Localização da ICMV

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domingo, 17 de outubro de 2010

Culto da Manhã de Domingo 17-10-10



É tempo de ouvir os conselhos das autoridades constituídas por Deus

A ministrante da manhã, a pastora Elza Celina, iniciou a palavra testificando a presença do Espírito Santo e pediu à Igreja para abrir a Bíblia nos Salmos 107
1 Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.
2 Digam-no os remidos do SENHOR, os que remiu da mão do inimigo,
3 E os que congregou das terras do oriente e do ocidente, do norte e do sul.
4 Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade para habitarem.
5 Famintos e sedentos, a sua alma neles desfalecia.
6 E clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.
7 E os levou por caminho direito, para irem a uma cidade de habitação.
8 Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
9 Pois fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta.
10 Tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro;
11 Porquanto se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo.
12 Portanto, lhes abateu o coração com trabalho; tropeçaram, e não houve quem os ajudasse.
13 Então clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.
14 Tirou-os das trevas e sombra da morte; e quebrou as suas prisões.
15 Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
16 Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro.
17 Os loucos, por causa da sua transgressão, e por causa das suas iniqüidades, são aflitos.
18 A sua alma aborreceu toda a comida, e chegaram até às portas da morte.
19 Então clamaram ao SENHOR na sua angústia, e ele os livrou das suas dificuldades.
20 Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.
21 Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
22 E ofereçam os sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com regozijo.
23 Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas.
24 Esses vêem as obras do SENHOR, e as suas maravilhas no profundo.
25 Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso que eleva as suas ondas.
26 Sobem aos céus; descem aos abismos, e a sua alma se derrete em angústias.
27 Andam e cambaleiam como ébrios, e perderam todo o tino.
28 Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades.
29 Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas.
30 Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.
31 Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
32 Exaltem-no na congregação do povo, e glorifiquem-no na assembléia dos anciãos.
33 Ele converte os rios em um deserto, e as fontes em terra sedenta;
34 A terra frutífera em estéril, pela maldade dos que nela habitam.
35 Converte o deserto em lagoa, e a terra seca em fontes.
36 E faz habitar ali os famintos, para que edifiquem cidade para habitação;
37 E semeiam os campos e plantam vinhas, que produzem fruto abundante.
38 Também os abençoa, de modo que se multiplicam muito; e o seu gado não diminui.
39 Depois se diminuem e se abatem, pela opressão, e aflição e tristeza.
40 Derrama o desprezo sobre os príncipes, e os faz andar desgarrados pelo deserto, onde não há caminho.
41 Porém livra ao necessitado da opressão, em um lugar alto, e multiplica as famílias como rebanhos.
42 Os retos o verão, e se alegrarão, e toda a iniqüidade tapará a boca.
43 Quem é sábio observará estas coisas, e eles compreenderão as benignidades do SENHOR.
A ministrante chamou a atenção para o tema desse salmo e para as repetições que seguem uma lógica: tribulação, clamor e a resposta de Deus.
Nesse texto podemos ter a orientação para não nadarmos mais errantes como o povo no deserto. Vemos que o povo andavam como nômades, sem fixar residência, famintos e sedentos. Necessidades primarias do ser humano. É desesperador não ter o que beber e o que comer. O povo estava diante de um problemas, depois de detectá-lo clamaram ao Senhor e Dele recebeu a reposta. Fazendo uma analogia com a situação de hoje, ficamos também errantes, diante de uma adversidade. Ficamos sem saber o que fazer: quantos não têm onde habitar, quantos não têm direção na vida, quantos vivem de casa em casa sem ter um lar, sem ter uma direção de Deus? Pode ser um problema de relacionamento entre pais e filhos, complicações no diálogo. Quantas vezes por falha na comunicação, o diabo entra e impede o diálogo quando os pais, os companheiros, os amigos tentam mostrar o caminho certo àqueles que amam? Quantas vezes a pessoa não tem um parente na cidade e ela se sente só, cada vez mais fechada? Quantas vezes se isola, sem ter verdadeiros amigos, numa cidade em que as pessoas são apenas meros conhecidos? Há inúmeras situações quem podem exemplificar esse andar errante.
Em uma situação emergencial, como a sede e a fome, podemos também comparar com a perda do emprego, com dívidas que se acumulam, com o salário baixo que não acompanha. Tudo isso leva ao desespero. Nessas horas é preciso estar cercado de pessoas com sabedoria: um amigo, uma esposa, um conselheiro que tenha a fé firme e possa dar suporte diante dessa tribulação inesperada. Quantos já não viveram situações assim? O resultado de tanta dificuldade, como registra o versículo 5: a alma se abate. E aqueles que nos conhecem bem podem perceber isso, mesmo estando distante de nós. O ser humano consegue passar momentos de angústia, mas não o tempo todo. Quem vive na angústia intensa entra em depressão e se continuar ela se aprofunda e desencadeia problemas cardíacos, altera o metabolismo e leva à morte. Quando não levamos esses problemas a Deus, quando nos cercamos de pessoas mais depressivas, que não estão firmes na presença de Deus, aumentamos nosso problema. O segredo é clamar a Deus, como está no versículo seis.
Deus sabe qual é o seu problema, pode ser que ele não tenha sido listado nesses exemplos, mas você e Deus sabe. É bom que você tenha um companheiro de caminhada para ajudá-lo a crescer, mas o posicionamento é seu. Muitas vezes o seu companheiro pode até lhe atrapalhar porque em vez de ajudar em oração e clamar ele tem feito apenas murmurar e reclamar. E isso afasta a ação de Deus. Não podemos limitar o poder de Deus, afirmou a pastora, apontando para o problema da insubmissão sobre a autoridade. Nesse salmo vemos a desobediência a Deus, mas Ele constituiu autoridades sobre nossas vidas: nossos pais, nossos pastores. Não podemos ser insubmissos a eles. Nesse caso vemos que o povo foi rebelde. Quantas vezes o bispo dá uma palavra em sua vida vinda do trono de Deus e você rejeita a palavra porque ela vai mexer na sua vontade, na sua zona de conforto, nos seus planos pessoais. Você se torna insubordinado e faz o que determinou, e não ouve a palavra dada pelo bispo? Quando rebelamos contra uma autoridade agimos com facção. Quantas vezes a palavra é dada e a pessoa se rebela, e isso faz com a pessoa, ao não concordar com a exortação, afasta-se da igreja e da comunhão com os irmãos. Isso acontece porque ela mesma sente que está fazendo algo errado. Ela sabe que se rebelou contra uma autoridade, que não fez o que foi ensinado. A reação é se afastar e acusar o bispo, os irmãos, a Igreja de tê-la rejeitado, quando de fato o que ocorre é a ação do inimigo para tirar a comunhão, fazendo com a pessoa peque pela desobediência. O resultado é culpar os outros em vez de pedir perdão e assumir a culpa, sem reconhecer que o erro está na rebeldia, em não ouvir a voz da autoridade constituída, mesmo que a palavra seja contrária aos nossos desejos.
A autoridade constituída tanto pelos homens, quanto por Deus deve ser respeitada. O é preciso fazer é reconhecer o erro. Não podemos nos rebelar contra os pais, contra os chefes. Em vez de abençoá-los, muitas vezes amaldiçoamos.
Vemos que nada adianta pedir perdão, ter uma aparência de mudança, se ela não vem de dentro para fora. Se ela for apenas uma ação mecânica. Quando mudamos entendendo a ação de Jesus em nossas vidas, depois de clamarmos a Ele pela transformação, isso é definitivo. Caso contrário, repetiremos o erro sempre e ficamos na prisão do inimigo que não nos dá paz, diante de nossa fraqueza.
Quem desobedece acaba sendo afligido por males físicos. A perda do apetite, uma enfermidade grave que leva ao abatimento muitas vezes é resultado de rebelião, pois muitos não clamam ao Senhor. Ou são imediatistas e não esperam a ação de Deus. Ele as vezes nos deixa esperando para trabalhar nosso caráter. Até mesmo na adversidade Ele age para nos preparar. Deus sabe qual é o seu problema, clame e Ele para lhe dar o livramento. O problema é que muitas vezes você pede, mas não espera, não é constante, não é obediente. Mesmo que a situação pareça adversa, a promessa de Deus deve ser considerada, por para o Senhor não há nada demasiadamente difícil. Pode ser para nós, não para Ele. Muitos querem antecipar a bênção, quando Ele diz: “espera. Ainda não é o momento do seu júbilo”. Quando não esperamos, impedimos Deus de nos dar o melhor, porque colhemos frutos verdes. O que vem de Deus traz paz constante, traz união e estabilidade, não facção e descontentamento ou murmuração. O inimigo quer que você seja imediatista. Ele sopra em seu ouvido para não esperar, para tomar posse imediata, mesmo quando você tem a palavra de uma autoridade constituída por Deus que é para esperar.
Quando você estiver sendo instigado pelo diabo, quando tiver sendo tentado para agir contra a palavra de Deus, não se intimide: ore, clame e seja persistente. Mesmo que seu problema não tenha sido resolvido, insista, não desanime. Mas clame à pessoa certa. Não adianta falar com quem não resolve. Não adianta murmurar, ou querer contar com quem não tem autoridade ou condição de resolver. Clame a Deus, porque quando Ele age e solução é definitiva. Quando agimos com nossas forças, somos impotentes. Muitas vezes não recebemos a resposta de nossas orações porque saímos da posição. Devemos ser objetivos e ter fé para saber que Deus vai agir e o problema vai ser resolvido. Não duvidar é o segredo de receber, ensinou a pastora citando os salmos 40:1 -5
1 Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
2 Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.
3 E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.
4 Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.
5 Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.

Vamos clamar pelas vidas que se rebelaram contra as autoridades constituídas e por isso estão soltos no mundo, ou prisioneiros de suas escolhas erradas. Pedimos, Senhor, que traga amadurecimento na vida emocional, sentimental, espiritual e financeira. Sabemos que Deus passa a adversidade conosco. Atende, oh Deus, o nosso clamor e traga a resposta para a Sua honra e glória!
Retire de nós todo orgulho, teimosia e arrogância, orou a pastora, encerrando a palavra.


Retire de nós todo orgulho, teimosia e arrogância, orou a pastora, encerrando a palavra. E o bispo Roberto, ao encerrar o culto, explicou que há tribulações que vêm pela desobediência, mas dela podemos sair pelo arrependimento. E há tribulações que vêm, independente de nossa conduta, para nos preparar para as bênçãos. Se formos firmes e perseverantes, se não sairmos da posição e não tomarmos atitudes de rebeldia, certamente Deus agirá em nosso favor, afirmou o bispo, abençoando a Igreja

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