Localização da ICMV

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domingo, 12 de setembro de 2010

Culto de Celebração da Manhã de Domingo de 12-09-10




É tempo de sermos referência de Cristo para o mundo


O ministrante da manhã, o Bispo Roberto Marques, iniciou a palavra afirmando que quando estamos tristes é porque a nossa comunhão com Cristo foi quebrada. Isso em geral acontece quando tiramos os olhos Dele e colocamos nas circunstâncias. Mantenha os olhos em Deus, exortou o ministrante, explicando que o tema da manhã é: você está pronto para olhar para Deus?
Não é fácil deixar de olhar para as circunstâncias, porque nossos olhos são tendenciosos para olhar para o negativo. Mas Deus nos chama para olhar para Ele. O mundo deve olhar para você e ver o Pai, o Filho e o Espírito Santo em sua vida, ensinou o bispo, explicando que o mundo não tem como olhar para Deus sem olhar para nós. Em Efésios 5: Paulo nos mostra isso. Você tem que ser referencial, mas quem será glorificado é Deus.
O livro de Atos dos Apóstolos 3:1-10
1 E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
2 E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
3 O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
4 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
5 E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
8 E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
9 E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
10 E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.

Para sermos referência temos que conhecer a palavra de Deus e andar como Jesus andou. É por isso que a palavra cristão significa pequeno Cristo e assim eram chamados os seguidores de Cristo na Igreja Primitiva, explicou o ministrante lembrando que assim eram vistos os primeiros cristãos. As pessoas não viam o homem, mas Cristo naqueles seguidores. É necessário que o homem diminua para que Cristo apareça.
Pedro e João iam ao Templo para orar e falar com Deus, ensinou o bispo, lembrando à Igreja que muitos não têm vindo orar e suas orações quando proferidas mais lembram ladainhas. Nossas orações são monólogos e não diálogos com Deus. Podemos orar em todo tempo e lugar, mas Deus escolheu um lugar para firmamos esse compromisso, explicou o bispo mostrando que os apóstolos escolheram uma hora para ir ao Templo, a hora em que Jesus expirou na cruz, a hora nona. Por isso Pedro e João subiam ao Templo para orar naquela ora escolhida, não mais para fazer sacrifício porque o sacrifício perfeito já havia sido feito: Jesus já havia feito isso. Não precisamos mais fazer sacrifício, mas precisamos ter comunhão, ensinou o ministrante afirmando que temos abusado muito do período da graça. Mas é preciso saber que colheremos o que plantamos.
Com esse texto aprendemos que Deus age no tempo certo. As maravilhas acontecem no momento de Deus, assegurou o bispo, ponderando que possivelmente Jesus já tenha visto aquele paralítico e lhe dado esmolas muitas vezes à porta do Templo, porque Jesus ensina isso e também o fazia. Aquele homem passou ali três anos e meio do ministério de Jesus e o Senhor ia ao Templo, pois Ele era referência aos Seus discípulos, ensinou o bispo exortando a Igreja a fazer discípulos de Jesus, não discípulos próprios. Temos que deixar os preceitos do homem e deixar que o divino apareça em nós para ser imitado. Temos que deixar transparecer a referência de Deus. Mas se erramos, devemos também deixar transparecer, todavia advertindo o próximo para não copiar o seu erro reconhecido.
Essas palavras são chave para nós mostrou o ministrante “Olha para nós”. Você tem sido exemplo para o mundo? As pessoas veem em você um servo de Deus, ou dizem “lá vem aquele que se diz crente?”. Saiba que o mundo faz separação, afirmou o bispo lembrando as palavras de Gandhi “O cristianismo que vocês pregam este eu quero, mas o que vocês vivem este eu abomino”. E contou a experiência do Dr. David Livingstone, um missionário. Ele sentiu-se fascinado pela missão de chegar a novos povos no interior da África e apresentá-los ao cristianismo, e libertá-los de escravidão. Livingstone foi com certeza o maior explorador da África. Ele se encontrava numa região completamente desconhecida e hostil.
Em sua penúltima expedição, partiu de Zanzibar, na costa oriental da África, mas foi abandonado pelos guias africanos, que fugiram com a comida e os remédios, e enfraquecido pela malária, o explorador chegou à aldeia de Ujiji, na margem tanzaniana do lago Tanganica. Na Europa, a estas alturas, ele já era dado como desaparecido. Supunha-se que estivesse mortalmente enfermo nas selvas africanas ou tivesse sido assassinado. Só nos Estados Unidos ainda se acreditava encontrá-lo vivo. Esta expedição voltou à África e perguntou por ele, mas os nativos não conheciam pelo seu nome, quando perguntados, pois ele era conhecido por ser referência de Jesus. É assim devemos nos apresentar, ensinou o ministrante.
Pedro e João não tinham ouro e prata, mas deram o tinham: o poder que vinha de Deus, pela comunhão e por isso o corpo do paralítico foi totalmente restaurado. O povo que conhecia aquele mendigo há anos viu tudo aquilo. O povo ficou admirado porque reconhecia o paralítico que outra ficava à porta do Templo. E começou a glorificar a Deus. Hoje, infelizmente, temos visto a glorificação do homem. Temos que ser referência, reiterou o bispo perguntando à Igreja se tem algo a dar e exortou-a não ser como sepulcro caiado que só tem casca e não conteúdo. Para ser referência do Reino de Deus temos que ter conteúdo, como Pedro e João. O que aqueles apóstolos tinham era muito mais do que uma esmola ou algo material, eles tinha a vida plena. Há muitos que não são referência nem para o mundo, porque são como sepulcros caiados que são só aparência e até mesmo o mundo percebe isso. Os milagres vão começar a acontecer, e você será referência quando se encher do Espírito. Deixe de ser crente camaleão, exortou o bispo, explicando que esse tipo se adapta ao ambiente onde está: se está na igreja é cristão, se está no mundo é mundano. Há os que dizem ser estratégia estar no mundo para levar almas. Temos uma identidade a zelar, não podemos pecar para chamar os pecadores como querem alguns. Precisamos ser referência. Há muita gente falando muito e vivendo pouco. O verdadeiro Evangelho não é o de palavras, mas de ações. Se você não tem o que dar, não diga: olhe para mim. Se você não pode ser referência não chame alguém até você para não envergonhar o evangelho, busque primeiro o conteúdo, pois Deus chamou você para anunciar as boas novas. Para isso você tem que ter a pedra de grande valor, concluiu o bispo.

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