É tempo de entregar a Deus a nossa vida
O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques iniciou a preleção afirmando que Deus quer o nosso louvor, não importa a circunstância, não importa o problema que estamos enfrentando, pois só Ele é digno de louvor. E dirigiu-se àqueles que se consideram vencedores, afirmando que Deus determina a vitória, a vida e escolhe aqueles que deseja abençoar, pois não fomos nós que escolhemos a Deus, mas Ele nos escolheu para sermos frutíferos e que r que transbordemos de todas as formas. O ministrante afirmou que Deus nos quer pregando o evangelho, testemunhando vitórias.
Deus Pai é salvador e Deus Filho é o instrumento para que a salvação se cumpra na vida dos eleitos. Jesus é o Senhor da sua vida, perguntou o bispo, afirmando que se confessamos isso já somos mais do que vencedores. Porque Jesus já venceu tudo, as lutas, as aflições. Por isso E3le diz: tende bom ânimo, eu venci o mundo. Não precisamos mais vencer, apenas tomar posse, pois pelo amor de Deus a vitória chega a nós, garantiu o bispo, falando com a Igreja a respeito de imposto.
E lembrando que o único evangelho que fala sobre tributação é o de Mateus, o que podemos chamar de Secretário da Receita Federal da época, pois Jesus chamou para sua obra pessoas de várias situações
Mateus 17:24-27
24 E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
25 Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?
26 Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.
27 Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.
Jesus sempre aproveita situações corriqueiras para trazer uma verdade espiritual que traz vida. Muitas vezes é questionado, assim como faz o mundo. Pedro foi pego de surpresa, talvez nunca tenha conversado com Jesus sobre e nessas áreas que o inimigo nos questiona, pois sua intenção é nos fazer tropeçar e nos fazer cair. Primeiro temos que conhecer para não tropeçar. Pedro afirma sem estar certo, porque pagar impostos para Roma era considerado pelos judeus uma traição porque era o reconhecimento da servidão a Roma. Mas eles vieram e tocaram na ferida.
Quando os cobradores perguntaram se o Mestre não pagava imposto, Pedro ficou em dúvida e antes que perguntasse a Jesus, Ele se antecipou e perguntou a Pedro. Com a resposta de que isso é para os estanhos, Jesus ensinou que como filhos somos livres, mas não podemos usar nossa liberdade para não causar escândalo. Não somos obrigados a afazer nada, somos livres, mas o Senhor quer que sejamos sábios, pois como afirma Paulo “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. É uma tomada de decisão, explicou o bispo. Se somos filhos do Rei o diabo nada pode nos impor. Somos isentos de qualquer imposição, mas devemos ser exemplo, para que não causemos tropeços. Eis porque Jesus disse a Pedro para ir ao mar lançando mão de um anzol e do peixe que pescasse deveria tirar um estáter para pagar por ele e por Jesus. Jesus sabia que Pedro era pescador de rede e não de anzol, mas não queria que Pedro pegasse muitos peixes, apenas um bastaria. Pedro não entendeu, porém obedeceu. Certamente foi liberada uma palavra ao peixe, para que fosse ao fundi do mar para que engolisse uma moeda e a levasse ao anzol de Pedro. Isso significa que Deus determina a provisão para você, quando obedece. A provisão vem na hora certa. Mas é preciso que sejamos corretos, assegurou o ministrante.
Em outra passagem de Mateus mostra que eles queriam pegar Jesus em alguma falha:
15 E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. Mateus 22: 16-21
16 Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?
17 Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
18 Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.
19 E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?
20 Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
21 E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram.
Se Jesus desse ao tributário, o povo ficaria contra Ele, mas diante da multidão Jesus não repetiu o que disse a Pedro, em particular. Os herodianos era um partido político que estava ali para acusar Jesus. Mas Jesus conhecendo o coração deles e a sua malícia, questionou porque estava sendo experimento. Jesus sabia qual a intenção de cada um, como sabe a sua, afirmou o ministrante. Sabe que é hipócrita e mostra uma aparência diferente do que de fato é: artistas, fingidores.
Como eles queriam pegar Jesus por não pagar imposto a Roma, ELE pediu a moeda romana e afirmou: daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Pague os impostos a quem de direito e entregue a Deus a sua vida, o seu coração, sem restrições. Era isso que Jesus afirmava, assegurou o bispo, ensinando que o povo de Deus ora de joelhos porque isso significa rendição. E precisamos aprender a lição do grande mestre: somos livres, mas se for para causar escândalo, façamos o que é necessário. O imposto devido aos governantes é necessário. E também devemos orar pelos que nos presidem. Devemos reivindicar o senhorio de Jesus na vida dos homens que governam, ensinou o bispo. Mas não nos esqueçamos da segunda lição do Mestre: entregar nossa vida a Deus, sem restrições. Que não usemos a nossa liberdade para o mal e que nossa liberdade seja consciente e usada para a edificação, exortou o bispo, abençoando a Igreja.
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