Localização da ICMV

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Culto da Vitória de 19-12-08


É tempo de confiar!


Daniel 3: 1-30:

1 O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
2 Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitães, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
3 Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
4 E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
5 Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
6 E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
8 Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.
9 E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: O rei, vive eternamente!
10 Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro;
11 E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
12 mapa Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.
13 Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
14 Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
15 Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
17 Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
18 E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
19 Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
20 E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente.
21 Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente.
22 E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego.
23 E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
24 Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
25 Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
26 Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
27 E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
28 ¶ Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
29 Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.
30 Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia.


O ministrante da noite, o pastor Adriano Carvalho, iniciou sua preleção contextualizando o texto em epígrafe, lido durante os momentos de reflexão sobre a palavra. O pastor lembrou a todos que essa narrativa é o símbolo da confiança Naquele a quem servimos.
O três homens ameaçados de serem jogados na fornalha de fogo, assim como todos aqueles que não se dobrassem ante o bezerro de ouro nos mostram a firme confiança em um Deus que não falha e que está sempre nos livrando. Aqueles homens sabiam disso, ponderou o pastor, pois conheciam a história de livramento durante toda a travessia do deserto, desde a saída do Egito, quando Deus já havia livrado Seu povo, apesar de toda a desobediência.
O ministrante explicou que a fornalha na época era usada para queimar tijolos e era aquecida em alta temperatura. E associou esse episodio a atualidade, lembrando que estamos vivendo situações semelhantes, quando nas grandes cidades os chefes de tráfico ameaçam toda a comunidade a seguirem seus comandos. Perto de nós isso já ocorre em lugares onde nem a polícia consegue entrar.
Os versículos de 1 6 mostram o povo aterrorizado por um edito do rei, que não pouparia a quem o desobedecesse. Mas, observou o pastor Adriano, lendo o versículo 8, chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus. Não faltou que estivesse atento ao não cumprimento do mandado real. E hoje, asseverou o ministrante, ainda existem caldeus em nossa vida, prontos para apontarem para os servos de Deus. Nós somos espelho. O mundo lá fora está de olho em nós, quando nos identificamos como filhos de Deus. Por isso temos que vigiar e orar constantemente. Devemos pedir sempre a Deus para não nos deixar pecar.
Assegurando à Igreja de que vale a pena ser justo e fugir do pecado, o pastor relembrou a história da Bispa Waldinéia, quando trabalhava em um órgão público e orientada por seu chefe a dizer que ele não estava acaso alguém lhe ligasse, tomou a decisão de não mentir. Por conta disso foi mudada de setor, por não compactuar com a mentira. Depois de uns anos, aquele chefe foi convidado a assumir um alto posto e precisava de alguém de confiança para ser sua assessora, imediatamente ele se lembrou da servidora que não mentia e mandou que fossem atrás dela para novamente trabalhar com ele. Isso mostra que seguir os caminhos da verdade apenas nos faz bem. Vale a penas ser justo, pois não somos santos, mas estamos a procura da santidade que vem de Deus.
Lendo os versículos 13 e 14, o pastor explicou que o rei Nabucodonosor estava dando uma segunda chance aos três homens acusados de desobediência ao seu edito, mas eles não retrocederam. Não negaram ao seu Deus. O ministrante contou o episódio protagonizado pelo Sendero Luminoso, quando um grupo invadiu uma pequena igreja no interior do Peru. Depois de dominar o pastor, disseram que os crentes que estivessem dispostos a renegar sua fé poderiam sair e os que quisessem permanecer fiéis a Cristo deveriam ficar dentro da igreja. Um bom número de crentes saiu, e outro grupo permaneceu na igreja, mesmo sabendo que isso lhes custaria a vida. De repente os que estavam dentro ouviram vários estampidos do lado de fora, e o líder do Sendero Luminoso explicou: “Não vamos matar vocês, porque temos profundo respeito por pessoas que amam aquilo que defendem. Mas os que saíram eram covardes, e mereciam ser executados”.
Muitas vezes o inimigo coloca desvios e nos oferece pequenas comodidades. O mundo sempre oferece uma chance de negarmos nossa fé. Sempre nos apresenta coisa para nos atrair. Mas eis o grande segrego, anunciou o ministrante, a confiança. A mesma demonstrada pelos servos de Deus nos versículos 16 a 18. Eles tinham certeza absoluta de que Deus era com eles. Assim como é conosco, afirmou o pastor.
Quantas vezes desafiados e recuamos. Negamos a nossa fé, para estarmos em alguma roda, em lugares freqüentados por aqueles que escarnecem do sacrifício de Jesus.
Muitos dos que se encontram nas igrejas não entenderam ainda os princípios de Deus e não estão dispostos a viver e a morrer pela causa de Cristo. O pastor contou a história vivida pelo Pr Tarcísio, quando foi pregar em uma pequena cidade no interior do Ceará e encontrou a resistência do padre local que, além de mandar cortar a luz da cidade, ameaçou por meio de alto falantes a quem fosse ouvir a pregação do ex Padre, excomungado pela Igreja Católica, de que na cidade que não chovia há mais três anos, jamais voltaria a chover. Mas ainda assim ele insistiu e reuniu um pequeno grupo na praça escura e falava a eles sem microfone, quando um homem enviado para persegui-lo ameaçou envergonhá-lo diante de todos, quando o ouviu falando do milagre de Cristo nas bodas de Caná, ao transformar água no melhor vinho. Esse homem ousou desafiar a palavra de Deus e afirmou que aquele pastor não falaria “aquelas mentiras” na sua cidade e nunca mais falaria desse Jesus ali. Nesse momento, trouxe uma água salobra que nem os jumentos bebiam, para que ele transformasse a água. O Pr Tarcísio, tomando posse da confiança em Deus e seguro de que Ele não deixaria Sua palavra ser envergonhada, entregou nas mãos de Deus: “agora é com o Senhor”-e orou a Deus entregando aquela água podre e lamacenta. E para espanto de todos e conversão de muitos que ali estavam, inclusive o homem que o desafiou, a água estava translúcida e potável como a melhor água mineral pode ser. Isso aconteceu porque o homem de Deus fincou o pé na Rocha e não se desviou. Quem crê em Deus, não pode crer apenas em uma parte, mas em tudo que vem do Senhor.
Os homens que foram jogados na fornalha sabiam em quem criam e sabiam que tinham duas condições: a primeira seria a de que Deus os livraria da fornalha e assim eles viveriam e a segunda é a de que se Deus não os tirassem dali eles de qualquer estariam com Deus. Ou eles morreriam para ser livres, ou seriam livres, para continuarem livres. Sem terem que obedecer a ordens que contrariavam a vontade do Senhor. Eles sabiam que o livramento viria de qualquer forma, assim como Paulo em Efésios 3:20: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”,
Assim o pastor exortou a Igreja a não abrir mão de Deus por nada, por tesouro nenhum. Por nada que o diabo coloca diante de nós para nos atrair. E lembrou que muitos estão na igreja apenas em busca de bênçãos e não em busca do Abençoador. Muitos vão à igreja em tempos de campanha e se não são abençoados não voltam, não persistem na fé, ou, mesmo conhecendo a graça e a misericórdia de Deus, abandonam a Casa de Deus por qualquer convite do mundo. Muitos são imediatistas e não persistem, abandonam a fé ao menor sinal de ter que esperar. Não se esforçam, aceitam os desvios que o inimigo coloca em seus caminhos. Mas o ministrante exortou a Igreja a resistir caso o desvio apareça.
O pastor afirmou sua tristeza em ver o desvio na vida de muitas ovelhas e constatou que entre cristãos não há desviados, mas aqueles que não se converteram verdadeiramente. Porque quem se converte não se desvia, por maior que seja a provação, mas se firma na Rocha que é Jesus porque sabe o quão forte e poderoso é Aquele em quem crê.
E assim convidou a Igreja a entrar na fogueira ardente, diante do Senhor e a entregar a Ele todos os problemas e angústias, fazendo um compromisso de estar firmes na certeza de que Deus é seu único Senhor a quem se pode recorrer em todo o tempo e circunstâncias, ainda que o príncipe deste mundo levante um edito contra os filhos de Deus.

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