Localização da ICMV

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domingo, 5 de outubro de 2008

Culto de Louvor e Adoração em 05-10-08-

É tempo de reconciliação!

O ministrante, bispo Roberto Marques, iniciou a palavra da noite, lendo Mateus 22: 1-14 e explicou à igreja que, nessa parábola, o Senhor está mostrando como é o Reino dos céus, ao fazer essa analogia com o rei que vai realizar as bodas de seu filho e manda mensageiros a convidar os seus amigos, mas eles não deram valor às honras que lhe foram dadas e cada um se preocupou em seguir outros compromissos, sem se importar com o convite do rei.
Vejamos o texto de Mateus 22:1-14, base para a pregação da noite:


1 Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:
2 O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho;
3 E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir.
4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico;
6 E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
7 E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8 Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.
10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.
11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias.
12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
14 Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

O bispo lembrou que o banquete estava pronto, os convites foram feitos, mas os convidados declinaram, então o rei mandou seus servos buscarem outros convidados para participarem da festa, já que os primeiro chamados não deram a devida importância. Assim, foram chamados tantos bons, quanto maus e para a festa todas as pessoas, tantas quantas foram encontradas no caminho, foram para a festa, independente do nível, da posição e da classe social. Porém, o rei percebeu que um dos convidados não estava vestido com as vestes nupciais e o colocou para fora. O bispo observou que esse convidado não era desconhecido do rei, posto que fora chamado amigo. Foi lançado fora porque não foi considerado digno.
O ministrante explicou que assim como os fariseus da época, que não compreenderam o que Jesus dizia, a parábola das bodas do filho do rei pode não ser compreendida se não for contextualizada, pois pode parecer injustiça se interpretada sob o olhar da cultura ocidental. Jesus falava de si próprio. O rei é Cristo Jesus e os primeiros convidados era o povo de Israel que não deu importância ao convite para as bodas. Por isso, novos convidados foram chamados, nós, os gentios somos os novos convidados. Os primeiros convidados recusaram e Deus abriu oportunidade a todos. Deus quer que todos sejamos salvos.
Jesus veio para os seus e os seus o rejeitaram, mas quantos o invocarem têm o direito de ser chamados filho e serão salvos. O bispo se reportou ao texto básico de Mateus, reiterando que ali estavam os convidados, a festa estava preparada, o noivo estava sendo esperado, como era costume entre o povo de Israel, diferente da cultura ocidental, é o noivo o mais esperado, o mais importante das bodas. Nesse caso, o noivo era um príncipe, o filho do rei. Mas o rei percebeu que um de seus convidados não estava vestido devidamente para as núpcias: “E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias”. Poderíamos pensar que o rei foi injusto com ele, visto que ele foi convidado de última hora, ponderou o bispo, explicando em seguida que, naquele tempo, para as bodas reais todos os convidados recebiam vestes nupciais e tinham toda a oportunidade de se limparem, se vestirem e se prepararem para a festa. O que não permitido era se apresentar para as bodas sem o devido cuidado, posto que a todos eram dadas condições de se prepararem.
O que o rei percebeu foi a rebeldia de um dos convidados, a quem chamou amigo. Era alguém a quem conhecia e que não desconhecia as regras reais pois, ao ser confrontado, emudeceu. Não teve argumentos. Estava em posição de clara desobediência, pois também teve oportunidades de ter novas roupas, de se lavar e de se purificar, mas escolheu não fazê-lo.
Quando Jesus deu oportunidade para todos nós, os gentios, de fazer parte das bodas, depois que os seus o rejeitaram, Ele providenciou as nossas vestes. Entrar para o Reino de Deus é convite para toda a humanidade, mas ter uma vida digna depende de cada um de nós. Deus nos deu essa condição, assegurou o bispo, e Ele não nos pede nada que não nos tenha dado. Ele nos dá vestes novas, condições de nos purificar, mas nós podemos escolher vesti-las ou não, como fez o convidado indigno que foi colocado para fora.
Assim será com aquele que se coloca em estado de rebeldia, a despeito de a vontade de Deus ser de salvar a toda a humanidade. Nem todos entrarão, pois muitos que foram chamados estão em estado de rebelião na presença de Deus. Muitos estão no meio do povo de Deus com vestes antigas e quando Deus fala que temos que nos esvaziar do velho homem e nos vestir do novo homem incorruptível em Deus, Ele quer dizer que temos que ser transformados, purificados, reforçou o ministrante.
O texto de Mateus é claro, considerou o bispo Roberto, o convidado excluído não era um desconhecido, não era ingênuo ou ignorante sobre as normas reais, tanto que ficou sem argumentos. O bispo lembrou que Deus está dando oportunidades ainda em nosso tempo, pois o noivo ainda está por vir. Mas Ele quer saber como estamos, como estão as nossas vestes. Elas estão limpas e purificadas com o sangue do Cordeiro, ou estamos no meio do povo de Deus com vestes impróprias? Estamos dando lugar para a lascívia, a prostituição, a mentira, a glutonaria, as inimizades e outros frutos da carne? Citando Gálatas 5: 16-21, o ministrante assegurou que aqueles que dão lugar às obras da carne não entrarão no Reino de Deus.
Como estão suas vestes? Alvas ou sujas? Perguntou o bispo, lembrando que somos a noiva do Cordeiro que está voltando para buscar a sua Igreja. E Ele espera encontrar a noiva imaculada, pura. Se a trombeta tocar agora, você entraria? Perguntou o bispo, chamando a Igreja sob sua liderança a um posicionamento de santificação. Exortando suas ovelhas a lavar as vestes, assegurando que não estamos no período de rejeição, como há dois mil anos, e que é permitido a todos, ainda, a entrar e aguardar o noivo. Mas só pode entrar quem estiver preparado, com vestes nupciais, dignas das bodas.
Aqueles que mantêm os hábitos do mundo, que estão entre o povo de Deus e ainda agem como no mundo são convidados a se retirar.
Lendo Efésios 4: 17-32, o bispo exortou a igreja a se despojar do velho homem e se vestir do novo, exortando a todos a viver em santidade:


17 E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.
18 Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
19 Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza.
20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
21 Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus;
22 Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
23 E vos renoveis no espírito da vossa mente;
24 E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
25 Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
26 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
27 Não deis lugar ao diabo.
28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

E conclamando a igreja a vestir novas vestes alvas e purificadas e a viver em santidade, leu Apocalipse 22:15: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”, assegurando que àqueles que se comprometeram a deixar o velho homem de lado e a assumir uma vida reta diante de Deus, os pecados estão perdoados e que houve reconciliação com o Senhor.

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