É tempo de tomar decisões antes que seja tarde demais.
O Pr. Luciano Tinoco, ministrante da noite, iniciou lembrando as palavras entregues durante o evento de comemoração do aniversário da ICMV e afirmou que hoje entregaria uma palavra que Deus inquieta seu coração há alguns meses. E essa palavra Deus lhe deu essa palavra por meio de uma jovem abra o coração e compreenda a palavra de confronto e advertência.
Lucas 16: 1-31
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.
7 Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
8 E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
9 E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
10 Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.
11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
12 E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
14 E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele.
15 E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.
16 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.
17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.
18 Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
19 ¶ Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai
28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Cinco decisões tomadas tarde demais é o tema da ministração da noite, colocada à Igreja com temor e responsabilidade. Assim, o pastor conclamou a todos a manter o ouvido aberto para que a palavra entre e frutifique nos corações de todos.
O texto fala do Rico e Lázaro, mostra a história contada pelo próprio Cristo e passa-se no inferno no período após a morte de dois homens. Importante lembrar que eles tinham coisas em comum, embora um fosse rico e impiedoso e o outro pobre: ambos tiveram a oportunidade de servir a Deus, vir a Igreja, o caminho da Igreja ou o caminho das Índias. Lazaro apesar de seu estado miserável temia a Deus em vida enquanto o rico desprezou sua palavra. O texto mostra um no seio de Abraão e o outro no inferno. Esse texto mostra as cinco decisões que o rico tomou, porém tarde demais. É necessário lembrar que essas cinco decisões foram corretas. Mas o que adianta fazer a coisa certa no tempo errado, perguntou o pastor.
Na decisão ou nas decisões precisamos observar o tempo.
Eis as cinco decisões importantes e necessárias que o rico tomou, contudo em momento tardio, e para as quais devemos ficar atentos, enquanto há tempo.
Primeira: Ele olhou para cima: O rico, enquanto vivia, não serviu, não temeu, mas no inferno tomou a decisão certa: ergueu os olhos.
Quem está em pecado geralmente não olha para cima, mas aquilo que lhe puxa para baixo.
A palavra homem significa aquele que olha párea cima, explicou o ministrante. Deus nos criou para isso. Mas, quando caiu, quando entrou em pecado, o homem fez olhar em direção contrária: para baixo. Esse rico relatado no evangelho de Lucas olha para cima. Quando estamos em pecado, só vemos as coisas de baixo simplesmente porque não olhamos mais para o alto. Esse rico agora no inferno tenta resgatar a posição original. Lindo, tremendo, mas tarde demais. Faça isso agora, já, exortou o pastor. No Hades será tarde demais. Imaginemos quantos anos ele olhou para os bens temporais e agora resolve tomar uma posição.
Essa é uma palavra figurada, mas um alerta de Deus. Ninguém voltará, asseverou o pastor.
Segunda: Olha para o céu e faz uma oração: quantas vezes foi chamado, convocado e ele não quis. Para que clamar depois que está no inferno. Tarde demais. Tem pessoas que vivem uma vida toda e nunca falam com Deus. Outras preocupações tomam conta durante a oração. Orar é bom e quando oramos os céus se abrem. Um pregador dizia que o maior círculo de oração do mundo está no inferno. Mas é tarde demais, se deixamos de vir aos cultos, participar dos eventos, deixamos a oportunidade escapar e no inferno é muito tarde para nos arrepender.
Terceira: Ele reconhece a autoridade dos líderes na terra. Ele não fez isso enquanto vivia, mas agora no inferno quer ouvir o pai Abraão. Quantas vezes o pastor disse “não faça, não negocie, não viaje agora...”e não damos importância a voz do líder, afirmando sermos capazes de decidir sozinhos.
Deus respeita tanto o princípio de autoridade espiritual. Ele reconhece os líderes que constituiu sobre nós. Se não sabemos ouvir nossos líderes, não somos abençoados. Há muitas pessoas que são insubordinadas, que confessam que são nasceram para obedecer. E quem não serve, não serve. Está fora dos planos de Deus.
Muitas vezes a palavra é dura, pesada, mas é preciso reconhecer a autoridade que Deus constituiu em nossas vidas para nos aconselhar em tempo. Enquanto estamos nesta terra.
“Só dá valor quando perde”. É um ditado que deve ser considerado. A mãe nos fala e não damos valor. Não importa a nossa idade. Mãe deve ser ouvida. Não adianta reconhecer depois que ela se vai.
Quarta: Ele pede água. Quando está no inferno, o rico olha para o céu, clama a Deus e reconhece Abraão como autoridade. Tudo tarde demais. Isso é muito triste, asseverou o pastor: todos os dias na Igreja água nova é oferecida e muitos não valorizam. Quantas águas foram dadas àquele homem. Quantas oportunidades Deus nos dá e perdemos tempo. Jesus pode voltar a qualquer hora. Se tivermos um AVC, um infarto, ou sofrermos um acidente no caminho de casa, se morrermos, não há outra saída: nessa hora é Jesus voltando, ponderou o ministrante. Quantos tiveram pastores oferecendo água com fartura e não quiseram. Por que trocamos os domingos do Senhor para fazermos tantas outras coisas? Há pessoas que pensam que domingo é dia de descanso pessoal. Não! É dia do Senhor, afirmou o ministrante. Tomar essa decisão tarde demais não adianta. Quantas vezes Deus ofereceu água com fartura ao rico e ele desprezou e no Hades quis sorver as gotas.
Quinta: Ele teve desejo de fazer a obra missionária. Quantas pessoas não entendem o que é missão. Não são capazes de abençoar a obra de Deus. Falar de Jesus para alguém não é sua preocupação. O rico pede: “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai”. É muito fácil ter um arrependimento tardio. Ele quis fazer uma obra missionária no Hades e já não mais havia como;
E nós, perguntou o ministrante, quantas vezes fazemos a obra missionária para a glória de Deus? Infelizmente gostamos mais de nossas coisinhas do que da obra de Deus e chegará um momento que será muito tarde para percebermos isso.
Existem pessoas que valorizam mais as coisas do que as pessoas. Pessoas são para serem amadas e coisas para serem usadas. Mas há pessoas que invertem esses valores: usam pessoas e amam as coisas.
O ministrante lembrou que a maior pecado de Jonas não foi a indiferença, não foi a desobediência. O seu maior pecado foi a falta de compaixão. Ele não teve compaixão pela grande cidade de Nínive, pelas almas que se perdiam lá. E ainda hoje há pessoas que não se comovem com as almas que estão se perdendo, há os que se preocupam mais com os seus cães.
Assim, o ministrante encerrou afirmando: tomemos como exemplo esse texto: sirvamos ao Senhor com tudo o que temos, porque virão dias em que não sabemos o que ocorrerá. A Igreja precisa ficar atenta e buscar a Deus enquanto se pode achar. Poderão vir dias em que a liberdade religiosa será cerceada. Por que não buscarmos enquanto podemos achar. Chegarão dias em que viveremos do que armazenamos nas nossas despensas.
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