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domingo, 5 de setembro de 2010

Culto da manhã de Júbilo de 05-09-10




É tempo de deixar que a unção permaneça

O ministrante do segundo momento da manhã, o Bispo Roberto Marques, iniciou a preleção afirmando que unção, etimologicamente significa "Ato ou efeito de ungir". Ungir quer dizer: "Untar com óleo ou com ungüento". Bíblicamente, unção vem do substantivo grego, Chris ma; daí vem o verbo chrío, ungir; e o adjetivo christós, que significa "ungido". No hebraico, o termo ungido é Messias, aplicado a Cristo. Unção é a capacitação dada por Deus a alguma pessoa, apta para cumprir uma missão específica, especial, dentro do propósito divino de Deus. Quando Deus unge’

Cristo significa ungido. E cristãos são pequenos cristos, portanto são ungidos, explicou o bispo. A unção ensina e deve permanecer. Ela não está apenas durante o congresso. Se a unção permanece muitas coisas vão acontecer, pois quem prega pela voz dos preletores é um preletor internacionalmente conhecido: o Espírito Santo, afirmou o bispo. E a unção Dele permanece. A Igreja não anda, não desenvolve se não houver unção, assegurou o bispo citando I João 2: 27 “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” Receber a unção é fácil, mas permanecer é necessário. O momento de emoção nos envolve, mas não pode passar, asseverou o ministrante, lembrando os temas das edições anteriores do Júbilo: fogo, água, vento do Espírito e agora poder da unção. A responsabilidade de permanecer é de cada uma. Quando falta óleo nas juntas, a maquina para. Quem está untado não faz barulho, não desgasta, assim como um carro novo, ilustrou o bispo. Carro velho é como crente que envelhece, diferentemente do crente novo, vai esquecendo de manter o azeite, de manter a unção. A unção tem que permanecer e ser reconhecida, afirmou o bispo, lembrando que os preletores anteriores citaram a unção de Davi, quando ungido rei, mas primeiramente foi reconhecido em sua casa e depois é que foi para o palácio. Mas antes voltou para o seu rebanho, enfrentou o leão e o urso. Depois foi reconhecido em sua aldeia. Foi reconhecido rei em Judá. Só depois foi reconhecido rei de Israel, ensinou o bispo exortando a Igreja a esperar o reconhecimento em sua casa, na Igreja e não se reconhecer a si mesmo.
Cada um tem uma unção, a qual determinará uma função que deve ser aperfeiçoada. Cada uma deve ter uma identidade. Espere Deus trazer essa identidade, ensinou o bispo. Unção permanece em você, ela é do Espírito e Ele deve estar em você, nós somos a capa, o conteúdo é Deus, a unção é Dele. É Ele quem faz, quem dá o conhecimento, mas você tem que se revestir. Você tem que trabalhar debaixo da unção e na unção, para que não aconteçam heresias, afirmou o bispo, exortando a Igreja a não deixar a unção. A parábola das 10 virgens mostra que algumas tinham a unção, mas não se preocuparam em mantê-la. Como está a chama de sua lâmpada, perguntou o bispo. Se ela estiver apagando é porque não foi renovada. É preciso buscar na fonte, senão ela se apaga e quando o noivo chegar e fechar a porta não haverá mais como buscar essa unção. A unção estava sobre Cristo e deve estar sobre nós. Se você é um cristão, a mesma unção que estava sobre Jesus deve estar sobre você, porque o Espírito é o mesmo e Ele ungiu você para pregar o ano aceitável do Senhor, explicou o bispo afirmando que é UMçao, não Dução, ou TRIção, porque é UM ÚNICO ESPÍRITO que está sobre nós.
A unção traz a verdade e há muitos falsos por aí. Deus não garante unção falsa, mas apenas a unção verdadeira, que vem Dele. Permanecei Nele, porque fora Dele não há existência. E que a unção seja transbordante em você. Não vos embriagueis do vinho em que há dissolução, mas permanecei na unção, exortou o bispo, encerrando o Júbilo 2010.

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