É tempo de despertar!
II Reis : 13: 10-20
10 No ano trinta e sete de Joás, rei de Judá, começou a reinar Jeoás, filho de Jeoacaz, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezesseis anos.
11 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez Israel pecar, porém andou neles.
12 Ora, o mais dos atos de Jeoás, e tudo quanto fez, e o seu poder, com que pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
13 E Jeoás dormiu com seus pais, e Jeroboão se assentou no seu trono; e Jeoás foi sepultado em Samaria, junto aos reis de Israel.
14 E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros!
15 E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.
16 Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pós sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei.
17 E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir.
18 Disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou.
19 Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sírios.
20 Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano.
O ministrante da noite, Pastor Luiz Nolasco de Rezende Júnior, lembrou à Igreja sobre os 40 dias de despertamento espiritual, após ler o texto em epígrafe, tema de estudo nesses dias de campanha.
Considerando o propósito da campanha, o pastor ponderou que, precisam ser despertado aqueles que estão dormindo e isso é motivo de tristeza para os líderes da Igreja, que se questionam onde está a falha. Por que o povo de Deus está parado? Quantas cadeiras estão vazias, observou com preocupação. Se elas estão assim é porque o povo precisa acordar, lembrando que Deus zela pela Sua Igreja. É muito sério ouvir de Deus que precisamos despertar, reiterou o ministrante, lendo o texto de Mateus 25: 1- 13:
1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
3 As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
Ao reportar-se a esse texto, o pastor assegurou á Igreja que essa parábola nos remete aos últimos tempos, que certamente estamos vivendo. Jesus disse que nos últimos dias o amor se esfriaria: não só o amor de uns para com os outros, como temos visto, mas também o amor àquele que nos salvou. O Espírito Santo de Deus está nos dizendo: desperta! Enfatizou o pastor, observando que estamos dormindo e não podemos fazer vista grossa a esses fatos.
Jesus sabia que iríamos passar por lutas e dificuldades, mas Ele irá fazer uma reviravolta na vida dos Seus nesta noite, assegurou o ministrante. Não só vai nos despertar, mas vai nos dar a garantia daquilo que o noivo espera encontrar: as lâmpadas acesas e cheias de óleo. O mesmo que desperta e chama é o que batiza com o Espírito Santo.
Para vivermos e andarmos despertos, temos que lançar nossas flechas de vitória. Por isso precisamos compreender o que esse texto de II Reis significa, assim, temos que estar no espírito.
Deus nos mostra uma realidade aparentemente bem difícil. Mostra um rei que passava por uma forte ameaça inimiga de um povo mais forte do que o dele. E o povo de Israel não fazia o que era reto ao Senhor. Ele se refere aos atos de Jeroboão. Rei de Israel, que introduziu a idolatria que predominou cerca de cem anos, porque esse rei não quis sair de sua comodidade e não se dispôs a seguir as leis de Deus, antes criando bezerros de ouro para serem adorados. Os registros nos dois livros dos Reis comentam que outros reis que o sucederam não se apartaram dos pecados de Jeroboão. E ainda hoje podemos – e devemos – aprender lições importantes dos seus erros.
O texto em epígrafe nos mostra que alguém tinha as flechas da vitória nas mãos, mas não as utiliza. Se nós queremos ter ou lançar flechas de vitória e sermos vasos de bênçãos e não sermos pegos dormindo, temos que ampliar nossa visão espiritual. Não dá para olhar apenas para nossas dificuldades. Muitos de nós chegamos à Igreja apenas com olhos para os nossos problemas, da mesma forma que o rei.
Nunca foi responsabilidade de um profeta resolver os problemas individuais de ninguém, assegurou o pastor. Deus levanta profetas para dizer o que fazer em uma vida de obediência ao Senhor. As coisas não mudam para alguns, porque há pessoas que não vão mais à igreja por olharem apenas as suas coisinhas, seu mundo isolado e se o sermão não lhe agrada, preferem se isolar. Elas não vêem que o Senhor morreu na cruz por elas, ao ficarem brigando com Deus pelos pequenos problemas do dia-a-dia.
Foi também por essa razão que o profeta Eliseu se indignou quando o rei Jeoás lançou apenas três vezes a flecha no chão. Isso significa que ele se preocupava apenas com seu pequeno problema, não ousou ir além de seus limites, não se desviou do caminho de seus antecessores e continuou fazendo as mesmas coisas.
Deus quer que tenhamos uma visão ampliada do reino Dele, insistiu o ministrante. Não é comida, nem bebida, mas é muito mais do que nossa própria vida.
Nós não vamos ficar restritos a uma visão espiritual medíocre, garantiu o pastor, pois Deus vai nos dar a visão do Seu Reino.
Para lançar as flechas de vitória, temos que fazer nossa fé romper. Isso significa quebrar as resistências que impedem que algo flua, veja o exemplo de uma barragem de águas, ilustrou o pastor.
Deus quer quebrar as resistências que temos colocado em nossas vidas.
Uma das coisas que Jeoás se recusou a fazer foi romper com sua história. Ele continuava as mesmas práticas de Jeroboão, que era um rei mau, usurpador, desobediente e idólatra. Se não rompermos com nossas práticas que desagradam ao Senhor, temos que tomar coragem para reconhecer que nossa vida não está agradando ao Senhor, senão Ele não estaria nos dizendo para despertarmos. Mas, lembrou o pastor, citando os Salmos 51:17 “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. a um coração quebrantado não desprezaras”.
Deus não nos quer de pé, ao contrário do que muita gente diz, mas de joelhos. Se alegarmos que assim não podemos avançar, Ele nos diz que quem avança por nós é Ele e não nós.
Quebrantar é romper na fé. O que não podemos é ficar na posição estática. Assim não haverá derramamento. E quando o Senhor chamar não queremos que Ela diga: apartai porque não vos conheço.
O desejo de Deus para a Igreja é que, aqueles que vêm ao Senhor, rompam em fé e usem a flecha da vitória de Cristo.
A vitória de Cristo foi na cruz e lá Ele que nos colocar, para que não vivamos mais a nossa vida, mas a Dele, porque somos novas criaturas e mortificados, nossa fé vai fluir, porque como afirmou Paulo em Gálatas 2:20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”, citou o pastor, asseverando que foi por isso que Cristo ressuscitou: para que vivêssemos a vida Dele.
Assim, o ministrante perguntou à Igreja: qual é a sua disposição para fazer o que Ele manda? Até que ponto estamos dispostos a ser transformados e a obedecê-Lo?
E encerrou afirmando que as flechas da vitória foram colocadas em nossas mãos para termos uma visão ampliada, para crescermos e perseverarmos na fé, por isso Ele nos chama: desperta! É chegada a hora!
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