Localização da ICMV

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Culto da Vitória de 15-08-08

É tempo de vencer gigantes!

“Porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários”. (I Coríntios 16: 9)

O ministrante, Bispo Roberto, depois de ler o texto da Carta de Paulo aos Coríntios, ponderou que muitos gostam de portas abertas. Mas refletiu que também muitos se prendem à primeira parte do texto: uma porta aberta e oportuna, lembrando que Deus está abrindo um porta àqueles que ali estavam cultuando ao Senhor e esperando por uma vitória Nele. A porta aberta e oportuna já está aberta, garantiu o bispo. E a porta que Deus abre ninguém fecha, e de igual modo, a porta que Deus fecha ninguém abre. O ministrante citou Apocalipse 3:8: “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome”, assegurando que essa porta é uma grande porta, mas lembrou que entre os cristãos também há os que só olham a segunda parte do texto de Paulo aos Coríntios: “e há muitos adversários”. Aqueles que olham o tamanho dos gigantes, vêem apenas o lado negativo e não se focam na vitória. Vislumbram a situação pela dificuldade, por isso, há pessoas que já estão derrotadas antes de iniciarem a luta, porque olham para as circunstâncias e não para Aquele que nos garante a vitória.
O bispo ensina que, neste texto, Paulo fala de duas coisas: uma grande e oportuna porta aberta para o trabalho. Isso significa que não há conquista sem trabalho. Aqueles que esperam as bênçãos sem luta serão desapontados, porque Deus abre as portas grandes e oportunas, mas a vitória vem pelo trabalho. O bispo assegurou que Deus pensa em nós sendo o instrumento Dele para nos abençoar. E citando Isaias 41:10 “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”, garantiu à Igreja que o nosso Deus abre os caminhos e que ninguém poderá deter a Sua mão abençoadora. A porta aberta pelo Senhor é garantia de vitória. No entanto, há os que rejeitam a segunda parte, a parte difícil, pois a porta é aberta para quem trabalha.
Mas o que fazer com os adversários? Perguntou o bispo. A crise vem, os adversários surgem, porém, Deus é maior do que nossos problemas. Não há porque desesperar. O cristão deve ser equilibrado, nem entusiasmado ao excesso, sem desconsiderar o inimigo, nem cético e acomodado ao extremo. Como está o nosso foco? Perguntou o ministrante, lembrando a história de Josué, homem de Deus, marcado para vencer como nós. Homem que tinha o espírito diferente, corajoso e disciplinado, tomou posse da terra prometida, enquanto muitos voltaram para o deserto porque se fundamentaram nas circunstâncias e se apegaram no homem e não nas promessas de Deus. Após a morte de Moisés, caíram em desespero. Nossa fé deve estar alicerçada no Senhor e não no homem, mas no Deus do homem, assegurou o bispo. Depois da morte de Moisés, o povo não sabia o que fazer. As portas da terra prometida estavam abertas, uma porta grande e oportuna, mas o povo não tomou posse e continuou vagando no deserto. Mas Josué tomou posse da palavra de Deus: “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares”. (Josué 1:9). Entre tantos homens, só dois voltaram de espiar a terra prometida, os outros se assustaram com os gigantes e preferiram o deserto e sentiram falta das cebolas e alhos, em vez que contemplarem as muitas bênçãos da terra que mana leite e mel, porque não confiaram no Senhor.
Deus não se agrada de quem retrocede, asseverou o bispo. O tempo de Deus deve ser sincronizado com o nosso. Não podemos duvidar e voltar atrás para não perdemos o tempo de entrar na posse da terra. Deus cumprirá Sua promessa, pois Ele é fiel. E se Deus é por nós, quem será contra nós, lembrou o ministrante, citando Romanos 8:31. Se Deus abre a porta, entremos por ela, não por nossa força, mas na força Dele, exortou o bispo, lembrando o exemplo de Davi, lutando contra o gigante Golias, quando nenhum soldado do rei Saul se habilitou a lutar. Davi não aceitou usar as armas do rei, elas não lhe eram próprias, mas preferiu as armas com as quais estava familiarizado, uma funda e cinco pedras polidas. O bispo explicou que essa atitude significa para o cristão não lutar com as armas do mundo, pois Davi não usou as suas armas, mas lutou com a segurança de Deus. Há também uma forma diferente de enxergar as coisas, o povo via o tamanho do gigante e temia por isso, mas sob o prisma de Davi, aquele tamanho enorme era favorável, pois não haveria como errar o alvo e assim derrotou o gigante e o povo que tentava humilhar os filhos de Deus. Quantas vezes somos afrontados: mas há duas formas de ver as coisas, como Davi, ou como os outros homens. Se derrotarmos o gigante, devemos fazer o trabalho completo, assim como fez o filho de Jessé, que levou a cabeça de Golias ao rei. Não devemos temer o inimigo, porque Deus está do nosso lado e nos diz: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16:33b)

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