Localização da ICMV

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domingo, 27 de dezembro de 2009


É tempo de afirmar a vitória e não aceitarmos a derrota

O ministrante dessa noite de Santa Ceia, o bispo Roberto Marques, iniciou a palavra perguntando à Igreja: o que você faz com as suas desventuras? Como você age diante das dificuldades? E convidou os presentes a abrir a Bíblia no livro de Genesis 35:1-21,


1 Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão.
2 Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes.
3 E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho que tenho andado.
4 Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
5 E partiram; e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó.
6 Assim chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é Betel), ele e todo o povo que com ele havia.
7 E edificou ali um altar, e chamou aquele lugar El-Betel; porquanto Deus ali se lhe tinha manifestado, quando fugia da face de seu irmão.
8 E morreu Débora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betel, debaixo do carvalho cujo nome chamou Alom-Bacute.
9 E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o.
10 E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel.
11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos;
12 E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra.
13 E Deus subiu dele, do lugar onde falara com ele.
14 E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite.
15 E chamou Jacó aquele lugar, onde Deus falara com ele, Betel.
16 ¶ E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu parto.
17 E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás.
18 E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou-lhe Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim.
19 Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata; que é Belém.
20 E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje.
21 Então partiu Israel, e estendeu a sua tenda além de Migdal Eder.

Jacó era um homem que sabia lutar pelas suas causas. Ainda no ventre de sua mãe Deus determinou ali o nascimento de duas nações. Jacó o que nasceu depois foi abençoado já no ventre de sua mãe, quando lhe disseram que o mais velho serviria o mais novo. Esaú era o preferido do pai, Enquanto Jacó, o mais caseiro, era o predileto da mãe, lembrou o bispo ensinando aos pais para não darem tratamento diferenciado aos filhos para não gerar ciúmes.
Lembrou a história da venda da primogenitura, pelo irmão que não deu valor ao direito da primogenitura, ensinando que Jacó não usurpou como se afirmam, mas comprou por um preço baixo todos os direitos inerentes a essa bênção. Com a Judá da mãe, usada por Deus, fez com que Jacó se passasse pelo irmão, que não foi honesto para dizer ao pai que havia vendido por um prato de lentilhas o seu direito de primogênito. Quando chegou ao pai a benção já havia sido entregue, contou o bispo afirmando que o pai abençoou o filho mais velho como servo de seu irmão. Isso porque ele foi negligente e não soube usar o que era seu por direito. Jacó teve de fugir da ira no irmão. Jacó chega na terra dos caldeu, após sua fuga e se apaixonou pela filha de Labão, Raquel. Chega até o pai da moça e declara seu interesse. Labão afirma que só daria a filha em casamento se ele por ela trabalhasse sete anos. Ao final desse tempo, Labão, engana o genro e dá em casamento a filha mais velha e diz a ele para trabalhar mais sete anos para que se case com Raquel. Lia deu a Jacó quatro filhos e Raquel mas se mostrava estéril. Ao ver que não tinha filhos deu ao marido sua serva, Zilpa, contou o ministrante, assegurando que isso foi um erro copiado de Sara, pois quando Deus quer abençoar não precisa de ajuda.
Jacó fez diferença entre seus filhos e isso não deve ser feito, afirmou o bispo, ensinando que os pais devem tratar e amar os filhos da mesma forma. Jose filho de Jacó sofre agruras e vai à prisão até que Deus se lembre dele e mude a sua sorte, afirmou o ministrante, dizendo à Igreja que não importa quão fundo é o poço em que nos encontramos: Deus vai nos abençoar.
Raquel engravida pela última vez, já em idade avançada e morre ao dar à luz ao filho ao qual foi colocado o nome de Benoni pelas parteiras. Esse significado “Filho da minha tristeza “.. Mas Jacó que sabia lidar bem com as dificuldades, chamou ao filho Benjamim que significa “Filho da bênção.”
Jacó não admitiu que aquele filhos seria o filho da tristeza, mas o filho da bênção, afirmou o bispo, perguntando a Igreja o que fazemos com as dificuldades e nos exortando a lidar com as dificuldades tomando posição como vencedor. Não aceite as pessoas determinarem o fracasso na sua vida, exortou o bispo. Deus nos abençoou, afirmou reiterando que devemos tomar posição de vencedor, como Jacó, que não abriu mão das promessas de Deus. Não aceite o que outras pessoas determinam em sua vida, repetiu o bispo, lembrando que muitas pessoas vão dizer que não, vão afirmar a derrota, mas essa não é a nossa postura.
Benoni não foi aceito. Jacó escolheu Benjamim. As bênçãos na sua vida Deus já determinou e os planos de Deus são pensamentos de paz. Não de derrota. Faça como Jacó, repetiu o bispo.
Jacó não enganou, Esaú é que foi negligente e desprezou sua primogenitura. Ele sabia o que ela significava. Para o povo judeu, a herança é do filho mais velho. Os demais são presenteados. Jacó soube tirar proveito das adversidades. E assim deve ser com todos, ensinou o bispo, não devemos ficar chorando e lastimando sobre os problemas e nem que determinem a derrota em nossa vida.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Culto de Véspera de Natal


É tempo de deixar o Senhor ocupar um lugar em nossa vida

O bispo Roberto Marques, preletor da noite, convidou a Igreja a abrir a Bíblia no Evangelho de Lucas 2: 1-20


1 E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse
2 (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).
3 E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
4 E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
5 A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6 E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
7 E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
8 ¶ Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.
9 E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
11 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
12 E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
14 Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
15 E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.
16 E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.
17 E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;
18 E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam.
19 Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração.
20 E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.


Nossa história é mudada com o nascimento de Jesus. Começamos a contar o tempo a partir desse evento. Pois quando isso aconteceu houve mudança. Quando Ele nasce em nossos corações, Ele transforma a vida de quem o recebe. Ele quer mudar a história, quer nascer ainda hoje, mas infelizmente como na época de seu nascimento, não há lugar para o Rei nos corações de muitos.
Jesus não nasceu num lar de ouro, num berço esplêndido. Ele nasceu numa estrebaria, para nos trazer vida e nos dar vida abundante. Ele veio ao mundo para trazer vitórias e mudar a história, independentemente de como está a sua vida, assegurou o ministrante.
Não estamos aqui para glorificar o menino Jesus, pois Ele cresceu e como homem tomou a forma de servo. E como servo foi obediente até a morte de cruz ao que Deus o exaltou e o colocou sobre todo nome. Jesus é o Senhor. Essa declaração deve ser feita, afirmou o bispo, pois se Ele não nasceu na vida de alguém, essa pessoa está morta, porque todo ser humano nasce espiritualmente morto e é necessário que Jesus nasça na vida de quem ainda não O recebeu como salvador. Ele quer mudar a sua vida, reiterou o bispo, afirmando que Ele espera um lugar em nosso coração para que possa nascer. Na época em que Ele nasceu em Belém de Judá não havia lugar para que nascesse. Mas no dia em que Ele nasceu houve mudança. Assim como há mudança quando Ele nasce na vida de quem dá lugar a Ele.
Lucas nos relata que Jesus veio ao mundo num dia qualquer. Todos estavam preocupados com o recenseamento. Ninguém estava preocupado com o nascimento do Rei. Como hoje. Muitos estão preocupados em dar e receber presentes, em comemorar, e o aniversariante não está sendo cultuado. Não é errado confraternizar, afirmou o bispo, mas é preciso antes lembrar que tudo isso só é possível porque Ele veio ao mundo em forma de homem. Se Ele não tivesse vindo ao mundo, ainda estaríamos mortos pelo pecado. E Ele que já foi menino, hoje é o grande Rei e está sentado a destra do Deus Pai, em majestade, coroado em glória. Não está morto porque não servimos a um Deus morto, asseverou o bispo.
Um boa nova, diz o evangelista, reportando a notícia dada pelo anjo: Jesus nasceu. Nasceu em nossas vidas, isso nos torna alegres. Essa notícia é para todos quantos Nele creem. O anjo afirma "nasceu O salvador". O artigo é definido porque somente um pode nos dar essa condição, garantiu o bispo.
E os pastores voltaram, após ver o acontecido e anunciaram ao povo. Jesus está mudando ainda hoje a vida de quem O recebe em seu coração. Não há melhor notícia do que essa. É interessante ver que os pastores, os reis magos vêm para ver o Rei, que não encontrou outro lugar para nascer. A Bíblia relata que Maria foi para a cidade de Davi para ser recenseada. Jesus nasceu em Belém, e os magos saíram do oriente, caminhando de uma forma não convencional, guiados pelos céus, eles caminhavam dormindo de dia e se guiando pela noite. Porque os céus estavam dando a direção. Ainda hoje Deus continua dando a direção, mas é preciso olhar para o céu. Eles contrariavam a lógica, pois muitas vezes isso é necessário para que compreendamos os caminhos de Deus, ensinou o ministrante.
Os magos sabiam com precisão onde nasceria o Salvador. Muitas vezes começamos bem a jornada, sendo guiados pela bussola de Deus, mas as vezes mudamos o curso olhando para o que nos parece natural e nos esquecendo do é sobrenatural. Os magos sabiam que Deus nao se vê no natural. E eles encontram uma criança de dois anos. Eles sabiam que o sinal os levaria ao Salvador. Eles foram guiados por Deus. E até hoje Deus nos guia. A luz brilhou e eles a seguiram. Sendo magos eles foram alcançados por Deus, porque o Senhor muda até mesmo a vida de feiticeiros. Não se sabe ao certo os seus nomes, ou o número. Especula-se que sejam três por conta dos presentes: mirra, incenso e ouro. Mas eles chegaram para adorar. E hoje, perguntou o bispo, você está aqui para adorar?
Herodes naquela noite, irado porque os magos não voltaram, decidiu matar todos os nascidos de dois anos para baixo em toda a Judeia. Mas o Senhor avisou a José para que fosse para o Egito para não ser alcançado, ensinou o ministrante, afirmando que uma saída estratégica muitas vezes é para que não sejamos alcançados pelo inimigo. Deus mandou os magos saírem do oriente para adorar Jesus, não só com seus lábios, mas também trazendo suas riquezas. Deus provê e foram esses presentes que mantiveram Jesus durante sua estada no Egito, enquanto fugia de Herodes.
Nesta noite, véspera de Natal, lembrou o bispo, é interessante como diabo trabalha para tirar o foco do aniversariante. As lojas estão repletas, quando quem deveria estar sendo glorificado é o Senhor Jesus. Para o mundo, a figura importante é papai Noel. Esse homem chama a si características de Jesus. Ele quer ser onipresente, onisciente, onipotente. A figura de Saint Claus, o papa São Nicolau. Ele se diz onipotente porque pode realizar os desejos de todas as pessoas. É onipresente porque nesses dias está em todas as chaminés do mundo. Onisciência, onipresença e onipotência são atributos de Deus e Ele não divide isso com ninguém. Mas o marketing comercial faz com que esse homem dispute a importância com o Rei dos Reis, diante do mundo.
O ministrante concluiu, convidando a todos a adorar o nome do Senhor que já nasceu em nossas vidas e é o único a ser adorado e exaltado.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Culto de Louvor e Adoração de 20-12-09



É tempo de tocarmos em Jesus

A ministrante da noite, bispa Waldineia iniciou a sua preleção lendo
Marcos 5: 25-34


25 E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue,
26 E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior;
27 Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste.
28 Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei.
29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.
30 E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
31 E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
32 E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera.
33 Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.

A bispa lembra a história da mulher que sofria com esse mal ponderando com a igreja que ela não gastou apenas seus recursos financeiros, mas também sua energia vital. Ela não sofria de qualquer enfermidade. Era uma hemorragia e naquele tempo, lembrou a bispa, ela era considerada impura. Imaginemos que ela era desprezada por todos. Nós não fomos criados para ficar enfermos e quando uma enfermidade nos acomete nós saímos do prumo, do equilíbrio, e assim estava aquela mulher, disse a ministrante mostrando com essa passagem três coisas importantes para nossa vida:
Aquela mulher passava por um momento difícil e pode ser estejamos passando por um problema difícil como aquela mulher. No início pode ser que os amigos ainda pudessem dar apoio, mas com o passar do tempo foram se afastando e às vezes nossos problemas também nos fazem sentir excluídos e mal amados. Aquela mulher estava desolada. Ela não sentia apenas uma enfermidade física. Mas a Bíblia relata que ela ouviu falar do Senhor. Não só isso, mas ouviu falar de sua fama. E nela renasceu a esperança. Se você ouviu falar do Senhor e está aqui é preciso saber que não basta ser filhos de crente, ser pastor, não basta conhecer. Vemos que aquela mulher foi ao Senhor.
A outra coisa que precisamos fazer diante de uma situação que vivemos durante muitos anos, é não só ouvir falar, mas também ir ao Senhor, como essa mulher que foi ao encontro de Jesus. Não basta ouvir falar. Precisamos ir ao encontro de Jesus, afirmou a ministrante, lembrando uma coisa tremenda que essa mulher fez: ela tocou nas Suas vestes. Quando tocamos nas vestes de Jesus obtemos poder para restaurar, para nos consolar, para nos trazer salvação, para nos dar novas esperanças para aquilo que achamos que está perdido. Porque quando tocamos em Jesus não tem como ficarmos do mesmo jeito. Jesus está aqui nesta noite, assegurou a bispa, pronto para que toquemos em Suas veste. É preciso tocar em Suas vestes e tocar nelas. Jesus diz: “Vinde todos aqueles que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”.
Dele emana poder e quando tocamos Nele nossa vida não tem como ser a mesma. Mas se ela estiver na mesmice é porque você não tocou em Jesus. Você apenas ouviu. Porque quando você toca há cura e libertação e não há como ficar da mesma forma.
Se apenas tocar na veste ficaria curada, afirmou aquela mulher, decidindo ir ao Seu encontro. E Jesus olha para nós com Seu olhar de amor. No meio da multidão Ele percebeu que foi tocado, porque Dele saiu poder. Para sair da situação em que estamos é preciso ir e tocar em Jesus. O poder curou aquela enfermidade, o Senhor libera palavra de conforto sobre nossa vida, quando tocamos Nele. Ele libera palavra de mudança de atitude, de pensamento. E Deus não deu só cura àquela mulher. Quando tocamos em Jesus a paz inunda nosso ser. O problema pode não deixar de existir, mas o Senhor nos dá paz. Nós nos seguramos nas promessas do Senhor. Ele é fiel e nos dá a paz mesmo diante dos temores, das lutas e das provações e assim podemos deitar nossa cabeça no travesseiro e descansar porque o Senhor nos dá paz.
Uma coisa que essa mulher fez e que devemos levar para as nossas vidas é reconhecer o que Jesus fez. Muitos de nós temos esquecido e deixado Jesus para depois. Muitos de nós corremos para Jesus, tocamos Nele, mas depois esquecemos o que Ele fez por nós. Vamos tomar o exemplo dessa mulher que diante de toda a multidão reconheceu que Ele a curou. Não teve vergonha de dizer que Jesus mudou o estado dela. Não nos esqueçamos do que Jesus fez por nós, exortou a bispa. Aquela mulher foi testemunha e isso serviu de base de fé para outras pessoas. Quantas vezes o testemunho serve para edificar outras vidas e fortalecer a fé de outros, afirmou a ministrante, encerrando a palavra com uma oração pela Igreja.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Culto da manhã de domingo de 13-12-09


É tempo de amar, com amor de Deus

O amor de Deus não é invejoso, não tem ciúme, tudo que é excesso é pecado. O nosso parâmetro de amor é “amai ao teu próximo como a te mesmo”. Se amarmos ao próximo mais do que a nós mesmos também erramos, afirmou o ministrante da manhã, o bispo Roberto Marques, citando I Coríntios 13:


1 ¶ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 ¶ O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 ¶ O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.


O amor não age de forma inconveniente e não procura os seus interesses, lembrou o bispo citando Filipenses 2: 8 “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Se amarmos conforme Deus quer, certamente iremos colher decepções, mas isso não é motivo para não amarmos, assegurou o bispo, lembrando que em geral o ser humano é adepto da Lei de Talião: olho por olho, dente por dente. Mas isso não é para o cristão. Cozinhar a vingança, tratar como é tratado não são atitudes cristãs. O certo é abençoar até quem nos amaldiçoa, pois a benção lançada mesmo que sobre quem não é bendito, se não encontra pouso, volta para quem a lançou. Abençoe sempre, exortou o ministrante.
O amor não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça. Tudo que o homem natural gosta de fazer. A tendência humana é se desesperar, tão logo as coisas se apresentem difíceis. Desejar o mal, o troco, alegrando-se com o mal dos outros não é atitude cristã. Se não podemos ajudar, não atrapalhemos. Não apontemos os pontos negativos da pessoas, ensinou o bispo, pois isso o diabo já faz o tempo todo. Nossa tarefa é apontar os pontos positivos. Regozijar com a justiça é caminho e não com o mal feito, asseverou o bispo.
O amor é resistente. Agüenta pancadas sem se danificar. O amor tudo suporta. É forte. Tudo crê. Não é um amor desconfiado. Se temos essa conduta, não confiamos que somos amados. Mesmo se já fomos decepcionados. Há pessoas que vivem em defesa, ficam tão protegidas, em suas masmorras particulares, levantam barreiras e depois se queixam de que não são amadas. Fecharam as portas e reclamam da falta de amor.
Relacionamento traz atrito e é na comunhão dos santos que Deus determina as suas bênçãos. Amor forte que tudo suporta, tudo crê. Espera coisas boas e ruins também. O amor tudo espera e não muda. De acordo com Jó, se recebemos coisas boas, também temos que estar preparados para as ruins. Deus está no controle de todas as coisas, mas se permite, também o mal podem nos sobrevir. Se Deus nos permite passar por uma luta, é porque tem um objetivo. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, se Ele nos deixa passar por adversidades, reconheçamos que Ele tem algo a nos ensinar com isso.
O amor tudo suporta, e esse amor jamais acaba. Ele é para a eternidade. Começamos a amar aqui e levaremos para a vida eterna, por isso aprendamos esse amor aqui, ensinou o bispo, lembrando que todas as coisas passarão, mas a fé, a esperança e o amor permanecerão.
Ciência, profecias, línguas, conhecimentos, dores, tudo passará, só levaremos para a eternidade o amor que aprendemos aqui. Alegremo-nos nas coisas ruins, porque é Deus nos dando força, sustentação, assim como nossos ossos que vão se firmando com os atritos.
O bispo encerrou sua preleção orando com a Igreja e exortando-a a deixar de lado o orgulho, o que a impede de pedir perdão.