Localização da ICMV

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domingo, 28 de dezembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 28-12-08- Santa Ceia do Senhor

É tempo de manter a consagração!

Juízes 13: 1-8

1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.
2 mapa E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher, sendo estéril, não tinha filhos.
3 E o anjo do SENHOR apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho.
4 Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda.
5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus.
6 Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja aparência era semelhante de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome.
7 Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.
8 ¶ Então Manoá orou ao SENHOR, e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer.


O ministrante, Bispo Roberto, nesta noite em que ministrou a palavra e serviu a Santa Ceia à Igreja, tomou como texto base Juízes de 13 a 16, para mostrar como corremos o risco perdemos a unção, lembrando que ela se perde muito facilmente, se não vigiarmos. Explicou que tornar-se santo, separado pelo Senhor, ocorre pelo novo nascimento. Aquele que é nascido na carne é carne, mas aquele que é nascido do Espírito é Espírito. Quem é renascido em Deus nasce santo, consagrado, sem pecado, sem mancha ou mácula. A nossa consagração é pela graça, não é preciso fazermos nada para obtê-la, mas é preciso esforço para não perdê-la, explicou o bispo, valendo-se da narrativa sobre Sansão para exemplificar, à luz da palavra de Deus. A história desse personagem é a história de um homem consagrado ao Senhor desde o ventre de sua mãe, que era estéril até receber a visita do Anjo do Senhor e saber que daria a luz a um filho que seria consagrado a Deus. Um dia, contou o bispo, um Anjo do Senhor apareceu a essa mulher, durante seus afazeres domésticos e anunciou sua gravidez, avisando-lhe que o fruto de seu ventre, antes estéril, seria nazireu, portanto, não poderia tomar bebida forte, tocar em coisas imundas, em animais mortos, nem se aproximar de nada impuro. Como nazireu desde o ventre, haveria que respeitar as regras para não contaminar seu nazirado. Ela, então correu e contou ao seu marido a notícia. A consagração era algo tão forte que e tão marcante que foi questionada três vezes, conforme dizem os versículos 4 e 7 do capítulo 13 de Juízes. O bispo explicou á Igreja que é preciso cuidado para manter a consagração e que o Anjo do Senhor que aparece aos pais de Sansão para anunciar-lhes o seu nascimento era na verdade, o próprio Deus. Manoá, pai de Sansão temeu ao constatar que vira o próprio Deus e julgou que morreria, mas o Senhor tinha planos para a vida daquele que nasceria com toda a força vinda de Deus para libertar os o povo de Israel dos filisteus que ousavam afrontá-los. O menino nasceu e foi-lhe dado o nome de Sansão. E o Espírito de Deus estava com ele.
Com certeza, na sua adolescência, ponderou o bispo, ele guardou as regras do que não poderia fazer para não macular seu nazirado. Mas ele foi crescendo, como seria natural e como ocorre conosco também depois de nascermos de novo, em Cristo. O crescimento e a maturidade são necessários para se buscar a perfeita estatura de Cristo, como varão perfeito. O bispo refletiu, ainda que, quando nos convertemos, ficamos ávidos por cumprir o mandamentos do Senhor, por agradar a Deus, e testemunhar Seus feitos, com todo o cuidado para não pecarmos, para não cometermos nenhum deslize. Mas o fato é que Sansão cresceu, como nós crescemos também na vida cristã. E Deus espera que cresçamos em mentalidade e na fé. Sobre Sansão, se dizia que o Espírito de Deus estava com ele. Porque é Ele que opera maravilhas e nos usa quando lhe apraz.
Mas Sansão se enamorou de uma moça e ela não era do povo de Deus. O ministrante exortou a Igreja a ter cuidado com as paixões da mocidade. Ela nos leva a pecar contra Deus. Sansão, por conta disso, falou ao seu pai que queria aquela mulher, mesmo sabendo que ela não fazia parte de seu povo. O pai lhe perguntou se não haveria dentre as mulheres de Israel uma que lhe agradasse e Sansão disse que não. Quantos cristãos não vão buscar mulheres que não partilham de sua fé e são instrumentos do diabo para tirar-lhes da comunhão e a força dada por Deus aos seus filhos, ponderou o ministrante. O mundo nos oferece muitos atrativos, mas podemos viver sem essas coisas, assegurou o bispo, porque as promessas que Deus tem para nós são muito maiores e melhores do que o mundo pode oferecer, porque o que ele oferece é passageiro e enganador.
E o bispo, retornando á história de Sansão, narrou o episódio em que ele lutou contra o filhote de leão e o despedaçou. Quantos leões novos estão por aí, prontos para nos despedaçar, ponderou o ministrante, citando 1 Pedro 5:8 “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. O bispo afirmou que, quando crescemos, perdemos o cuidado nas mínimas coisas e assim como Sansão, descuidamos das regras. O nazireu do Senhor, sem atentar para a proibição, colheu o mel que estava sobre o leãozinho morto e levou-o aos seus pais. Assim, ele infringiu uma regra que dizia que como nazireu jamais poderia tocar o corpo de um animal morto. Deve ter pensado consigo: “ não foi nada, não perdi minha força, foi apenas uma infraçãozinha". Ele, como muitos de nós, não refletiu que é nas pequenas coisas que vamos perdendo nossa consagração, banalizando os nossos pequenos erros até que nos deparamos com os grandes.
Sansão errou, mas Deus misericordioso não o abandonou por completo, da mesma forma que não nos abandona no primeiro, no segundo, no terceiro erro, assegurou o bispo.
E o Espírito de Deus ainda estava com ele, apesar de ter desposado uma mulher estrangeira, que não partilhava de sua fé. Mas ele estava entristecendo o Espírito, lembrou o ministrante, citando a carta de Paulo aos Efésios 4:30 “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção”.
Contudo, um abismo puxa o outro, um pecado leva a outro, um pecadinho hoje, outro amanhã, e isso vai se tornando natural na vida de quem pratica: deixar de ir aos cultos para ir em boates, sexo fora do casamento, mentiras e falta de compromissos, nada disso passa a ser erro para quem se desvia das regras. É só um pecadinho, a aí vai se desviando a cada dia, até se perder no mundo. Sansão foi se desviando aos poucos, casou-se como uma filistéia, depois passou a se envolver com prostitutas e isso foi levando à perda de sua consagração. E prostituta não é apenas aquela que vende seu corpo, mas quem se entrega ao sexo fora do casamento, quem se deita com ela também se prostitui e comete pecado, embora o mundo diga que isso é moderno e que não há nada de mal nisso. Foi assim que Sansão perdeu sua força. Os filisteus representam o mundo que tem satanás como seu príncipe e busca atrair os consagrados a Deus para o seu antro.
Então Sansão encontra Dalila, usada pelo diabo para derrotar aquele que havia sido consagrado a Deus para vencer os filisteus. Quantos homens consagrados ao Senhor não se perdem pelos atrativos do mundo, pensando que estão fazendo o certo, indo atrás de mulheres que irão corrompê-los. Dalila se relacionou com Sansão para descobrir dele o segredo de sua força. Ela obteve dele a confissão da origem de sua força para entregá-lo aos príncipes dos filisteus. Embriagou-o com vinho, bebida proibida ao nazireu, para que abrisse o seu coração e lhe confessasse seu segredo: de seus cabelos provinham toda a sua força. Assim, deixou que ele adormecesse em seu colo para que lhes raspassem a cabeça, sabendo que por sobre sua cabeça não deveria passar navalha, como voto a Deus. E agora ele estava fraco, nas mãos dos filisteus, porque vinha quebrando as regras há tempos até que o último sinal fosse rompido. Ele já havia tocado animal morto, bebido vinho, tocado prostitutas e se casado com uma mulher que não temia a Deus. Sansão quebrou todas as regras e por último, entregou àquela filesteia o seu segredo. Deus não abandona aquele que erra na primeira vez, Ele vai com seus filhos aonde for, mesmo que seja em lugares nos quais Seu Espírito se entristece. Ele dá vária oportunidades de arrependimento, mas quando Ele se vai, não mais volta. Dalila cortou os cabelos de Sansão porque o Espírito de Deus já não estava mais sobre ele. Sem a força que lhe era própria, ele não fez oposição aos filisteus que lhe furaram os olhos. Sansão estava cego, assim como nós ficamos quando perdemos a consagração. As pessoas começam a ir à igreja, a se envolver nas atividades, a trabalhar no evangelismo e depois, quando atraídas pelo mundo vão se distanciando, vão arrumando desculpas para faltarem aos cultos, para não se engajarem na obra, a cada dia se sentam mais distante do púlpito e quando vêem estão no mundo, nas garras de satanás, cegos ante as atrações que lhe enredam para roubar-lhes a consagração. Os filisteus simbolizam o mundo e o mundo cega. Só vão perceber quando o mundo pisa, assegurou o ministrante, quando aquilo que parecia tão bonito, tão alegre, atrativo, rouba a paz, a energia. O diabo pisa, humilha e deixa a pessoa na pior. Aí desaparecem os amigos, os companheiros de festas, os amores inconseqüentes. Nada substitui a consagração de Deus. O mundo cega, amarra, prende e tira a vida eterna, se a pessoa não vigia. O diabo ainda coloca a pessoa a trabalhar para ele. Mas mesmo no cárcere, Sansão clamou a Deus pelo perdão e o Senhor estava ali, pronto para perdoar. Ele pediu uma nova oportunidade e Deus ouviu o seu clamor.
Uma vez que somos consagrados ao Senhor, lembrou o bispo, podemos até perder a força, a cair no engano, mas se clamarmos a Deus não perdemos a unção. Sansão estava ali, cego, humilhado por aqueles de quem se aproximou por conta de uma mulher. Porque ele deixou os seus, os ensinamentos de seus pais, sua história, sua cultura, sua fé e se envolveu com pessoas que não partilhavam de sua fé e do seu temor a Deus. No início elas o seduziram com doces palavras, com aparência, mas engodou-o porque não eram consagrados a Deus e sim ao mundo. Foram instrumentos de satanás para envolvê-lo. Assim é ainda hoje com quem não vigia e não tem satanás debaixo de seus pés. Os filisteus escarneceram de Sansão, como o mundo escarnece dos cristãos que estão na igreja, que temem e servem ao Senhor. Muitos ironizam e riem daqueles que se convertem. Por isso, lembrou o bispo, é preciso ficar atento, o diabo usa atrativos diversos, depois da cilada ele ri e abandona o descuidado a sua sorte.
Mas a Sansão ainda que cego, restou a força que havia sido plantada em seu coração, o conhecimento de quem era o Deus que ele servia e do qual nunca haveria de ter se afastado. Pediu que lhe colocassem diante das colunas principais que sustinham a casa. Dentro dela estavam todos os príncipes dos filisteus. Assim, ao pressioná-las, ele destruiu a casa e matou a todos que ali estavam. Em sua morte abateu muito mais filisteus do que durante sua vida.
O ministrante asseverou que se quisermos destruir o inimigo, devemos nos apoiar nas colunas principais: manter a oração e a santidade. Se o diabo quiser tirar nossas forças, devemos reagir em nome de Jesus. Fomos salvos pelo sacrifício de Jesus Cristo de Nazaré e temos a oportunidade de reconhecer o Seu senhorio em nossas vidas. Somos nova criatura e devemos agir conforme Deus nos ensina. Se infringirmos as regras, daremos lugar ao diabo para tentar nos tirar a consagração e roubar a nossa força que vem do Senhor.
E assim, o ministrante convidou a Igreja a participar da ceia, sabendo que ela nos fortalece e nos aproxima de Deus, desde que tenhamos o discernimento de estar em santidade, sem quebrar as regras do Senhor.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Culto da Vitória de 26-12-08



É tempo de abençoar!

Deuteronômio 28: 1-14:
1 E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra.
2 E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus;
3 Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo.
4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
5 Bendito o teu cesto e a tua amassadeira.
6 Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres.
7 O SENHOR entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos, que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua presença.
8 O SENHOR mandará que a bênção {esteja}) contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR teu Deus.
9 O SENHOR te confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR teu Deus, e andares nos seus caminhos.
10 E todos os povos da terra verão que é invocado sobre ti o nome do SENHOR, e terão temor de ti.
11 E o SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo, sobre a terra que o SENHOR jurou a teus pais te dar.
12 O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.
13 E o SENHOR te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir.
14 E não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, andando após outros deuses, para os servires.

O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques, após a leitura do texto de Deuteronômio 18, iniciou sua preleção falando à Igreja que muitas pessoas isolam passagens bíblicas fora de seu contexto e reivindicam para si o cumprimento de promessas feitas sem atentarem para todo o texto. Lembrou que todas as promessas de Deus, registradas nas Escrituras têm uma condição. E assegurou que, para que as bênçãos permaneçam sobre nós e para que os inimigos fujam de nossas vistas, a condição está explicitada bem no início do texto lido: “se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos...” Essa condicional diz tudo: se ouvirmos e se quando guardarmos. Isso significa que a bênção não vem sem o cumprimento dessa condição, embora haja pessoas que apenas esperam pelas bênçãos, mas não querem ouvir, nem obedecer à palavra de Deus. Ou por vezes apenas escutam, no entanto, não vivem, não apreendem o que foi dito. Escutam, mas não ouvem e muito menos colocam em prática o que escutaram.
O bispo asseverou que se queremos ser benditos, ou seja, se queremos receber o que está dito em Deuteronômio 28: 3- 6: “Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo. 4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. 5 Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. 6 Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres”, temos que estar prontos para ouvir, reiterou citando Apocalipse 2:17 “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas...”. Você é Igreja? Perguntou o ministrante, explicando que igreja significa literalmente "chamado para fora", e assim se refere a um grupo de pessoas chamado para sair fora das trevas do mundo para a maravilhosa luz. Assim, se fomos chamados e atendemos a esse chamado de sair do pecado para buscarmos a luz, então somos Igreja. Assim, o ministrante explicou que Jesus falava à Igreja de Laodiceia, cujos membros se comportavam com indiferença à palavra de Deus, conforme descrito em Apocalipse 3: 15-16 “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!”
A igreja de Laodicéia é apresentada em Apocalipse 3:14-22 como uma igreja arrogante, orgulhosa e tão independente que faz o que lhe apraz, mas tão distante de Cristo que Ele bate à porta para que alguém O deixe entrar. Laodicéia pode ser comparada a muitas das igrejas que se chamam cristãs nos dias atuais, pois consideram-se ricas e auto-suficientes, têm poder político e econômico, no entanto, são dirigidas por homens em vez de o serem pela Palavra de Deus. Seus membros estão cegos com relação às coisas espirituais, sem discernimento, sem esperança quanto à vida eterna, e não são obedientes à palavra e seguem segundo seu próprio interesse ou entendimento. Querem reivindicar as promessas, mas se esquecem de que elas só se cumprem se estiverem em obediência, pois Deus não tem compromisso com pessoas que não dão ouvidos a Ele. O Senhor tem compromisso com aqueles que ouvem, observam e cumprem Seus estatutos. Às sansegussugas, lembradas em Provérbios 30:15 “A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá”, aquelas pessoas que só querem receber, que só esperam as bênçãos, sempre os bônus e nunca o ônus, Jesus diz que não tem compromisso.
Então, o ministrante pergunta à Igreja sob seu pastoreado: qual é o seu compromisso com Deus? Fazendo a Igreja entender que a bênção persegue e alcança os obedientes. E de quem não é obediente elas fogem. Ouvir e obedecer, eis a norma para ser abençoado, repetiu o Bispo Roberto, assegurando que o cumprimento das promessas de Deus em nossas vidas depende de nós. As mãos do Senhor não estão encolhidas, quando guardamos os Seus mandamentos. Assim, o Senhor nos exaltará, Ele nos colocará por cabeça e não por cauda, como afirma Deuteronômio 28: 13 e na parábola narrada por Lucas 19:17 ...”Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade”. Aqueles que vivem em obediência, o Senhor colocará em posição de destaque.
Contudo, asseverou o bispo, às vezes Deus fala o que não queremos ouvir e nos manda fazer o que não gostaríamos. É preciso, ainda assim, ser obediente, porque o Senhor conhece os nossos corações e vê além de nossas limitações: Provérbios 19:21 “Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR permanecerá”.
Porque não gostam do que ouvem, muitos trocam de igreja como quem troca de roupa, se não gostam do que disse o pastor, se a palavra pode lhe soar dura, a igreja não serve e partem em busca de outra.
Aceite o tratamento de Deus, exortou o bispo Roberto, lembrando que na Igreja Cristã Manancial de Vida, a preocupação é com as vidas, com a pregação do evangelho e com a salvação das almas, para que Deuteronômio 28 de 1 a 14 se cumpra integralmente. Para os membros sejam exaltados, na admoestação do Senhor.
O bispo lembrou à Igreja que as bênçãos do Senhor já foram proferidas e somos nós quem devemos escolher. As nossas atitudes e atos é que irão determinar se receberemos bênçãos, sabendo que nenhuma maldição nos alcançará, pois maldição sem causa é como andorinha sem pouso, afirmou o ministrante, se não encontra pouso volta a sua origem. Assim, os filhos de Deus devem sempre abençoar até mesmo os inimigos, pois não encontrando pouso as bênçãos voltarão para quem as proferiu e de igual modo a maldição que é lançada contra quem não a merece, volta para quem a lançou.
“Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis”, ensina o apóstolo Paulo em carta aos Romanos 12:14, pois se a pessoa não merecer a bênção ela voltará para quem a proferiu. Não importa o que fizerem contra nós, devemos abençoar, pois o mínimo que pode acontecer é a bênção voltar para nós. Se ela não encontra pouso, se a pessoa não é digna de ser abençoada, ela voltará.
Assim Deus ordenará que as bênçãos persigam e alcancem àqueles que ouvem e obedecem Suas palavras. Mas as bênçãos certamente não encontrarão pouso na vida de traidores, de pecadores, de quem deseja o mal, ou trata com mal o bem que lhe fazem, de transgressores da Lei do Senhor. A bíblia ensina a pagar o mal com o bem.
O bispo lembrou a história de Abraão, quando Deus disse para que saísse do meio de sua parentela e disse-lhe em Gênesis 27:29 “Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos da tua mãe se encurvem a ti; malditos sejam os que te amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem”. No entanto, Abraão obedeceu apenas em parte, pois levou consigo um parente seu. E enquanto estavam juntos, recebeu apenas bênçãos parciais, mas não a totalidade como havia prometido o Senhor. Mas ao se separarem, mesmo tendo dado a Ló a oportunidade de escolher as terras nas quais habitaria e cultivaria, dando-lhe honra em vez que escolher primeiro, por ser seu tio e mais velho “Não haja contenda entre mim e ti... porque somos parentes chegados.” (Gênesis 13.8) E Ló escolheu as campinas do Jordão, as terras mais férteis, mais bonitas. Ló olhou para a aparência diante de seus olhos, e não buscou a Deus em sua escolha. Mas Abraão, mesmo ficando com a segunda opção, obteve riquezas e poder. Ló não era tão firme na palavra de Deus e acabou, com sua escolha indo habitar em Sodoma, casando-se com uma mulher que não tinha os princípios de Deus e que se transformou em uma estátua de sal.
Se não ouvirmos a Deus, mesmo as escolhas que aparentemente nos parecem mais sensatas, com o tempo se mostrarão negativas. Isso vale em tudo o que fazemos: na vida pessoal, profissional, sentimental. A obediência deve ser total e não parcial, para que também nossos bênçãos sejam completas. Não importa onde estejamos, na cidade ou no campo.
Jesus tem um compromisso com aqueles que ouvem e obedecem a Sua palavra e esse compromisso é até com os restos mortais e não há maldição que atinja os Seus eleitos. Nem comida, nem bebida, oferenda aos deuses, ou coisa que o valha, atingirão aos filhos de Deus. Portanto, assegurou o bispo, o cristão em obediência não precisa ter medo de comer coisa alguma, a não ser por falta de higiene, pois nada irá contra os separados por Deus e remidos pelo sangue de Jesus. Se alguém fizer rastro de onça, afirmando que há maldição em comidas ou bebidas e que isso atingirá o cristão, refute com o rastro do Leão da Tribo de Judá, muito maior e mais poderoso. Não duvide do que Deus diz a você, conclamou o ministro, pois em Deuteronômio 28 e nos Salmos 91 está bem clara a vontade de Deus para os Seus. O Senhor diz: “Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome” e, concluiu o bispo, citando i João 5:18 “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 21-12-08


É tempo de adorarmos o Messias

Filipenses 2: 5-11

5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

O ministrante da noite, Pastor Ricardo Hermes, entre o coro e as vozes que louvavam ao Senhor, falou aos presentes, lembrando que a imagem do natal, a cada ano, é desvirtuada do real valor do seu significado, quando Deus se fez carne e habitou entre nós, e vimos Sua glória como a Glória do Unigênito do Pai.
Atrela-se a imagem do natal a tudo, de pinheirinho a meia presa em uma lareira, de Papai Noel a troca de presentes e geralmente, Jesus, aquele que é a razão de ser do Natal é colocado de lado. E quando lembrado, na maioria das vezes é aplicado à imagem de uma criança frágil e indefesa.
Segundo o pastor, os homens esquecem, desconhecem ou ignoram o fato de que aquele bebê era Deus Encarnado, e nada nem ninguém neste mundo poderia tocá-lo. É por esta razão que os textos natalinos afirmam que aqueles que contemplaram Jesus nos dias do seu nascimento só tiveram uma única atitude: O ADORARAM!
Na realidade, quando se passa a idéia de uma criança fragilizada e sofrida do menino Jesus, está sendo colado à pessoa de Cristo a idéia de que somos nós é que fazemos algo por Ele, invertendo a realidade dos fatos, pois se não fosse por Cristo a humanidade estaria mais perdida ainda. Sendo assim, Deus lhe trouxe a este lugar para que você compreenda não apenas o sentido do Natal, mas que de fato O adore de todo o seu coração.

Mas o que significa adorar a Cristo? Perguntou à Igreja o pastor, afirmando que é engraçado, mas é notório que as pessoas desconhecem o significado de adorar a Cristo e por isso não O adoram. Face esse vazio de adoração, acabam colocando como foco de adoração a si mesmos, ou o trabalho, ou uma vida agitada, ou o prazer e tantas outras coisas.

Você poderia dizer em poucas palavras o que significa adorar a Cristo? Questionou à Igreja, colocando-se como mediador dessa busca de resposta, ajudando a Igreja a concluir r com o exemplo do próprio Cristo, ainda que Deus, era homem como cada um de nós:

1) Adoração é – Esvaziar-se de si mesmo e assumir uma atitude de servo em relação a Deus

É abrir mão de suas vontades e desejos para fazer a vontade de Deus. É incrível como o culto ao prazer tem levado multidões a uma vida totalmente longe de Deus. Vemos pessoas destinando todos os seus recursos financeiros apenas por rápidas sensações prazerosas, não importando o risco que corra.

Abrir de vontades pessoais a fazer de Deus é uma alternativa absurda e incogitável. Se você está aberto a ouvir a voz de Deus no dia de hoje, lhe garanto que seria esta: Seja alguém que se submete a vontade de Deus.

2) Adoração é – Morrer a Sua morte e viver a Sua vida

Falar em esvaziar-se de si mesmo e abrir de vontades é também falar em morrer. Ou seja, todo aquele que vive para Cristo morre para si. Talvez esta declaração não seja tão agradável no primeiro instante, mas não existe outra alternativa, pois nossas vontades naturais são contrárias, rebeldes à vontade Deus.

A Bíblia nos diz que Cristo morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida. E sua vida é abundante, é gloriosa, é sobrenatural. É esta a vida que Deus quer que tenhamos! Mas para isso acontecer você PRECISA MORRER! Morrer esta vida! Morrer para os valores e atitude que lhe afastam de Deus. Todos aqueles que morreram em prol da vontade do Senhor, Deus os exalta sobremaneira.

3) Adoração é – Confessar Jesus Cristo como Senhor, para Glória de Deus Pai.

Toda e qualquer atitude de adoração, quer seja pelo auto-esvaziamento de sua vontade, quer seja pela escolha de viver a vida de Cristo, passa necessariamente pelo seguinte ato: Você precisa confessar e declarar com seus lábios seu desejo em obedecer-lhe.

Não existe confissão sem declaração! Agora, foi o momento escolhido por Deus para você. Hoje foi o dia em que o Senhor separou para ouvir de você o quanto você é carente dele. Ele que ouvir de você a você está disposto a andar junto a Ele.

Deus lhe abençoe

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Culto da Vitória de 19-12-08


É tempo de confiar!


Daniel 3: 1-30:

1 O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
2 Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitães, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
3 Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
4 E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
5 Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
6 E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
8 Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.
9 E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: O rei, vive eternamente!
10 Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro;
11 E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
12 mapa Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.
13 Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
14 Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
15 Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
17 Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
18 E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
19 Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
20 E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente.
21 Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente.
22 E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego.
23 E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
24 Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
25 Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
26 Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
27 E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
28 ¶ Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
29 Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.
30 Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia.


O ministrante da noite, o pastor Adriano Carvalho, iniciou sua preleção contextualizando o texto em epígrafe, lido durante os momentos de reflexão sobre a palavra. O pastor lembrou a todos que essa narrativa é o símbolo da confiança Naquele a quem servimos.
O três homens ameaçados de serem jogados na fornalha de fogo, assim como todos aqueles que não se dobrassem ante o bezerro de ouro nos mostram a firme confiança em um Deus que não falha e que está sempre nos livrando. Aqueles homens sabiam disso, ponderou o pastor, pois conheciam a história de livramento durante toda a travessia do deserto, desde a saída do Egito, quando Deus já havia livrado Seu povo, apesar de toda a desobediência.
O ministrante explicou que a fornalha na época era usada para queimar tijolos e era aquecida em alta temperatura. E associou esse episodio a atualidade, lembrando que estamos vivendo situações semelhantes, quando nas grandes cidades os chefes de tráfico ameaçam toda a comunidade a seguirem seus comandos. Perto de nós isso já ocorre em lugares onde nem a polícia consegue entrar.
Os versículos de 1 6 mostram o povo aterrorizado por um edito do rei, que não pouparia a quem o desobedecesse. Mas, observou o pastor Adriano, lendo o versículo 8, chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus. Não faltou que estivesse atento ao não cumprimento do mandado real. E hoje, asseverou o ministrante, ainda existem caldeus em nossa vida, prontos para apontarem para os servos de Deus. Nós somos espelho. O mundo lá fora está de olho em nós, quando nos identificamos como filhos de Deus. Por isso temos que vigiar e orar constantemente. Devemos pedir sempre a Deus para não nos deixar pecar.
Assegurando à Igreja de que vale a pena ser justo e fugir do pecado, o pastor relembrou a história da Bispa Waldinéia, quando trabalhava em um órgão público e orientada por seu chefe a dizer que ele não estava acaso alguém lhe ligasse, tomou a decisão de não mentir. Por conta disso foi mudada de setor, por não compactuar com a mentira. Depois de uns anos, aquele chefe foi convidado a assumir um alto posto e precisava de alguém de confiança para ser sua assessora, imediatamente ele se lembrou da servidora que não mentia e mandou que fossem atrás dela para novamente trabalhar com ele. Isso mostra que seguir os caminhos da verdade apenas nos faz bem. Vale a penas ser justo, pois não somos santos, mas estamos a procura da santidade que vem de Deus.
Lendo os versículos 13 e 14, o pastor explicou que o rei Nabucodonosor estava dando uma segunda chance aos três homens acusados de desobediência ao seu edito, mas eles não retrocederam. Não negaram ao seu Deus. O ministrante contou o episódio protagonizado pelo Sendero Luminoso, quando um grupo invadiu uma pequena igreja no interior do Peru. Depois de dominar o pastor, disseram que os crentes que estivessem dispostos a renegar sua fé poderiam sair e os que quisessem permanecer fiéis a Cristo deveriam ficar dentro da igreja. Um bom número de crentes saiu, e outro grupo permaneceu na igreja, mesmo sabendo que isso lhes custaria a vida. De repente os que estavam dentro ouviram vários estampidos do lado de fora, e o líder do Sendero Luminoso explicou: “Não vamos matar vocês, porque temos profundo respeito por pessoas que amam aquilo que defendem. Mas os que saíram eram covardes, e mereciam ser executados”.
Muitas vezes o inimigo coloca desvios e nos oferece pequenas comodidades. O mundo sempre oferece uma chance de negarmos nossa fé. Sempre nos apresenta coisa para nos atrair. Mas eis o grande segrego, anunciou o ministrante, a confiança. A mesma demonstrada pelos servos de Deus nos versículos 16 a 18. Eles tinham certeza absoluta de que Deus era com eles. Assim como é conosco, afirmou o pastor.
Quantas vezes desafiados e recuamos. Negamos a nossa fé, para estarmos em alguma roda, em lugares freqüentados por aqueles que escarnecem do sacrifício de Jesus.
Muitos dos que se encontram nas igrejas não entenderam ainda os princípios de Deus e não estão dispostos a viver e a morrer pela causa de Cristo. O pastor contou a história vivida pelo Pr Tarcísio, quando foi pregar em uma pequena cidade no interior do Ceará e encontrou a resistência do padre local que, além de mandar cortar a luz da cidade, ameaçou por meio de alto falantes a quem fosse ouvir a pregação do ex Padre, excomungado pela Igreja Católica, de que na cidade que não chovia há mais três anos, jamais voltaria a chover. Mas ainda assim ele insistiu e reuniu um pequeno grupo na praça escura e falava a eles sem microfone, quando um homem enviado para persegui-lo ameaçou envergonhá-lo diante de todos, quando o ouviu falando do milagre de Cristo nas bodas de Caná, ao transformar água no melhor vinho. Esse homem ousou desafiar a palavra de Deus e afirmou que aquele pastor não falaria “aquelas mentiras” na sua cidade e nunca mais falaria desse Jesus ali. Nesse momento, trouxe uma água salobra que nem os jumentos bebiam, para que ele transformasse a água. O Pr Tarcísio, tomando posse da confiança em Deus e seguro de que Ele não deixaria Sua palavra ser envergonhada, entregou nas mãos de Deus: “agora é com o Senhor”-e orou a Deus entregando aquela água podre e lamacenta. E para espanto de todos e conversão de muitos que ali estavam, inclusive o homem que o desafiou, a água estava translúcida e potável como a melhor água mineral pode ser. Isso aconteceu porque o homem de Deus fincou o pé na Rocha e não se desviou. Quem crê em Deus, não pode crer apenas em uma parte, mas em tudo que vem do Senhor.
Os homens que foram jogados na fornalha sabiam em quem criam e sabiam que tinham duas condições: a primeira seria a de que Deus os livraria da fornalha e assim eles viveriam e a segunda é a de que se Deus não os tirassem dali eles de qualquer estariam com Deus. Ou eles morreriam para ser livres, ou seriam livres, para continuarem livres. Sem terem que obedecer a ordens que contrariavam a vontade do Senhor. Eles sabiam que o livramento viria de qualquer forma, assim como Paulo em Efésios 3:20: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”,
Assim o pastor exortou a Igreja a não abrir mão de Deus por nada, por tesouro nenhum. Por nada que o diabo coloca diante de nós para nos atrair. E lembrou que muitos estão na igreja apenas em busca de bênçãos e não em busca do Abençoador. Muitos vão à igreja em tempos de campanha e se não são abençoados não voltam, não persistem na fé, ou, mesmo conhecendo a graça e a misericórdia de Deus, abandonam a Casa de Deus por qualquer convite do mundo. Muitos são imediatistas e não persistem, abandonam a fé ao menor sinal de ter que esperar. Não se esforçam, aceitam os desvios que o inimigo coloca em seus caminhos. Mas o ministrante exortou a Igreja a resistir caso o desvio apareça.
O pastor afirmou sua tristeza em ver o desvio na vida de muitas ovelhas e constatou que entre cristãos não há desviados, mas aqueles que não se converteram verdadeiramente. Porque quem se converte não se desvia, por maior que seja a provação, mas se firma na Rocha que é Jesus porque sabe o quão forte e poderoso é Aquele em quem crê.
E assim convidou a Igreja a entrar na fogueira ardente, diante do Senhor e a entregar a Ele todos os problemas e angústias, fazendo um compromisso de estar firmes na certeza de que Deus é seu único Senhor a quem se pode recorrer em todo o tempo e circunstâncias, ainda que o príncipe deste mundo levante um edito contra os filhos de Deus.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 14-12-08


É tempo de conhecer a verdade!

Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:40)

O ministrante da noite, Pastor Tarcisio, ex padre franciscano, convidado a pregar a palavra da noite, iniciou a preleção dando o seu testemunho pessoal sobre a sua conversão. Lendo o texto de João 6:40, e reportando-se a sua formação em seio católico, proveniente de uma família de arcebispos, padres e freiras e a sua decisão de professar a fé católica, exercida por treze anos, como frei da ordem dos franciscanos, lembrou à Igreja que muitos declaram para si mesmos que, se Deus quiser, serão salvos, e muitos dizem que nasceram em um religião e nela morrerão. Mas a Bíblia Sagrada revela a perfeita vontade de Deus para nossa vida. A de que todas as pessoas sejam salvas. Jesus revela a perfeita vontade do Pai, afirma o pastor, saído da congregação católica e hoje ministro do Senhor em uma Igreja evangélica em Parintins, AM. O ministrante afirma, com base na palavra, que Deus deseja que todos tenham a vida eterna, conforme cita João 6: 38-39 “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.” Mas, para isso, ponderou o pastor, é preciso seguir dois passos: primeiro, todo aquele que vê o filho alcança uma visão espiritual, pois Jesus abre nossos olhos, deixando para trás tudo aquilo que nos impedia de enxergar óbvio.
O segundo passo é crer. É preciso crer para ver, enfatizou o pastor, citando João 6: 40 “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” É necessário crer para ter a salvação. É preciso crer para não perecermos, para alcançarmos a vida eterna e recebermos a salvação em Cristo Jesus. Quem perseverar até o fim, será salvo. Esta é a vontade de Deus para todos.
Assim, o ministrante testemunhou sua própria experiência de mudança de vida, contando à Igreja o modo sobrenatural como foi alcançado pela graça divina e como deixou a convenção religiosa que conduzia com fé.
Desde a infância, afirmou, a mãe o ensinou a não se misturar com protestantes, mas Jesus, depois de treze de exercício sacerdotal, fez com que se lhe abrissem os olhos e o coração para a verdade contida nas palavras de Deus, que ele estou por vários anos nos seminários e cursos universitários. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, enfatizou o ex padre, citando João 8:32. A palavra de Jesus muda a história do homem, mudou radicalmente a sua vida, confirmou o ministrante. A melhor libertação é realizada pela palavra. Jesus liberta o homem e dá a ele a oportunidade de comunhão, mas depende de sua obediência, para discernir o que lhe é revelado no coração, considerou o pastor. A verdadeira libertação é realizada quando alcançamos a vontade de Jesus Cristo. A Bíblia Sagrada fala dos tristes resultados dos que não crêem. O ministrante afirmou à Igreja que Jesus está presente, neste lugar, nesta noite, para lhe dar toda a liberdade. Para que seja livre de toda a idolatria, de todo vil pecado. Ele tem mudanças em todos os sentidos quando o homem se dispõe a seguir seus passos. Jesus continua a chamar o homem para esse propósito, reiterou o pastor.
Se hoje estamos aqui é porque alguém pagou o preço. E Jesus chama o homem para a graça da salvação. No entanto, muitos estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e se esquecem de que o Reino dos Céus precisa ser conquistado. O pastor citou Lucas 12: 19-20 “E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, lembrando à Igreja que Jesus nos dá a oportunidade de mudança, de conhecer a verdade. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” , afirmou, citando João 8:36.
O ministrante reportou-se a sua própria história de conversão para mostrar a todos que a palavra de Deus é via e eficaz e quando Deus tem um propósito na vida daquele que aceita abrir os olhos, os ouvidos e o coração, não há religiosidade, nem armadilhas do mundo que o detenha.
Ele narrou o episódio de sua mudança, afirmando que, ao se dedicar à vida religiosa, fez votos de obediência, pobreza e castidade, depois de ter ingressado aos onze anos no Seminário Menor e em seguida no Seminário maior da ordem dos franciscanos, onde estudou teologia, mariologia, psicologia e direito canônico e fez diversos cursos dentro dos preceitos católicos. Viajou por diversos países da América Latina, além do México e Canadá em missão religiosa. Seus planos eram os de seguir carreira eclesiástica e chegar a ser arcebispo, cardeal e, quiçá, Papa. Contou que estudou teologia na PUC PR e atuou na luta pelos direitos da terra como frade missionário dando assistência social e jurídica como padre e advogado, confirmou apresentando seus diplomas da ordem cível e religiosa. Jamais pensou em ser protestante, reafirmou, o que queria era chegar ao Vaticano, se Deus quisesse.
Mas um dia, um pouco depois de atender à confissão como padre em São Leopoldo, e se preparar para a celebração da missa da noite, saiu pela cidade em oração e quando percebeu estava sentado em uma praça, diante de um templo de uma igreja evangélica. Ali mesmo, fez o sinal da cruz e pediu proteção a Nossa Senhora de Fátima e a São Francisco de Assis, lembrando-se do conselho de sua mãe que o ensinara desde sempre a não passar sequer na porta de um templo protestante para não ser amaldiçoado. Ele se lembrou de que havia entre sua casa e a igreja que freqüentavam uma igreja evangélica e que sua mãe dava volta no quarteirão para não passar naquela porta, para não receber a sanha da maldição.
Nesse instante, quando se viu diante do templo, pediu socorro a São Francisco, mas de lá de dentro, saia um jovem intercessor, que dedica cerca de seis horas diárias a orar pela conversão dos perdidos e se dirigiu a ele, aos prantos, dizendo que Jesus o havia enviado a falar de sua salvação. O jovem havia recebido o chamado do Espírito Santo para pregar a palavra da verdade ao padre. Começou a lhe fazer perguntas e a falar em línguas as quais ele desconhecia. Aquele jovem tinha apenas o curso Mobral, destinado a tirar pessoas do analfabetismo e falava com uma propriedade que ele, com seus vários cursos, não dominava. Era o Espírito Santo que falava por intermédio dele.
Aquele rapaz pediu-lhe que o acompanhasse e ele, sem saber como fazer, pedia socorro a São Francisco o tempo todo até que se viu dentro de um templo de uma igreja Batista. Ouvia o jovem orar “Pai salva esse padre, revela Sua palavra para ele”, enquanto desejava que eles fechassem os olhos como pensava ser costume dos crentes, para que pudesse fugir dali. Naquele dia pregava na igreja o ex bandido Jacaré, convertido e regenerado, hoje o pastor Varli dos Santos, ele exortava a igreja a partir da palavra de João 3: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. Naquele instante, já rendido diante do toque do Espírito, o então padre começou a chorar e imaginou que como os crentes estava se tornando uma pessoa de mente fraca. O que diriam seus tios, irmãos, primos a ele que estava a caminho de Roma. E suplicou: Jesus dos crentes, não me deixe enganado! Se esse é o povo que vai morar no céu, me dê um sinal!, pediu. Assim, quando o irmão que pregava fez o apelo, ele se lançou aos pés de Jesus e mudou toda a sua história.
Naquele mesmo instante foi batizado com o Espírito Santo e soube o que era falar em línguas estranhas. Dava início a uma mudança que não foi fácil. O inimigo lutou contra a sua conversão com todas as forças de que dispunha, pois sabia que por meio dele muitas vidas viriam a aceitar Jesus.
Ao retornar ao Seminário Cristo Rei, onde deveria viver sob as ordens de seus superiores, enfrentou toda sorte de desafios. Foi questionado sobre o fato de estarem dizendo que ele havia passado para a “lei dos crentes” e teve que ficar incomunicável por sessenta dias sem a permissão de tirar o hábito. Todos diziam que estava perturbado e levaram-no a um psiquiatra para confirmar esse diagnóstico. Mas quando revelou ao médico que seus familiares e superiores o estavam tomando por louco porque havia aceitado Jesus, o médico lhe disse “Eles é que estão doentes, porque a melhor decisão que alguém pode tomar é essa”. Essa foi uma maravilhosa vitória, concedida por Cristo Jesus, ainda preso sob p domínio da ordem. Depois disso, passou pelo processo do Direito Canônico e desceu às águas para ser batizado no Rio do Vale dos Sinos. Nesse dia, um católico, antes seu amigo, veio a mando da igreja, armado para impedir seu batismo. Foi preso, após dar três tiros em sua direção e ainda na cadeia aceitou Jesus e hoje é um pastor da Igreja Batista, um servo de Deus, que prega a palavra que liberta, assim como o ex padre.
Seu pai também o impediu de entrar em casa, caso ele não rejeitasse a fé que passou a professar. O pastor, firme em sua decisão, citou aos pais a palavra de Jesus, explicitada em Mateus 10:37 “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Mateus . 10:38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.”
Com essas palavras, exortou a igreja a aceitar as palavras do Senhor e confirmar sua fé.

Veja também a história de conversão de um cantor popular
www.overbo.com.br/portal/2008/03/17/6241/

domingo, 7 de dezembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 07-12-08



É tempo de derrotar os gigantes

Números 13: 25-33
25 E eles voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias.
26 E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão.
30 Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela.
31 Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
32 E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
33 Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.

O ministrante da noite, o Pastor Sales, iniciou sua preleção destacando o fato de muitos cristãos se curvarem diante dos problemas, deixando de olhar para Deus. Leu o texto de Números e afirmou que todas as contradições que vêm para destruir nossa fé serão repreendidas porque o Espírito Santo é conosco.
O pastor, citando o texto bíblico, reportou-se a esse episódio contado por Moisés, explicando que vários homens de cada tribo foram escolhidos e enviados para espiar a terra prometida. Eles já tinham passado pelas 10 pragas do Egito, e por 10 milagres, antes mesmo de sairem do jugo de Faraó. Lembrou a décima praga , quando o livramento do Senhor veio e nenhum primogênito de Israel foi sacrificado. E citou a passagem do Mar Vermelho, quando o Senhor abriu o mar para os homens de faraó não alcançassem os Israelitas sob o comando de Moisés. Vários foram os milagres operados pelo Senhor nessa época. Os filhos de Israel estavam acostumados a uma vida de milagres, mas quando Moisés enviou os homens a espiar a terra prometida, eles se amedrontaram diante do que viram, os gigantes que habitavam o lugar. Eles se esqueceram do Deus forte e milagroso e olharam para o tamanho dos homens daquela terra. Tiraram os olhos de Deus e se contaminaram pelo medo.
O pastor Sales destacou que muitas vezes fazemos o mesmo, deixamos de olhar para Deus, deixamos de considerar que o sangue de Jesus tem poder e que Ele já venceu o mundo por nós. Assim, quando enfrentamos um problema, nossas forças fogem. Quando olhamos para os nossos salários, para nossas limitações, ocorre um eclipse da visão da alma que não nos permite ver o poder de Deus, que é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
O pastor lembrou o livro de Emilio Mira Y Lopes: Os Quatro Gigantes da Alma: O Medo - A Ira - O Amor - O Dever, asseverando que esses medos nos fazem estancar e desistir das bênçãos a nós reservada. Se temos medo de que o casamento não dê certo, fadamos ao fracasso uma relação, se temos medo de que o salário não dê para as contas, limitamos o poder de Deus em nossas vidas. Pois o Senhor mesmo disse: "Se permanecerdes em Mim e as Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e Vos será feito." "Tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele volo concederá." (João 15:7 e 16). E enfatizou que a porta que Deus abriu ninguém fechará.
Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos, conforme afirma Paulo em Efésios 3:20 “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. A visão de Deus para nós é muito mais ampla do que imaginamos, no entanto, explicou o ministrante, somos tentados a contrastar a nossa capacidade financeira, intelectual, física com os problemas que nos assolam e não olhamos para o poder de Deus. Assim como os homens de Israel, enviados para espiar a terra, paramos diante de nossos próprios limites. Vemos gigantes em vez de enxergarmos o tamanho de nosso Deus. O pastor Sales enfatizou que, se crermos e andarmos com fé, andaremos sobre as águas, no sobrenatural de Deus. Nesse instante ele lembrou a passagem de Jesus caminhando sobre as águas, depois de ter se distanciado de seus discípulos e passado para um lado mais profundo do mar da Galiléia. Os discípulos se assustaram ao ver um homem vindo em sua direção, por sobre o mar, pois conheciam como pescadores aquela região e sabiam de sua profundidade. Mas Jesus caminhou sobre as águas para mostrar o poder de Deus, para que os discípulos cressem no sobrenatural de Deus que não tem limites. E Pedro quis conhecer esse sobrenatural e foi se encontrar com Jesus, caminhando por sobre as águas, até que tirou os olhos do Senhor e começou a afundar. O ministrante afirmou que Deus quer derramar o Seu poder na Igreja e quer que conheçamos o Seu sobrenatural, que aprendamos a caminhar sobre as águas. Ele exortou a Igreja a crer nesse poder e a lançar fora o medo que nos oprime, deixando a sugestão de satanás que nos faz crer que somos pequenos e incapazes.
Assim, convidou àqueles que quisessem se libertar desse medo a receber a oração profética e a entregar nas mãos do Senhor as dividas, os novos projetos que serão realizados no ano vindouro, com a certeza de que o Senhor já providenciou a vitória.

domingo, 16 de novembro de 2008

Culto de Louvor de 16-11-08


É tempo de despertar!

II Reis : 13: 10-20

10 No ano trinta e sete de Joás, rei de Judá, começou a reinar Jeoás, filho de Jeoacaz, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezesseis anos.
11 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez Israel pecar, porém andou neles.
12 Ora, o mais dos atos de Jeoás, e tudo quanto fez, e o seu poder, com que pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
13 E Jeoás dormiu com seus pais, e Jeroboão se assentou no seu trono; e Jeoás foi sepultado em Samaria, junto aos reis de Israel.
14 E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros!
15 E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.
16 Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pós sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei.
17 E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir.
18 Disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou.
19 Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sírios.
20 Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano.


O ministrante da noite, Pastor Luiz Nolasco de Rezende Júnior, lembrou à Igreja sobre os 40 dias de despertamento espiritual, após ler o texto em epígrafe, tema de estudo nesses dias de campanha.
Considerando o propósito da campanha, o pastor ponderou que, precisam ser despertado aqueles que estão dormindo e isso é motivo de tristeza para os líderes da Igreja, que se questionam onde está a falha. Por que o povo de Deus está parado? Quantas cadeiras estão vazias, observou com preocupação. Se elas estão assim é porque o povo precisa acordar, lembrando que Deus zela pela Sua Igreja. É muito sério ouvir de Deus que precisamos despertar, reiterou o ministrante, lendo o texto de Mateus 25: 1- 13:
1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
3 As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

Ao reportar-se a esse texto, o pastor assegurou á Igreja que essa parábola nos remete aos últimos tempos, que certamente estamos vivendo. Jesus disse que nos últimos dias o amor se esfriaria: não só o amor de uns para com os outros, como temos visto, mas também o amor àquele que nos salvou. O Espírito Santo de Deus está nos dizendo: desperta! Enfatizou o pastor, observando que estamos dormindo e não podemos fazer vista grossa a esses fatos.
Jesus sabia que iríamos passar por lutas e dificuldades, mas Ele irá fazer uma reviravolta na vida dos Seus nesta noite, assegurou o ministrante. Não só vai nos despertar, mas vai nos dar a garantia daquilo que o noivo espera encontrar: as lâmpadas acesas e cheias de óleo. O mesmo que desperta e chama é o que batiza com o Espírito Santo.
Para vivermos e andarmos despertos, temos que lançar nossas flechas de vitória. Por isso precisamos compreender o que esse texto de II Reis significa, assim, temos que estar no espírito.
Deus nos mostra uma realidade aparentemente bem difícil. Mostra um rei que passava por uma forte ameaça inimiga de um povo mais forte do que o dele. E o povo de Israel não fazia o que era reto ao Senhor. Ele se refere aos atos de Jeroboão. Rei de Israel, que introduziu a idolatria que predominou cerca de cem anos, porque esse rei não quis sair de sua comodidade e não se dispôs a seguir as leis de Deus, antes criando bezerros de ouro para serem adorados. Os registros nos dois livros dos Reis comentam que outros reis que o sucederam não se apartaram dos pecados de Jeroboão. E ainda hoje podemos – e devemos – aprender lições importantes dos seus erros.
O texto em epígrafe nos mostra que alguém tinha as flechas da vitória nas mãos, mas não as utiliza. Se nós queremos ter ou lançar flechas de vitória e sermos vasos de bênçãos e não sermos pegos dormindo, temos que ampliar nossa visão espiritual. Não dá para olhar apenas para nossas dificuldades. Muitos de nós chegamos à Igreja apenas com olhos para os nossos problemas, da mesma forma que o rei.
Nunca foi responsabilidade de um profeta resolver os problemas individuais de ninguém, assegurou o pastor. Deus levanta profetas para dizer o que fazer em uma vida de obediência ao Senhor. As coisas não mudam para alguns, porque há pessoas que não vão mais à igreja por olharem apenas as suas coisinhas, seu mundo isolado e se o sermão não lhe agrada, preferem se isolar. Elas não vêem que o Senhor morreu na cruz por elas, ao ficarem brigando com Deus pelos pequenos problemas do dia-a-dia.
Foi também por essa razão que o profeta Eliseu se indignou quando o rei Jeoás lançou apenas três vezes a flecha no chão. Isso significa que ele se preocupava apenas com seu pequeno problema, não ousou ir além de seus limites, não se desviou do caminho de seus antecessores e continuou fazendo as mesmas coisas.
Deus quer que tenhamos uma visão ampliada do reino Dele, insistiu o ministrante. Não é comida, nem bebida, mas é muito mais do que nossa própria vida.
Nós não vamos ficar restritos a uma visão espiritual medíocre, garantiu o pastor, pois Deus vai nos dar a visão do Seu Reino.
Para lançar as flechas de vitória, temos que fazer nossa fé romper. Isso significa quebrar as resistências que impedem que algo flua, veja o exemplo de uma barragem de águas, ilustrou o pastor.
Deus quer quebrar as resistências que temos colocado em nossas vidas.
Uma das coisas que Jeoás se recusou a fazer foi romper com sua história. Ele continuava as mesmas práticas de Jeroboão, que era um rei mau, usurpador, desobediente e idólatra. Se não rompermos com nossas práticas que desagradam ao Senhor, temos que tomar coragem para reconhecer que nossa vida não está agradando ao Senhor, senão Ele não estaria nos dizendo para despertarmos. Mas, lembrou o pastor, citando os Salmos 51:17 “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. a um coração quebrantado não desprezaras”.
Deus não nos quer de pé, ao contrário do que muita gente diz, mas de joelhos. Se alegarmos que assim não podemos avançar, Ele nos diz que quem avança por nós é Ele e não nós.
Quebrantar é romper na fé. O que não podemos é ficar na posição estática. Assim não haverá derramamento. E quando o Senhor chamar não queremos que Ela diga: apartai porque não vos conheço.
O desejo de Deus para a Igreja é que, aqueles que vêm ao Senhor, rompam em fé e usem a flecha da vitória de Cristo.
A vitória de Cristo foi na cruz e lá Ele que nos colocar, para que não vivamos mais a nossa vida, mas a Dele, porque somos novas criaturas e mortificados, nossa fé vai fluir, porque como afirmou Paulo em Gálatas 2:20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”, citou o pastor, asseverando que foi por isso que Cristo ressuscitou: para que vivêssemos a vida Dele.
Assim, o ministrante perguntou à Igreja: qual é a sua disposição para fazer o que Ele manda? Até que ponto estamos dispostos a ser transformados e a obedecê-Lo?
E encerrou afirmando que as flechas da vitória foram colocadas em nossas mãos para termos uma visão ampliada, para crescermos e perseverarmos na fé, por isso Ele nos chama: desperta! É chegada a hora!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Culto da Vitória 14-11-08


É tempo de atirar as flechas da vitória!

II Reis: 13: 14-19


14E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros!
15 E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.
16 Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pós sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei.
17 mapa E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir.
18 Disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou.
19 mapa Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sírios.



O ministrante, Pastor Ricardo Hermes, depois de ler o texto do Segundo Livro de Reis, de 14 a 19, refletiu com a Igreja que vitória parece ser um tema fácil de ser abordado, mas dificilmente falamos em vitória, porque nos concentramos mais em supervalorizar as derrotas. Por isso, assegurou, nesta noite o tema será vitória nos planos de Deus para nossas vidas.
Que ensinamentos esse texto de Reis nos traz, perguntou o ministrante à Igreja, retomando a história narrada nesse capítulo. O povo de Deus estava sendo escravizado pela impiedosa Síria. E esse texto narra as últimas experiências do profeta Eliseu, antes de sua morte. Ele padecia de uma enfermidade que lhe tiraria a vida, mas ainda assim não deixou de exercer sua atividade como profeta de Deus. É um grande ensinamento que tiramos dessa atitude, lembrou o pastor, pois o profeta estava prestes a morrer e não abdicou de fazer a vontade de Deus nesse momento. O texto narra que o rei foi ao encontro dele, compadecido de sua dor.
O ministrante perguntou à Igreja: Se hoje fosse o último dia de sua vida e o que você gostaria de fazer? Com quem você gostaria de estar? O rei decide estar junto de Eliseu no último momento de sua vida. Eliseu poderia ter pedido algo para si, um último desejo, e ninguém questionaria, afinal ele estava para morrer. Mas, mesmo diante da enfermidade que o mataria, ele profetiza para o bem de todo o povo de Israel. Ele não deixou de ter experiências com Deus, mesmo no momento final de sua vida. Você quer despertar sua fé? Perguntou o pastor Ricardo, exortando a Igreja a ter a todo instante experiências com Deus. A abrir a janela para vencer. Ele explicou que na nossa vida pode haver janelas que precisam ser abertas. Quando permanecemos em oração, as janelas se abrem. É preciso abrir a visão, a mente, o coração. Pegar o que temos em nossas mãos, aquilo que Deus nos deu para que Ele nos abençoe.
Eliseu deu orientação ao rei e o rei assim o fez. Ele disse para lançara flecha. A fecha do livramento do Senhor. De igual modo, Deus está dizendo á Igreja hoje: a flecha que você lançar debaixo da palavra de Deus vai lhe trazer a vitória contra a “síria” da sua vida.
No último dia de sua vida, o profeta continuou apregoando a vitória. Faça isso você também, exortou o ministrante. Isso se faz com mudança de mente, transformação do coração. Só podemos derrotar nossos inimigos debaixo da palavra do Senhor, sem agir como o mundo age.
Não desperdice a palavra de vitória que o Senhor envia a você, pelos seus profetas.
Muitas vezes ficamos sem saber que atitude tomar, diante de nossas batalhas, de nossos inimigos. Mas quando Deus diz a nós: abra a janela e lance a flecha, façamos isso debaixo de sua palavra e aí, sim, obteremos a vitória.
O ministrante lembrou a Igreja que muitas vezes tentamos vencer nossas lutas, comprometendo-nos a mudar, mas os inimigos nos afrontam e vivemos em um ciclo: tomamos a decisão de não mais fazer algo, deixamos de fazer por um tempo, mas fraquejamos e recaímos quando o problema volta. Mas é preciso buscar a orientação de Deus e deixar para trás as coisas velhas. Somos novas criaturas em Cristo, assegurou o pastor.
O profeta Eliseu nos diz que destruiremos totalmente os nossos inimigos por uma flecha, mas temos que abrir a janela.
Que ensinamentos tiramos disso, pergunta o ministrante, explicando que pessoas calmas pensam 2, 3 10 vezes, mas precisamos ser ousados em alguns momentos como jamais fomos. Usar do poder que Deus nos concede. O pastor explicou, lendo o versículo 19, que o profeta admoestou o rei porque lhe faltou ousadia. Ele estava inseguro e só bateu com a flecha no chão por 3 vezes, enquanto poderia ter feito isso vezes muitas mais. Talvez você não tenha alcançado a vitória porque está lhe faltando ousadia em determinado momento, falou o pastor citando exemplos bíblicos de pessoas perseverantes: Moisés, Daniel e o próprio Jesus no trato com seus discípulos.
Se pedimos uma bênção a Deus e quando Ele vai nos entregar não estamos na posição de receber, porque desistimos, não perseveramos. O pastor exortou a igreja a perseverar em seus pedidos e em oração, porque Deus tem prazer em abençoar aquele que pede segundo o Sua vontade. Ele nos manda bater com as flechas quantas vezes forem necessárias e a lançar a flecha na direção de nossos alvos. A arma que usaremos para vencer e conquistar nossa vitória são os dons que Deus nos deu.
Mas qual é a síria que tem nos dominado, perguntou o ministrante, assegurando que tudo aquilo que nos domina, nos escraviza. Do que somos escravos? Um vício, uma pessoa, um sonho?
Hoje Deus quer nos livrar disso, quer mudar nosso destino. Ele quer estar no controle e nos dar a vitória. Enfatizou o ministrante.
As coisas velhas já passaram, tudo se fez novo. Qual o talento que você não tem usado? Essa é a flecha que Deus quer que você use para atirar contra seus inimigos. Agora você precisa abrir uma janela na sua vida: do egoísmo, do indiferentismo, da deixa estar para ver como é que fica, do deixa a vida me levar. Abra a janela da fé, repetiu o pastor, assegurando que essa é a única forma de obtermos a vitória diante de nossos inimigos.

domingo, 9 de novembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 09-11-2008




É tempo de avivamento

O ministrante da noite, Pr Raimundo, convidado a trazer a palavra tomou como texto básico Sofonias 3:12 “Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do SENHOR”, iniciou a preleção afirmando que tudo o que aconteceu desde a fracasso do homem no jardim do Éden, quando resolveu agir por conta própria, independente da vontade de Deus, a passar por Abraao, Noé, Sodoma e Gomorra, até a atualidade nada surpreendeu a Deus, que tudo conhece. Deus nunca foi pego de surpresa e nunca será.
O ministrante lembra a situação político-financeira atual, quando não sabemos o que pode nos acontecer devido a crise que assola o mundo financeiro, tanto na economia asiática, européia, americana tanto dos países emergentes. A situação parece caótica porque o que está em questão é a quebra da maior economia do mundo, centralizada na grande potência. Afirmando que os mercados reagem com medo, apesar dos líderes procurarem acalmar a nação dizendo que as coisas estão sobre controle, não há como confiar porque tudo que se espera do homem não é durável, ou confiável. Mas Deus nunca é pego de surpresa. O pastor lembrou a possibilidade já mencionada pelos estudiosos de que haverá fome devido a crise de energia porque o solo tem sido usado para repor a energia e menos para a produção de alimentos e isso repercutirá a seu tempo na alimentação. Mas ele assegurou com base no texto de Sofonias: o vencedor já está separado por Deus, porque Ele disse: “deixarei no meio de ti um povo...”.
Esse povo tem o passaporte de cidadão do céu expedido por Deus. E Deus disse que esse povo está no meio. Um povo humilde, não no sentido de pobreza, de sarjeta, mas Ele fala daquele que independente da classe social, é 100% dependente de Deus. O ministrante lembrou que há pobres que não têm onde cair morto, mas são um poço de orgulho. Ele citou Davi, como o Barak Obama de hoje. Era o rei, todos pagavam impostos a ele, mas ele dizia nos Salmos 40:17 “Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus”.
Deus fala de humildade referindo-se àquele que tem tudo, que está por cima, mas é humilde, não ostenta, não é vaidoso e tem Deus em primeiro lugar em sua vida.
Independente do quadro político que virá nesses anos, Deus está dizendo que está nos atraindo para o meio. Deus quer nos tirar do centro da humilhação, afirmou o pastor. Ele diz: chega, levanta-se, determinando para fazer a diferença e ser diferente. Essa é a vontade do Senhor, reafirmou o ministrante, asseverando que Deus não nos chamou para nos deixar em qualquer situação, mas para nos centralizar. Ele nos quer no meio. E isso significa que Ele não chama qualquer um, que possa envergonhar o Seus nome, que vá desistir, mas Ele chama e capacita os melhores. Nós somos os melhores de Deus. Pensamos que deveria ser Daniel, Joel, ou outro grande homem para estar hoje enfrentando essas situações, mas Deus escolheu a nós, portanto, sigamos como sendo os melhores de Deus. Pode nos parecer que o tempo de Pedro, Paulo, Rute, era mais fácil, porque se tinha apenas que vencer as forças dos reinados, mas agora são muitas coisas para serem vencidas. Por isso Deus garantiu que a luta não será fácil , mas Ele estará conosco até a consumação dos séculos. Ele garantiu que não nos deixará. Muitos buscarão a morte e não encontrarão, mas àqueles que estão no meio Ele dará a vitória.
O ministrante afirmou que Deus está colocando muita fé em nós. Ele sabe que o time que Ele deixou aqui é o time que vai receber o Seu filho, asseverou o pastor Raimundo, garantindo que me nossa cabeça moram a pobreza e a riqueza e que Deus vai operar aqui. Ele asseverou que nesta casa congregarão os cargos mais elevados da cidade. Os cristãos mais fiéis, os maiores dizimistas.
Ele lembrou à Igreja que Deus, diante dessa crise está centralizando a sua Igreja e ela será poupada, afirmou lendo Sofonias 3: 5a: “O SENHOR é justo no meio dela”.
Ele diz que será justo no meio da Igreja. Está fazendo justiça àqueles que escolheu desde o ventre e assim, não somos mais nós quem vivemos, mas Deus que vive em nós. Assim, nossa vontade não é mais a nossa, mas a do Senhor que vive em nós. Estamos cruxificados em Cristo e não mais fazemos nada por conta própria. Morremos para o mundo e nascemos para Deus.
O ministrante lembrou que todos os homens de Deus, os profetas, incluindo Jesus, tiveram prazer ao se deparar com a morte. Ele está dizendo que quando foram para o meio, esses homens estavam vazios do ego, das concepções próprias, dos sonhos, dos desejos e apenas uma coisa importava: o querer a Deus. Deus tem um projeto para aqueles que estão no meio, Ele quer habitar nessa pessoa. Deus quer ocupar o centro de nosso vida. Mas de tudo aquilo que abrimos mão para Deus entrar, certamente Ele nos recompensará, porque Ele é justo no meio dela, diz o Senhor, por intermédio de seu profeta. Ele fará justiça ao povo escolhido desde o ventre, aos remanescentes de Israel, conforme afirma Sofonias 3:13 “O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante.”
O ministrante assegurou que, quem está na Igreja a essa hora, quem escolheu estar ali e não em outro lugar tem que ser o povo do meio e Deus só quer quem é do meio. Assim, Ele fala que entrará dentro de nós e mudará a nossa lingüística, os nossos pensamentos. Ele tem prazer em morar em nós. Ele é apaixonado por nós, garantiu o pastor, mesmo que “pisemos na bola com Ele”. Ele quer que vivamos com Ele a Sua espiritualidade para sermos um com Ele, Jesus e o Espírito Santo.
O ministrante afirmou que chegou o tempo de nos transformamos. Porque Deus quer honrar aquele que se dispõe a estar no meio. Chegou o momento de esse ministério ser reconhecido no Brasil inteiro. O ibope desse povo estará alto, afirmou o pastor, repetindo que quem veio para o meio, nele permanecerá. Quem está no meio é porque já venceu todas as coisas e veio para ficar.
Deus nos trouxe para vencer e não adianta o diabo querer nos afligir. Conclamando a igreja a ler repetidas vezes o versículo 19, o pastor repetiu “Eis que naquele tempo procederei contra todos os que te afligem”. Assim explicou que a sociedade, movida pelo diabo não gosta da fé que professamos, do nome que seguimos, por isso diz que somos fanáticos, alienados. Mas nós somos o povo do meio. Assim eles verão o nosso crescimento. O ministrante assegurou que esse ano é o ano do nosso crescimento. Que chegou nosso momento. E Deus está fazendo acontecer no meio de Seu povo. Por isso Ele profetiza “os que te afligiam Eu os usarei como canal. Eu não escolherei outro, mas serão eles mesmos que lhe trarão de bandeja a restituição. Aquele que te afligia e para o qual você pede em oração terá que reconhecer, terá que olhar nos seus olhos e lhe pedir perdão, afirmando que realmente você é diferente. E que se existe alguém de Deus, esse alguém é você”
O ministrante proferiu essas palavras e repetiu Sofonias 3: 19 reiteradas vezes como sinal de que o Senhor está reforçando a Sua palavra para aqueles que estão no meio, afirmando que Deus disse aos seus amados que até aquele que tem fé debilitada, mas é perseverante, mesmo quem não tem uma fé extraordinária Ele ao trai para o meio, por aquele que não abre mão de quem o chamou para esse evangelho.
Isso quer dizer que os que coxearam no caminho ficarão firmes porque Deus o recolherá na sua trajetória e ela será livre para acesso direto com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.
Os caminhos de Deus já estão preparados para os que estão no meio,independente do que acontecerá no mundo. A chuva cairá no tempo oportuno, pois é tempo de avivamento. O ano de 2008 é ano de cumprimento de promessas e para aqueles que ainda não tiveram suas promessas respondidas, o Senhor diz: o que são 51 dias para Deus? Ele é senhor do tempo e o próximo ano virá com muitas mudanças.
O ministrante encerrou a palavra afirmando para a Igreja que Deus está feliz conosco, que está orgulhos de nós por falarmos o nome Dele. E deixa uma promessa de Deus, exortando a Igreja a ler com ele Sofonias 20:15: “O SENHOR afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o SENHOR, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum”

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Semana de Santificação – Culto de 29-10-08


É tempo de tirar a pedra da incredulidade e reviver em Cristo!

João 11: 1-46
1 Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
2 E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4 E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6 Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
7 mapa Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia.
8 Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
9 Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
10 Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
11 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
12 Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
13 Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
14 Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;
15 E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele.
16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
17 ¶ Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
18 mapa (Ora betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)
19 E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
20 Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa.
21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
22 Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
23 Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
24 Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
26 E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
28 E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.
29 Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele.
30 (Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)
31 Vendo, pois, os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
33 ¶ Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê.
35 Jesus chorou.
36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.
39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
43 E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
45 ¶ Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.
46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.


A ministrante, Pastora Meire Fuentes, fundamentou a pregação da noite no texto de João 11: 1-46. Após lê-lo com a igreja, lembrou que o texto por si já é uma mensagem clara, mas ela enfatizaria alguns aspectos dessa passagem. Destacou que Jesus sabe o momento certo de agir e que Ele poderia ter chegado antes para impedir a morte de Lázaro, assim como pode agir em nossas vidas no momento em que clamamos a Ele. Mas todas as circunstâncias são para a glória do Senhor. A morte de Lázaro ocorreu para a glória de Deus, da mesma forma que as nossas lutas também servem para que o Senhor seja glorificado.
Aqueles discípulos, há muito acompanhavam Jesus e já tinham presenciado muitos de Seus milagres, mas não a ressurreição. As pessoas dizem que para tudo há solução, menos para a morte, lembrou a ministrante, assegurando que para Jesus até mesmo a morte tem solução. Essa foi a razão de Jesus ter se demorado para ir à Betânia, em socorro daquele que amava. Ele sabia que tudo o quanto pedisse ao Pai, Ele o faria, para que Deus fosse glorificado. Jesus estava seguro disso, asseverou a pastora, citando João 14:13 “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. Ela enfatizou que tudo é tudo, não há limitação para Deus.
A ministrante explicou que, quando Jesus chora diante da situação de Lázaro, é o mesmo que acontece quando Ele vê o nosso sofrimento. O coração de Jesus sofre por nós. A palavra de Deus diz que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
Assim como Ele esperou o momento certo para agir, Ele também o faz com relação a nós, mas espera que façamos algo: que retiremos a pedra, como está descrito no versículo 39.
A ministrante lembrou que estamos buscando nesses 40 dias de campanha é que a nossa fé seja fortalecida, que contemplemos as promessas. E que esse é ano de vitórias, de conquistas, de cumprimento de promessas. Mas para isso precisamos tirar a pedra: a pedra da incredulidade, a pedra da ansiedade. Muitas vezes, queremos logo o milagre e agimos precipitadamente. Quando Jesus disse aos homens para retirarem a pedra, refletiu a pastora, eles logo obedeceram. Também nós precisamos obedecer: ouvir a exortação de tirar a pedra do desânimo. Se passamos por lutas, como Jó, muitas vezes isso nos tira o ânimo, a força para resistir. Mas é preciso ter a convicção de que Deus pode todas as coisas e assim, veremos a glória de Deus.
A ministrante citou Mateus 17:20, lembrando a explicação de Jesus aos discípulos, quando eles perguntaram a Ele porque não conseguiram expulsar os demônios. “E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.”
Assim, destacou que nada nos será impossível se tivermos fé. Os montes sairão de nossa frente, se tivermos fé do tamanho desse minúsculo grão. Os montes das dividas, das doenças, das adversidades...
Da mesma forma que Lázaro foi ressurreto, nossas dificuldades serão superadas, não importa qual é o seu tamanho.
A ministrante lembrou a história do povo de Israel, diante das muralhas de Jericó, quando venceram os adversários derrubando os obstáculos, que pareciam intransponíveis, contrapondo-a com a sua derrota em Aia porque acreditaram em sua própria força. Assim ressaltou que nossa força vem do Senhor e Ele deve ser glorificado.
Por isso, assim como fez Jesus, agradecendo a Deus, antes mesmo de ter sido atendido, conforme relata João 11: 41b: “Pai, graças te dou, por me haveres ouvido”, devemos ser gratos e expressar essa gratidão, pois o Senhor espera que estejamos agradecidos na situação de vivemos, enfatizou a pastora citando Filipenses 4.
O Senhor está movendo a Sua mão a nosso favor, destacou a ministrante, antes de chamar à frente a Igreja para receber o ponto de fé da noite: uma semente de mostarda e abençoar a todos com a confiança de que Deus já ouviu as nossas orações.

domingo, 26 de outubro de 2008

Culto de Louvor de Adoração de 26-10-08- Santa Ceia


É tempo de vivermos a paz verdadeira!

“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti”. (Isaías 26:3)


O ministrante, Bispo Roberto Marques, tomando como base o texto do profeta Isaías, em epígrafe, entregou à Igreja a palavra da noite em que celebrou a Santa Ceia do Senhor.
Ele explicou que o significado da palavra paz em sua raiz original: “Shalom” significa muito mais que é expressada em português. Significa muito mais do que ausência de guerra! É uma palavra hebraica que costuma ser traduzida em português como "Paz", mas a sua profundidade e significância bíblica tem um alcance muito maior. A idéia de inteireza, integridade, harmonia e realização são mais próximas do significado da palavra. Em “shalom” está implícito o conceito de relacionamentos não abalados com outras pessoas e de desejo de sucesso às pessoas nas suas tarefas. paz, prosperidade, bem, saúde, inteireza, segurança!
Na sua raíz semita (sh-l-m) significa "estar cheio, sentir-se completo, preenchido ou plenificado". É a vivência plena de todos os dons de Deus: a alegria, a abundância, a comunhão, a fecundidade, a beleza, a compaixão, a criatividade, a esperança, a liberdade...E não simplesmente ausência de conflito, reiterou o bispo.
Estar em paz é um estado de espírito. Em perfeita paz estará aquele cuja mente está firme em Jesus! Paz completa! Não apenas paz parcial, enfatizou o ministrante, assegurando aos presentes que Deus irá agir na vida daqueles que estão firmes Nele, trazendo todos os significados de “Shalom”.
O bispo lembrou que o profeta afirma que “Deus conservará em paz” explicando que conservar é manter. Ao retomar o texto lido, ele assegurou que Deus fará isso hoje, o que já vem fazendo desde o dia em que entregamos nossa vida ao Senhor e reconhecemos o Seu senhorio em nossas vidas.
Deus manterá em paz aquele que a Ele pertence, asseverou o ministrante explicando que todos pertencem a Deus, pois Ele é o Criador de tudo e todos reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor, conforme anuncia Paulo aos Romanos 14:11 “Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus”.
Esse estado de paz não é para toda a humanidade, que um dia terá de reconhecer e confessar que Jesus é o Senhor, mas para aqueles que escolheram por sua livre vontade confessar Jesus como seu salvador. Todo joelho rebelde um dia se dobrará, mas esse não terá a paz perfeita e sim um lugar reservado no inferno, onde serão lançados todos aqueles que se exaltaram e com altivez se rebelaram contra Deus.
O bispo explicou também à Igreja que essa paz não é para qualquer um, mas para aqueles que têm um propósito firme em Deus. Assim, é preciso entender o que significa propósito: palavra que algum entrou no vocabulário da Igreja Cristã Manancial de Vida, uma igreja dirigida por propósitos. Propósito significa intento, alvo, intenção, finalidade. Deus conservará em paz aquele que tem uma intenção. E que intenção é essa? Perguntou, ponderando com a Igreja: obediência ao Senhor, sem questionamentos.
O bispo perguntou à Igreja: Qual é a sua intenção? É, e deve ser a obediência a Deus. Fazer o que Ele nos manda. Os nossos olhos devem estar firmes em Deus.
Todos querem paz, lembrou o bispo, mas para que isso seja uma verdade em nossas vidas o nosso objetivo deve estar firmado em Deus. Não se pode estar entre dois senhores, como em Lucas 16. 13, Jesus nos fala: “Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou odiará um e amará o outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”.
Há que servir a Deus sobre todas as coisas, e Ele conservará em paz aquele que assim o fizer. Se temos um propósito em Deus, Ele nos manterá em segurança. Servir a Deus, independente do que Ele faz por nós, afirmou o ministrante, citando Josué: 24:14-15:
“Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”.
Escolha hoje a quem querem servir, exortou o bispo, afirmando que aquele que declara o propósito firme é mantido em segurança, em perfeita paz, mesmo nas dificuldades e tribulações.
O bispo citou o apóstolo Paulo para destacar as maravilhas que o Senhor tem reservado para aqueles que Nele confiam, lembrando a Igreja que Ele tem prazer em nos abençoar:


“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam”. (1 Coríntios 2:9).