Localização da ICMV

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Júbilo 2008- Culto da noite de 05-09-08


É tempo de águas que trazem o avivamento!


O ministrante, convidado a trazer a palavra da noite, nesse Júbilo, o pastor Hernandez Dias Lopes, iniciou sua preleção, compartilhando com a Igreja um episódio de sua vida, quando foi perguntado por uma repórter, ao final de uma de suas pregações em Salvador- BA, se ele de fato acreditava no que pregava e se havia evidências de que nos dias atuais o Senhor pode impactar uma cidade.
Ele respondeu à repórter contando dois exemplos ocorrido no mundo moderno: um deles na Inglaterra, no Século XVIII, quando, pela grande influência do Iluminismo se dizia na Europa que a Igreja estava falida, que era um vale de ossos secos. Diante do homens, a Igreja estava falida, mas Deus despertou um grupo de jovens para orar. A oração mudou o curso da história e desde então a Inglaterra nunca mais foi a mesma. Esse avivamento salvou a Inglaterra de um banho de sangue. O Pastor Hernandes citou também a Romênia, quando pela força da oração, Deus a libertou do ditador Nicolae Ceauşescu. Com o brado “Deus existe, liberdade, liberdade...” iniciado em 12 de dezembro de 1989 por uma pessoa e seguido no início por 80, o grito encontrou coro e em 22 de dezembro de 1989, e em 10 dias apenas, o ditador foi deposto.
A promessa do avivamento em Isaías é promessa também para a ICMV. É uma promessa segura porque quem prometeu é fiel para cumprir. Deus vela por suas promessas: “porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la. (Jeremias 1: 7-12). Quando Deus faz ninguém detém, nem prisão, nem a morte, nem perseguição alguma. O ministrante lembrou a Igreja que o Sinédrio Judaico tentou, mas quanto mais perseguida, mais a Igreja de Jesus cresceu. Ninguém detém o braço de Deus, essa é a verdade. Ninguém segura a ação de Deus, quando Ele reveste a Igreja com Sua unção. O Pastor usou outro exemplo da História para ilustrar essa afirmação: quando Maria Tudor, perseguiu os cristãos fazendo-os fugir da Inglaterra, logo depois sua irmão, ao assumir o poder, decretou a volta dos foragidos. Mas há que se registrar que a atitude perseguidora da sanguinária fez dela uma grande propagadora da fé em Jesus. A perseguição levou à vitória da Igreja. Assim, Deus fez com ela fosse fonte de crescimento para Sua Igreja.
O Pastor Hernandes diz que a promessa é que Deus vai derramar a sua unção na Igreja nos dias de hoje.
Somos levados a pensar que tudo que Deus pode nos dar é o que já experimentamos, ponderou o ministrante, mas não, ele asseverou, citando Efésios 3: 19-20 “E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. Deus quer que alcancemos a ousadia espiritual.
O Pastor perguntou à Igreja: qual o caminho do universo? Respondendo que ninguém sabem, mas todos sabem que temos bilhões de estrelas e que Deus é maior do que tudo isso que Ele criou. Não há limites para o que Deus pode fazer. E se Ele fez tanta coisa já registrada na História, pode fazer o mesmo por nós.
O avivamento não é apenas uma promessa, mas uma necessidade. É simbolizado pelo óleo, pela pomba. Mas pela também a água. E o que esse símbolo tem a nos ensinar, perguntou o preletor?
A água é absolutamente vital. Pode haver a melhor semente, os melhores insumos, os melhores solos, a mais potente energia, mas sem água não há frutificação. Uma analogia com a igreja pode ser estabelecida aí: ela pode ter o melhor e mais moderno templo, os mais ricos recursos, mas se não estiver cheia do Espírito Santo não é viva.
Pois só o Espírito Santo converte as almas, só Ele pode dar o novo nascimento, beleza, santificação, só Ele pode renovar e dar poder. A Igreja precisa do Espírito Santo de Deus.
A água é necessária também para purificar. E só não experimentamos o avivamento por nossa culpa e não de Deus. Não adianta trocar os baldes, a água não vem se o pecado, que faz separação entre a Igreja e Deus, estiver presente. O ministrante citou 2 Crônicas 7:14 “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Sem arrependimento e purificação, não há avivamento. Enquanto o pecado não for removido diz o Senhor: “Eu não serei contigo”. Mas “o que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.
O nosso maior inimigo não é o diabo, lembrou o pastor Hernandes, somos nós mesmos, com nossa resistência a obedecer. Se Deus for contra nós não há esperança. Enquanto houver pecado Deus não nos atende. Se houver pecado dentro da Igreja, as chuvas não vêm.
Não há avivamento sem convicção do pecado, sem choro, sem quebrantamento.
A água é necessária para que a Igreja se purifique e reconheça seus pecados.
O que é água para o sedento? Perguntou o pastor, lembrando que sem comida podemos sobreviver por muito tempo, mas sem água a pessoa se desespera, entra em agonia, desfalece.
Quando a pessoa tem sede, ela procura água para se saciar. Assim também é a Igreja. Ela precisa ter sede de Deus. O ministrante contou sobre sua visita à Coréia do Sul em, destacando que lá a Igreja a cuja denominação pertence tem milhões de membros e representa 23% da população coreana, sendo 75% dos evangélicos, diferente da mesma denominação no Brasil. Ele ponderou que isso só acontece porque a Igreja está em constante oração, pois o povo tem sede de Deus. Ele observou que no mundo as pessoas se levantam de madrugada para trabalhar, para buscar enriquecimento, mas na Coréia eles se levantam para orar. E esse é o segredo da Igreja que cresce. Quando o povo se levanta para orar os céus se fendem e Deus atende. Oração e jejum, eis o segredo do crescimento. O sermão pode ser simples, mas o povo se dobra diante de Deus, porque Ele move o Espírito e retira as vendas. A obra de Deus é feita de oração. O ministrante contou também a história de um pastor da Coréia, que dedica 30% de seu tempo para administrar uma igreja com mais de um milhão de membros e 70% em oração. Relatou que um dia, quando se negou a atender ao telefonema do presidente do país, no momento em que orava, ao ouvir a consideração de que era uma pessoa importante, ele retrucou dizendo que naquele momento não atenderia porque falava com alguém mais importante do que ele: Deus.
Essa é a concepção de uma igreja que tem sede de Deus. A oração é prioridade. Quando Deus age, quando Ele intervém, nós não precisamos fazer forças, nem propaganda. Deus manda chuva de bênçãos. Ele reiterou que nós podemos experimentar um avivamento, mas a Igreja não produz esse avivamento, só Deus pode fazer isso.
O avivamento produz resultados extraordinários. Primeiro o crescimento da Igreja- pode-se colher mais frutos em um dia do que em toda o tempo se a força estiver apenas em nosso braço.
O milagre não é o evangelho, mas abre as portas para o evangelho , refletiu, lembrando que as gerações mais incrédulas foram as que mais presenciaram milagres: as Moisés e dos apóstolos. O milagre produz ceticismo (mas será?), produz preconceito (quem é ele?), produz zombaria (vejam só!), mas produz também derramamento do Espírito. Só assim Pedro se levantou e começou a pregar. Quando se prega na força do Espírito Santo os resultados aparecem.
Deus nos ensina que devemos gastar mais tempo orando do que planejando as coisas humanas. Nós plantamos, mas só Deus pode dar o crescimento, só Deus salva, só Deus capacita, restaura, pois a obra é de Deus.
O ministrante relatou a experiência do missionário e lingüista mineiro, Ronaldo de Almeida Lidório, que fez a tradução, entregue em outubro de 2004, do Novo Testamento para uma língua ágrafa africana, Limonkpelne, e levou para o povo konkombas o nome e a salvação de Jesus.

Conheça mais sobre esse homem de Deus em: http://ronaldo.lidorio.com.br/

O ministrante, com esse exemplo, conclamou a Igreja a abrir a boca e falar de Jesus, considerando que os cristãos estão acomodados e não se levantam com vontade para pregar a palavra, levando-a onde ninguém a ouviu. Se tiver a unção de Deus, ninguém pode deter. Quando muitos dizem: eu não sei muito para pregar, Deus responde: vá com o que você sabe, porque do resto Ele cuida. O que sabemos é tudo o que as pessoas precisam saber: sabemos que Jesus Cristo morreu para nos salvar e que só vamos ao Pai por meio Dele.
E se não sabemos nada, que afirmemos como o cego relatado em João 9:25 “uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo”.
Há poder na palavra de Deus. Deus existe! Ele nos ama, reiterou o ministrante, conclamando a Igreja a repetir: “Eu sou do Senhor”. E assim sendo, lembrou que o cristão deve ser coerente e a agir como tal: deve tratar os pais, a família, o cônjuge, com amor de Deus. Deve declarar o Imposto com honestidade, resistir às coisas mundanas e fugir das rodas dos ímpios. Tem que haver coerência entre o fala e o que faz. Só assim o avivamento virá. Precisamos de um avivamento que rega a obra soberana de Deus. Que Ele nos dê graças.
O ministrante encerrou sua preleção fazendo um desafio à Igreja perseverar na busca pelo avivamento. Orar até que Deus derrame Seu Espírito!

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