Localização da ICMV

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domingo, 17 de agosto de 2008

Culto de Louvor e Adoração de 17-08-08


É tempo de obedecer

O ministrante da noite, Bispo Roberto Marques, iniciou sua preleção, observando que o povo de Deus é um povo alegre e ponderou com a Igreja o motivo dessa alegria: “É porque temos o nosso nome escrito no Livro da Vida”. Essa é a nossa maior alegria, explicou. É motivo de alegria, quando s enfermos são curados , quando vidas oprimidas são libertas, quando vemos o poder de Deus se manifestando na vida de pessoas que estão tristes e logo se alegram. Mas o motivo maior de nossa alegria é o fato de sabermos que nosso nome consta no Livro da Vida e ninguém pode tirá-lo de lá.
O Bispo pede à Igreja que leia com o evangelho de João, capitulo 9 e conclama a Igreja a trazer sempre a Bíblia e usá-la, lembrando o conselho de Paulo a Timóteo:
2 Timóteo 2:15

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade".

A partir do texto do evangelho de João, o ministrante mostrou à Igreja a necessidade de cumprirmos o mandamento de Cristo de pregar o evangelho, lembrando que há uma só vida e que não haverá outra oportunidade, apesar do que dizem os reencanacionistas, ao homem é dado o direito de nascer somente uma vez, como afirma Paulo:

Hebreus 9:27

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo".

O ministrante explicou à Igreja que pela palavra lida em João 9:2-3: “E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” que Jesus foi enfático ao afirmar que se ocorrem coisas ruins com pessoas boas não é por culpa delas ou dos pais, mas para que a obra de Deus seja manifeste. E lembrou à Igreja que Deus tem uma obra a fazer na vida dos presentes. Se estamos passando por momento difíceis é porque Deus vai manifestar os Seu poder através de nós. O Bispo citou também Ezequiel 18:2 “Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?”, para ratificar que não há transferência de culpa, mas manifestação do poder de Deus. E que Ele faz como Lhe aprouve. Em Seu tempo.
Conclamou a Igreja a não aceitar acusação da família, amigos, colegas ou irmãos, se alguém estiver passando por aflições, lembrando a história de Jó e seus amigos que procuravam motivo para condená-lo. Jó, que era integro e reto diante do Senhor, primeiro perdeu seus bens, passando de homem mais prospero do oriente ao mais pobre, depois Deus permitiu que sua saúde fosse tocada e ele se viu enfermo e triste. E apenas um de amigos não o acusou de cometer pecado diante de Deus. O Bispo usou essa imagem para nos mostrar que em geral isso nos acontece também e somente 25% de nossos amigos não nos abandona ou nos condena. Os demais se afastam ou nos culpabilizam pelos nossos infortúnios, em vez de nos apoiarem. E como os amigos de Jó, às vezes nos acusam daquilo que não fizemos. Mas Deus quer nos abençoar. Segundo o ministrante, os espíritas usam isso para nos dizer que é carma, mas de acordo com a Bíblia isso não existe. Não há reflexo de vidas passadas, pois só nos é dado morrer uma vez. Deus criou para nos apenas uma vida na terra e uma segunda, para aqueles que forem inscritos no Livro da Vida, uma vida contemplando a Sua infinita glória. Por isso Ele permite que passemos por momentos de infortúnio, para a manifestação de Sua Glória.
O ministrante afirmou, fundamentando-se no texto lido, que Jesus não tinha como primeiro objetivo a cura, ou a libertação, mas usava essas circunstancias para pregar o Reino de Deus, que já é chegado. Esse era seu primeiro objetivo. Porque antes dEle, João Batista já anunciara que o Reino de Deus estava próximo.
O ministrante reafirmou, citando João 9:4 que Jesus disse “é necessário que façamos a obra”, ou seja, Jesus nos incluiu nessa empreitada. E se a Igreja é a luz do mundo, como corpo, temos que cumprir essa exortação. Como sal da terra, temos que fazer a diferença.
O bispo perguntou à Igreja o que temos feito para a obra de Deus, lembrando que a volta do Senhor está próxima e que já estamos no entardecer. Cumpre fazer a obra enquanto é dia, como diz a palavra lida. Perto está o arrebatamento da Igreja e chegará o dia em que não adiantará mais pregar o evangelho.
A humanidade caminha a passos largos para o inferno, mas Deus quer resgatar o homem e levá-lo para o Reino da sua maravilhosa luz, e tirá-lo do reino das trevas.
A primeira coisa que devemos fazer, portanto, é levar as boas novas aos quebrantados de coração. Oremos por aqueles que endurecem a cerviz, mas não percamos tempo com eles, e sim com aqueles cujos corações estão prontos para receber a palavra. E como saber quem são? Somente falando sobre Jesus é que saberemos.
Precisamos estabelecer metas, dentro de um tempo e trabalhar para a conversão de pelo menos uma alma no espaço de doze meses. Esse foi o compromisso da Igreja com o Senhor.
O ministrante citou o texto de Isaías 61:3 “carvalhos de justiça plantados para a Sua Glória” e citou Lucas 4:17, quando o próprio Jesus cita o profeta Isaias para mostrar o cumprimento da profecia. Assim, hoje, como corpo de Cristo, a Igreja também tem autoridade porque Deus quer que façamos a Sua obra, curar enfermos, libertar os cativos, e tudo isso de graça, porque de graça recebemos, sem fazer comércio.
A ordem é: Ide e pregai o evangelho. E, se preciso, cure. O bispo reiterou que Deus faz o que nos queremos que Ele faça, mas faz como Ele quer. O milagre da cura do cego aconteceu porque ele obedeceu. Ele atendeu à voz de Jesus quando disse: “vai e se lave no tanque de Siloé”. Jesus veio para quebrar paradigmas: curou no sábado, que foi feito para o homem e não o contrário, apesar dos religiosos se apegarem a isso.
O cego que foi curado reconheceu o poder de Jesus e se rendeu a Ele e nós, temos feito isso. Temos falado de Jesus aos incrédulos e sobre o que Ele tem feito em nossas vidas? Ou temos agido como os fariseus? Colocando a religiosidade acima da obra de Deus?
O bispo nos ensinou que a regra que devemos seguir é a Palavra de Deus e não as tradições religiosas. Ele nos lembrou que os que são expulsos da religiosidade são acolhidos por Jesus como mostra o texto de João 9: 35 “Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?” A questão posta por Jesus não é conhecer, mas crer.
Assim, o ministrante lembrou que Deus nos trouxe nessa noite para manifestar as Suas obras nas nossas vidas e aprendermos com o texto lido que:
1- Nosso sofrimento não é oriundo do pecado de pai, não é herdado, da mesma forma que não herdamos a vida eterna. Não somos responsáveis pelos pecados de nossos pais e tampouco receberemos as recompensas de suas virtudes.
2- Nós temos que fazer a obra Daquele que nos enviou. E o quanto antes, pois chegará o momento em que não será mais necessário. A hora de pregar é agora.
3- Deus faz a vontade Dele. E a vontade Dele é que estejamos salvos, curados, libertos.
O bispo conclamou a Igreja a obedecer ao mandamento de Jesus: colocar a mão no arado. Estabelecer metas e anunciar o Reino que já é chegado. Pois só podemos ser salvos pelo nome de Jesus, não há outro nome além deste.
Para encerrar, conclamou a Igreja a ligar para o irmão que está ausente e a lembrá-lo que ele é parte da casa de Deus e que Deus quer sua presença. Se alguém está longe deve ter um motivo, mas importa que ele volte ao convívio dos irmãos e esteja na presença do Pai.

E abençoou a Igreja!

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