Localização da ICMV

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domingo, 29 de agosto de 2010

Culto de Santa Ceia do domingo de 29-08-10


É tempo de continuar o processo de santificação

O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques, iniciou a preleção lendo com a Igreja I Tessalonicesnses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;” afirmando que a santidade precede maravilhas. Se você quer ver as maravilhas acontecerem, deve se santificar.
Há um momento, quando Deus chama o povo à santificação, quando libera a santidade é porque vai derramar bênçãos sem medida. A vontade de Deus é boa e agradável. E Ele nos quer santos. Separados, colocados em destaque, afirmou o bispo, lendo Josué 3: 5-17


5 Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós.
6 E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da aliança, e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca da aliança, e foram andando adiante do povo.
7 E o SENHOR disse a Josué: Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim serei contigo.
8 Tu, pois, ordenarás aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, parareis aí.
9 Então disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do SENHOR vosso Deus.
10 Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós; e que certamente lançará de diante de vós aos cananeus, e aos heteus, e aos heveus, e aos perizeus, e aos girgaseus, e aos amorreus, e aos jebuseus.
11 Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós.
12 Tomai, pois, agora doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;
13 Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes, que levam a arca do SENHOR, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas, que vêm de cima, pararão amontoadas.
14 E aconteceu que, partindo o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levavam os sacerdotes a arca da aliança adiante do povo.
15 E quando os que levavam a arca, chegaram ao Jordão, e os seus pés se molharam na beira das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da ceifa),
16 Pararam-se as águas, que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que está ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o Mar Salgado, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó.
17 Porém os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do SENHOR, pararam firmes, em seco, no meio do Jordão, e todo o Israel passou a seco, até que todo o povo acabou de passar o Jordão.
A melhor coisa é não fazer planos, mas buscar em Deus o que temos que fazer. Quando perguntamos, Ele responde. Foi assim que aconteceu, quando Deus mostrou que a palavra para a Igreja era “santificação”. Maravilhas vão acontecer na vida da Igreja, garantiu, lembrando a palavra dada a Josué. Recém empossado com autoridade, Josué, mesmo receoso de não ser respeitado como seu antecessor, Moisés, ouviu do Senhor e obedeceu. Josué abriu o caminho da santificação. Os sacerdotes devem ser referência de santidade. Só de ter recebido o chamado, uma primeira maravilha aconteceu. O ministrante explicou que quando os sacerdotes pisaram as águas do Jordão, criou-se uma muralha e o povo pode passar a seco.
A primeira maravilha é marco, para mostrar quem é Deus. Ela acontece para que possamos afirmar: foi a partir desse ponto que Deus começou a mudar a nossa vida. Ela pode não ser tão grandiosa, quanto as outras.
Está liberada a palavra de santidade. Quando Deus fizer a primeira maravilha é finda a sua vergonha, o seu opróbrio, o seu vexame. Gilgal significa isso, ensinou bispo.
Se Deus chama você à santidade, você precisa tirar o mundo de dentro de você. Você deve apresentar a marca que Deus fez em você, exortou o bispo. O mundo precisa ver isso sem que você precise dizer. Não é necessário mostrar o estereótipo de crente. O verdadeiro cristão mostra naturalmente. Aqueles que querem a posse de tudo que Deus prometeu, precisa ser podado, precisa deixar-se santificar. Santificação é Deus agindo em nosso viver, afirmou o ministrante. Precisamos dar ênfase às obras de Deus, ensinou o bispo, lembrando que muitos têm dado mais ênfase e credibilidade às coisas do diabo. Muitos têm dados ofertas ao diabo, quando deveriam saber que Jesus fez tudo por nós de graça.
Deus nos salva, independentemente de merecermos. Não fomos nós quem escolhemos a Deus, Ele nos escolheu e nos justificou. Salvação é um ato unilateral de Deus. Deus criou o homem para ser eterno, para ter comunhão com Ele. Infelizmente o pecado entrou e fez a separação. O sacrifício de Jesus veio resgatar a humanidade. Celebra a sua salvação, exortou o bispo, conclamando a Igreja a ter orgulho dessa condição dada de graça pelo sacrifício de Jesus. O diabo tem conseguido impedir que muitos façam isso. Se cremos em Jesus Cristo como nosso Senhor, devemos ter orgulho disso e celebrar a salvação. Esse é o segundo nível de divinização.
Santificação é o terceiro nível de divinização. É diferente de consagração, o quarto nível. Consagração é entrega, enquanto santificação é separação. Se consagramos algo a Deus, ele deve ser entregue a Deus. Nossas vidas e nossos filhos devem ser consagrados a Deus. Isso significa entrega total. O que é de Deus não deve ser usado com outra finalidade. O quinto nível é glorificação. Glória é brilho. É fulgor. Quando Moisés desceu do monte, seu rosto brilhava. Quando a Glória do Senhor encheu o templo, ninguém ficou em pé. Quando a Glória de Deus vem, o homem cai e Deus se eleva.
O povo de Deus é chamado à santidade, por isso essa palavra vai ser ainda muito destacada, afirmou o bispo, perguntando à Igreja qual o nível está. Santidade é um processo reiterou o bispo, conclamando a Igreja a continuar nesse processo, pois a palavra já foi liberada.

domingo, 22 de agosto de 2010

Culto da Manhã de Domingo de 22-08-10



É tempo de nos preparar para a vida eterna

O ministrante da manhã, o Pastor Ricardo Hermes, iniciou a preleção lembrando que nos preparamos para tantas coisas em nossas vidas para provas, eleições, concursos, mas há uma preparação a qual precisamos fazer constantemente, não apenas na véspera: a nossa eternidade.
Essa é a palavra da manhã, afirmou o ministrante, exortando a Igreja a abrir a bíblia em Eclesiastes 3:11 “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.”
A vida que vivemos hoje não significa tudo que existe. A nossa vida na verdade é apenas uma preparação para a eternidade. Passaremos muito mais tempo na eternidade do que aqui. É fácil reconhecermos isso, mas difícil compreender. É como se estivéssemos na volta de apresentação de uma corrida de Fórmula 1, ou no aquecimento de uma partida de futebol, comparou o pastor, lembrando que a morte sempre nos parece injusta, inapropriada.
Temos uma tendência a viver eternamente e a fugir de qualquer ameaça de perda da vida. Tudo isso porque temos um anseio em nosso coração de viver eternamente. Entretanto, é natural que nos esqueçamos que essa não é a vida eterna. Nosso corpo terreno é apenas uma habitação passageira. Durante nossa vida temos várias opções, podemos decidir nossas profissões, nosso lugar de morada, nossos companheiros, mas na eternidade só teremos duas opções: céu ou inferno.
Contudo, é aqui, diante de nossas escolhas que será determinado como viveremos eternamente. Quando colocamos tudo na nossa vida à luz da eternidade, vemos em outra perspectiva. Assim conseguimos entender muitas coisas, principalmente as nossas prioridades. Imaginemos a mesma situação quando estávamos sem Deus e depois quando nos aproximamos de Deus. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais fáceis as coisas parecem de serem decididas. As opções são menores. Se estamos longe de Deus as opções são muitas e incertas, mas perto de Deus as nossas opções são mais tranqüilas. Existem conseqüências para tudo que fazemos aqui na terra. Cada atitude nossa nos prepara para o que teremos na eternidade. Ainda dá tempo de mudar a sua história, assegurou o pastor, se tivermos em mente a eternidade e o que gostaríamos de viver nela.
A eternidade é como a ponta de um iceberg no mar. O que aparece para nós é muito menos do que podemos supor ou imaginar que há. Aquele que conhece Jesus tem a vida eterna com Ele, afirmou o ministrante, citando João 17: 3 “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
A Bíblia diz que não há expressão para descrever o é a eternidade com Deus. Paulo I Coríntios II 9:
O plano de Deus vai muito além do que supomos. Ele nos dá a oportunidade de experimentar algo que vai muito além de nosso conhecimento, ensinou o ministrante, ilustrando com a experiência de um velório, quando temos a possibilidade de nos colocar no lugar do ente que vai. Quando estamos no velório de um salvo, vivemos outra experiência, mesmo que nosso sentimento seja o da efemeridade da vida, nossa sensação é a de que aquela pessoa tem o privilegio de se encontrar com Jesus. E isso é maravilhoso.
Quando estivermos na eternidade será um nascimento. Em comparação com a vida terrena a vida é muito curta, mas as conseqüências do que nela fazemos é que determinarão como iremos viver para sempre.
O ministrante leu I João 2: 17 “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” E perguntou à Igreja: o que você está fazendo que deve ser mudado para que não impeça de viver bem na eternidade? O que você tem feito ou deixado de fazer que desencadeará conseqüências para a sua vida eterna?

domingo, 15 de agosto de 2010

Culto da Noite de Domingo de 15-08-10



É tempo de demonstrar fidelidade

O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques, iniciou a preleção lembrando João 15:15, versículo tema da série de palavras que vem trazendo à Igreja: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.”
Em nome do Senhor Jesus, o bispo liberou a palavra de santidade na vida dos membros da Manancial de Vida, explicando que a santidade precede a maravilha que será abundante na vida da Igreja.
O que nos impede de frutificar, lembrou o bispo, é estar à margem do caminho, como ensinou Jesus na parábola do semeador. Aquele que não dá fruto é cortado, de um amo seco nada se aproveita. Não ter raízes profundas também nos impede de frutificar, assegurou o ministrante, lembrando Jeremias quando disse que uma árvore plantada junto às águas lança raízes em correntes das águas. Não devemos firmar nossas raízes em pessoas, mas em Jesus que nunca falha. As pessoas nos negam, mas Jesus não nos negará. Outra coisa que nos impede de frutificar é estar no mundo.
Jesus não espera de nós frutos diversos, mas uma única qualidade de fruto: o amor. o Senhor quer que nos amemos uns aos outros. O amor reflete várias formas. Há várias formas de se demonstrar amor, como nos diz Paulo em Gálatas 5:22 “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”
Ter paz e ser pacificador. Quem não sabe esperar o tempo de Deus perde a bênçãos, ensinou o ministrante. É preciso saber esperar o tempo de Deus. É preciso ser paciente com o irmão, suportando-o sempre, sendo o seu sustentáculo. Para isso tem que ter longanimidade. Isso demonstra amor. Benignidade é uma qualidade diferente da bondade. Há pessoas benignas que fazem coisas ruins e há pessoas malignas que fazem coisas boas. Mas nós fomos chamados para sermos do bem. Benignidade é essência. A bondade tem como oposto a maldade. É fácil demonstrar amor fazendo bondade. Bondade é o que você faz, benignidade é o seu caráter, explicou. Fé ou fidelidade. Ser fiel. Hoje em dia é difícil as pessoas manterem a fidelidade. Antigamente as pessoas eram mais fieis aos seus princípios, à sua conduta. Há muitos que mudam de igreja pela comodidade, os políticos mudam de partidos com muita facilidade. A palavra de Deus diz que o amor se esfriaria em muitos corações. Poucos lutam por seus princípios, pela igreja, pelo casamento. A primeira coisa quando surge um problema no casamento é a ideia de separação. O amor não morre como muitos pensam. O amor é como uma planta, é só regar que ela se mantém viva. O que mantém um casamento não é o amor, mas o pacto, a aliança. As pessoas pensam que é mais fácil trocar de par do que insistir no pacto. Se há problemas é preciso lutar para resolvê-los, se há um compromisso, uma aliança. O ministrante observou que um flamenguista não muda para vascaíno, um corintiano para palmeirense. Há fidelidade que não vemos no casamento, na comunhão da Igreja. Fidelidade é manter o pacto, seja em que nível for. Temos que ser fieis em tudo, não só na torcida de futebol. Mansidão é outra característica, lembrou o bispo. Moisés é considerado o homem mais manso da face da terra, mas isso não aconteceu de repente, foi um processo, explicou o ministrante. Para chegar a ser manso, Moisés passou quarenta anos no deserto. Foi um tratamento em sua vida. Todos nós temos um período de deserto, ensinou o bispo, explicando que o tempo de nosso deserto é proporcional ä nossa submissão à Deus.
Deus trabalha na vida das pessoas, mas é preciso dar lugar a isso. Aquele que não é manso, que guarda as emoções até que elas se explodam é o que mais se machuca. Quem é manso demonstra amor.
O outro termo é temperança. É mais do que domínio próprio. É resistência. Mas para se obter têmpera é preciso passar pelo fogo. O vidro temperado tem resistência. Quando se eleva a tempera e se abaixa rapidamente as moléculas se ajustam, explicou. Para termos temperança, temos que estar interiormente temperados, explicou o bispo fazendo essa analogia com o processo de temperar o vidro. É por isso que precisamos pedir ao Espírito Santo de Deus para colocar em ordem a nossa vida. O exemplo do pai que deu ao filho a figura de um mapa retirado da página de uma revista para ser montado em forma de quebra cabeças, acreditando que o filho levaria um bom tempo para fazer isso, deixando-o trabalhar em paz. Em pouco tempo o menino concluiu a tarefa e pai ficou intrigado com a genialidade do filho. Perguntando, então, ao garoto como ele conseguiu fazer isso em tão pouco tempo, ele ficou mais surpreendido, pois o filho deu-lhe uma lição: o filho explicou ao pai que não sabia consertar o mundo, mas viu que do outro lado tinha a figura de um homem. E ele conhecia a imagem do homem, então consertou o homem e assim consertou o mundo.
Deus também quer fazer isso conosco. Consertando o homem, o mundo será consertando, explicou o ministrante, orando pela igreja e em especial para aqueles que se dispuseram a ser mudados, moldados pelo Senhor, segundo a Sua vontade.
Perdoe, exortou o bispo. A maior demonstração de amor é o perdão. Abra mão de seus direitos, ensinou o ministrante, lembrando que aquele que perdoa o irmão será também perdoado pelo Pai.

Culto da Manhã de Domingo de 15-08-10



É tempo de perdoar para frutificar

O ministrante da manhã, o Bispo Roberto Marques, iniciou a preleção lembrando João 15:15, versículo tema da série de palavras que vem trazendo à Igreja. Somos analfabetos da palavra de Deus, afirmou, pois não a usamos sabendo ou compreendendo o seu verdadeiro sentido. Muitas são as expressões ou palavras que empregamos sem nos dar conta de seu significado.
Estar fora do caminho, não ter raízes profundas e ter o mundo dentro de nós nos impedem de frutificar, relembrou. Jeremias diz no capitulo 17 que nós devemos ser uma árvore plantada, que lança suas raízes nas águas: um carvalho que lança suas águas junto ao ribeiro está sempre verde, ensinou o bispo ponderando que Deus nos tem como um projeto. Uma árvore plantada é um projeto, planejada para frutificar. Deus espera que frutifiquemos para que Ele venha buscar os frutos. E o cristão só tem fruto: o amor, que segundo diz Gálatas 5:22
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Viver o amor de Deus como diz Paulo não é fácil e ultimamente o amor tem se esfriado. Falta fidelidade, isso em todos os aspectos. Nem mesmo no plano político isso se observa. E na igreja não é diferente. Por pouco as pessoas deixam de congregar. Muitos procuram uma igreja mais próxima, ou até outras opções. Casamento é outro aspecto, o pacto, aliança não é respeitada. O amor acaba por pouco. Se você não tem a fidelidade ao seu pacto, à aliança, é muito mais fácil deixar para lá, procurar outra pessoa, com a qual também não se firmará, porque os problemas acontecem e quando o compromisso não é considerado não perdura a relação. A desculpa é que não há mais amor. Mas esse amor precisa ser recuperado. É preciso lutar pela família, pelo relacionamento, pela Igreja. Não é certo pensar: “não deu certo arruma-se outro emprego, outro cônjuge, outra igreja”. O correto é pensar como Deus: lutar e se firmar. É por isso que a ética vai se embora, pois não há compromisso, não há fidelidade. Isso enfraquece as instituições. Tudo isso acontece porque não temos demonstrado amor. dar abraços, dizer eu te amo fica apenas no superficial, na aparência, mas é preciso demonstrar verdadeiro amor.
A mansidão, o domínio próprio e perdão demonstram o amor. Essa é a palavra de hoje, explicou o bispo, citando um ditado popular: “Boi manso é derruba a cerca”. Essa sabedoria popular nos lembra que são os mansos que herdam. São eles que conseguem. O bravo apenas se machuca e nada consegue. Isso acontece em nossa vida. Só conseguimos realizar com temperança e mansidão. Aqueles que estouram, com um boi raivoso para derrubar um obstáculo, apenas se machuca, enquanto o boi manso vai aos poucos, com persistência e assim consegue seu objetivo.
Moisés agiu assim. Ele ficou quarenta anos tentando fazer as coisas ao seu modo, pela sua ansiedade atrasou quatro décadas o projeto de Deus. Se você age com ansiedade, os planos de Deus se atrasam e você fica mais tempo no deserto. Os propósitos de Deus se cumprirão independente de nós, garantiu.
Temperança é outra palavra que precisa ser compreendida. A temperança leva à resistência. Quem recebe têmpera fica firme e não se trinca, não perde a resistência. Muitos querem ter a temperança, mas não querem o processo de receber a temperança. Isso implica agüentar o tranco, suportar as críticas, dar a outra face. É um processo difícil, que Paulo bem demonstrou. Ele afirmou em Filipenses 4: 13 “Tudo posso Naquele que me fortalece. “ E isso só foi possível porque ele passou pelo processo de temperança. Várias vezes ele foi chicoteado, mas chegou a falar que tudo pode, Naquele que fortalece. Temperança é necessário porque nem sempre na vida cristã as coisas são fáceis. Há os que estão para dificultar o caminho, para fazer oposição. Paulo sofreu tudo isso: oposição, traição, abandono, mas ficou, na expressão goiana “com casca grossa”. O diabo tem colocado na mente de muitos uma dimensão maior dos problemas e muitos irmãos se ofendem por pouca coisa. Mas é preciso nos colocar no lugar dele e ver o porquê ele está se sentindo ofendido. Para você pode não ter um significado, mas para ele pode representar a abertura de uma ferida. Isso significa entender o perdão. Liberar perdão não é fácil, mas é abrir mão se deus direitos e perdoar. Essa é a maior demonstração de amor. Deus é perdoar, faz parte de seu caráter perdoar. Perdoar não apenas de boca, mas trabalhar isso em sua vida. Para isso é necessário esquecer. Deixar morrer o passado. Entretanto, deixamos o passado vivo e matamos a pessoa. Não mate a pessoa, mas o que ela fez. Valorize os pontos positivos e não os negativos. É interessante que muitos se lembram de 1% do que a pessoa fez de mal e não se lembra dos 99% que a pessoa fez. É preciso destacar os pontos positivos. Destaque as coisas boas que ela fez a você. Traga a sua memória as coisas boas que ela lhe fez. É uma ferramenta para você perdoar. Lembre de que ela lhe socorreu nas horas difíceis, que esteve do seu lado quando estava só e outros estavam distantes. Lembre-se do que ela fez de bom e esqueça os momentos ruins, pois todos passamos por isso também.
O bispo lembrou o processo de frutificação da figueira. Muitos agem como a figueira mentirosa, mostram as folhas e não apresentam frutos. Há figueiras frondosas, de bela folhagem, mas isoladas e sem frutos... É preciso frutificar para Deus, completou.

domingo, 1 de agosto de 2010

Culto da Noite de Domingo de 01-08-10


É tempo de receber das fontes do Senhor

O convidado da noite, o apóstolo Sales, iniciou informando que veio trazer uma palavra especial a essa Igreja, como enviado de Deus : as fontes de Deus e como elas se manifestam diante de nós. Como encontrar essas fontes maravilhosas que Deus tem preparado para nós. O Espírito de Deus vai clarear esse altar, anunciou, contando a experiência de revelação que teve com Deus. Ouviu do Senhor para colocar diante do altar algumas moedas e quatro espigas de trigo, símbolo da prosperidade. Ungiu esses símbolos durante os sessenta dias que esteve em jejum e oração. Deus lhe disse para trazer a Brasília as moedas ungidas e consagradas para serem entregues àqueles que estão com problemas financeiros. Eis porque veio a essa Igreja entregar a bênção como a to de fé, não como talismã, explicou. Isso é exercício de fé, não é superstição ou amuleto. Também não é para agir sem fé, isso atrai maldição. A fé move, mas você não pode estar em pecado para receber a bênção, afirmou o ministrante, explicando que poderia apenas orar pedindo a bênção, mas Deus disse para usar o instrumento de fé. Deus abrirá as fontes na Manancial, tirará as pedras e a lama, para que as águas jorrem.
Se você quer ser abençoado, o seu primeiro propósito deve ser o de abençoar a Casa de Deus, ponderou, ensinando que no DF estão as fontes de águas emendadas, que alimentam grandes bacias hidrográficas brasileiras. Essa estação ocupa uma área de aproximadamente 10.500 hectares e está estrategicamente localizada na nascente de duas grandes bacias hidrográficas do Brasil e do continente sul-americano, as dos rios Tocantins e Paraná, esta última, integrante da bacia do rio da Prata.

E leu com a Igreja 2 Reis 4: 42-44

42 E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma.
43 Porém seu servo disse: Como hei de pôr isto diante de cem homens? E disse ele: Dá ao povo, para que coma; porque assim diz o SENHOR: Comerão, e sobejará.
44 Então lhos pôs diante, e comeram e ainda sobrou, conforme a palavra do SENHOR.

O ministrante explicou que a fonte que Deus usou para alimentar o profeta foi o homem de Baal-Salisa. É preciso que você tenha discernimento sobre as coisas que Deus abre para nos dar suprimento. Deus não faz nenhuma contabilidade. Ele sabe o que precisamos, e quando abre fontes para nos suprir, temos que tomar posse, receber e abençoar, entendendo que ela vai multiplicar. Deus está mandando dizer para não ter medo e crer nas Suas promessas. Quando Ele abre essa fonte temos que ter discernimento. É aqui que estão as águas emendadas que nos saciarão. Se a fonte é pequena e o suprimento não está sendo suficiente, Deus fará jorrar o manancial, assegurou.
Observe o mistério da fé: Eliseu recebeu a fonte, o coração do homem que se moveu e trouxe aquelas poucas espigas. Ele confiou no Senhor e sabia que a fonte que Deus abriu não seca.
Ninguém tem o poder de represar a fonte de Deus. O servo do profeta não creu que aquelas poucas espigas seriam abundantes. Mas o profeta teve o discernimento que também precisamos ter para recebermos de Deus as fontes que não secam. Deus tem a chave que abre e ninguém fecha e você tem a promessa, garantiu.
Os cem homens comeram e se fartaram daqueles vinte pães. Era o milagre de Deus. Nem sempre podemos receber todas as bênçãos de uma vez, porque nem sempre estamos prontos para receber das fontes para que não as desperdicemos com coisas mundanas. Muitos se perdem, quando gastam seus provimentos com prostitutas e devassidão. Deus nos prepara primeiro para que possamos receber, explicou.
Deus é fiel e nos disse para que pedíssemos, esperando pelo milagre. Somos filhos e como tal podemos chorar diante Dele. Mas para pedir precisamos estar em comunhão com Deus e com a Igreja. Se tivermos em comunhão, receberemos o milagre. Para que ele aconteça são necessárias algumas coisas. Ele não brota da casualidade. Deus faz quando todas as condições humanas falharam, quando os homens dizem não, Deus diz sim. Em primeiro lugar é necessário criar um ambiente propício. Uma mentalidade favorável para que isso aconteça. Se você profetizar e crer, assim como Eliseu, ainda que a fonte pareça pequena, ela se multiplicará.
Abra seu coração e Deus encherá todas as áreas. Essa é uma ministração de vitória. Jesus fará. As fontes de Deus estão abertas, lance seu balde e retire a água que precisa, orientou o apóstolo, abençoando a Igreja.

Culto da Manhã de Domingo de 01-08-10



É tempo de ser bondoso e fiel


O ministrante, Bispo Roberto Marques, iniciou a preleção exortando a Igreja a ser grata a Deus em todos os momentos e após orar com todos, colocando-se na presença de Deus para ministrar a palavra de acordo a Sua vontade, entregou a mensagem da manhã, inspirada em João 15:16
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”.

O que nos impede de frutificar é estar no mundo, reafirmou. Não é sair do mundo, mas retirar de nós o mundo. Isso é um processo que precisa ser realizado por nós, garantiu. Salvação é um ato de Deus, mas santificação é ação nossa. É tomada de posição que exige renúncia e determinação. Para frutificar é preciso santificação. Uma árvore má não pode dar frutos bons, assim como uma macieira não dá limões, explicou o bispo. O fruto do Espírito é único, conforme Gálatas 5: 22 “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”
Hoje as ações de destaque são a bondade e a fidelidade. Você demonstra o amor de Deus fazendo bondade, no entanto, há pessoas que não são benignas fazendo bondade, assim como há pessoas benignas (aqueles que são de Jesus) que não fazem o bem. A forma de demonstrar amor é ser bondoso. Entretanto há momentos em que a bondade não é feita. Isso eventualmente pode acontecer. Não se culpe, ensinou o bispo. Deixe o passado lá atrás. Se você errou, não se martirize. Esqueça as coisas que para trás ficaram e prossiga para o seu chamado. Você foi escolhido por Jesus. Foi Ele quem te escolheu. Isso faz toda a diferença. Não viva o passado e nem fique pensando no amanhã. Não fique ansioso por nada. É uma ordem bíblica. Viva o hoje. Deixe o amanhã se transformar em hoje, quando chegar a hora. É hoje que você tem amar o seu irmão, que ser bondoso, que viver a sua fé. Não deixe de viver, nem de servir a Jesus hoje, reiterou o ministrante. Se amanhã você estiver vivo, será outro dia. Viva a cada momento. Seja bondoso, benigno, longânime hoje. Tudo o que você deixa para amanhã pode não ser feito. Há pessoas que jogam sempre para o dia seguinte as suas ações e tomadas de atitude. Pode ser que o amanhã não chegue, ponderou o bispo. Não corra, ande pelo jardim da vida, exortou o bispo, ensinando a Igreja a priorizar o mais importante e a não fazer compromissos demais, e de igual modo a não se condenar por não ter conseguido fazer tudo que pretendia.
Jesus está perto de voltar para arrebatar Sua Igreja. Seja bondoso hoje!
Outra palavra é fidelidade. Somos analfabetos evangélicos, sabemos quase nada sobre fidelidade. Sobre fé. Seja fiel. Demonstre fidelidade a Deus, ao seu amigo. Tenha fé nele. Confie nele. A palavra fiel vem daí. Fiel é aquele que tem fé. Amor se demonstra com fidelidade com alegria com longanimidade. E quando Jesus vier procurar o fruto em você, Ele espera encontrar. Pode ser que haverá momentos em que você estará triste, é natural. Mas não pode ser regra. Haverá momentos em que você não demonstrará amor, não terá alegria, mas isso deve ser exceção.
Se você pecou, deve pedir perdão. E o pedido deve alcançar a ofensa. Dirija-se ao ofendido. Diga a ele o que está sentindo, pois pode ser que ele não saiba, ou não tenha percebido o mal que fez. Ele só se redimirá se você lhe der essa oportunidade. Os outros nem precisam ficar sabendo. O ofensor e o ofendido que devem se entender. O grande problema muitas vezes é se perdoar. Se você pediu perdão, perdoe a si próprio. Na parábola da figueira, vemos que Jesus vem procurar o fruto e assim como a figueira errou, mostrando apenas aparência de frutos, há pessoas que têm apenas aparência. Não dá frutos, mas mostra-se como tal. Essa palavra é dura, afirmou o ministrante, mas é ela que lhe abrirá os olhos para que seu caráter seja trabalhado e transformado. A palavra diz que você deve demonstrar amor. Temos que nos analisar constantemente. É preciso ser pacificador, não colocar fogo nas contendas. É preciso colocar fogo na fé, levar o irmão a agir pela fé e a trilhar o bom caminho e se preciso for alertá-lo do mal. Mesmo que corra o risco de não ser aceito por ele. Seja fiel aos seus conceitos, as sua crença. Ao Seu Deus. Fidelidade é isso, afirmou o bispo lembrando uma conhecida lenda árabe:

Dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram.
O amigo ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:
"HOJE MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO."
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:
"HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA."
Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que depois que lhe bati, você escreveu na areia e, agora que lhe salvei, você escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar. Porém, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração; onde vento nenhum do mundo poderá apagar...

É um processo que depende de nós. Temos que tomar decisões. Temos que ser um cristão autêntico. Tomar decisões é fácil, afirmou o bispo. Difícil é colocar em prática.
Deus é abençoador sempre e se não te abençoa é porque você não se coloca na posição de abençoado. Nem Deus, que pode tudo, muda o passado. O que Ele faz é mudar as conseqüências do passado. Ele cura as feridas do seu passado. E o futuro pode ser mudado hoje no presente, reafirmou o ministrante, convidando a Igreja a reconhecer Jesus como Senhor de sua vida.