Localização da ICMV

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domingo, 15 de novembro de 2009

Culto de louvor e adoração de 15-11-09



É tempo de vivermos uma fé prática

O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques iniciou sua preleção lendo com a Igreja a carta de Paulo aos Tessalonicenses 5: 12-24, afirmando que tem buscado falar com seu rebanho uma palavra para ser aplicada e não apenas aprendida, sem ser colocada em prática.


12 E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
13 E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.
14 Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.
15 Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.
16 Regozijai-vos sempre.
17 Orai sem cessar.
18 Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
19 Não extingais o Espírito.
20 Não desprezeis as profecias.
21 Examinai tudo. Retende o bem.
22 Abstende-vos de toda a aparência do mal.
23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

Paulo está encerrando sua carta aos tessalonicenses . Jesus está voltando, afirmou o bispo, lembrando que muitos que ouviram essa palavra anteriormente já estão com Cristo. Ouvir, acatar com respeito e carinho o pastor a quem Deus instituiu sobre nossas vidas é um passo de fé, pois os que admoestam chamam para uma vida correta, em repreensão como Paulo fez em Tessalônia. Mas somos livres para aceitar ou não essa recomendação, assegurou o bispo, afirmando que a primeira orientação de Paulo é essa: respeitar e honrar o seu pastor, demonstrando amor, carinho e apreço. Se não estamos fazendo isso, é preciso que comecemos a fazer.
A segunda recomendação é ter paz para com os outros. Servos de Deus devem ser pacificadores, pois não somos servos de belial, não podemos ser belicosos. Fomos chamados para a paz e não para a contenda. Temos que acolher o débil na fé, na recomendação de Paulo, vivendo em paz. Devemos chamar o irmão à razão, recomendou o pastor afirmando que a ovelha submissa deve estar dentro da missão, e aquele que não está dentro da missão é insubmisso, portanto, deve ser chamado à razão para que volte aos princípios a que foram chamados. Se somos insubmissos. Se não queremos estar dentro da missão do ministério devemos ser chamados à atenção. Temos que saber ser ovelha e saber ouvir. Se estivermos debaixo do cajado, dentro da missão e se algo ocorre de forma errada ela está sob a guarda do pastor, cuja missão é pastorear. É cuidar. Um bom pastor tem que saber ser ovelha para que saiba pastorear, ensinou o pastor. E a missão da Igreja é servir ao Senhor. É ser a embaixada pó Reino de Deus na terra.
Quando Paulo diz para consolar os que estão desanimados, trazendo-os a um posicionamento de fé. Isso é palavra não só para os pastores a quem é atribuída a missão de cuidar de suas ovelhas, mas é também missão de irmão. Estimular o desanimando, colocar fogo, empurrar para frente, cuidar para que o irmão esteja cheio. A missão é ser um consolador, tendo um posicionamento de vitória e não de derrota como muitos têm feito.
Suportar o irmão, não no sentido de tolerar, mas sendo suporte. Base de fé, apoio para que o momento de fraqueza passe, lembrando que a alegria do Senhor é a nossa força. Levantar o fraco e o debilitado para que ele tenha força para continuar crescendo. Muitos param, enfraquecem, quando a ordem é continuar marchando. A missão é dar força a esses que estão débeis, paralisados na fé. O ensinamento de Paulo reiterado pelo bispo é de que devemos estimular sempre aquele que enfraquece, chamando-o a um posicionamento.
Evitar que alguém retribua a outrem mal por mal, sem que se aplique a lei de Talião. Sem revide, sem retaliações. Não devemos pagar o mal com o mal e se vemos alguém fazer isso devemos chamá-lo à razão. Devemos abençoar os que nos amaldiçoam e as coisas mudarão em nossas vidas, assegurou o ministrante, afirmando que essas recomendações práticas trazem a nós bênçãos. A palavra branda acalma o furor, afirmou o bispo, citando Provérbios . Nunca devemos retribuir na mesma moeda. Essa visão é loucura para o mundo, mas os cristãos devem agir de forma diferente, sendo referências para o mundo. Deus nos quer como manancial de bênçãos, distribuindo graça e sendo abençoadores.
Fazer o bem a todos, eis a recomendação. Porque aquilo que plantarmos colheremos. Se plantarmos paz teremos paz. Se plantarmos amor, teremos amor. Sempre sorrindo, porque cristão não foi chamado para ser carrancudo. Regozijai sempre, exortou o apóstolo e recomendou novamente o ministrante. Ser alegre mesmo quando tudo parece difícil. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Outra recomendação que vem como uma ordenança é: orar sem cessar e em tudo daí graças. É fácil dar graças pelas coisas boas, mas é preciso também agradecer pelas horas difíceis, pela escassez da mesa. Quando damos graças até pelos espinhos, pelas dificuldades, pelas barreiras, Deus traz o livramento e move a nosso favor, garantiu o bispo, ensinando à Igreja a ficar atenta a isso. Deus quer que sejamos gratos, agradecendo por tudo.
Não apagar o Espírito é levar apenas uma vida religiosa. Não desprezar as profecias. Julgar tudo com o parâmetro da palavra, retendo apenas o que presta. Passar as profecias em um crivo, pois toda profecia deve vir para consolação, edificação e o que passar disto deve ser ignorado.
Devemos nos abster até da aparência do mal, ensinou o ministrante. Devemos evitar todo o mal e também sua aparência, de forma que nosso dizer seja sim, sim, não, não. Se fizermos isso seremos santificados em tudo e nosso espírito será conservado íntegro até a vinda de Jesus. Se Ele nos chamou, Ele nos dará condições de nos mantermos firmes, em santidade, finalizou o ministrante orando com a Igreja.

domingo, 8 de novembro de 2009

Culto de Louvor e Adoração de 08-11-09

É tempo de ter misericórdia e amor ao próximo

O ministrante da noite, o Pastor Arnaldo, da Igreja Vida, iniciou sua preleção informando à Igreja o objetivo da Missão Vida, a qual integra há 21 anos. A Instituição filantrópica fundada pelo Rev. Wildo Gomes dos Anjos há 26 anos recupera mendigos. A atenção aos mendigos surgiu aos 13 anos quando se tornou amigo de um morador de rua que vivia sob uma marquise exatamente no trajeto que o adolescente fazia para ir ao trabalho. Todos os dias, ele levava ao amigo mendigo o café-da-manhã e passava algum tempo conversando com ele. Até que, certa manhã, o adolescente encontrou-o morto debaixo da mesma marquise. Aquela amizade seria a semente para o ministério de recuperação de mendigos que Rev. Wildo fundaria muitos anos depois.
O pastor Arnaldo contou à Igreja que, interessado pelo infortúnio dos moradores de rua, o líder da Missão Vida, o Rev. Wildo, iniciou um trabalho de distribuição de sopa, cobertores e evangelismo nas ruas de Anápolis/GO. Mas, sentindo que aquela ajuda não era suficiente, que era preciso retirar aqueles homens das ruas e dar-lhes uma nova oportunidade de uma vida digna, passou a procurar instituições que pudessem receber estes homens. Como não encontrou um lugar disposto a realizar este trabalho, decidiu abrigar alguns mendigos em quartos alugados e pagos com seu próprio salário. Meses depois, iniciou a construção do primeiro Centro de Recuperação de Mendigos do Brasil, com vagas para 12 internos. Hoje, a Missão Vida possui 380 leitos para ex-mendigos, além de desenvolver outras atividades assistenciais.
O Pastor Arnaldo leu com a Igreja o texto de Lucas 10:25


25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.


E orando com a Igreja, convidou-a a meditar sobre a palavra lida, afirmando que a fé deve ser operante e que se não nos levar a fazer diferença no mundo ela é uma fé morta. Por isso Jesus disse o que está no versículo 28: Fazei isso e viverás. Há muita gente morrendo por aí, afirmou o pastor. É importante fazermos boas obras, estender as mãos aos necessitados. Quando ajudamos os pequeninos é a Jesus que estamos fazendo reiterou o pastor, citando as palavras do Mestre. Todos nós podemos fazer algo em prol de um necessitado. Sempre há que pode ser feito para completarmos o projeto de Deus. Amar o nosso próximo é mandamento. Não podemos viver um evangelho parcial. Temos que fugir da tentação de ouvir só o que nos interessa. Misericórdia é algo que deve ser feito por nós que um dia fomos alcançados. Não podemos ignorar aqueles que estão sofrendo, asseverou o ministrante, lembrando que isso tem que ser espontâneo, pois Deus nunca vai exigir de nós aquilo que não podemos.
Nós podemos fazer da mesma forma que o samaritano, ainda hoje, nas ruas, nas praças. Religiosidade não significa bondade. O sacerdote e o levita passaram longe e não reconheceram no homem ferido à beira da estrada como sendo seu próximo. O samaritano sim.
Há lições que precisamos aprender com o samaritano: é preciso ter compaixão, é preciso se aproximar dos feridos e ver gente como gente. É preciso ter misericórdia do próximo, assim como Deus teve da humanidade, finalizou o pastor, orando com a Igreja.