Localização da ICMV

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domingo, 21 de março de 2010

Culto de Louvor e Adoração de 21-03-10

Ruínas de Pérgamo

É tempo de deixar o pecado

O ministrante da noite, o bispo Roberto Marques, iniciou a palavra explicando que o livro de Revelações foi escrito à Igreja para que o que estivesse escondido viesse a tona e convidou os presentes a abrir a Bíblia e ler
Apocalipse 2: 12-17

12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes:
13 Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
15 Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
16 Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.
17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.


Lembrando que as cartas são para a Igreja e que começam com a identificação de quem está falando, o bispo afirmou que João, quando estava exilado na ilha de Patmos, apenas transcreveu a mensagem de Jesus. Patmos é uma ilha grega, deserta, à época de João. E Deus dita a ele a revelação de apocalipse. João escreve a primeira carta à Igreja de Éfeso, uma igreja padrão, mas com um porém: acomodou-se, passou a fazer as coisas por rotina. Cuidado com as rotinas espirituais, elas são perigosas. Vir à Igreja por hábito não é bom, afirmou o bispo.
Jesus manda a Igreja de Éfeso que se arrependa, que volte ao seu primeiro amor. Depois vem a carta à Igreja de Esmirna, uma Igreja que passava por tribulações, todavia, sem se lamentar. Era uma igreja rica espiritualmente, mas pobre na visão dos homens. Dinheiro não é sinônimo de bênçãos, afirmou o bispo, ensinando que a Igreja de Pérgamo era o centro de religiosidade idólatra. Como hoje temos Aparecida do Norte. É uma igreja que existe até hoje e seus ídolos estão lá ainda. Muitos iam a Pérgamo para adorar. Ali havia templo de Zeus e outros deuses os quais eram cultuados. Jesus se identificou como aquele que tem a espada afiada de dois gumes. Era a palavra de autoridade. A palavra de Deus tem autoridade. Pérgamo estava sendo visitado por Jesus, porque Ele anda no meio de sua igreja. Ele conhece a sua situação, afirmou o ministrante, porque Ele não está alheio e está contemplando o seu coração nesta noite, garantiu.
Ele fala como que tem autoridade, não como os escribas e fariseus, pois fala na letra e no Espírito. Ele conhece onde você está e sabe o que você tem sofrido. Infelizmente o nosso país é uma nação idólatra. Se falam mal de Jesus ninguém se importa, mas se falarmos de Aparecida, somos execrados. Jesus menciona a adoração a Roma. Nos dias de hoje, sabemos que as coisas não vão melhorar. Se a palavra de Deus é verdadeira, e ela é. Devemos nos preparar para que as coisas piorem. Terremotos, maremotos são sinais para que a Igreja fique atenta para a volta de Jesus que virá a buscar sua igreja.
Pegamos mesmo nesta situação, não tinha vergonha de confessar o nome de Jesus e não negava a fé em Cristo. Isso é um ponto positivo, mas isso era nada mais do que obrigação. Não merecemos elogio por fazer nossa obrigação. Temos que fazer mais do que isso.
Antipas foi morto porque testemunhou Jesus e não retrocedeu ante a possibilidade da morte. Ele era um exemplo para os fieis. Se pensarmos nos padrões de hoje, Antipas seria amaldiçoado, pois Jesus não o livrou da morte. Mas ele aguarda, como outros mártires, a volta de Jesus. Muitos foram mortos e não receberam o livramento. Mais foram mortos do que libertos, pois Jesus tinha um propósito. Nem sempre pode-se dizer que os que foram mortos eram amaldiçoados e os libertos abençoados. Para cada caso Deus tem um propósito.
Mas essa igreja tinha um grande problema. Estava contaminada. Nela se sustentava a doutrina de Balaão. A estratégia do diabo era infiltrar o pecado dentro da igreja. Isso era feito sutilmente, e aplicadas em pequenas doses, aos poucos até que parecessem naturais.
Balaão não podia amaldiçoar o que Deus abençoou, mas ensinou a Balaque como derrotar o povo. Sabendo que Deus não gosta de mistura, ensinou que se o povo misturasse permitindo relacionamentos desiguais, o pecado entraria. Assim aquele povo se corrompeu, ao permitir que participassem de festas a deuses pagãos, casamentos com mulheres idólatras ou promíscuas. E isso não agrada a Deus. A igreja que permite isso contamina a sua doutrina, como ensinou Balãao e permite a entrada do pecado. Uma coisa é aceitar aqueles que estão no pecado, outra é aceitar o pecado e se deixar contaminar com ele, ensinou o bispo. A Igreja de Pérgamo se contaminou porque permitiu a vida mundana. Um pé na igreja e outro no mundo. Um dia na igreja e outros na prostituição, no mundanismo.
A igreja de Deus não pode se misturar e aceitar a doutrina de Balaão. O bispo citou o exemplo das tatuagens, lembrando que a Bíblia diz claramente que não se deve fazer marca alguma no corpo. E sob a máscara da naturalidade, as pessoas desprezam a palavra de Deus. E não dão ouvidos ao que diz a palavra do Senhor, disse o pastor citando Levítico 19:28
"Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor".
E Deuteronômio 14: 1-2 :

"Filhos sois do Senhor vosso Deus; não vos cortareis a vós mesmos, nem abrireis calva entre vossos olhos por causa de algum morto. 2 Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra".

A igreja de Pérgamo tinha pessoas ensinando que certas coisas não eram pecado, fugindo ao que dizia a palavra de Deus. Jesus odeia mistura, afirmou o bispo, deixando claro que ama as vidas e odeia o pecado e espera que na igreja estejam pessoas santificadas, que façam de tudo para deixar o pecado. O ministrante exortou a Igreja a parar de ler a Bíblia de acordo com nossa conveniência. Deixemos de hipocrisia: ou acreditamos na Bíblia como a palavra genuína de Deus, ou não. Não devemos compactuar com as obras da carne, com o pecado e com a contaminação do pecado. Ame o pecador, rejeite o pecado, ensinou o bispo. Certo está quem se manifesta contra isso. Devemos dizer ao pecador o que está errado, mas continuar amando-o, depois de alertá-lo sobre o pecado, de forma que ele, sabendo e reconhecendo seu pecado, possa buscar a santificação. Jesus ensina a Igreja de Pérgamo e nós devemos aprender a não nos assentar na mesa do mundo. Se fizermos isso, comeremos o maná celestial. Não precisamos comer das iguarias do mundo porque temos o melhor de Deus.
Explicando que a pedra branca era o símbolo de liberdade. De perdão e remissão, o ministrante citou o versículo 17, quando Jesus nos diz que nos dará a pedrinha branca com um novo nome. Quando Deus muda o nome de uma pessoa Ele está no colocando em nova condição. É uma nova oportunidade, uma nova etapa. Quem tem ouvidos ouça o que Jesus diz a você: não viva mais em mistura. Volte. Saia da direção errada, enquanto é tempo, pois ainda há retorno. Quem está com algo errado em sua vida e quer deixar o pecado, tome posição de vitória e volte para o Senhor.

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