É Tempo de Obedecer
Salmos 119: 106-112
106 Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos.
107 Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra.
108 Aceita, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, ó SENHOR; ensina-me os teus juízos.
109 A minha alma está de contínuo nas minhas mãos; todavia não me esqueço da tua lei.
110 Os ímpios me armaram laço; contudo não me desviei dos teus preceitos.
111 Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração.
112 Inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos, para sempre, até ao fim.
O ministrante, Bispo Roberto Marques, iniciou a palavra da noite lendo, em coro, com a Igreja os versículos de 106 a 112 dos salmos 119. E, após uma oração inicial, dando continuidade aos estudos dos salmos 119, contou à Igreja sobre seu compromisso diário de obedecer e de ser fiel à palavra, o que ele reitera a cada manhã. E, em seguida, perguntou à Igreja: “Qual é o seu compromisso com Deus?” Quando você tem um compromisso, com juramento, o pacto é mais forte. Como num casamento, o amor mantém um casal, mas nesse relacionamento, quando se tem um pacto, quando se faz votos de amor e fidelidade. Diz-se do amor que ele tudo crê, tudo suporta, mas há momentos em que esse pacto precisa ser retomado, ser chamado à lembrança, principalmente nos momentos de crises. Quando as lutas vêm e elas parecem ser maiores do que o amor, se não tiver um pacto firmado tudo pode ruir, porque as emoções vêm e vão. Daí a necessidade de trazer à mente o pacto firmado, asseverou o bispo, reiterando as palavras do salmista, quando diz “106 Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos.” É preciso guardar o juramento quando as coisas começam não dar certo. Nesses momentos parece que andar fora da lei, experimentar o diz o mundo fica mais agradável aos olhos dos homens. Mas o salmista diz: vou andar nos caminhos do Senhor, cumprindo Seus juízos. Ele jurou e confirma seu posicionamento.
Não importa o que passe, mesmo em aflição, o caminho é não deixar de guardar a palavra. E muitas vezes por ser fiel à palavra somos perseguidos, sofremos perdas, choramos, lembrou o bispo. O diabo não gosta que vivamos sob a orientação da palavra e seus seguidores tudo fazem para nos desviar, por isso aqueles que buscam andar nos caminhos do Senhor são perseguidos. E muitos se perguntam: por que quanto mais se zela pela palavra mais perseguidos são, mais as coisas se complicam. E o diabo tenta nos colocar debaixo de opressão porque ele tem conhecimento de que não pode tocar naquele que está guardado pela palavra de Deus, mas pode atingir aos que se desviam dela. Todavia, quem estiver dentro da palavra, não dá legalidade ao diabo para que ele a toque. A estratégia do diabo é nos oprimir para poder nos tocar, mas se temos um pacto, mesmo que estejamos em aflição, somos fortalecidos.
Paulo diz aos Romanos 7:19 “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço”. As vezes erramos querendo acertar, ponderou o ministrante, assegurando que ao cair, não devemos ficar prostrados, mas é preciso retroceder ao lugar em que caímos e nos levantar e assim voltar ao caminho certo. É doloroso reconhecer o erro. Isso não é fácil. É muito mais fácil projetar o erro no outro, na situação, na Igreja, no cônjuge, no pastor, no irmão. Por isso também não é fácil permanecer na palavra. Porque a palavra é o fiel da balança, e nos aponta o nosso erro.
O salmista clama a Deus para aceitar a sua oferenda voluntária de seus lábio e pede para que lhe ensine os seus juízos. O Senhor aceita a oferta de nossos lábios quando andamos em retidão, porque Ele conhece nosso coração e sabe de nossa sinceridade. Dessa forma elas são agradáveis aos Seus ouvidos. Mas Ele só aceita ofertas sinceras e espontâneas. Adoração e louvor espontâneos só chegam ao altar do Senhor se tivermos disciplinados a isso. Sem o Espírito Santo não há compreensão, assegurou o bispo, mesmo que tenhamos o maior conhecimento das letras. A letra mata e o Espírito vivifica, dizem as escrituras. Pela revelação do Espírito conheceremos toda a verdade. A palavra já foi revelada, ela já está diante de nossos olhos, mas de nada adianta ler a palavra revelada se não estivermos a mente iluminada para entendê-la. E pode ser que um dia essa palavra salte aos olhos e à mente e se faz compreensível. Podemos ler a Bíblia sem entender o que está revelado, pois as coisas do Espírito não se discernem com a razão, com a lógica, mas com o espírito. O salmista diz “ensina-me” e quem está sob a palavra muitas vezes é colocado em risco. Mas o melhor é estar na presença de Deus o que estar no mundo. O bispo lembrou à Igreja que a amizade com Deus é inimizade com o mundo e quando nos determinamos a estar com Deus o mundo arma ciladas e busca nos perseguir, todavia, asseverou, citando Isaias 43: 1-2 “Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, ... quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." Ressaltando que Ele diz: "quando" passarmos;e não "se" passarmos. O certo é que passaremos pelas aflições, pela, água, pelo fogo, mas eles não terão ação destruidora sobre nossa vida, assegurou o bispo, lembrando que a terra já foi destruída pelas águas e nos últimos dias ela será destruída pelo fogo. Não importa se estamos em continuo perigo, é preciso que permaneçamos firmes na palavra.
Tudo isso pode nos acontecer, mas não devemos jamais abrir mão das nossas bênçãos porque ela está na palavra de Deus. As promessas do Senhor são nossas e não devemos abrir mão delas, antes devemos tomar posse, pois as bênçãos do Senhor é nosso legado, é nosso direito. Não abra mão e não faça barganha com satanás, exortou o bispo.
O prazer de andar na lei do Senhor, de estar dentro da palavra devem ser a nossa meta, ainda que seja preciso conduzir nosso coração para guardar os decretos do Senhor, voltar ao posicionamento, induzir o coração a ser fiel a Deus, até o fim. Você está disposto, perguntou o bispo, citando Apocalipse 2:10 “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
Portanto, enfatizou o ministrante, reiterando a exortação à Igreja, não podemos abrir mão das promessas, mas não devemos nos esquecer de que existem também obrigações. Há quem queira só as promessas, entretanto, a Bíblia é um livro de regras. Nela há mais de 8 mil promessas, mas relacionadas estão também as regras, estatutos para aqueles que estão em obediência receber. Quem não cumpre, não pode reivindicar, não tem direito reconhecido.
Isaías 1:19 “Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra”. Observe que Isaias destaca, não basta apenas querer, há que obedecer. Para comer o bem desta terra é preciso obedecer e guardar os preceitos do Senhor, concluiu o ministrante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário