Localização da ICMV

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domingo, 5 de julho de 2009

Culto de Louvor do dia 05-07-09


É Tempo de nos preparar para O DIA “D”


O Pastor Ricardo Hermes, ministrante da noite, iniciou sua preleção explicando à Igreja sobre o significado do dia “D”, uma expressão militar relacionada ao dia em que acontecerá algo muito importante, lembrando que o dia “D” mais conhecido aconteceu no dia seis de junho de 1944, o dia decisivo, quando os aliados ocidentais desembarcaram nas costas da França, iniciando o processo que daria fim à II Guerra Mundial, começada cinco anos antes pela invasão nazista à Polônia.
O pastor afirmou que cada um de nós também tem o seu dia “D”. é o dia da decisão. Abrão também teve o seu dia “D”. conforme está em Gênesis 12: 1: Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei”
Nesse dia Abrão não ouviu um pedido. Deus lhe chama e lhe dá uma ordem dura de ser cumprida. Às vezes Deus fala de maneira tão clara, mas insistimos em achar que é apenas uma orientação.
No primeiro verso do capítulo doze de Gênesis, Abrão (o seu nome ainda não havia sido mudado para “Abraão”) recebe uma ordem de Deus. Não foi um pedido, não foi um conselho. Foi uma ordem! Deus disse a Abrão: “Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.”
Deus mandou que ele saísse da casa do seu Pai. Ele tinha setenta e cinco anos de idade. Não era tão novinho assim, mesmo para os tempos do Antigo Testamento. Em Harã, terra onde morava, ele havia constituído laços fortes, arraigados em sua vida. Ele tinha família e bens materiais. Lá, ele se sentia seguro, pois conhecia o “chão onde pisava”. Ele tinha toda sua vida programada naquele lugar. Mas... o dia “D” de Abrão havia chegado. Deus lhe chama e lhe dá uma ordem dura de ser cumprida. Tal era a fé e a confiança de Abrão no Deus que ele servia que, sem questionar, o versículo 4 nos revela que ele partiu para um lugar desconhecido.
Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
O ministrante ponderou como deve ter sido difícil para ele dar essa notícia à sua mulher, Sarai (seu nome também ainda não havia sido mudado para “Sara”). O Senhor o havia dito que ele deveria ir embora dali para uma terra que Ele lhe mostraria. É claro que Sarai entendeu o recado. Mas não deve ter sido fácil abandonar o lugar de conforto que a sua família vivia há mais de 200 anos (Gn 11.32). Eles iriam para uma terra distante que o Senhor lhe havia ordenado. E tudo isso ele fez porque amava ao Senhor, o Deus de Israel.
Muitos de nós, hoje, passamos, ou estamos passando, ou certamente passaremos pelo dia “D”. Pelo dia em que seremos “colocados contra a parede” pelo Senhor, assim como aconteceu naquele dia com Abrão. Seremos confrontados com as nossas verdades, com o nosso querer, com os nossos desejos para fazermos a grande escolha: seguir a voz do Pai ou continuarmos no nosso lugar de destaque, de comodidade, de descanso, de conforto. E então teremos que decidir.
O Senhor não é um Deus de “mais ou menos”! Para Ele, a resposta é “sim”, ou “não”. Para Deus não há meio termo, ou: “Espere um pouquinho, Senhor!”. A Palavra nos diz que os anjos desejavam fazer as obras do Senhor aqui na Terra, mas a eles não foi permitido. Deus preferiu confiar a nós os seus sonhos, os seus anseios. E nós? O que fazemos? Pedimos para que Ele espere nos prepararmos, que Ele espere que casemos, que entremos na faculdade, que consigamos um bom emprego! Dizemos ao Senhor que estamos tão bem onde estamos! Para que mudar? Para que sair do lugar de “águas tranqüilas”? Para que sair da sombra e da água fresca? “Olha, Senhor, me deixe aqui mesmo! Eu também estou te servindo aqui, o Senhor continua sendo o meu Deus! Está tudo certo!”, é o que muitos dizem para Deus.
Se Abrão pensasse assim, como um dia já pensamos, Deus continuaria sendo com ele. Deus não o abandonaria. Jamais! Ainda que Abrão fosse infiel, o Senhor continuaria sendo fiel. Ele não muda! Deus continuaria sendo o Deus de Abrão. Mas, e Abrão? O que aconteceria com ele? Ele perderia a chance de ser um canal para que os milagres e prodígios do Senhor acontecessem por meio dele! Ele perderia a chance de receber mais da porção do Pai sobre a sua vida! Ele deixaria de contemplar a glória do Senhor manifesta sobre sua descendência de modo mais evidente. Quem sairia “perdendo” seria Abrão, não Deus!
O dia “D” chega para todos. E como é difícil! Como é duro abandonar nossos desejos, por amor ao Senhor! Como é duro dizer “sim”, quando no fundo queremos dizer um sonoro “não” ao Mestre! Como dói abandonar nossos planos para que os sonhos de Deus não morram em nossa vida! Como é ruim sair do lugar cômodo que estamos! Como é difícil dar o primeiro passo, negar-se a si mesmo para que Cristo verdadeiramente viva em nós.
Muitas vezes chegamos a cantar: “Abro mãos dos meus sonhos, abro mão dos meus planos, abro mão da minha vida por Ti...”. Ele dos céus nos ouve! No momento certo, Ele nos confronta com sua voz irresistível. Com seu toque doce e suave, Ele vem se aproxima de nós, olha nos nossos olhos, e, por mais que nossa carne diga “não”, como adoradores apaixonados que somos, fica impossível resistir ao chamado do Pai.
Abrão, um apaixonado pelo Senhor, assim como nós, asseverou o pastor, abriu mão de sua vida por amor ao Senhor. Sua obediência, seu amor a Ele, o transformou em amigo de Deus (Tg 2.23),
23
e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.

Deus fez dele “Pai das nações” (Gn 17.4-6)
4
¶ Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações.
5
Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí.
6
Far-te-ei fecundo extraordinariamente, de ti farei nações, e reis procederão de ti.

E todas as famílias da terra seriam benditas por intermédio dele (Gn 12.3)
3
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Além disso, ele foi pai de Isaque, que foi pai de Jacó, que foi chamado de Israel, que lutou com o anjo, que foi pai de José, que livrou o seu povo da fome, que foi parente de Moisés, o libertador do Egito, que foi antepassado do homem segundo o coração de Deus, chamado Davi – a raiz deste trouxe até a terra, por meio de uma mulher, Jesus Cristo de Nazaré, o Redentor da humanidade, a razão da nossa vida. Tudo isso, porque Abrão decidiu abrir mão do seu conforto, da sua vida, das suas vontades, dos seus sonhos, para cumprir o ide do Senhor, para gerar aqui na terra os sonhos de Deus.
Creio que Abrão nunca sonhou que tudo isso aconteceria com ele. Aliás, ele nunca chegou a ver tudo isso, pois morreu quando tinha 175 anos. Porém, Deus sempre supera as nossas expectativas humanas! Ele sempre nos dá mais do que sonhamos ou pensamos que chegaríamos a ter. Mas não pense no que Ele pode fazer! Decida hoje mesmo dizer “sim” para o chamado de Deus em sua vida! Por obediência! Por reverência! Por amor! Por necessidade, por que não? Porque como está escrito em João 6.68:
68
Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna;

O ministrante assegurou que, se quisermos buscar uma comunhão com Deus, é preciso que estejamos sensíveis espiritualmente para saber ouvir de Deus o que Ele quer. O que acontece hoje pode servir para o confronto para daqui a dois ou três anos, para comecemos a nos preparar porque a partir desse dia a nossa história vai ser mudada.
Assim, o pastor exortou a Igreja a não pensar no que Deus pode fazer por nós, mas em como nos decidir. A pensar no que Deus espera de nós, assegurando que nesta noite o Senhor talvez esteja nos ensinando a respeito das resposta que temos a dar a Ele. Nesta noite é preciso que pensemos em como estamos nos preparando para responder ao Senhor quando o dia da decisão chegar em nossas vidas. Hoje Ele está nos preparando, reiterou o pastor abençoando àqueles que abriram o seu coração para aceitar esse momento.

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