O bispo Roberto, ministrante da manhã de encerramento do Júbilo, iniciou a palavra perguntando à Igreja se conhece os vivas de júbilo, se dos nossos lábios saem palavras de adoração, afirmando que é necessário conhecer os vivas de júbilo para que se tenha uma vida bem aventurada, explicou o bispo lendo o
Salmo 89: 15-
15 ¶ Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre; andará, ó SENHOR, na luz da tua face.
16 Em teu nome se alegrará todo o dia, e na tua justiça se exaltará.
17 Pois tu és a glória da sua força; e no teu favor será exaltado o nosso poder.
18 Porque o SENHOR é a nossa defesa, e o Santo de Israel o nosso Rei.
19 ¶ Então falaste em visão ao teu santo, e disseste: Pus o socorro sobre um que é poderoso; exaltei a um eleito do povo.
É preocupante quando, na congregação, não há entusiasmo em aplaudir ou se rejubilar para Jesus. Fazemos isso para homens, estrelas de futebol, do cinema. Não há problema em se torcer para o time de coração, mas a primeira torcida deve ser para Jesus, ensinou o ministrante. É para nos jubilarmos com a nossa salvação, assim como fazemos quando nosso time vence o campeonato, até fazer ola para Jesus, pois somos herdeiros da salvação em Cristo.
Bem aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo e anda na luz da sua presença. Quem tem feito isso? É preciso liberar alegria, rir, exultar, pois Jesus é o melhor projeto. Somos bem aventurados porque fazemos parte de um povo que anda na luz da presença de Deus e os vivas de júbilo. A nossa alegria não é porque tudo vai bem, ou temos de sobra. A nossa alegria é o Senhor na nossa vida. O motivo de celebração e gozo. Ele, o Senhor Jesus, o motivo de sermos alegres. Todas as outras coisas são secundárias. Mas se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus todas as coisas nos serão acrescentadas. O nosso nome está escrito no livro da vida. Esse é o motivo de júbilo, de nossa alegria. Porque fomos salvos e remidos no poder de Deus. Paulo deixa claro em Romanos 8: 38- 39:
“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.
Nada se compara com a alegria de nossa salvação, mas muitas vezes temos colocados outros valores em primeiro lugar. É isso que Paulo ensina. Se buscarmos e nos alegrarmos com a salvação, teremos as demais coisas que necessitamos, mas elas não devem ser prioridades. O certo é que sem a salvação nada chegará até nós e se chegar de nada adiantará. Há pessoas que são curadas e não aceitam Jesus. A salvação é pela graça e é exercício de busca pessoal.
Há muitas pessoas que são curadas e não conhecem o viva de júbilo. Vão morrer, certamente, assegurou o bispo. Há treva em sua vida, porque treva é ausência de Deus.
O que faremos sem a presença de Deus? Nada pode nos separar do amor de Cristo. Essa é a nossa certeza, com a qual devemos nos alegrar.
Paulo era uma pessoa alegre, explicou o bispo. Na prisão, ao ser açoitado, ele cantava junto de Silas, mesmo recebendo chibatadas. Ele cantava não pelo que vivia na carne, mas porque tinha certeza de sua salvação e seu júbilo era de gratidão a Deus por isso. As portas da prisão caíram. Paulo mostrou que o júbilo libera as nossas cadeias. Nada pode nos separar do amor de Cristo, nem nossas lutas, dificuldades. Deus é a nossa fonte de alegria, ensinou o ministrante mostrando a passagem de Paulo e Silas na prisão.
Atos 16: 22-32
22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.
24 O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.
25 E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
26 E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
27 E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
32 E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
O bispo reiterou a necessidade de nos alegrarmos na presença de Deus e nos exultarmos com a nossa salvação. Ninguém pode tirar a paz de quem a recebeu Daquele que tem paz para dar.
Nem tribulação, nem fome, nem intriga, nem fofoca, nem mentira, nem fome. Se colocarmos os princípios de Jesus
“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”, afirmou o bispo, citando Paulo em Filipenses 4:13.
Posso estar bem e posso estar mal. Na fartura e na escassez, porque tenho motivo para isso. Alguém me fortalece. Esse é o meu Deus. Quando nos deparamos com o inimigo, não precisamos temer, porque maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo. Ele é maior do que os problemas, as tribulações, por isso o inimigo tem de correr de nós.
Ele tem a glória. E se somos vasos, somos feitos de barro, frágeis. O vaso é apenas utensílio para sermos usados para a Glória de Deus. Quando o vento de Deus soprou em nossas narinas, Ele nos deu vida. E quando esse vento sai. A matéria feita de barro volta a sua origem e fede. Não somos mais do que esse barro, sem o sopro de Deus. A Glória é de Deus. A nós compete apenas dar vivas de júbilo. Mesmo nas tribulações, se damos glórias, não há tribulação que resista. E uma vez provados, receberemos as bênçãos e nada pode nos tirar isso. Esse é o motivo de nossa alegria. Quando recebemos o sopro de Deus, as cinzas caem, a brasa aviva e as labaredas aparecem. Deus faz de Seus anjos vento e de Seus ministros labaredas. Se você é ministro de Deus, deixe que Ele o avive. Deus que você com fogo saindo de dentro, afirmou o bispo apresentando o tema do Júbilo de 2010: “A unção te ensinará”. Esse tema prossegue o propósito iniciado em 2007, quando o fogo caiu na vida da Igreja para avivá-la, em 2008 as águas rolaram para purificar e em 2009 o vento de Deus soprou para preparar a unção que nos ensinará.
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