Localização da ICMV

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domingo, 28 de setembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração em 28-09-08- Santa Ceia do Senhor

É tempo de decidir estar no corpo de Cristo!

O ministrante, Bispo Roberto Marques, iniciou a palavra da noite lendo os versículos de 17 a 34 da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 11:

17 ¶ Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.
21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se.
22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27 Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30 Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
31 Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
33 Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for.
I Coríntios 11: 17-34




Enfatizando que ninguém se junta à mesa com inimigo, mas sim com o irmão e o amigo, o bispo lembrou que o apóstolo Paulo fala em comunhão, quando se refere à Ceia. E nessa passagem, ele corrige aos da Igreja de Corinto. Uma igreja que havia sido muito abençoada por Deus em diversos aspectos. Com toda sorte de bênçãos espirituais, de dons espirituais, ao ponto de “não lhes faltar dom nenhum”. Mas estava naquele momento, quando Paulo escrevera a carta, com sérios problemas referentes aos padrões de conduta e de doutrina que o apóstolo havia estabelecido por ocasião de sua fundação.
O bispo explicou que das cartas escrita por ele, só duas não foram escritas com a intenção de corrigir problemas, uma dirigida, os romanos e outra aos filipenses. Aos romanos, Paulo expôs seus pontos teológicos, e aos filipenses, membros de uma igreja amorosa que não criava problemas, Paulo faz um agradecimento, pois era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa, fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária. É uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de carinho e gratidão. Mas em Corinto, uma cidade próspera, a situação era bem diferente. Os problemas de Corinto eram muitos. Havia divisões na igreja, problemas doutrinários, que se refletiam no culto. Na hora da Santa Ceia havia pessoas que até se embriagavam, participavam sem ter o espírito apropriado. A igreja pensava que era espiritual e considerava-se assim apesar de estar toda minada de problemas.
Á época do apóstolo Paulo, a ceia era um verdadeiro banquete, explicou o bispo à Igreja, diferente de hoje, quando apenas a simbolizamos em memorial, como ordenança de Cristo. Nessa época todos se sentavam à mesa, os que tinham levado o que comer e os que não tinham. Todos participavam. Mas em Corinto os que tinham se reuniam a comer e os que não tinham ficavam á parte, apenas olhando. E Paulo não se agradou dessa atitude, por isso chamou-lhes a atenção. Afirmando que isso não poderia acontecer entre cristãos.
O bispo reiterou que a ceia é algo sublime. Uma ordenança de Cristo, como o batismo também o é. Não se podem permitir divisões. É momento de dar e receber. Por isso Paulo escreve aos coríntios: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão”. Ele afirma que recebeu diretamente do Senhor, a quem instituiu essa ordenança.
O bispo explica á Igreja essa simbologia, rememorando a Páscoa para os judeus. Comemorada ano a ano como a libertação da escravidão no Egito. Era um momento de festa, com mesa farta e alegre. Nessa mesa não podiam faltar o cordeiro e as ervas amargas. O cordeiro simboliza o sacrifício, e as ervas representavam as amarguras e o sofrimento pelos quais passaram o povo de Deus no exílio. Mas Cristo é o cordeiro que nos redimiu dos pecados, portanto não seria mais necessário esse item para simbolizar a redenção, e nem tampouco as ervas, pois Cristo levou sobre si as nossas dores. Assim, para celebrar a ceia como memorial, até sua segunda vinda, Cristo escolheu dois outros elementos para simbolizar essa passagem.
O pão, um elemento básico de toda mesa, representa o seu corpo. Ele disse: “Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim”. O ministrante ponderou sobre a possível dificuldade de os discípulos entenderem naquele momento o que ele dizia por metáforas, uma vez que Jesus estava presente na primeira ceia. Mas Ele disse: “esse é o meu corpo”, e não “isso representa o meu corpo”.
Explicando o porquê dessa escolha, o bispo lembrou que para se fazer o pão o trigo precisa ser moído, triturado, virar pó e isso figurativiza o que Cristo passou por nós. Ele levou sobre si as nossas chicotadas, tudo que deveria ser nosso, por amor a nós. O castigo era nosso e não Dele, reiterou o ministrante.
Paulo disse á igreja que agradecesse. E hoje o bispo pergunta à Igreja sob seus cuidados: quantas vezes nós temos feito isso? Quantas vezes nos lembramos de agradecer a Cristo por ter morrido em nosso lugar? Ponderou que achamos isso tão banal que não percebemos o quão memorável é e que devemos sempre trazer a nossa lembrança e sermos gratos.
O Senhor, que não é Deus de acasos, escolheu outro elemento para ser símbolo: o vinho. Por ser fruto da videira, porque para existir tem que ser pisado, esmagado. E Ele foi pisado, e seu sangue verteu por nós, pela expiação de nossos pecados. Pagou um alto preço, o preço da vida. A vida que temos hoje devemos a Ele e deveríamos vivê-la para Jesus Cristo de Nazaré, porque não é nossa. É Dele. Assim, Ele toma o cálice e diz: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”.
Que aliança é essa, pergunta o ministrante, lembrando que nosso Deus é um Deus de acordos, que faz alianças. Primeiro Ele as fez com Adão, mas essa aliança tinha uma árvore como condição e a aliança foi quebrada. Depois Ele as fez com Moisés, com Davi e com outros homens, mas toda aliança feita com homens foi se quebrando, até que Ele desistiu de confiar no homem e fez uma nova aliança, agora alicerçada em Deus. A nova aliança no sangue do cordeiro de Deus, que não pode ser anulada que é definitiva. Alicerçada em algo incorruptível.
O Bispo destacou que a carta de Paulo mostra as benesses e os malefícios de se participar da ceia sem discernimento e explicou que esse memorial deve ocorrer como ordenança para anunciar a morte até que Jesus novamente venha. Maranata: “Ora vem Senhor Jesus.
A nova aliança é aliança de vida, de paz, de vida eterna, de libertação do reino das trevas para o Reino da maravilhosa luz do Senhor Jesus. Portanto, conclamou á igreja: proclamai, anunciai e ansiai pela vinda do Senhor.
O que é comer e beber indignamente, perguntou o bispo, explicando que é participar da ceia sem discernir o corpo de Cristo, lembrando que o corpo de Cristo hoje é a Igreja. Se alguém não está em comunhão com a Igreja, come indignamente. Se não está bem ajustado, não cumpre sua função. O bispo reiterou que não podemos estar fora da comunhão. Se alguém diz por aí que não precisa estar na Igreja para servir a Deus é falácia, pois foi o próprio Jesus quem instituiu a igreja como corpo. A igreja deve estar engajada, cada membro cumprindo o seu papel no corpo. Ele asseverou que há pessoas que vão à igreja como cliente: querem apenas ser servidos e não querem servir, não se envolvem, não desempenham uma função no corpo. No entanto, assegurou, temos que servir ao Senhor Deus Todo Poderoso. Destacando que temos que prestar culto agradável a Deus.
Lembrando que não é função do pastor verificar se cada uma pode participar da ceia, mas que isso cabe a cada um se examinar a si mesmo e decidir se participa ou não, o bispo assegurou que a mensagem de Paulo aos coríntios e a qual ele ministra hoje a sua Igreja é a de que cada um deve tomar uma decisão de não participar indignamente. Ou seja, se está fora, que entre, se está desligado que volte a se ligar, se não está exercendo nenhuma função que procure participar como corpo integrado, pois cada um tem um dom e uma função e pode fazer parte em atividade. O alerta é para se consertar e não para deixar de participar. Ninguém deve julgar ninguém, cada um sabe se deve ou não naquele momento.
Vamos acertar o passo, conclamou o bispo á Igreja! É hora de tomar decisões. De decidir estar no corpo de Cristo e de cumprir a função para a qual foi chamado. Se preciso for, peça perdão, pois o perdão é para quem quer acertar.
O bispo exortou a Igreja a tomar essa decisão e após abençoar os seu elementos, partilhou com todos a ceia do Senhor:

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Noite da vitória de 26-09-08

É tempo de tomar posse das bênçãos ministradas a nós

O ministrante, Bispo Roberto Marques, iniciou a palavra da noite citando os versículos de Números 23: 19-20:

19 Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?
20 Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.

Com essa leitura, o bispo enfatizou que a benção de Deus não pode ser revogada. O que o Senhor determina, não pode ser mudado, pois não é homem para mentir, nem filho do homem para que se arrependa. O que o Senhor falou vai acontecer, porque Ele é poderoso para trazer á existência o que determina. Isso significa que contra nós não vale encantamento, pois somos benditos de Deus. Bênção é palavra boa proferida, lembrou o bispo. Deus disse ago de bom a nosso respeito. E se Ele disse que vai nos salvar, vai nos capacitar, vai nos fazer prosperar, então isso se cumprirá. A porta que Ele abre não há quem feche. Ele é o todo poderoso e faz vir a existência tudo que determina. Contra isso não há oposição. Sobre Ele está todo o poder, o querer e o executar é Ele que faz em nós.
O bispo explicou o sentido dessa passagem bíblica, lembrando que o profeta convocado a amaldiçoar um povo, assim não o fez, porque desde antes comprometeu-se a fazer apenas aquilo que Deus determinasse.
Ainda explicando as razões pelas quais o profeta Balaão estava tão nervoso, ao ponto de falar com uma mula, o bispo ensinou aos presentes a não se exaltarem, a fim de que não falem sem sentido. Ensinou que não devemos nos exasperar, antes devemos controlar nosso temperamento, sem justificar que somos assim mesmo e que isso deve ser aceito como algo natural. Não há nada que não possa ser colocado nas mãos de Deus que Ele não possa controlar, inclusive nosso agir temperamental. Nossa forma abrupta ou até agressiva de falar com as pessoas.
Reforçando que sobre nós não pode haver encantamento, o ministrante assegurou que para os filhos de Deus não há macumba, ou ameaça diabólica que prevaleça. Aquele que é bendito não pode ser amaldiçoado. Se Deus abençoou, ninguém pode amaldiçoar. Isso está nas escrituras e é preciso conhecer a palavra de Deus com segurança para que o diabo não use de artimanhas contra nós, insinuando-se pela nossa ignorância, posto que satanás conhece bem as escrituras e a usa para desestabilizar. Ele fez isso com Eva e continua fazendo o mesmo até hoje. Nada no diabo é criativo. Ele repete as mesmas estratégias e nós caímos nelas quando não sabemos manejar a espada que é a Bíblia. Jesus, quando foi tentado pelo diabo no deserto, após jejuar por 40 dias, usou a palavra para fugir da tentação e rebateu as tentativas de satanás também fazendo uso das escrituras. Confira em Lucas 4: 2-12:
2 E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.
3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.
6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás.
9 mapa Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;
10 Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,
11 E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
12 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.

O bispo reiterou que a bênção do Senhor está sobre a Igreja, reunida nesse momento, e que só por estar ali já é vitoriosa. “A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores”, lembrou o ministrante, citando Provérbios 10:22. E se o Senhor está conosco, não há quem possa revogar a bênção. “Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres”, diz os Salmos 126:3. Deus nos fortalece, nos capacita, nos renova e nos dá forças para vencer. A bênção é nossa. A terra prometida está a nossa frente, por isso não paremos de marchar, nem fiquemos temerosos. Se o diabo tentar nos enganar com sua astúcia, querendo nos desiludir e nos tirar de nossos propósitos, já selados por Deus, desarmemo-no com a palavra de Deus. Todo aquele que confessar Jesus como Salvador é blindado pela presença de Deus Todo Poderoso, pelos anjos do Senhor e contra esse não há maldição. Maldição sem causa é como andorinha sem pouso, pontuou o bispo. Ela volta para onde veio. Quem é bendito do Senhor não deve escutar as tentativas de satanás de dizer que é um derrotado, que não pode isso ou aquilo.
Aquele a quem Deus abençoa ninguém pode amaldiçoar, repetiu o ministrante, citando o exemplo de Abraão, desde que o Senhor disse para que ele saísse do meio de sua parentela e fosse em busca de outra terra, a qual o Senhor daria a ele. Deus fez prosperar, a ele e a sua descendência e tudo o que ele tocava era abençoado. Assim deve ser o cristão de hoje, asseverou o bispo, ensinando que devemos ser exemplo de bênçãos para os ímpios e que onde estivermos as bênçãos nos acompanharão. Isso é promessa e devemos tomar posse dela, como fez Abraão.
Deus é constante em tudo, não imutável, pois, podendo tudo, pode até mudar se quiser. Não há nada que o detenha, só não muda porque isso não faz parte de Seu caráter, pois para Deus não há limites. E o que Ele quer, ainda hoje, como nos tempos de Abraão, é nos abençoar e que cresçamos no conhecimento Dele, tomando posse de tudo que já determinou a nosso respeito.
Se cantamos o cântico: “Tudo o que Jesus conquistou na cruz é direito nosso, é nossa herança...” temos que materializar isso e tomar posse do que cantamos, sem a incredulidade que não agrada ao Senhor. Eis o que Ele disse em Hebreus 10:38 “Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”, ratificou o bispo lembrando que o recuo é prova de incredulidade. Por isso exortou a igreja a conhecer a palavra de Deus para não sermos enganados pelo diabo que a conhece bem e que a manipulou desde Adão e Eva e continua aproveitando-se de nosso desconhecimento para nos levar a crer naquilo que ele bem sabe que não existe.
O bispo encerrou sua preleção afirmando que podemos escolher entre a bênção e a maldição. Entre a vida e a morte, citando Provérbios 18:21 “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”. E nosso fruto permanecerá e será de bênçãos porque assim quer o Senhor e o que Ele tem abençoado, ninguém pode revogar.

Assim, encerrou abençoando a Igreja.

domingo, 21 de setembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 21-09-08



É tempo de fechar as portas aos espíritos periféricos

O ministrante da noite, Pastor Luiz Nolasco, deu início à sua pregação lembrando a conversa com o Bispo Roberto, ao telefone, quando o líder da ICMV falou de como tem percebido a influência maléfica de espíritos periféricos, em redor de vários irmãos da Igreja, levando-os, até mesmos, a se afastarem, erroneamente, da comunhão da Igreja.
Iniciou então sua ministração com os seguintes questionamentos à Igreja, falando da intenção de, nesta noite será munir os membros de informações necessárias para ter êxito a todo e qualquer tipo de ataque espiritual:
Mas o que são Espíritos Periféricos? Qual a sua real força? O que devemos fazer para vencê-los? O que de fato é relevante em nossa batalha contra as forças do mal? Qual atitude espiritual que devo ter quando nos vemos cercados por eles?
Assim, apresentou os quatro passos necessários à libertação da opressão maligna:

Primeiro Passo: conhecer nossa a força e nossa fraqueza

Jesus nos fala em uma parábola que um rei não vai à batalha sem antes verificar se o seu exército tem condições para enfrentar o exército adversário (Lucas 14.31). Sendo assim precisamos dar uma olhada quais são as nossas forças e fraquezas.

A nossa força é Jesus Cristo de Nazaré!
O pastor Luiz Nolasco, assegurou que Jesus Cristo é o início, o meio e o fim. É a nossa resposta, é a nossa força e conclamou a Igreja a repetir: “Jesus é minha força”.
Assim, asseverando que Jesus já venceu nosso adversário e que é inócua nossa luta contra o diabo, leu o texto de Hebreus 2:14:
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes, também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo”. E explicou que a nossa maior fraqueza é a nossa carne,
citando 1 João 3:8
“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”.
E reiterou que não temos que lutar contra o diabo porque ele já está derrotado. É ilógico lutar contra satanás porque ele já está debaixo de nossos pés e se estamos em luta com ele, é porque há algo errado em nossas vidas. Estamos distantes de Deus e dando brechas aos espíritos periféricos. Citando Romanos 8:4-9:
“A fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é INIMIZADE CONTRA DEUS, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”, o ministrante explicou que a nossa maior fraqueza é a nossa carne.
Com o texto de Gálatas 5:17: “Porque a carne milita contra o espírito, e o espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer, o pastor considerou:
A que conclusão se chega? Como a nossa carne luta contra Deus, pois é inimiga de Deus, ela faz associação contra as forças das trevas. Se a sua carne está prevalecendo em sua vida é sinal de que você esta sob forte assédio de Espíritos Periféricos.
E assim, apresentou a estratégia, sob a luz da palavra para combatermos os espíritos periféricos:
A nossa postura em combater as nossas vontades para fazer a vontade de deus é a única estratégia eficiente para fazer da vitória conquistada por Jesus uma realidade em nossas vidas

Segundo Passo: conhecer nosso adversário:

O ministrante ensinou que os espíritos periféricos consistem em todas as forças que tentam opor-se contra Deus. A Bíblia cita alguns destas entidades espirituais, como: o Diabo e Belzebu, mas há muitos outros, como por exemplo, a Legião que Jesus expulsou de um jovem na região de Gadara, na Síria (Marcos 5).

Os Espíritos Periféricos são assim chamados porque andam por toda a parte da terra procurando onde entrar, explicou citando Jó 1.7-8:

“Então, perguntou o SENHOR a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela. Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”.
Esses espíritos ficam rodeando, interessados em destruir nossas vidas, mas se encontram a marca do cordeiro, o selo de Deus, se Jesus habita em nós, eles apenas chegam, olham e vão-se embora. Mas se encontram a porta aberta, entram e se instalam. Por estar em Cristo, ele não pode nos tocar, por isso, fica na espreita esperando que caiamos em desobediência a Deus para começar a agir.
O pastor citou 1 Pedro 5:8:
“Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí, em derredor, como um leão que ruge, procurando alguém para devorar”.
E Lucas 12.43: “Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra”. E garantiu que aquele que está com Cristo, o diabo não toca, fica apenas por ali, esperando uma desobediência. O ministrante foi categórico quando disse que se o diabo está tendo espaço em nossas vidas a culpa é nossa e não de Deus, pois se encontra espaço ele se instala.

Terceiro Passo: fechar as portas de acesso dos espíritos periféricos


As portas são áreas em nossas vidas usadas como meio para que o diabo mine a vida espiritual do cristão por intermédio da sua carne, com quem eles, os espíritos, periféricos têm aliança.


I) A porta do caos e da confusão


Qualquer ambiente onde há caos e confusão está sob forte assédio de Espíritos Periféricos. Diabo se estabelece onde há caos e confusão. A Queda do diabo provocou confusão e caos em toda a criação. Citando Gênesis 1.1-2a:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo”, o pastor Luiz ensinou, fundamentando-se nesse versículo que no início a terra era harmônica, um bom lugar, mas houve um período, expresso na segunda parte do texto, em que ocorreu o caos, a desordem, isso certamente corresponde ao período em que o diabo caiu. Quando fez rebelião contra Deus e foi lançado fora. Isso atingiu o universo e o transformou em um caos. Todo espírito demoníaco gosta de caos, lembrou o pastor, assegurando que se há uma área de nossas vidas em um caos é porque os demônios ali estão.
O pastor exemplificou: sempre que entramos na casa de uma pessoa oprimida pelo diabo, vemos com muita freqüência a casa toda desorganizada, bagunçada, cheia de sujeira e entulho. O caos é um ambiente confortável para espíritos periféricos.

II) A porta da inversão de valores


Toda vez que ordem estabelecida por Deus é invertida os Espíritos Periféricos se estabelecem.
Citou Mateus 6.33: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e Ele lhe dará todas as coisas que necessitar”. Toda vez em que não colocamos Deus em primeiro lugar, damos lugar aos espíritos periféricos:
E deu exemplos de Inversão de Valores:

Na Economia Mundial:

Um bom exemplo é o que nós vemos no mundo. A Inglaterra comandou o mundo enquanto era a maior nação missionária do Séc XIX. Os EUA já foi uma nação temente a Deus, e isso fez com que prosperasse em todo o Séc XX, mas o que vemos no Séc XXI?


Na Economia Doméstica:


Irmãos em Cristo que não colocam suas finanças sob o ordenamento de Deus, não entregando suas primícias, dízimos e ofertas. Há aqueles que desobedecem a ordenança de Deus, bíblica, não da igreja, de pagar primeiro a parte de Deus. Inverte os valores, quando pensam que antes devem pagar as contas e depois entregar o dizimo. Com isso deixam os espíritos periféricos tomarem conta da vida e das finanças.


Na Família:


Pais que não assumem papel sacerdotal
Inversão de prioridades familiares: Deus, família, trabalho e Igreja. Na Vida Particular quando decide em satisfazer a sim mesmo.

III) A porta da vida conjugal desajustada

Se não houver uma vida sexual saudável e constante, espíritos periféricos vão agir livremente, pois será sinal que não há acordo entre si e por isso as orações deles não são ouvidas. Isso pode ser constatado em Ef 5.31-32a:

“Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério”.
1Pedro 3.7:
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”.
Se o casal não tem uma vida sexual normal, dão brechas para o adultério, o marido não deve negligenciar seus deveres e vice-versa. Essa é uma porta que se abre aos demônios.
Se você não é casado, é solteiro, e não tem uma união estável, que a luz da nossa Lei brasileira os considera marido mulher, tendo ambos os mesmo deveres e obrigações de qualquer outro casal, toda e qualquer prática sexual será uma porta aberta para espíritos de periferia. Portanto, quem não é casado e tem uma vida sexual ativa, cuidado, porque ela é bênção na união conjugal, mas é maldição fora do casamento, porque contraria a ordem e abre as portas aos espíritos periféricos.

IV) A porta da construção de uma fé sob frágil alicerce


O pastor assegurou que o único instrumento de fé legítima é a Bíblia, qualquer outro não tem sustentação.
Todo aquele que constrói sua fé baseado em visões, profecias, sonhos estarão com a porta aberta para espíritos periféricos, porque chega a hora que são incapazes de discernir quando é a voz de Deus e quando é a voz da Carne e do Inferno.
O Alicerce à nossa fé só pode ser o que está Escrito na Bíblia. Se não está Escrito é anátema, é maldito.
O apóstolo Paulo em Gálatas 1.8-9 diz: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
E Mateus 7:24-25 garante:
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha”.

Quarto Passo: manter a comunhão e proclamar uma vida de vitória

O quarto passo para você ter vitória contra os Espíritos Periféricos está ligado a três aspectos: A comunhão, a Proclamação e Viver a cada dia a vitória em Cristo.

A Bíblia fala que quando vivemos em comunhão, Deus ordena sua bênção no Salmo 133.3:
(A comunhão) “É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”.


Viver em comunhão com os irmãos é uma estratégia para mantermos a porta fechada. É importante estarmos na casa de Deus. Quem gosta de Deus gosta de Sua casa. Quem quer ter a vida transformada, não se afasta da casa de Deus. O pastor exortou àqueles que não têm prazer em estar na casa de Deus, a ficarem no mundo e, conseqüentemente a irem para o inferno. Quem está na casa de Deus experimenta a comunhão, ri, chora, divide as bênçãos com os irmãos e isso é agradável a Deus.
A pregação do Evangelho é um ato que produz fé, tanto naquele que ouve como naquele que prega.
Romanos 10.15-17:


E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
Esta fé nos dá a plena convicção de que Jesus realmente está conosco e nunca nos abandonará
Mateus 28.18-20:


“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.
O pastor encerrou a palavra da noite assegurando que aquelas pessoas as quais o bispo diagnosticou a interferência de espíritos periféricos estão livres, no nome de Jesus, exortando-as a seguirem os quatro passos para não mais deixarem as portas abertas e abençoou a igreja com paz do Senhor.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Culto da Vitória de 19-09-08

É tempo de usar os mecanismos que acionam os milagres!

12- E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.
13 E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.
14 E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto.
20 E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.
21 E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, se secou.
22 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus;
23 Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.
24 Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.
25 E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
26 Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.
(Marcos 11: 12 a 14 e 20 a 26)


O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques, iniciou sua preleção falando à Igreja que, não fosse pela misericórdia do Senhor, há muito já teríamos sido destruídos. Mas, só de estarmos presente nessa noite, devemos agradecer. Porque são vitoriosos os que se reúnem para louvar a Deus. Porque Ele tem dado forças batalharmos. E lembrou-nos que há duas formas de olharmos as coisas: pelo prisma da derrota, daquele que só vê problemas ou pelo prisma do vencedor, que vê em tudo a manifestação do poder de Deus. E Ele foi quem nos fez chegar até aqui. Se olharmos para trás, acrescentou o bispo, podemos enxergar vales, montanhas e rios caudalosos que tivemos que atravessar.
Citando Lamentações de Jeremias 3:21 “Quero trazer a memória aquilo que me traz esperança”, o ministrante exortou a Igreja a olhar para o alto como a águia e não ficar apenas olhando para o chão como faz a galinha. Pois, explicou, a águia alça grandes vôos e enxerga longe. Do alto ela vê pequenos os obstáculos, diferente da galinha que os percebe enormes. Assim, quanto mais na terra estivermos, mais os problemas nos parecerão gigantes, e de outra forma, quanto mais estivermos com os olhos no céu, a nossa perspectiva e a visão dos obstáculos serão diminuídos. O gigante pode até se levantar contra nós, mas se tornará pequeno se comparado ao tamanho de nosso Deus que opera maravilhas. Nossa visão deve estar nas esferas celestiais, assegurou o bispo, lembrando que, como Jeremias, temos que trazer à memória as coisas boas que Deus já nos fez, diferentemente do fazem as pessoas que só visitam o passado para se lembrarem das coisas ruins.
O ministrante leu a palavra em Marcos 11: 12 a 14 e 20 a 26 e explicou à Igreja que Jesus amaldiçoou a figueira quando teve fome e ela não lhe frutos, sabendo que não era tempo de frutos. O que pode parecer uma injustiça, na verdade foi uma lição de fé e de como utilizar os mecanismos que levam aos milagres, ensinados pelo Mestre aos seus discípulos.
Retomando o versículo 13 “E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos”, explicou que uma figueira a figueira é uma árvore que primeiro apresenta os frutos, e só depois a folhagem. Foi por isso que Ele amaldiçoou a figueira, pois ela tentava dar aparência de fruto antes da estação própria para frutificar. Todas as demais figueiras estavam sem folhas. A oferta de folhagem era a promessa da certeza de haver frutos. Mas era engano, aquela figueira camuflava! Porque Jesus não foi injusto, é preciso entender também que Ele não amaldiçoou nenhuma outra figueira que não tivesse folhas foi amaldiçoada no monte das Oliveiras; mas tão somente aquela que representava o engodo, a falsa aparência.
Deus não se agrada de mentiras, então a primeira lição que podemos tirar do texto base dessa noite é que não devemos mentir, nem para Deus, nem a ninguém. Outro aspecto importante é que Jesus amaldiçoou-a e foi-se embora, sem olhar se suas palavras se cumpriram. Ele não se preocupou em verificar se o que tinha determinado tinha acontecido. Mas os discípulos “passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes”, ao que Pedro se admirou, então Jesus se aproveitou daquele momento e mostrou a eles o mecanismo que opera os milagres. Primeiro ponto está explícito no versículo 22: tenha fé em Deus. Para o milagre acontecer é preciso ter fé. Sem fé não se pode fazer absolutamente nada. Qualquer que seja a situação ela só pode ser revertida com a fé. Um segundo ponto é determinar o que quer, explícito nas palavras firmes de Jesus no versículo 23 “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser ...”. É preciso ter fé e determinar, proferir com os lábios o quer se que aconteça. Com o coração se crê e com os lábios se confessa. O que pode ser impossível para o homem vem à luz pela fé. O bispo fez ainda a citação de Lucas 17:6 “Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria”, lembrando que o grão de mostarda é um minúsculo grão, mas sua planta é grande. O que significa que por menor que seja a fé ela pode trazer a vida coisas bem maiores, se lançada em lugar certo. Crer em Deus, proferir o que se espera, mas em duvidar. Eis outro ponto que move o mecanismo do milagre, afirmou o bispo. É preciso, pois, treinar o coração para não vacilar, porque muitas vezes a boca confessa, no entanto, o coração vacila. Citando os Salmos 42: 5 “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face”, explicou que o coração representa a alma e que o salmista fala a sua alma para ficar abatida, para confiar em Deus, pelo que Ele ainda irá fazer, o que pode ser impossível para nós e para toda a humanidade, porque para Deus nada é impossível.
O bispo reiterou os passos: crer em Deus, determinar o que se quer. O que não significa mandar em Deus, porque Ele está acima de tudo e de todos, mas exercer a autoridade por Ele conferida a nós, sobre todas as criaturas viventes. Quando Deus criou o mundo e o homem Ele disse: “e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Gênesis 1:26. Portanto, ensinou o bispo, Deus colocou sobre o homem a autoridade para exercer o domínio sobre todas criaturas, isso significa que deu a nós também autoridade sobre o diabo, que é criatura. E que saibamos que ele é o deturpador das coisas: ele diz que não podemos, que somos derrotados, quando na verdade ele é grande derrotado que tenta nos imputar sua característica. Nós sim, podemos tudo em Deus, o grande manancial de poder e de autoridade que nos criou para sermos vencedores e exercer essa autoridade.
Deus deixou bem claro que Ele quer que vençamos e que todas as coisas acontecem no tempo Dele, explicou o bispo, citando o episódio vivido pelos apóstolos Pedro e João no livro de Atos 3: 1-8:
1 E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
2 E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
3 O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
4 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
5 E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
8 E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.

O bispo serviu-se deste episodio para lembrar à Igreja que Deus faz as coisas em seu devido tempo, ponderando quantas vezes Jesus, enquanto vivia Seu ministério na terra, como freqüentador assíduo do templo, deve ter passado por aquele homem e não o curou. Isso porque não seria o tempo de Deus. Mas no tempo certo as coisas acontecem. A palavra também não diz que o paralitico pediu a cura aos apóstolos, ou que ele cria. Porém, Pedro não duvidou do poder a ele conferido e no nome de Jesus exercitou o seu dom de cura. E, para a honra e glória de Deus, o paralitico seguiu-os, saltando, louvando ao Senhor, templo adentro.
Não duvidar é agir como se o milagre já estivesse acontecido. Pedro não viu, mas creu e não duvidou em seu coração. Com esse exemplo, o ministrante afirmou à Igreja que é tempo de acionar os mecanismos que operam os milagres em nossas vidas. E que esse tempo é agora. Já. É para hoje, não para amanhã. Porque tudo o quanto em oração pedirmos obteremos. Ele mostrou o quadro com as fotos dos nossos familiares, para os quais intercedemos sempre, buscando sua conversão, lembrando que muitos deles já são do Senhor.
No entanto, asseverou o ministrante, há algo mencionado por Jesus na passagem da figueira estéril que impede os milagres de acontecerem, ainda que todos os passos sejam seguidos: fé, determinação, certeza no coração. A ausência de perdão. Se retivermos perdão, e mantivermos as raízes de amargura, o milagre não acontece. Fundamentando-se na passagem de Jesus agonizando na cruz do calvário, o bispo lembrou a todos que o maior milagre de Jesus foi o de salvar a humanidade. E, naqueles momentos finais, antes de entregar Sua alma ao Pai, Ele perdoou aqueles que o maltrataram ate a morte. Cristo liberou perdão, esse é o grande exemplo.
Finalizando, depois de apresentar vários exemplos de exercícios de fé que movimentaram milagres, o bispo assegurou que milagres acontecem quando colocamos esses mecanismos para funcionar, ensinando à Igreja que não devemos ficar preocupados depois de orarmos. Todo milagre é para a glória de Deus. Citou João 15:7 “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”, para assegurar que assim não há montanha que não nos obedeça, nem principado, nem obstáculo algum, porque tudo foi colocado debaixo de nossos pés. Declaremos pois nossa vitória, exortou o bispo, abençoando a Igreja com a paz do Senhor.

domingo, 14 de setembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração em 14-09-08


É tempo de o cristão fazer a diferença para o mundo

1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

(Salmos 1)

Destacando que a palavra de Deus é viva e eficaz, o Bispo Roberto Marques fundamentou a sua ministração com base nos Salmos de número 1, explicando a Igreja que uma mesma passagem pode conter várias verdades e que esses salmos representam a identidade do cristão.
Ele diz, já no início, que o homem que não anda no conselho dos ímpios é feliz, alegre. E quem quer ser feliz não deve andar no conselho dos ímpios, não deve trilhar os seus caminhos, nem ir em sua conversa, pois o ímpio não tem bom conselho a dar, e seu destino é o abismo, a morte.
O Bispo citou como exemplo o conselho dado para sonegar impostos, dizer que as pessoas são donas de seu próprio nariz e que é coisa ultrapassada pedir a benção aos pais, dando-lhes honra, quando a Bíblia diz: "Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra". (Romanos 13:7). Honrar pai e mãe é mandamento do Senhor. “Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá”. (Mateus 15:4).
Não se detenha no conselho do pecador, ensinou o bispo, à luz desse texto, lembrando que a pessoa que anda no caminho do pecado não será feliz, pois desagrada a Deus, e vai contra os Seus planos e Seus caminhos. A felicidade que o mundo oferece é passageira e fugaz. Mas a felicidade perene é dada pelo Deus todo poderoso. Assim, devemos andar no caminho de santificação e agradar a Deus.
O bispo mencionou os devocionais enviados na manhã de hoje, exortando a Igreja a meditar sobre sua leitura, lembrando que ele trata da questão do cristão fazer a diferença no mundo, sem se contaminar por ele. Que referência o cristão será para os ímpios, se agir igual a ele, ponderou, destacando que devemos ter orgulho de ser diferente dos incrédulos e que para ganhá-los para Cristo não temos que ser mundanos. O pecador tem que olhar para nós e ver a diferença e perceber que há algo em nós que não há no mundo. Assim, poderemos mostrar que a nossa alegria é perene, porque vem de Deus.
Insistindo que não devemos nos assentar na roda dos escarnecedores e sim na roda dos esclarecedores, o bispo exortou às suas ovelhas a recuar quando compelidas a se juntar com pessoas que não agem segundo a vontade de Deus, que escarnecem da igreja e da palavra, que não compartilham do entendimento de que precisamos honrar a Deus e a família, que os mandamentos do Senhor devem ser seguidos, que cultuar a Deus é dever e bênção ...
Como cristãos, somos alegres, somos felizes, mas não precisamos de apelar para coisas mundanas, lembrando que hoje até os desenhos animados estão carregados de malícia e de violência. O mundo vai de mal a pior e só não decaiu mais ainda porque a Igreja do Senhor ainda está no mundo para bloquear a ação do anti-Cristo.
O ministrante perguntou à Igreja: “a sua presença tem feito diferença onde você está?” e lembrou que a felicidade que mostramos ao mundo é perene e não passageira, porque ela vem de Deus. Não importam as lutas, as tribulações, o cristão firme na palavra é sempre feliz e bem aventurado, porque não anda na roda dos escarnecedores. Vive o que prega, o que anuncia e não se envergonha de assim ser.
O bispo mostrou que o salmista faz um paralelo entre o ímpio e o justo- aquele que foi justificado pelo único justo: Jesus Cristo de Nazaré: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1). Somos justos, porque Cristo pagou o preço, por isso não podemos ter medo de ser diferente.
O bispo lembrou que, apesar de os ímpios julgarem que o cristão não pode fazer muitas coisas, ele é verdadeiramente livre porque pode escolher e escolhe não fazer. Diferentemente daquele que é escravo do vício, da concupiscência, da carne e do pecado. Isso porque Jesus nos libertou e nós tomamos posse dessa liberdade. Podemos escolher servi-lo ou não, pois Ele nos dá liberdade até nisso.
O justo não anda no padrão do ímpio e bem aventurado aquele que medita dia e noite na lei do Senhor e nela tem prazer, reiterou o bispo, lembrando que meditar é não desviar a atenção. Quem passa por um problema não desvia dele, mas devemos esquecer os problemas e meditar na palavra, ensinou o ministrante. E isso pode ser feito o tempo todo, no trabalho, no trânsito, em vez de ficarmos preocupados devemos meditar na palavra, conforme ensina Mateus 6:33: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. O homem bem aventurado não faz o que os escarnecedores fazem.
O Bispo falou à Igreja: Você é um projeto de Deus e não um mero acaso. É árvore plantada junto ao ribeiro. É plantação de Deus. Ele escolheu o lugar certo para lhe plantar e plantou-o junto a um ribeiro. Para ser produtivo e não apenas decorativo. Para produzir com abundância. Portanto, não é para ter apenas aparência de cristão, mas é para ser cristão verdadeiro, porque Deus fica feliz quando seus frutos aparecem para a glória dele.
O ministrante nos lembrou que Jesus corta a árvore que não dá frutos, como Ele fez com a figueira e que é tempo de escolhermos, pois a decisão é nossa. Há dois caminhos. Um largo, com a aparente felicidade mundana e o estreito, com a alegria perene de Cristo e muitos estão indo pelo primeiro. Muitos estão brincando com isso, mas é chegado o tempo de fazer a separação. Uns irão para a glória eterna e outros para o inferno. A Bíblia é clara, afirmou, reforçando que o momento é o de se decidir onde queremos estar: no caminho da verdade, da justiça, ou no caminho do ímpio.
Mas, lembrou o bispo, aqueles que estão no caminho largo, da perdição, ainda podem clamar pelo nome de Jesus e, ao evocá-Lo, Jesus vem ao seu socorro, para tirá-los das trevas e levá-lo para o reino da sua maravilhosa luz. E Ele dá essa oportunidade agora. A palavra diz: escolha. O Salvador é único, não mais um. Reconheça que não há esperança fora de Jesus, concluiu o ministrante, conclamando a Igreja a fazer um compromisso com Deus de fazer a diferença e não adotar a conduta do mundo, pois não é verdade que todos os caminhos levam a Deus como sopra em nossos ouvidos o diabo, mas só um caminho, aquele citado em João 14:6 "Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim".
E abençoou a Igreja.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Culto da vitória de 12-09-08


É tempo de se firmar em um propósito

O ministrante, Bispo Roberto Marques, iniciou a palavra da noite lembrando Daniel que três vezes ao dia buscava ao Senhor, em oração e não deixou de fazê-lo nem sobre edito do rei. “Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer”. (Daniel 6:10).
Mas, considerou o bispo, há pessoas que só buscam a Deus em momentos de crise, quando deveriam saber que buscar Ao Senhor em todo os momentos é o melhor que se tem a fazer. Ele observou que só frutificamos onde Deus nos plantou, porque o Senhor sabe o que tem preparado a nosso respeito nesse lugar. Não pular de galho, expressão usada para comparar aqueles cristãos que ora estão em uma igreja, ora estão em outra sem estabelecerem vínculos. O bispo lembrou-nos que devemos ter raízes antes de florescer. É a raiz que dá firmeza e sustentação para quando vier a tempestade. Firmeza como o bambu chinês, que leva cerca de nove anos para fixar suas raízes sob a terra e seis meses apenas para crescer nove metros. Em analogia com nossa vida cristã, ele lembrou que nossa vida de oração e nossa comunhão com Deus é que vão definir nossa firmeza diante dos impasses e reveses da vida. Tal qual o bambu chinês, para permanecer de pé, o cristão deve estar firmado. Será flexível, porque é forte no interior e não importa a intensidade dos ventos, ele se curva, mas não se quebra. O vento passa, as tempestades vão, mas ele continua firme. Vai com ousadia em direção aos ares sem temer o vento.
O bispo perguntou à Igreja: vocês sabem onde estão firmados? Onde foram plantados? Pessoas volúveis, inconstantes não precisam esperar algo de Deus, pois são como as ondas do mar, que não se fundamentam. Uma hora estão lá em cima, transpirando poder e outra hora estão lá em baixo porque não estão firmes onde Deus as lançou. Vivem de emoção. Na palavra de Deus que não se fundamentam, porque não têm raízes, são inconstantes e sem compromisso. E isso se reflete em todas as áreas de suas vidas. Satanás age nessas vidas, para que não façam a vontade de Deus, porque dão espaço a ele nessa inconstância e falta de compromisso. Mas o cristão verdadeiro deve andar pela fé, não movido pela aparência ou emoção. Não deve depender de ânimo para ir à casa de Deus, ensinou o ministrante.
É preciso lembrar que “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. “somos mais do que vencedores” (Romanos 8:37) . Não importa o que aconteça. Quando passarmos pelo fogo não vamos nos queimar, assegurou o ministrante citando Efésios 3:20 “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. Deus é quem faz os milagres, porque Ele trabalha no natural e opera no sobrenatural e nada é impossível para Deus, garantiu o bispo, assegurando á Igreja que Ele tem um propósito de estarmos reunidos nesta noite porque Ele é o Senhor de nossas vidas. Se passamos por lutas é porque Deus nos dá condições de vencê-las.
Mas, reiterou o líder da ICMV, não fiquem pulando de galho em galho, porque a bênção de Deus está por vir e quando o anjo passar para entregá-la onde ele encontrará o inconstante?
O que Deus preparou para nós é nosso por direito e Ele vai nos entregar, mas muitas vezes retardamos essa entrega. O bispo lembrou-nos que o guerreiro se prepara na batalha e o que define o campeão não é a capacidade de bater, mas de resistir em pé, sem jogar a toalha. Usando a metáfora da luta, ele lembrou que quem joga a toalha é sempre o treinador, quando percebe que o lutador não mais resistirá de pé. Mas Deus, nosso treinador, jamais joga a toalha, porque Ele nos capacita para vencer. E só so nos da a luta para a qual estamos apto.
Neste momento, o pastor Luiz Nolasco leu 2 Coríntios 6:4-18, corroborando com o bispo na palavra de persistência, resistência espiritual ensinada pelo apóstolo Paulo:

4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
5 Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
6 Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
7 Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,
8 Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros;
9 Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos;
10 Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.
11 O coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado.
12 Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos.
13 Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós.
14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
17 Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;
18 E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.

Somos mais do que vencedores, assegurou o bispo, e o diabo não pode nos tirar essa condição, porque Cristo já o venceu, mas tenta roubar nossas bênçãos, enganando principalmente os inconstantes.
O bispo lembrou o exemplo de Abraão, considerado o pai da fé, o amigo de Deus, que esperou pacientemente por 40 anos, mas creu apesar das circunstâncias. Quando somos forjados por Deus, Ele está nos treinando. Ele nos adestra para a batalha e para vencer. É Ele quem nos fortalece. As portas do inferno não resistirão à Igreja, está escrito, lembrou o bispo. Por isso, exortou a igreja a ir atrás do inimigo a buscar o que ele nos roubou, assegurando que temos a têmpera de Deus e que uma guerra é feita de várias batalhas. Perde uma não significa perder a guerra. A vitória é sempre de quem chega no final. Somos mais fortes do que o inimigo, porque nosso Deus é mais forte e, destacou, citando Romanos 8:31 “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Sabendo que o Senhor nos separou, que nos escolheu, vamos atrás do que o inimigo nos tirou. Não vamos abri mão do que é nosso por direito. Se estivermos na posição em Deus nos colocou, se tivermos raízes firmes, Deus nos fará florescer, frutificar, e nosso fruto permanecerá.
Assim, encerrou abençoando a Igreja, após a leitura de Josué 1: 6-9:

6 Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7 Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
8 Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
9 Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

domingo, 7 de setembro de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 07-09-08



É tempo de construir vasos de bênçãos!

O ministrante da noite, Pastor Luciano Tinoco, iniciou sua preleção afirmando que, embora tivéssemos encerrado o Júbilo 2008, ele não terminou em nós. Assim, vencemos e venceremos essa semana que ora se inicia, porque assim o Senhor quer. Desde quinta-feira essa igreja tem se tornado, literalmente, um manancial. Ele lembrou as palavras de encerramento do Júbilo 2008, pelo bispo Roberto: “O que você vai fazer com o que recebeu”, corroborando a afirmação do líder da ICMV de que Deus não dá nada a Seus filhos para que apenas venha e fique.
Ele, então, explicou sobre o tema que desenvolveria em sua ministração nesta noite: a construção de vasos.
Durante o Júbilo, a Igreja foi ministrada para receber as águas. E agora, está preparada para levar o que recebeu? Perguntou o pastor, assegurando-nos que Deus usa símbolos para falar ao seu povo. Falaria, pois sobre o processo da construção de vasos e dentro desse processo como Deus usa homens e mulheres como vasos. Mas, para quê? Para decorar? Não. Concluiu: os vasos de Deus devem ter uma utilidade, são escolhidos com um propósito.
Citou Atos 9:15 “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel”, lembrando o acontecera antes, por que a resistência de Ananias com relação a Saulo de Tarso, antes o perseguidor dos cristãos, que viria a ser Paulo, o apóstolo usado por Deus como vaso de honra.
Um vaso escolhido para levar, essa foi a denominação de Deus para Paulo, que deixou de ser arrogante, para se transformar em vaso que leva a palavra do Senhor. Mas antes esvaziou de si e das coisas do mundo para ser cheio das coisas do Reino.
O Espírito Santo nos diz que nós somos escolhidos para levar ao nosso local de trabalho as bênçãos de Deus. O mundo espiritual já está avisado que o Senhor nos atraiu até aqui para ser vaso escolhido, garantiu o pastor, que afirmou estar apenas trazendo o verdadeiro propósito de Deus para as nossas vidas.
Para isso, mostrou como o Senhor apresenta a experiência de Jeremias, descendo à Olaria. Deus levou o profeta e mostrou-lhe detalhes da construção de vasos em Jeremias 18: 1-6:
1 A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:
2 Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
3 E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas,
4 Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.
5 Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
6 Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
O profeta viu a confecção e de como o oleiro agiu com o vaso que se partiu em suas mãos. Assim, o Espírito de Deus mostrou o processo de como o barro se transforma nas mãos do oleiro.
Nenhum vaso nasce vaso. Para se chegar à forma de vaso, há que se passar por 5 fases. E é dentro dessas cinco fases que Deus quer tratar conosco nessa noite, assegurou o ministrante, reafirmando que somos pessoas escolhidas por Deus para levar coisas boas.
Para se chegar à estatura de vaso do jeito que o oleiro quer estas são as cinco fases:
Primeira fase: A escolha- Existe cerca de 200 tipos de barros, todavia, apenas 8 servem para a confecção de vasos. No meio de 200 tipos de pessoas, Deus nos escolheu para ser uma das oito. Somos, portanto, um tipo de barro escolhido nessa analogia. Em I Pedro 2:9 “Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”, Deus nos assegura que somos geração eleita. Somos escolhidos, por isso devemos sair do estado de timidez e se estamos aqui é para passarmos da primeira fase.
Segunda fase: Curtimento- Lembrando Jeremias 18:4, quando o vaso se partiu na mão do oleiro, o pastor Tinoco asseverou que para o vaso não se quebrar tem que ter liga. E para isso tem que ser curtido. É uma das fases mais importantes. Quanto maior o curtimento, maior a liga e quanto mais liga, mais forte será o vaso. Aceite o curtimento de Deus, exortou o pastor, explicando que as vezes Deus a impressão de que nos deixa falando sozinhos. Ele até faz isso, mas não nos abandona. E o tempo em que Ele nos deixa sós é proporcional ao tamanho da obra que quer realizar em nós. Se ele nos deixa mais tempo no curtimento é porque nos quer mais fortes. Isso significa que nossa luta é do tamanho da nossa vitória, como Jacó em Peniel.
Terceira fase: Pisamento- A fase mais dura, que ninguém quer passar. Muitos querem ser forte, mas não querem ser pisados. É quando o barro é tirado do curtimento, quando o oleiro decide que está pronto para ser pisado. Quando ele v que já tem liga suficiente, ele começa a pisar e pisa com gosto, até que sejam retiradas todas as bolhas. Cristão cheio de bolhas de ar não passaram na fase de pisamento, assegurou o ministrante. Deus quer nos usar, mas para isso temos que ser pisados. A causa da quebra do vaso na mão do oleiro pode ter sido a presença de bolhas de ar. Muitas vezes Deus permite que sejamos desprezados, humilhados, feridos, deixa que nos pisem, para que lá na frente ninguém nos quebre. Amanhã tudo resistiremos porque seremos inquebráveis. O Oleiro nos ama e por isso nos escolheu para nos usar como vaso forte e de bênção. Essa fase não é fácil, mas Deus a permite para que quebremos o orgulho, a auto-confiança, o ar que forma bolhas. Vaso de honra é para a glória de Deus. Para isso cada bolha de ar, o pecado, tem que ser eliminado.
É preciso entender os propósitos de Deus para darmos honra e glórias a Ele. É necessário aceitar essas fases de Deus em nossas vidas, na família, no casamento, na empresa, etc...
Quando Deus deixa que nos pisem não é para sermos destruídos, mas para que sejamos fortalecidos. Se as pessoas lá fora nos pisam, pensando que estão por cima porque nos pisam, na verdade estão sendo usadas por Deus para nos fazer inquebráveis.
Quarta fase: Acréscimo- É quando o oleiro acrescenta outras coisas no vaso: água, palha, pedrinhas trituradas e faz uma mistura para o vaso ficar mais forte. É quando Deus coloca a água do Espírito, quando Ele traz o renovo. Deus não quer homens e mulheres que não tenham consistência, firmeza. Para ser forte a fim de carregar o peso da glória de Deus, não se pode contaminar com a vaidade, com escândalos. Só consegue vencer o mundo quem é vaso forte. Deus quer e precisa de vasos firmes. Não para ornamentar ambientes, mas para uso diário Dele. Nós não somos vasos de porcelana, ponderou o pastor, só para decorar esporadicamente. Deus quer nos usar diariamente levando testemunho, o peso da gloria da Sua glória. Acrescentemos santidade, humildade, compromisso, submissão e não seremos defeituosos ao receber esses acréscimos em nosso barro.
Quinta fase: Molde- É a que nos deixa do jeito que o oleiro quer. Nesse ponto o barro está prestes a se tornar um vaso segundo o coração do oleiro. Ele já sabe a forma que vai dar á sua criação. É a fase mais gloriosa, porque estamos na total dependência de Deus. Ele nos leva aonde quer. Estica, encolhe e acerta. Mas ele dá a forma somente se nos rendermos a Ele. Deus quer que tenhamos forma de servos. Cristão que não serve, não serve. O Oleiro vai nos quebrar até acertemos a forma Dele. Quando estivermos prontos vem a água de Deus, o óleo do Espírito porque já seremos um vaso preparado para ser usado por Ele.
O ministrante lembrou á Igreja que tem um chamado de Deus, que permitiu que fôssemos quebrados para que tivéssemos forma de vaso de honra. Assegurou que quem nos decepcionou não mais nos decepcionará, porque se seguirmos a Deus Ele nos fará vasos gloriosos.

Júbilo- Palavra de Encerramento-Manhã de Domingo de 07-09-08

É tempo de tomada de decisões

O Bispo Roberto Marques, na palavra de encerramento do Júbilo 2008, conclamou à Igreja a tomar uma decisão, lembrando que decidimos hoje o que queremos ser amanhã:
Podemos ser água de poço, fonte ou rio. O que vamos fazer com o conhecimento adquirido nesses dias?
Deus nos quer manancial. Mas depende da nossa decisão se vamos apenas reter as bênçãos ou se vamos seguir abençoando. Podemos ser poço, que retém a água, segurar as bênçãos, ou podemos ser fonte que jorra. Mas é preciso decidir, reiterou o bispo.
Citou Isaias 12:3: “E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação”, para destacar a importância de fazer essa decisão com alegria e júbilo. O bispo lembrou o Júbilo 2007, cujo tema foi “O fogo vai cair”, assegurando que fogo é poder. Mas, assegurou, água é potencial de poder. Tem que ser movida para ser energia, tem que ser dinamizada.
Se somos poço temos potencial de salvação. Mas veja que Isaias disse fonte e não poço. O poço é fundo, precisa de corda para extrair a água, mas a fonte é jorrante, transborda sem necessidade de apetrechos. A fonte é Jesus Cristo de Nazaré.
Jesus é a fonte que jorra vida em abundância. Essas águas têm que passar por nós. O bispo nos exortou a ser canal que recebe as águas e as deixa passar. Mas também podemos ser um poço como o Mar Morto, que só recebe, diferente do Mar da Galiléia, que recebe as águas do Rio Jordão e as deixa passar. Esse mar é cheio de vida, porque suas águas correm. Ele recebe e dá vida. Entretanto, o Mar Morto que só recebe não tem vida, suas águas são densas, nada nele sobrevive, nada penetra, porque suas águas são pesadas. O bispo nos lembrou que Deus colocou em nós dínamos para sermos produtores de energia pelas águas que correm. Ele nos deu poder para curar, para libertar. Contudo, a escolha é nossa.
Vamos tirar águas das fontes da salvação com alegria, vamos servir a Deus por prazer, não por necessidade. Deus quer que sejamos canal, para sermos usados por Ele para levar adiante as águas do manancial que jorra. Não vamos apenas reter as águas derramadas sobre nós nesse Júbilo, mas vamos nos encher diariamente, como o Mar da Galiléia que nunca se esvazia, porque sempre dá, não apenas recebe. Vamos receber da fonte do alto, exortou o bispo, lembrando que o Rio Jordão nasce nas montanhas.
O que fazemos com a palavra recebida, perguntou o ministrante, observando que há aqueles que recebem a palavra e a retém, mas há outros que a dinamizam, passam adiantem, deixam que frutifiquem.
Deus quer que sejamos produtivos. Ele nos deu um dom, nos encheu com as águas do Espírito para que a fizéssemos jorrar adiante e abençoar outras vidas.
Deus quer que sejamos instrumento para a Sua Glória. Por isso Ele nos dá, não na medida em que pedimos, mas em abundância. Por isso é tempo de decidir: ser ou não um instrumento para ser usado pelo Senhor. E esperar até que Ele nos dê o prometido.
E abençoou à Igreja, encerrando o Júbilo 2008, e já apresentando o tema do Júbilo 2009, conclamando aos irmãos a estarem sempre na casa de Deus, como alegria, como faz o salmista:

"Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR". Salmos 122: 1

Júbilo 2008 Primeiro Momento da Manhã de domingo 07-09-08




É tempo de agitar as águas


Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. (Salmo 46:4)


O ministrante Pastor Luciano Tinoco, depois de ler o salmo em epígrafe, lembrou à Igreja que onde Deus move o Seu agitar produz alegria, por isso a Bíblia diz que existe um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus.
Não pode haver correntes de águas se elas estiverem paradas. E se há corrente não há águas paradas, pois o mover das águas é que produzem as correntes e águas paradas não são bênçãos nem na vida do cristão, nem para Deus.
O pastor lembrou que se as águas estão paradas na vida pessoal, profissional ou no casamento elas não produzem alegrias.
“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”, diz esse versículo de João 7:38, e a partir dele podemos perceber que uma vida abençoada com Deus, profunda, íntima, com avivamento tem que ser uma vida Ana qual as águas se movem. Deus não é Deus de águas paradas. As águas da vida do cristão tem que estar em constante mover, não podem parar de jorrar, elas são um manancial.
Mas, assegurou o pastor Tinoco, o mover dessas águas não dependem de Deus. Mas se você crê. Quando você crê, você é o responsável pelo mover das águas em sua vida, destacou ele. Somos responsáveis por fazer as águas se agitarem ou pararem. E não podemos permitir que as águas aparem em nossas vidas em nenhuma área.
Perguntou o ministrante à Igreja: como está o seu casamento? A sua vida profissional?
Precisamos entender que não podemos permitir que as águas parem em nossas vidas, sabendo que há dois tipos de água: as que se movem e as paradas. Ou uma ou outra toma conta de nós.
Se na nossa vida só há águas paradas, é tempo de recordar um ditado popular que não contraria o que dizem as escrituras: “águas paradas não movem moinhos”.
Nesse momento, o ministrante, comparou as turbinas que movem as águas para que se crie energia. E, se falta energia em nossa vida é porque as águas estão paradas. Se não há energia, não há luz, não há calor, não se cozinha os alimentos, não há fogo para a esterilização. A energia vem do mover das águas em nós.
O Pastor citou o texto da cura do paralitico por Jesus no tanque de Betesda, narrado por João 5:2-4:
2-Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
Lembrou que há 38 anos aquele homem esperava o mover das águas para ter a oportunidade de ser jogado nas águas e ser curado. O tanque estava sempre ali, mas o sobrenatural de Deus só acontecia quando as águas se moviam. Quando as águas param na vida da gente, não há unção, praticamos um cristianismo medíocre, vamos à igreja como se estivéssemos indo a um clube social, assim levamos também uma vida medíocre, com relacionamentos medíocres, num tanque de águas paradas, comparou o preletor.
Mas quando as águas são agitadas, um simples tanque surpreende a todos.
O pastor exortou aos presentes a deixar de ser um(a) esposo(a) medíocre, um empresário medíocre, um crente sem unção e a agitar as águas.
Nada há que não possa ser resolvido se as águas de Deus se movem, porque elas produzem milagres, mas só depende de nós, reiterou o ministrante.
As águas que se movem trazem mudanças. Mas vejam o que acontece numa vida de águas paradas:
1. Produzem lodo: o cristão de águas paradas, acomodado, não se envolve. Vive cheio de desculpas. Nunca tem tempo para ir à igreja. Está sempre cheio de trabalho, de estudos, de compromissos e mal assiste a um culto, enquanto deveria cultuar sempre o Deus que tudo pode, que tudo sabe, que tudo vê. Está sempre deixando para depois, mas a vontade de Deus é agora. Deus tem pressa. E lodo é sujeira. Embaça as águas, como embaça a vista do cristão, que se acostuma com o pecado. A sujeira tira a visão. Assim, ele não vê a vontade de Deus. Não contempla o que Deus quer para ele. Por isso, exortou, “não deixe as águas pararem!”
2. Produzem podridão: se há podridão, há mal cheiro, há morte. Na vida do cristão de águas paradas, os projetos são mortos, os sonhos são mortos, as palavras são de derrota, as atitudes cheiram mal, porque as águas não se movem.
3. Produzem doenças: o comportamento do cristão de águas paradas é doentio, são alvos fáceis de vírus, de enganação. Fica impregnado de raiva e de mágoa por qualquer tolice.
Mas águas que se movem produzem vida e milagres, como se vê em João 5:4.
O ministrante lembrou-nos de que podemos escolher: ser o anjo que agita as águas, ou o paralítico que espera a compaixão de alguém.
Se ele tivesse iniciativa, talvez não precisasse esperar por 38 anos. E nós, perguntou o pastor, há quantos anos esperamos o milagre em nossas vidas. Quantas vezes nesse tempo vimos a glória de Deus curar outras pessoas a nossa frente, alcançar quem estava à nossa direita, prosperar quem está atrás e nada para nós?
Queremos ser o paralítico que ficou anos e anos aguardando? Ou queremos ser o anjo que desceu e agitou as águas?
A pergunta é: qual deles queremos ser?
O Espírito de Deus confronta a Igreja e diz que está sendo chamada para agitar as águas em todas as áreas: no casamento, no ministério, no trabalho.
O ministrante observou que muitos se escondem na sua timidez e preferem ficar paralíticos, murmurando: “fulano entrou e já foi curado, já foi abençoado, tem um casamento estável, e eu estou há tempo esperando e nada muda, nada de Deus olhar para mim...” Isso ocorre porque há pessoas que preferem ficar ao lado do tanque. Jesus teve misericórdia do paralítico que só justificava e deu-lhe uma chance. Mas é preciso parar com essa atitude de justificativa, de autocomiseração. Deixar de ser um paralítico na fé. Se ninguém quiser ajudar, mergulhe, aconselhou o pastor.
Mas é preciso observar algo extremamente importante nesse texto, “Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia...” O anjo que agitava as águas descia. Antes de tudo, há que se descer. O segredo está em descer. Descer da arrogância, da prepotência, do orgulho, da máscara, da indolência, do marasmo, da indiferença. No casamento, no trabalho, no ministério, há pessoas que querem agitar as águas a sua maneira, não descem de seu pedestal.
Ao final, o pastor desejou que essa palavra tenha chegado ao coração da Igreja, conclamando a todos a descer do orgulho, das desculpas para justificar que não faz, que não dá, que não pode, que não é...
Descer do altar das desculpas miseráveis e agitar as águas. Esse é o nosso papel, mas quem faz acontecer o milagre é Deus.

sábado, 6 de setembro de 2008

Júbilo 2008- Culto da noite de 06-09-08




É tempo de fincar raízes nas águas do Espírito Santo

O Pr. Luciano Tinoco iniciou a palavra da noite citando os Salmos 65:9: “Tu visitas a terra, e a refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus, que está cheio de água; tu lhe preparas o trigo, quando assim a tens preparada”.
O ministrante, reporta-se ao salmo para lembrar à Igreja que a terra é preparada, refrescada e enriquecida para frutificar e que esse é o propósito de Deus nesse Júbilo.
Se a Igreja entende a importância das águas e consegue vislumbrar pelo lado espiritual, verá que o tema é o desejo e o propósito de Deus para a Igreja. A água é um líquido inodor, sem cheiro, sem cor, cristalino, límpido, brilhante. Tem um grau de pureza é necessária, importante, valiosa como um diamante. Para se entender os significados proféticos da água na nossa vida espiritual temos que entender seu significado natural na vida humana, ensinou o pastor Tinoco.
As ciências falam de águas naturais, águas territoriais, águas termais, águas potáveis, dentre outras terminologias para esse precioso líquido.
As águas naturais estão presentes na natureza, vem de rios, lagos, cachoeiras, contém sais e gases dissolvidos e se encontram em todos os lugares. O Espírito Santo anunciou que traria à ICMV águas territoriais. E o que são águas territoriais? São as águas naturais que pertencem a um território, a um estado, como se estuda na geografia. As linhas territoriais definem águas territoriais. Elas são brasileiras, caribenhas, americanas, etc..Pertencem a partir de um ponto a uma nação, são exclusivas de um território.
Deus disse que as águas vão rolar sobre o Brasil, mas sobre essa igreja elas serão abundantes: Deus traz águas territoriais para essa casa.
Mas Ele lembra que aquilo que dói, que frustra, e parece perda é ação do capitão das águas. Tome posse dessa profecia, asseverou o homem de Deus!
Águas termais são relaxantes, revigorantes, tem um sentido especial para Igreja, porque são águas que não podem faltar no território da Igreja: são águas que curam e que aquecem.
Águas potáveis são prontas para beber, dá vida, apropriada para o ser humano.
Depois de definir os tipos de águas, o ministrante estabeleceu uma analogia com os ditos populares os quais têm a água como núcleo, explicando que usa essas metáforas porque Deus quer chegar as nossas vidas:
Primeiro: Fulano está entre duas águas. Significa que não está neutro, no meio, sem opinião formada. Posição típica dos hipócritas, que não têm coragem de assumir o sim ou o não. Não é uma posição para o cristão, assegurou. Fique no fundo, o na superfície, nunca no meio, reiterou o pastor.
Segundo: Sicrano suja a água que bebe: significa ser ingrato. Mal agradecido. Cospe no copo que bebe. Também não é posição de cristão que honra o nome do Senhor.
Terceiro: Beltrano bebeu água de chocalho: aquele que fala pelos cotovelos. Quem fala demais, no sentido de dizer o que não deve, que expõe a vida dos outros, dos irmãos, da família, da Igreja não traz bênçãos para a casa.
Quarto: Toda boa água nasce de um manancial. O pastor pergunta à Igreja em júbilo: onde está o manancial? Onde está o povo jubiloso?
Explicou que manancial são águas que não podem parar, é lugar que Deus escolheu fazer jorrar águas abundantes. O ser humano precisa de água. Sem água não há transformação. Sem Espírito Santo não se passa de pecador para santo.
O planeta é formado por 97% de águas salgadas, lembrou o ministrante. Mas água salgada também produz coisa boa, alimentos da mais alta qualidade. Os frutos do mar são comidas saudáveis que fazem bem, pois não contém mau colesterol. Nesse prisma, o pastor assegurou à Igreja que aqueles que têm bebido águas salgadas, usufrua disso, porque Deus assim o permitiu. E deve-se tirar o bom do ruim. Há um lado bom nisso e Deus diz: “Não temas essas águas vão passar!”
Quinto: água demais mata a planta, traz destruição: tsunamis, maremotos, enxurradas, devastação pelas águas... Águas em excesso. Assim como o alimento depende da água para frutificar, há os que morrem pelo excesso se estiver plantada em terra. A planta precisa de água, mas está enraizada no chão, presa na terra. Há pessoas que se comportam diante dos dilúvios como essas plantas, porque não suportam grande quantidade de água.
A chuva vem, se pedimos para inundar, mas só existe um tipo de planta que resiste à inundação, os hidropônicos. Dependem totalmente de água. É aí que Deus quer tratar a Igreja, disse o ministrante. Deus quer que sejamos árvore frutífera, mas hidropônico, que não esteja enraizado no chão, no mundo. Pode abrir as comportas, exortou o pastor.
Se Deus mandar abundante chuva, o cristão só vai resistir se for do tipo hidropônico. E o que é ser hidropônico espiritual? É um alimento diferente, que cresce mergulhado nas águas e águas simbolizam o Espírito de Deus.

Citando Gênesis 7:1 “Depois disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração”, o pastor lembrou a passagem de Noé e sua família, fugindo do dilúvio que assolou a terra, pois estava contaminada. Ele nos destacou que a entrada de Noé e sua família na arca simbolizam a mudança de vida. A arca de Noé sob as águas representa um novo tempo, esperança, restauração.
Deus quer que sejamos hidropônicos, que nos desliguemos do mundo, daquilo que nos prende na terra. Há cristãos que ainda não conseguem deixar de ser carnais, materialistas, que não tomam a decisão de deixar o mundo. Estão tão enraizados nos seus desejos, que repetem o “Pai nosso” mas não seguem a vontade de Deus. Não são hidropônicos. Na analogia bíblica, a arca é a Igreja, só fica na água, não na terra. A Igreja deve ser hidropônica. Totalmente dependente das águas do Espírito. Raízes nas águas, quando vem o dilúvio, flutua, não se prende. O dilúvio trouxe, sobretudo, juízo, punição para quem tem raízes no mundo. Quem tem raízes na terra não deve cantar o coro: “faz chover, Senhor Jesus”!
Deus quer trazer chuva do Espírito sobre a terra, as águas vão rolar como nesses dias na ICMV. Trarão avivamento e a glória, mas também juízo. Quem for terreno, mundano, enraizado na terra, perecerá.
O ministrante desafiou aqueles que ali estavam a ser hidropônicos. O que fazer? Deus fala na revelação da palavra. Porque Deus escolheu Noé? Porque ele valorizava a família. Um dos princípios para ser hidropônicos, seja família, tenha família, não a despreze. Ela é um projeto de Deus, enfatizou o pastor. É o alvo principal do diabo, porque é projeto de Deus. Ela vem primeiro do que a Igreja. Quem perde a família, perde a base. Deus valoriza a família. Quem é hidropônico valoriza a família.
Segundo princípio: para ser hidropônico é preciso ser justo, fiel, honesto, obediente, não ter dois pesos e duas medidas. Não deve buscar atalho para as conquistas, não deixar prevalecer a ilegalidade, porque ali Deus não opera. O inimigo dá corda para depois puxar. Portanto, cuidado, avisa o pastor àqueles que ainda têm o pé no mundo e dão brechas para o diabo acorrentar suas vidas. Quem quer ter a vida plantada na água deve ser justo.
Por último, o terceiro requisito para ser hidropônico está explicitado no início do versículo dois de Gênesis 7 “De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea”. Há que ser limpo. Há que haver santidade, vida pura, ter o coração sarado, ser obediente a Deus. Só entrou na arca quem estava limpo.
O ministrante encerrou sua preleção com o texto de Gênesis 7:22: “Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu”. Afirmou que esse versículo é categórico: tudo que estava enraizado morreu. Quem não é família, não é limpo, não é obediente. Tudo que sonha enraizado no mundo perecerá. E acrescentou: depende muito mais da terra do que de água. Mas Deus quer que esse quadro seja mudado. Os inimigos de Israel não eram hidropônicos. A mesma água Deus usa para afundar os inimigos. Ou seja, a água pode ser benção, mas traz juízo. Portanto- avisou- cuidado, Igreja!
Se a chuva vier em abundância, onde estará enraizado?
Não se esqueça das primícias do tempo para Deus: domingo é dia do Senhor, dedique-o a Ele. Tenha as raízes na água viva!

Júbilo 2008- Segundo momento da manhã de 06-09-08


É tempo de clamar por águas puras


Os três tipos de água


18 E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai.
19 Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas.
20 E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou aquele poço Eseque, porque contenderam com ele.
21 Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Sitna.
22 E partiu dali, e cavou outro poço, e não porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o SENHOR, e crescemos nesta terra.
Gênesis 26: 18-22


O ministrante, Pastor Sales, leu junto com a Igreja o texto de Gênesis 26: 18-22, para mostrar, fundamentando-se na palavra de Deus, os três tipos de água.
Lembrou à Igreja que água é o símbolo da vida. O símbolo do Espírito Santo, mas que precisamos ter o discernimento de que tipo de água está em nosso meio.
Não só águas paradas fazem mal, mas há águas correntes que também estão contaminadas e não servem para beber.
Ele contou à Igreja a sua experiência em visita à África, quando, preocupado com a cor da água que lhes era servida, pagou a dois rapazes da terra para que fizessem um levantamento sobre o reservatório que abastecia a cidade, do qual saía a água que lhe era servida. O resultado comprovou sua apreensão, pois soube que em volta do poço havia cadáveres de animais e os abutres. Assim, ele pôde evitar a contaminação em seu corpo, comprando uma água mineral para seu uso.
O Pr. Lembrou, então, que o diabo está sempre entulhando os poços de nossos reservatórios. Trazendo como em Eseque e Sitna, a contenda.
E quem bebe de água de contenda vive debaixo de maldição porque Deus não se deixa escarnecer. A contenda é tão contagiosa como a dengue, ou a malária que se formam a partir de larvas criadas em águas paradas.
O ministrante, nesse momento, instruiu a Igreja a não dar ouvidos àqueles que adentram à casa de Deus para provocar intrigas e dissensões, àqueles que estão em desobediência a Deus, ou ao líder. A contenda nasce do espírito de inveja. Brota do coração de satanás. Dele que teve o privilégio de se sentar ao lado de Deus, mas teve inveja de Jesus e quis ser maior. Ele caiu pela inveja e ainda hoje busca levar à queda aqueles que o seguem. “Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!” (Isaías 14:12)
Não deixe a inveja entrar em seu coração, disse o homem de Deus àqueles que buscam águas de boa fonte, lembrando a Igreja para repreender os parasitas, contaminados com as águas de Eseque. Saia dessa água e busque as águas de Reobot, foi a instrução do profeta de Deus, pois águas do Espírito o diabo não bebe, mas somente os ungidos, os separados.
O Pastor, retomando o texto de Gênesis, lembrou que os servos de Isaque deveriam ter orado antes de cavar o segundo poço, Sitna, para não cavar em local contaminado. Se erraram em Eseque, não deveriam ter repetido o erro no segundo poço. Isso tem acontecido na vida dos cristãos que erram quando não buscam orientação em Deus, ao tomarem uma decisão e cavam em lugar contaminado, e seguem repetindo o erro.
Quando oramos, disse o pastor, o Senhor revela. Isaque orou antes de cavar o terceiro poço e Deus revelou o lugar. Reobot quer dizer prosperidade, multiplicação, lugar sem contenda.
Por isso, a Igreja deve insistir na revelação de Deus para não beber de águas contaminadas.
O ministrante reportou-se ao texto de João 4:6-17:

6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
7 ver mapa Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 ver mapa Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17 A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;


Esse texto mostra a natureza e caráter de Jesus: Ele não tem preconceitos, é puro e perdoa os pecados daqueles que bebem da água de uma fonte saudável. Quando Ele diz cadê seu marido, Ele sabia que a samaritana vivia em pecado, mas deu a ela uma chance de consertar o erro. Jesus é misericordioso e dá uma nova oportunidade para aqueles que se arrependem. Deus vem ao nosso encontro, mas precisa saber se a água é limpa. A água por ser indispensável deve ser limpa e purificada. A mulher disse: dê-me dessa água, mas ela não a quis só para si, pediu também para seu marido e para toda a cidade. Depois de conhecer a fonte, ela saiu a proclamar. Pode-se dizer que foi a primeira mulher missionária: Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: João 6: 29-30 “Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele”.
O ministrante lembrou à Igreja de que Jesus é a fonte da vida, a água é o símbolo do Espírito Santo, e que essa água está sendo derramada para a Igreja. Quando Jesus desceu ao inferno Ele voltou triunfante trazendo a chave: “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno”. (Apocalipse 1:18).
Quantas vezes não fomos traídos por bebedores das águas de Eseque e de Sitna? Perguntou à Igreja o pastor Sales, exortando-a a vigiar e não cair na tentação do mundo e na conversa daqueles que contendem. Quem bebe as águas de Reobot não cria contendas, não espalha conversa, não fala mal dos irmãos, não desobedece aos líderes. O Espírito Santo revela um poço de qualidade àqueles que buscam essas águas.

Júbilo 2008- Primeiro Momento da manhã de 06-09-08


É tempo de mergulhar nas águas que correm do trono de Deus

E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações.(Apocalipse 22: 1-2)


O ministrante da primeira parte da manhã, o Pr Carlos Francisco, usou o último capítulo da Bíblia, no livro de Apocalipse para iniciar sua preleção, lembrando à Igreja sobre a importância e a simplicidade da água. Ele distribuiu a todos os presentes um copo com água e mostrou que esse líquido, inodoro, sem cor, sem sabor é absolutamente necessário para a sobrevivência humana, e Deus, seu criador, poderia tê-lo feito diferente, mas não o fez. Isso mostra o quanto Deus também é simples e na simplicidade transborda alegria. O pastor lembrou a passagem de João Batista, anunciando a vinda do Messias, como a voz que clamava no deserto. Esse homem simples e ao mesmo tempo importante, quando preparava o caminho de Jesus não dava apenas um copo de água, como o ministrante simbolicamente fazia para expressar a força desse líquido para a vida da igreja, mas mergulhava as pessoas no batismo do arrependimento.
Ele considerou que também hoje estamos em meio a um deserto e carecemos de água. Orou pela água e abençoou a Igreja, assegurando que não há nada no mundo que tenha mais valor do que esse líquido tão simples. Como Jesus, a água é simples e imprescindível.
O Pastor Carlos lembrou a experiência de homens na Bíblia que tiveram a água como símbolo de sua história:
Moisés: encontrado em um cesto boiando nas águas, nela foi salvo e teve o seu destino e de seu povo mudado;
Elias: que clamou pela chuva e teve uma rica experiência de fé manifesta nas águas;
Jacó: no vale das águas;
Jonas: jogado ao mar e engolido por um grande peixe...
Dentre outros tantos, que demonstram a importância da água em vários momentos bíblicos.
Ao falar da água, o pastor citou a qualidade do tempo que devemos dedicar a Deus, lembrando que enquanto estivermos preocupados com as coisas do mundo, as coisas não mudam. Mas devemos orar e olhar para Cristo, confiantes, porque Ele não foi o único que caminhou sobre as águas. Pedro também fez isso, quando se desligou dos problemas e olhou para Jesus.
O ministrante exortou a Igreja a deixar as preocupações e a orar, a se desligar dos compromissos, dando um tempo de qualidade a Deus, pois só assim as coisas irão acontecer na vida do cristão.
A primeira coisa que Jesus pede é isso: tempo para Ele. Assim, andaremos sobre as águas, repetiu o pastor.Pois Ele é Aquele que até o mar obedece, diante de discípulos perplexos.
O ministrante lembrou mais uma vez à Igreja que Jesus não somente é aquele que andou sobre as águas, mas é Aquele que pode dar a água da vida, como está escrito em João 7:37-38: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. Ele não somente andou sobre as águas, mas Ele é a água. E conclama a nós a nos tornarmos fonte, pois todo aquele que crê, como diz as escrituras, do seu interior fluirão rios de águas vivas.
Jesus afirmou que e Ele não mente: aquele que crer verá isso: o fluir do rio do avivamento.
O pastor lembrou a Igreja que água parada para Deus não tem graça. Ele quer as águas em atividade. Todos os momentos de ação envolvendo águas que curam na Bíblia, são de águas em movimento. Jesus se mostrou no mar bravio, foi assim que os discípulos creram e viram o poder de Deus.
A Igreja não pode ser água parada, assegurou o ministrante, lembrando que existem duas formas de crer: aquela em se acredita que pode algo e aquela em que se faz algo acontecer. Nesse sentido, ele exemplificou: muitos clamam pelos seus familiares e bebem na fonte errada porque a água não sai pela boca e sim pelos olhos. A água precisa sair pelos lábios. É preciso clamar a Deus, falar aos incrédulos sobre a salvação de Cristo Jesus e não apenas ficar nos cantos chorando e se lamentando. É preciso proclamar o poder de Deus sobre os familiares e esperar o momento certo para Jesus agir na vida deles.
Para finalizar, o ministrante reiterou o texto base, que leu ao início de sua pregação: lembrando que Apocalipse 22 fala de um rio de águas vivas e que há um encanamento espiritual que liga esse rio até nós: Jesus Cristo de Nazaré. No Reino de Deus, quanto mais pessoas vêm, mais águas vão fluir, diferentemente do consumo de uma caixa de água na cidade.
O pastor exortou a Igreja a pedir perdão ao Senhor, afirmando que não mais chorará, mas sim, abrirá os lábios para que as águas do Senhor fluam, nessa troca de atitude, pois Deus tem pressa de entregar a nós esse poder das águas.
Sejamos uma fonte, finalizou o ministrante, abençoando a Igreja.