (ano em que se converteu), éramos pouco mais de 9% da população e sempre orávamos pela conversão dos brasileiros.
Agora, em 2009, somos quase 25% e em 2020 seremos 50% da população. Porém, a pergunta que abre a reportagem é: Isso é bom ou ruim?
Esta pergunta o intrigou, deixando-o, de certa forma, decepcionado e curioso para saber a resposta, pois este crescimento sempre foi alvo de nossas orações. Porém, a reportagem apresenta grande preocupação em relação à qualidade deste crescimento, e principalmente quanto à qualidade dos novos crentes.
Antes de continuar a ministração, afirmou que gostaria de saber como a Igreja desenharia o rosto do mundo? Alegre, triste, sorridente, chorando, com medo, com frio, seguro, firme, gordinho, desnutrido, enfim, como você vê o mundo?
Geralmente, vemos o mundo a partir da nossa realidade. E isso não tem nada de errado, porém isso demonstra a nossa limitação em nossa visão, pois vemos apenas a partir da forma que conhecemos.
A Organização Mundial da Saúde relata que 5 milhões de crianças morrem todos os anos por causa da má nutrição.
O Alto Comando das Nações Unidas para os Refugiados tem sob seu cuidado 20 milhões de pessoas que estão fugindo de seus próprios países por causa do Governo local.
A Unicef estima que 100 milhões de crianças dormem todas as noites nas ruas dos grandes centros urbanos.
Outro dia (e quase sempre) explodiu uma bomba no Oriente Médio.
Uma mulher é espancada a cada 15 segundos nos Estados Unidos.
Existem muitas explicações para estes casos, muitas previsões, mas poucas ações e, quando existem, são ações isoladas. Há pessoas famintas não pela escassez de alimento, mas pela desigualdade em sua distribuição, assim como em relação às riquezas, à educação e aos meios de produção.
Tudo isso nos levar a entender que os principais problemas da sociedade mundial têm tudo a ver com problemas sociais, porém são conseqüências de um problema mais profundo ainda: o descaso espiritual, afirmou o ministrante.
Um grande exemplo disso: no prédio da Suprema Corte em Washington, nos Estados Unidos, bem acima do assento dos juízes, entre as muitas figuras esculpidas ali, está um personagem com tábuas de pedra na mão direita. É Moisés, e as tábuas são as do código moral e espiritual conhecido como Dez Mandamentos, explicou o pastor.
As gerações que estabeleceram aquele prédio não tinham a arrogância de reconhecer que precisavam de orientação. Eles tinham a disposição de reconhecer o significado e a influência dos 10 mandamentos sobre a sociedade, e parece que não lhes incomodava o fato de não terem sido eles que inventaram tais leis. Alguns ativistas, porém, sugerem a exclusão destas figuras dos prédios públicos.
A auto-suficiência e a arrogância do nosso tempo tentam sempre sugerir que a ciência terá resposta e solução para tudo. É exatamente por causa dessa insensatez que as coisas chegaram ao atual estado de crise moral e espiritual, e, depois de explorarmos um pouco mais sobre o assunto, agora consigo entender o porquê da pergunta na capa da revista: “Brasil evangélico. Isso é bom ou ruim?”.
Diante dessa situação tão alarmante, porém de esperança no crescimento do evangelho em nosso país, o pastor Ricardo convidou a Igreja a conversar sobre os Dez Mandamentos, iniciando nesta noite pelo primeiro mandamento, no texto do livro do Êxodo capítulo 20.1-17.
Os Dez Mandamentos são princípios que têm aplicação moral e racional em nossa vida. Ao testar esses princípios em nossas vidas e torná-los parte do nosso mundo, saberemos com certeza que eles continuam válidos. Os 4 primeiros tratam do nosso relacionamento com Deus e os outros 6 do nosso relacionamento interpessoal. Por isso, Jesus os resumiu em apenas 2 mandamentos, conforme o texto de Mateus capítulo 22.34-40.
Então, exortou o pastor “não hesitemos, e sigamos em frente, aceitando o convite para tornar os Dez Mandamentos como parte de nossa vida. Isso será motivo de alegria, afirmou o pastor.
Nessa noite, vamos conversar sobre o primeiro mandamento.
O primeiro Mandamento.
Êxodo 20.3:
“Não terás outros deuses diante de mim”.
Vamos ver um exemplo a partir da história de uma filha que afirmou ao pai que preferia adorar seu seu namorado que não a respeitava.
As palavras da filha apunhalaram o coração do pai.
Essa é parte de uma história verídica contada por um pastor. O pai tremeu diante das palavras da filha porque sabia que o poder do amor é avassalador e quando usado de maneira errada pode nos ferir e causar um estrago terrível. Mais do que qualquer outra coisa, o amor rompe nossa proteção e nos deixa totalmente vulneráveis.
Aquele rapaz aproveitava o amor da moça para esmagar seu espírito. Foi por isso que seu pai tremeu diante das atitudes da sua filha. Ficou aterrorizado ao vê-la colocar-se nas mãos de alguém que podia magoá-la muito.
E um dos motivos porque Deus deu o primeiro mandamento foi exatamente esse. É uma advertência motivada por uma preocupação profunda de Deus para conosco. Sua mensagem é: não entregue sua lealdade e devoção a deuses que na realidade não tem nada de deus. Não conceda o lugar supremo de sua vida a algo ou alguém que, no fim, só irão desapontá-lo e machucá-lo.
O povo de Israel estava rodeado por nações que adoravam outros deuses. Os filisteus queriam colheitas e grandes pescarias; os fenícios celebravam seus cultos com orgias e festas regadas a bebidas; os moabitas e os amonitas sacrificavam crianças pelos favores de seus deuses.
Hoje a cultura popular mudou muito, as pessoas não se inclinam diante de deuses de madeira, pedra ou metal, porém os deuses continuam oferecendo o que o homem pede: abundância e prosperidade, assim como desejavam os filisteus; fertilidade, idêntico ao pedido dos fenícios; e poder, como desejavam os moabitas e os amonitas, sempre em troca de adoração.
Qual tem sido o resultado destes cultos frenéticos a outros deuses? Nunca deu certo, e nunca dará. São deuses que sempre se voltam contra seus adoradores e os devoram.
Por exemplo, qual seria a solução para a AIDS? Não é necessário que esta doença se espalhe mais. A solução é simplesmente dar mais respeito à família e ao caráter sagrado do matrimônio. Porém, os líderes políticos preferem apelar ao seu deus dinheiro para que os salve, dizendo: “construiremos laboratórios maiores e melhores, e encontraremos a vacina, para que vocês continuem com seu estilo de vida sem medo das conseqüências. Ou, continuem em suas vidas promíscuas enquanto pagamos centenas de milhões de dólares em pesquisas”.
Outro exemplo, qual seria a solução para o terrorismo? Ele se alimenta do fanatismo e encontra seus recrutas nos miseráveis campos de refugiados, onde jovens infelizes são bombardeados com a retórica do ódio. Porém, qual é solução proposta pelos líderes políticos? Recorrem ao deus do poder: “vamos construir melhores foguetes e bombas mais fortes, vamos caçar nossos oponentes e fazer com que eles saiam de seus esconderijos. Os esmagaremos e isso resolverá nossos problemas”. O resultado desta estratégia tem sido o fortalecimento ainda maior dos radicais em seu senso de injustiça e perseguição.
A verdadeira moralidade nasce de um coração renovado pela graça de Deus. Paulo disse em Romanos 12.2:
“Transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Experimentar a vontade de Deus significa mais do que conseguir dar as respostas certas para questões morais. Envolve mais do que ter informações. Não podemos alegar experimentar algo tão grande quanto é a graça de Deus e continuar indiferentes quanto aos problemas do mundo.
A renovação da nossa mente não é natural, é uma renovação do coração resultante de um ato de Deus a partir do desejo do homem. O salmista nos explicar isso em poucas e preciosas palavras, no Salmo 51.10:
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável”.
Por isso, o fato de não termos outros deuses diante do Senhor vai além de simplesmente não nos curvarmos diante dos deuses falsos, mas principalmente, por adorarmos ao verdadeiro Deus. O mandamento nos diz o que não devemos e também o que devemos fazer.
Certa vez alguém perguntou para Jesus qual seria o grande mandamento. Ele citou, em Mateus 22.37-38, o texto de Deuteronômio 6.5:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento”.
Quando Satanás tentou a Jesus, Ele respondeu que devemos adorar apenas a Deus.
“Eu amo o Daniel. Eu o adoro”. Jaqueline não estava pensando em se ajoelhar diante de Daniel e o adorar em um culto religioso, mas estava mais perto disso do que podemos imaginar. Adoração é uma expressão de amor, é uma atitude do coração, é uma disposição e uma decisão de tornar Deus o primeiro, de colocá-lo no trono da vida e dar-lhe o lugar de soberania, fazendo dele o nosso rei. Na verdade, só ele poderia ser tudo isso, só ele está preparado e só ele deveria fazer isso.
Essa verdade não é fruto de conhecimento, pois o mundo inteiro sabe que Jesus é rei. Mas é fruto de uma revelação. Em João 1.18 está escrito:
“Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou”.
Pouco antes de Jesus ser crucificado, Filipe, um dos discípulos de Jesus, lhe disse, conforme texto em João 14.8:
“Senhor, mostra-nos o Pai. Jesus respondeu: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai. Como dizes tu: mostra-nos o Pai?”.
A revelação é concedida àqueles que abrem seus olhos, ouvidos e, principalmente, o coração.
Ao aceitarmos o primeiro mandamento e concedermos a Deus o seu lugar como nosso único e verdadeiro Senhor, essa revelação nos será concedida de forma pessoal, e não há outra forma disso acontecer.
Fazer de Deus o primeiro significa deixar de lado idéias, interesses e pensamentos que entrem em competição ou diminuam sua soberania sobre nossa vida. E a partir disso, devemos avaliar cada situação em nossa vida, perguntando: como este pensamento, ou esta idéia, ou esta amizade, ou este tempo, ou este vídeo, ou este jogo, ou este novo emprego, como tudo isso pode afetar meu relacionamento com Deus? Quando começarmos a viver dessa maneira, a paz substituirá a angústia, a esperança afastará a depressão e o desespero.
Agora, por que este é o primeiro mandamento? Muitas pessoas acreditam na existência de Deus, mas não chegam ao ponto de torná-lo o primeiro em sua vida. E esse é o único lugar que Ele pode ocupar se de fato for nosso Deus. Por isso, esse mandamento vem em primeiro lugar. Se conseguirmos cumpri-lo, podemos partir para cumprir os demais, se não, eles virarão apenas regras de conduta livres de qualquer comprometimento mais sério com Deus.
A pergunta que preciso responder é extremamente simples, mas muito importante:
“Estou disposto a conceder a Deus o seu verdadeiro e legítimo lugar em minha vida? Estou disposto a torná-lo o primeiro?” É disso que trata o primeiro mandamento.
Aqui está um convite que ainda nos fala aos nossos corações através dos séculos, em Deuteronômio 10.12:
“Que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma?”
E qual será a nossa resposta hoje?