Localização da ICMV

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domingo, 18 de agosto de 2013

É tempo de aprender, compreender e caminhar na palavra




O ministrante da noite, Pastor Jorge Rojas, iniciou relembrando a bênção que foi a presença do Pastor Bob Sorge, durante os dias em que levou a Igreja a buscar intimidade com o Senhor e informou que nesta noite refletiria com a Igreja sobre uma  palavra que todos conhecem, mas que nem todos compreendem:  3 João 1:2 "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma."  O salmista nos ensina como receber as bênçãos de Deus nos  Salmos 37: 4. "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração."
Deus quer que nos cheguemos a Ele confiadamente. Ele não quer cheguemos a Ele nos condenando. Ele quer que nos acheguemos a Ele para experimentarmos uma mudança de vida. Como fazer para nos deleitar no Senhor?  Nós desejamos prosperidade, saúde, mas isso ocorre quando aumentamos o nosso conhecimento. No mundo espiritual precisamos aprender a compreender as verdades bíblicas. Conhecer, compreender e andar na verdade bíblica nos faz materializar as bênçãos. A fé sem obra é morta. O que devemos fazer para materializar os desejos de nosso coração, perguntou o pastor? Precisamos conhecer e andar na verdade. A alegria do pastor é que suas ovelhas andem na verdade  João 17:17 "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade."
  João 8 :31 "Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos;
32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
A verdade que eu conheço e que compreendo é a verdade que me faz livre, reiterou o pastor, explicando que ninguém pode conter a verdade. Precisamos aprender a andar na verdade. Lembrando a passagem de Pedro caminhando sobre as águas, o pastor ensinou que a tormenta significa eventos contrários. Mas todos conhecem a história e sabem que quanto mais difícil estava Jesus tomou o controle da situação. Precisamos aprender a caminhar no meio da tormenta, confiadamente. Jesus liberou uma palavra: vem. Dentre os doze, apenas um, Pedro, decidiu ir ao encontro de Jesus, caminhando sobre as águas. Quando caminhamos em cima da palavra, as bênçãos são liberadas, afirmando que os onze ficaram e apenas um foi em frente, porque a palavra foi liberada para ele. Quando Jesus chama, caminhe em cima da palavra, ensinou o pastor. Quando Pedro caminhou em cima da palavra, confiadamente, por isso seguiu em frente, mas quando perdeu a visão, quando deixou de confiar, afundou. O medo se apoderou dele quando começou a perder o foco. Todos temos problemas, mas não podemos perder o foco. Quando estamos vulneráveis, o inimigo nos ataca. Deus quer restaurar a visão de muitos. Ele quer que caminhemos em cima da palavra e assim ninguém nos conterá, garantiu o pastor, exortando a Igreja a orar para que Deus restaure a nossa visão e não permita que venhamos a perder o foco. Não podemos permitir que o espírito de dúvida nos faça perder a confiança. Precisamos aprender, compreender e caminhar na palavra, reiterou o pastor, lendo  Salmos 107:20 "Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da destruição." E exortando  a Igreja a fazer esse exercício por quinze dias até o Júbilo, quando a bênção se materializará, ensinou que nao devemos ficar ansiosos, porque Deus não  se adianta, nem se atrasa. Ele chega na hora certa.  Salmos 119:81 "Desfalece a minha alma, aguardando a tua salvação; espero na tua palavra."
E mostrando em Isaías 58:11 as cInco  promessas que Deus libera para nossas vidas " O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham."  apresentou:
A primeira é a promessa de direção: o Senhor nos guiará continuamente.
A segunda é a promessa de provisão: não importa onde estejamos, até no deserto Ele nos fartará.
A terceira é a promessa de saúde: Ele fortificará nossos  ossos.
A quarta promessa é de qualidade de vida: seremos um jardim regado.
E a quinta promessa nos mostra que seremos bênção na vida das pessoas, seremos mananciais que nunca falham.

Essas promessas são para aqueles que compreendem e andam na palavra, assegurou o pastor afirmando que as bênçãos se materializarão no tempo de Deus.

É tempo de orar para receber a verdadeira justiça


O Pastor Bob Sorge informou à Igreja que há 21 anos teve um problema com sua voz, mas está buscando de Deus a cura, acrescentando que a palavra de hoje tem a ver com essa experiência e que assumiu que é um pregador que roda o mundo, mas continua pregando para si.  Se a mensagem de hoje não servir para a Igreja, com certeza, servirá para o pregador, assumiu, convidando  a igreja  a ler  Lucas 18: 1-8:


1. Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.
2. dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3. Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
4. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
5. todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me.
6. Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto.
7. E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?
8. Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

O preletor orou, clamando a orientação do Espirito para que todos entendam a mensagem e explicou que nessa parábola Jesus está falando sobre o final dos tempos. Essa é uma parábola direta sobre o final dos tempos e é muito mais relevante para nós hoje do que foi há dois mil anos, afirmou. Essa parábola vai falar da oração e Jesus vai tratar da questão principal que o mundo faz em relação à oração. Por que Deus às vezes demora tanto? Quem nunca fez essa pergunta, ponderou o preletor,  afirmando que se houver alguém que nunca tenha feito essa pergunta está dispensado. Jesus diz que devemos sempre orar sem desanimar. Não precisamos ficar imaginando o que Jesus queria dizer com essa parábola. Lucas dá essa explicação no início do capítulo, no versículo 1.  Essa parábola nos foi dada para que  não desanimemos, Lucas 18 :1. "Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer".
Jesus está descrevendo um homem fraco. Um homem que um dia estaria na presença de Deus dando conta de suas obras. Se alguém fosse vítima da violação de alguma pessoa e chegasse até esse juiz, estaria sozinho, pois esse homem não se importava com nada. A única coisa com a qual esse juiz se importava era com dinheiro. Se fosse subornado, talvez fizesse algo em prol de alguém. Mas essa parábola é toda construída em torno de uma viúva que insistia em ter seus direitos. Quando pensamos em uma viúva, pensamos em alguém que teve perdas. Ela perdeu seu marido, seus bens, sua condição social. Estava totalmente vulnerável e suplicando que o juiz lhe fizesse justiça, porque o seu adversário contava com sua vulnerabilidade para se sobrepor a ela. Contava com o fato de que ela não tinha ninguém para defendê-lá.  O adversário está procurando pessoas nessa condição, pois ele veio para matar, roubar e destruir. O alvo do adversário é alguém vulnerável. Ele espera por um momento de fraqueza. Quando não estamos esperando, quando estamos despreparados, sem alguém que nos apóie, ele nos ataca. Esse adversário não pode atingir a Deus diretamente, então busca atingir a Deus nos atingindo, porque somos a menina dos olhos de Deus, segundo a Bíblia. O adversário está em guerra com Deus. Ele procurou atingir aquela viúva, mas ela tinha uma coisa com a qual o adversário não estava contando. Ela podia chorar e suplicar. Ela levou sua suplica até o juiz, ela se plantou na frente do juiz e suplicou: faça- me justiça diante de meu adversário. Quando nos prostramos diante de Deus e pedimos que nos faça justiça sobre nosso adversário, não podemos ficar silenciosos. Não podemos ficar calados, sem fé, pois Jesus sempre levará nossa súplica para Deus. O adversário fará de tudo para nos desencorajar, para nos distrair, ou para fazer com que nos calemos. Mas precisamos perseverar, insistindo ao juiz que faça justiça. Aquela viúva colocou em sua cabeça que iria insistir com o juiz e por isso o seguia aonde Fosse. O juiz não conseguia ir a lugar algum sem que encontrasse aquela mulher suplicando pela justiça. Então o juiz decidiu que iria fazer alguma coisa por aquela mulher, não porque se implorasse com ela, mas porque se importava consigo e não queria mais ser importunado. Jesus nos conta essa parábola para mostrar o  contraste com nosso Deus, pois Ele não foge de ser importunado, quando agimos como aquela viúva. Deus ama quando clamamos a Ele, quando derramamos nossas lágrimas.
Quando Deus estava formando a sua família, Ele o escolheu por nome e o escolheu, assegurou o pastor. Você foi escolhido por Deus, garantiu. Você é a menina dos Seus olhos assegurouo preletor.  Ele tem uma afeição por nós, então  não irá socorrer os seus amados que suplicam por Ele dia e noite, ponderou o pastor, afirmando que essa é uma pergunta retórica. Jesus está fazendo uma afirmação: Deus vai atender aos seus amados que suplicam a Ele e que nunca desanimam. Deus vai acolher os Seus eleitos assegurou refletindo sobre a tradução de  Lucas 18:7  para o Português: " E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?"  A tradução assegura que há uma só pergunta retórica:  Não deve Deus atender aos Seus escolhidos que suplicam por Ele? Ele pode demorar a atender, asseverou o pastor, explicando que  às vezes Deus demora um pouco, às vezes demora bastante tempo. Levar um tempo em Grego significa  muito tempo, afirmou o preletor.  Quando Deus nos diz: "espera em mim", não ficamos encorajados, pois não estamos na mesma dimensão do tempo de Deus. Parece que a ferramenta favorita de Deus  é o tempo. Por que será que Deus usa sempre a mesma ferramenta, em vez de usar as outras tantas disponíveis que poderia usar para nos atender? É porque, quando estamos esperando Nele, temos nossos olhos focados Nele. Quando estamos esperando em Deus, Ele está mudando tudo ao nosso respeito. Para fazer o trabalho rápido, Deus espera. Quando Deus quer acelerar sua atividade em nossa vida, quando quer que cresçamos rapidamente, Ele faz com que todas as coisas entrem em espere. Para que José do Egito crescesse rápido, ele foi preso. Quando Deus nos coloca na prisão, tudo fica parado. Deus me perguntou, contou o pastor: Bob, você quer ser curado, ou quer ser transformado? Eu disse, sim, quero ser curado e transformado, ensinou o preletor, afirmando que enquanto esperamos em Deus não podemos contar a mingúem, porque é a coisa mais controversa que há, pois ninguém vai achar que estamos fazendo a coisa certa. As pessoas vão achar que estamos usando isso como desculpa para nossa falta de ação. Há pessoas que pensam que esperar em Deus é como tomar uma limonada na beira da praia. Isso não é esperar em Deus, assegurou o pastor.
A viúva fez uma súplica de sete palavras: faça-me justiça diante de meu adversário. Com essa parábola Jesus nos deu a mais poderosa oração que poderia nos dar. Quando suplicamos a Deus por justiça, Ele age. Justiça envolve restauração daquilo que o inimigo nos roubou. Justiça obriga que o adversário devolva o que roubou integralmente. Mas justiça exige também o que entendemos por restituição. Isso envolve punição. Quer dizer ressarcir coisas que foram roubadas por um longo tempo. O adversário nos roubou algo, mas o Senhor andou conosco por um longo tempo. Não é suficiente restaurar aquilo que nos foi roubado. A justiça fala que o adversário tem que restituir o que lhe foi tirado por em longo tempo. Vejamos isso, na história de José. A justiça mandou restituir a liberdade a José, mas isso não seria suficiente para ressarci-lo do tempo perdido na prisão, por isso a justiça mandou lhe dar o trono, uma alta posição na corte de Faraó. Com o exemplo de Jó, o preletor mostrou que por tudo o que perdeu ele teve muito mais, mas não foi suficiente. Ele teve a revelação do trono. Se antes conhecia a Deus por ouvir falar, agora conhecia por revelação. Outro exemplo foi o de Isabel. Durante anos era estéril, estava casada há anos com Zacarias, mas não podia lhe dar filhos, o que na época era motivo até de repúdio. Mas quando esperamos  pelo Senhor, Ele nos abençoa e nos usa. Foi o que aconteceu com Isabel. Deus lhe fez justiça, restituindo-lhe a condição de ser mãe e lhe restaurou, pois ela foi a mãe de João Batista, o profeta que anunciou a vinda e que batizou Jesus no Jordão.
Falar em justiça é suplicar por restauração e restituição, reiterou o pastor citando  Provérbios 6 -  30. Não é desprezado o ladrão, mesmo quando furta para saciar a fome?
31. E, se for apanhado, pagará sete vezes tanto, dando até todos os bens de sua casa.
Eus por que Deus demora tanto a nos atender. Ele quer nos dar além de restrição, restauração. Mas para que isso aconteça, Ele precisa ficar muito tempo conosco. Se Ele atender a nossa oração rapidamente, só vamos receber restituição. E Ele deseja muito mais para nós, garantiu o preletor.

Lucas 18:8. "Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"
Ou Jesus responde rápido, ou pega um longo tempo conosco, afirmou o preletor, demonstrando a dificuldade das traduções, porque há um paradoxo na parábola. Muitas vezes Deus espera muito tempo, ou uma eternidade para transformar depois rapidamente. Esperar um tempo para depois ver a coisa acontecer de repente. Jó esperou um longo tempo e a mudança aconteceu rapidamente. Abraão esperou  anos para receber a promessa. José esperou dez anos na prisão, para ser liberto, mas rapidamente após isso foi colocado como governador do Egito.  Moisés esperou 40 anos. Davi e muitos outros exemplos na Bíblia podem nos mostrar que esperaram muito tempo para de repente verem as coisas acontecerem. Provavelmente, isso acontecerá com você, assegurou o pastor, finalizando com  Habacuque 2: 3 "Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa para o fim. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará."
O paradoxo aqui é o mesmo da parábola, explicou o preletor: ainda que demore, não demorará. Essa visão dada a Habacuque mostra o tempo em que Deus tratou o Seu povo, para libertá-lo da Babilônia. Quem estudou história sabe que aquela nação que parecia indestrutível caiu em uma noite. Os persas e medos a tomaram em uma noite, depois de  uma espera que hoje sabemos ter durado setenta anos.
O chamado dessa palavra é: não desanime e a chave está nestas sete palavras: faça-me justiça diante de meu adversário.

Por isso, não desanimem, exortou o pastor, conclamando a Igreja a pedir por justiça diante de Deus, sabendo que mesmo demorando um bom tempo vai receber a restituição e a restauração. Espere, não vai demorar!


sábado, 17 de agosto de 2013

É tempo de sermos Rute na vida das Noemi que encontramos pelo caminho




A pastora Cristina Rojas, preletora do Pré-Encontro de Mulheres, "Mulheres de Valor" iniciou afirmando que somos mulheres aspergidas pelo sangue de Cristo e temos livre acesso a trono de Deus. Lembrando o compromisso assumido no encontro de julho "Prometo solenemente diante de Deus a aceitar  esta etapa da minha vida e aproveitá-la ao máximo, sem pressa, e vive-la com um espírito de contentamento” a pastora exortou as mulheres presentes a não desistirem desse objetivo.
Você é o instrumento de Deus para fazer com que as cadeiras da igreja estejam ocupadas por mulheres que necessitam da cura que experimentaremos hoje, afirmou a pastora, alertando  que satanás fará de tudo para nos convencer a não acreditar nisso. Apresentando o vídeo "retratos da real beleza" 


A pastora explicou que geralmente temos uma tendência a nos ver de forma diferente do que somos e de como o Senhor nos vê. É disso que iremos falar nesta manhã, anunciou, levando as mulheres presentes a ler  Rute 1 :1. Nos dias em que os juízes governavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de Moabe, ele, sua mulher, e seus dois filhos.
2. Chamava-se este homem Elimeleque, e sua mulher Noêmi, e seus dois filhos se chamavam Malom e Quiliom; eram efrateus, de Belém de Judá. Tendo entrado no país de Moabe, ficaram ali.
3. E morreu Elimeleque, marido de Noêmi; e ficou ela com os seus dois filhos,
4. os quais se casaram com mulheres moabitas; uma destas se chamava Orfa, e a outra Rute; e moraram ali quase dez anos.
5. E morreram também os dois, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
6. Então se levantou ela com as suas noras, para voltar do país de Moabe, porquanto nessa terra tinha ouvido que e Senhor havia visitado o seu povo, dando-lhe pão.
7. Pelo que saiu de lugar onde estava, e com ela as duas noras. Indo elas caminhando para voltarem para a terra de Judá,
8. disse Noêmi às suas noras: Ide, voltai, cada uma para a casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós o fizestes com os falecidos e comigo.
9. O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. Quando as beijou, porém, levantaram a vóz e choraram.
10. E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo para o teu povo.
11. Noêmi, porém, respondeu: Voltai, minhas filhas; porque ireis comigo? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que vos viessem a ser maridos?
12. Voltai, filhas minhas; ide-vos, porque já sou velha demais para me casar. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperança; ainda que esta noite tivesse marido e ainda viesse a ter filhos.
13. esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, porque mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do Senhor se descarregou contra mim.
14. Então levantaram a voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela.
15. Pelo que disse Noêmi: Eis que tua concunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses; volta também tu após a tua concunhada.
16. Respondeu, porém, Rute: Não me instes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus.
17. Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada. Assim me faça o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
18. Vendo Noêmi que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar nisso.
19. Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém. E sucedeu que, ao entrarem em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e as mulheres perguntavam: É esta, porventura, Noêmi?
20. Ela, porém, lhes respondeu: Não me chameis Noêmi; chamai-me Mara, porque o Todo-Poderoso me encheu de amargura.
21. Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar. Por que, pois, me chamais Noêmi, visto que o Senhor testemunhou contra mim, e o Todo-Poderoso me afligiu?
22. Assim Noêmi voltou, e com ela Rute, a moabita, sua nora, que veio do país de Moabe; e chegaram a Belém no principio da sega da cevada.

Dizem os estudiosos que a dor da perda de um esposo é terrível e maior ainda é a dor experimentada pela perda de um filho. Imaginemos a dor de Noemi. Ela era uma mulher de Deus, mas estava vivendo momentos difíceis que abaixaram a sua alto-estima. A Bíblia conta que Órfa e Rute eram moabitas, eram jovens e tinham o direito de ficar em sua terra. Aí entra essa personagem significativa e que mudou os rumos da história: Rute. Não podemos condenar Órfa pela sua escolha, ela também perdeu seu marido, mas Rute foi além, ela entendeu o sentimento de perda de sua sogra, que também perdeu seus filhos além do marido. Rute era uma mulher de valor. Mas podemos entender que se Rute se condoeu da situação de  Noemi e quis acompanha-lá mesmo sendo dispensada disso, é porque também Noemi era uma mulher de valor. Com toda certeza, ela era uma boa sogra e criou condições para que Rute quisesse  continuar ao lado dela. Na nossa vida precisamos ser solidárias, ser Rute, mas também Noemi umas para com as outras. Precisamos de cuidar e ser cuidadas, precisamos de Rutes ao nosso lado. Contudo, para sermos curadas da nossa baixa alto-estima, que acometeu Noemi, precisamos nos ver como somos e aceitar nossa real beleza, de acordo com o vídeo apresentado. As perdas não tratadas podem desencadear depressão, afirmou a pastora, exortando as mulheres a vigiar e a não usar as palavras para criticar outras mulheres, disse imaginando a situação de Noemi se sentindo criticada por outras que diziam : não é essa a Noemi que saiu de Belém com o marido prospero, agora está envelhecida, sozinha, sem dinheiro? Não podemos nos deixar abater pela crítica, assegurou a preletora, afirmando que mulher que não se intimida diante do espelho é mulher curada. Não podemos nos intimidar com os espelhos sociais, nada de aceitar a ditadura do espelho da mídia que diz que é preciso ser magra para ser bonita. Não podemos nos intimidar pelo espelho do passado, nos firmando naquilo que já foi, ou no que poderia ter sido. Precisamos arregaçar as mangas e enfrentar os desafios do presente.
Há momentos em que precisamos de uma Rute, que seja amiga e nos tire da amargura, que queira nos acompanhar, mesmo que não seja obrigada a isso. Temos que ser Rute na vida das pessoas a nossa volta. O Senhor nos chama ser Rute. Ele quer que tenhamos intimidade com as Moemis que vivem tempos de Mara.  Rute significa "amiga" e Noemi significa " agradável. Ela teve momentos de Mara, "amarga" , ensinou a pastora. Somos chamados para sermos Rute e para sermos Noemi, mas há momentos em que somos Mara. Leiam o livro de Rute, recomendou a pastora. Quem gosta de romance irá se deliciar com essa história e nela se  inspirará até para melhorar seu relacionamento, afirmou. Quando pensamos que tudo está acabado, o Senhor age. Assim como proveu Rute para Noemi, Ele providenciou um resgatador para Rute. Foi o bom relacionamento entre a nora e a sogra que permitiu o desfecho dessa história. Lendo o livro de Rute, vemos que Boaz se encantou com Rute porque teve conhecimento da firma como Rute tratava sua sogra. Ao casar-se com Rute, Boaz mudou a sorte de Noemi. Vemos aí o significado de uma Rute na vida de Noemi, por essa razão sobre ela se disse:


Que cada uma de nós possamos quebrar os espelhos que nos aprisionam  o espelho do passado, o espelho da expectativa frustrada, o espelho dos valores da sociedade. Precisamos quebrar esses espelhos e contemplar o espelho que é Jesus, fazendo esse compromisso:

"  todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor."  2 Coríntios 3 :18.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

É tempo de entrarmos com ousadia na Sala do Trono




O ministrante, Pastor Bob Sorge, abrindo a Campanhã "Intimidade com Deus", cumprimentou a Igreja e explicou o porquê de falar sussurrando. Há algum tempo teve um problema na voz e desde então fala pouco tempo, confiando que e graça de Deus falará por ele. Nesta noite quer compartilhar com a Igreja a palavra de Deus, lendo  Hebreus 10:22 "cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa", o pastor afirmou que quando colocamos nossa fé no sangue de Jesus e recebemos a aspersão desse sangue sobre nossas vidas, Deus nos vê através deste sangue que nos justifica. Quando somos justificados por Deus temos a permissão para entrar no Santo do Santos. O pastor afirmou que o sangue de Jesus é tão precioso para ele por isso nessa noite quer falar disso à Igreja. Não existe nada mais forte para Deus do que a Cruz de Cristo, então, quando vamos à Cruz de Cristo o Pai se lembra de tudo aquilo que aconteceu naquele momento: o sangue no seu peito, o sangue nas suas costas, o sangue nos seus pés, o sangue nas suas mãos...  O sangue sobre o chão era um espetáculo. A Escritura diz que um dia é como mil anos e mil anos como um dia. Quando olhamos para trás vemos o que ocorreu há dois mil anos, mas para Deus é como se fosse há dois dias. A Cruz ainda está fresca. Ela aparece diante do Pai com todo o seu horror, como se fosse o dia em que tudo aconteceu. É isso que a faz tão poderosa. Quando colocamos nossa fé na Cruz de Jesus, o Pai escancara seu coração e derrama obre nós a abundância da sua afeição. Quando estamos diante de Deus, quando temos o derramar do sangue sobre nossa vida, entramos diante do trono confiante e justificado perante Deus. Aí entramos no mais secreto local, porque temos o sangue de Jesus sobre nossas vidas. Ele nos recebe no Santo  dos Santos. Para chegarmos perto de Deus temos que ser justificados e só há uma forma de sermos justificados e entrarmos no Santo dos Santos com ousadia ensinou o pastor, reportando-se ao livro de 
Daniel 7: 13 "Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele". O ministrante explicou que Daniel teve a visão do trono. Ele viu que havia uma escolta, não se sabe quem eram as criaturas, mas eram gloriosas, radiantes e iam levando Jesus até a presença do ancião de dias. Jesus, dá-nos essa escolta, orou o ministrante, afirmando que temos o melhor, garantiu, lendo a confirmação dessa palavra em  Efésios 2: 13. "Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto." Essa escolta nos leva ao mais Santo. Vamos ao santo dos santos, é o que garante Hebreus 10:19. "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus."
Quando o sangue nos escolta, ele nos leva ao Santíssimo, ao lugar de proximidade, afirmou. Quando o sangue nos escolta, leva-nos aos querubins e eles são tremendos. Quando esses anjos se movem os céus começam a rodar. O sangue abre caminho e garante a nossa passagem, assegurou o pastor, mostrando que ele nos leva aos Serafins. Anjos que vivem dentro do trono e nunca param de louvar e de exaltar a Deus. Quando o sangue é a nossa escolta não paramos de nos aproximar até que cheguemos ao Santíssimo, até ao coração de nosso Pai. Jesus morreu para chegássemos lá. Não vamos nos esquecer por que Ele morreu. Não vamos negar isso agora. Ele morreu para que fossemos aspergidos para chegarmos com ousadia à sala do trono. Quando nos aproximamos de Deus nos tornamos santos, porque Deus faz tudo ao seu redor santo. Os anjos são chamados santos anjos, não pelo que eles são, mas por causa de onde eles estão. Estão santos porque estão diante do trono. Se chegarmos diante da sala do trono e ficarmos na presença de Deus, Ele nos fará santos, não por causa do que somos, mas pelo que Ele é.  O segredo é ser justificado perante Deus, quando Ele derrama seu sangue sobre nós. Somos justificados e chegamos à sala do trono com ousadia, para voltarmos santificados pelo que Ele é, reiterou o ministrante. O pastor contou que,  refletindo sobre esse texto de  Hebreus, decidiu fazer desse modo e pediu que Jesus derramasse sobre ele o Seu sangue e teve a experiência de se ver justificado perante Deus. Chegou diante do trono com ousadia, sem nenhuma impureza, totalmente limpo, afirmou. Você não precisa viver nem um dia fora da presença de Deus, exortou o pastor. 
  Veja o que diz nos Salmos 109: 31 "Pois ele se coloca à direita do poder, para o salvar dos que o condenam." E os  Salmos 110:1. "Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés."
Temos Jesus ao lado direito do Pai. Vendo esses dois versículos juntos há que se observar como eles se encaixam. Nos salmos 109 Jesus está à  direita. Nos salmos 110, Jesus está ao lado direito do Pai. Se o Pai está à minha à esquerda e temos Jesus nossa  direita.

É assim a geografia, ensinou o pastor: na  minha esquerda está o Pai, na minha direita está Jesus, e tenho o sangue de Jesus aspergido sobre mim, chego ao Pai com ousadia. Estou no meio e é lá que gosto de ficar, afirmou o pastor, contando que quando era criança e via seus pais se abraçando na cozinha, forçava entrada até entrar no centro desse abraço e se sentir abraçado pelos dois. O problema é que cresceu, mas embora entenda que nem sempre podia entrar no meio desse afeto, sente falta desse abraço e não quer perder essa intimidade. Então, quando vai até a sala do trono, justificado pelo sangue de Jesus, assim como fazia quando criança, infiltra-se no meio do Pai e do Filho, abraçados numa demonstração de um imenso amor. Amor real, pois Jesus morreu para que pudéssemos viver nos santos dos santos.  
Jesus falou em João 17: " o amor que o Pai tem por mim, agora Ele tem por você"  João 17: 26. "e eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer ainda; para que haja neles aquele amor com que me amaste, e também eu neles esteja."
O ministrante citou Apocalipse 4: 5.  "E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus;", explicando que esse fogo transforma a vida de quem o recebe. 
Provérbios 6: 27 Questiona: "Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem?"  O fogo do Espírito pode fazer isso, assegurou o pastor ensinando a Igreja como começar bem o seu dia: vá  à sala do trono, infiltre- se no abraço do Pai, assim como João, deitando-se no peito de Jesus, agarre-se nesse abraço e sinta-se confortável. Vamos entrar na presença de Deus fazendo uma simples oração: Jesus, derrama sobre mim o Seu sangue e me justifica, para que eu seja escoltado até a sala do trono e possa receber o abraço que me santifica e me torna puro, convidou o pastor levando a Igreja a louvar e a buscar a proximidade com Deus.

domingo, 11 de agosto de 2013

É tempo de buscar a restauração





A Bispa Waldinéia, ministrante da manhã de domingo, cumprimentou os pais presentes, lembrando que a família é um projeto de Deus e que o pai é o sacerdote, convidou a Igreja a ler Ezequiel 37

 1. Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos;
 2. e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos.
 3. Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.
 4. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.
 5. Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis.
 6. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor.
 7. Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.
 8. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego.
 9. Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
 10. Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.
 11. Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados.
 12. Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
 13. E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor.
 14. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.
 15. A palavra do Senhor veio a mim, dizendo:
 16. Tu, pois, ó filho do homem, toma um pau, e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. Depois toma outro pau, e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros;
 17. e ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem um só na tua mão.
 18. E quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Porventura não nos declararás o que queres dizer com estas coisas?
 19. Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e lhes ajuntarei a vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
 20. E os paus, sobre que houveres escrito, estarão na tua mão, perante os olhos deles.
 21. Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todos os lados, e os introduzirei na sua terra;
 22. e deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações, nem de maneira alguma se dividirão para o futuro em dois reinos;
 23. nem se contaminarão mais com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com qualquer uma das suas transgressões; mas eu os livrarei de todas as suas apostasias com que pecaram, e os purificarei. Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
 24. Também meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor só; andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
 25. Ainda habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; nela habitarão, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
 26. Farei com eles um pacto de paz, que será um pacto perpétuo. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
 27. Meu tabernáculo permanecerá com eles; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
 28. E as nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.
A Bispa lembra  a Igreja que esse texto fala de uma grande nação em crise e pondera que nos dias atuais também estamos vivendo crises, momento de tragédias, famílias se deteriorando, diante de uma sociedade que caminha a passos largos para o precipício. Mas, assegurou, o Deus que restaurou Israel é o mesmo ainda hoje. Algo precisa acontecer nas nossas vidas,  urgentemente, para que a nação seja restaurada. Precisamos fazer a diferença,porque somos o povo escolhido por Deus para ser diferente, para fazer a diferença, exortou a Bispa. Há muitas semelhanças entre o que acontecia com o povo de Israel e o que ocorre hoje. Deus enviou vários profetas para exortar, aconselhar o povo, mas ele não quis ouvir. Então precisou mandar o castigo, para conter os frutos amargos da rebeldia. Aquela nação era um monte de ossos secos, como na visão do profeta. Aquele povo havia perdido a sua essência, a sua seiva de vida. Uma nação que tinha a água viva estava abrindo poços de água podre. Deus quer trazer vida ao seu povo. A situação de muitos crentes hoje é a mesma.  Estão mortos vivos, tornaram-se religiosos apenas, a palavra não faz efeito. Entram e saem da mesma forma, porque não dão abertura para que o Espírito de Deus opere, não deixam que o louvor liberte. É preciso ter disposição para que o Espírito nos renove. Para ir aos shows do mundo as pessoas não medem esforços, desprendem energia, mas não fazem o mínimo de esforço para buscar a Deus.  Há quem se desdobre para ser o melhor em seu trabalho, mas na Casa de Deus nada fazem, tudo lhes é incômodo. Outros se entregam aos pecados, como se não fossem contaminados. Há os que se incomodam com o tempo do culto, que passa a ser apenas uma obrigação religiosa. Não sentem saudades de Deus. Estão mortos vivos, pois mortos não sentem saudade de Deus. O morto é insensível, Deus fala, chama, ensina, mas para quem está morto isso não tem sentido. Não se abalam com a perspectiva da perdição. O morto não trabalha para Deus, não se preocupa com as coisas de Deus. Israel estava assim, como muitos hoje, mortos, insensíveis. Mas, afirmou a ministrante, Deus é quem toma a iniciativa da restauração, conforme mostra o versículo 3, 4,5 e 6. É Deus que pergunta, que manda profetizar e que ordena a restauração. O drogado se liberta, o adúltero abandona o pecado, o feiticeiro deixa esse caminho de perdição. É possível ter jovens santos, maridos e esposas fiéis. É possível ter uma Igreja de oração, com cadeiras ocupadas por pessoas sedentas por Deus. Ezequiel tomou uma posição, que hoje também precisamos tomar. Deus disse: profetiza a esses ossos. Deus chama os ossos à palavra. E não há outra forma de receber a restauração, a não ser pela palavra. Há muitas igrejas que estão pregando o que o que seus membros querem ouvir: afagos, em vez de exortações, afirmou a Bispa. O sopro do Espírito Santo é a condição para a regeneração, porque nos convence do pecado e do juízo. Há um processo para a restauração, ensinou a ministrante, mostrando que Ezequiel ouviu um ruído. Há pessoas confundindo agitação com restauração. Os ossos se agitaram, mas ainda eram ossos. A pele começou a se formar, mas ainda estavam sem vida. Não podemos ter aparência de religiosos, ter vestimenta e até vocabulário de cristão. Precisamos viver como cristãos, asseverou a Bispa, afirmando que só o Espírito Santo pode nos dar o sopro de vida. Chega de desculpas para não fazermos a Obra do Senhor, clamou a Bispa. Não importa em que buraco nos enfiamos, as cadeias que nos aprisionam, a sepultura que nos reveste, Deus quer nos libertar das vestes mortuárias. Ele quer nos dar vestes novas, e nos fazer pessoas cheias de vida. Deus quer nos tirar desse vale de ossos secos. Dessa letargia mortal que nos aprisiona a uma sepultura. Ele quer desatar dessa cadeia que nos prendem: os medos, os traumas, o sentimento de culpa que nos consome. Quantas vezes deixamos o diabo nos acusar, entrar pelas brechas das culpas que levam a um buraco existencial, ponderou a Bispa, relatando sua própria vivência de se deixar aprisionar por esses sentimentos. No versículo 14, Deus afirma que porá o Seu Espírito naqueles ossos para que vivam, e confirma nos versículos 22 a 25. Deus restaura relacionamentos para que as mágoas se extingam, assegurou a Bispa, reiterando que Deus quer restaurar o nosso relacionamento com Ele, por isso, no versículo 26 em diante garante que estabelecerá um pacto perpétuo de paz. Se estamos na condição de mortos insensíveis, precisamos ouvir e permitir que essa palavra traga diferença em nossas vidas. Deus está nos chamando para uma intimidade com Ele. Talvez não tenhamos mais uma chance como essa. Deus nos convoca a ser autênticos cristãos. O que deve nos importar é agradar a Deus. É fazer a vontade Dele, porque jamais conseguiremos agradar aos homens, por mais que nos esforcemos, assegurou a ministrante, conclamando a Igreja a se unir com ela neste propósito que assumiu, desde que percebeu que nunca conseguiu agradar a todos nesses 25 anos de pastorado.