Localização da ICMV

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domingo, 18 de agosto de 2013

É tempo de orar para receber a verdadeira justiça


O Pastor Bob Sorge informou à Igreja que há 21 anos teve um problema com sua voz, mas está buscando de Deus a cura, acrescentando que a palavra de hoje tem a ver com essa experiência e que assumiu que é um pregador que roda o mundo, mas continua pregando para si.  Se a mensagem de hoje não servir para a Igreja, com certeza, servirá para o pregador, assumiu, convidando  a igreja  a ler  Lucas 18: 1-8:


1. Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.
2. dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3. Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
4. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
5. todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me.
6. Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto.
7. E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?
8. Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

O preletor orou, clamando a orientação do Espirito para que todos entendam a mensagem e explicou que nessa parábola Jesus está falando sobre o final dos tempos. Essa é uma parábola direta sobre o final dos tempos e é muito mais relevante para nós hoje do que foi há dois mil anos, afirmou. Essa parábola vai falar da oração e Jesus vai tratar da questão principal que o mundo faz em relação à oração. Por que Deus às vezes demora tanto? Quem nunca fez essa pergunta, ponderou o preletor,  afirmando que se houver alguém que nunca tenha feito essa pergunta está dispensado. Jesus diz que devemos sempre orar sem desanimar. Não precisamos ficar imaginando o que Jesus queria dizer com essa parábola. Lucas dá essa explicação no início do capítulo, no versículo 1.  Essa parábola nos foi dada para que  não desanimemos, Lucas 18 :1. "Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer".
Jesus está descrevendo um homem fraco. Um homem que um dia estaria na presença de Deus dando conta de suas obras. Se alguém fosse vítima da violação de alguma pessoa e chegasse até esse juiz, estaria sozinho, pois esse homem não se importava com nada. A única coisa com a qual esse juiz se importava era com dinheiro. Se fosse subornado, talvez fizesse algo em prol de alguém. Mas essa parábola é toda construída em torno de uma viúva que insistia em ter seus direitos. Quando pensamos em uma viúva, pensamos em alguém que teve perdas. Ela perdeu seu marido, seus bens, sua condição social. Estava totalmente vulnerável e suplicando que o juiz lhe fizesse justiça, porque o seu adversário contava com sua vulnerabilidade para se sobrepor a ela. Contava com o fato de que ela não tinha ninguém para defendê-lá.  O adversário está procurando pessoas nessa condição, pois ele veio para matar, roubar e destruir. O alvo do adversário é alguém vulnerável. Ele espera por um momento de fraqueza. Quando não estamos esperando, quando estamos despreparados, sem alguém que nos apóie, ele nos ataca. Esse adversário não pode atingir a Deus diretamente, então busca atingir a Deus nos atingindo, porque somos a menina dos olhos de Deus, segundo a Bíblia. O adversário está em guerra com Deus. Ele procurou atingir aquela viúva, mas ela tinha uma coisa com a qual o adversário não estava contando. Ela podia chorar e suplicar. Ela levou sua suplica até o juiz, ela se plantou na frente do juiz e suplicou: faça- me justiça diante de meu adversário. Quando nos prostramos diante de Deus e pedimos que nos faça justiça sobre nosso adversário, não podemos ficar silenciosos. Não podemos ficar calados, sem fé, pois Jesus sempre levará nossa súplica para Deus. O adversário fará de tudo para nos desencorajar, para nos distrair, ou para fazer com que nos calemos. Mas precisamos perseverar, insistindo ao juiz que faça justiça. Aquela viúva colocou em sua cabeça que iria insistir com o juiz e por isso o seguia aonde Fosse. O juiz não conseguia ir a lugar algum sem que encontrasse aquela mulher suplicando pela justiça. Então o juiz decidiu que iria fazer alguma coisa por aquela mulher, não porque se implorasse com ela, mas porque se importava consigo e não queria mais ser importunado. Jesus nos conta essa parábola para mostrar o  contraste com nosso Deus, pois Ele não foge de ser importunado, quando agimos como aquela viúva. Deus ama quando clamamos a Ele, quando derramamos nossas lágrimas.
Quando Deus estava formando a sua família, Ele o escolheu por nome e o escolheu, assegurou o pastor. Você foi escolhido por Deus, garantiu. Você é a menina dos Seus olhos assegurouo preletor.  Ele tem uma afeição por nós, então  não irá socorrer os seus amados que suplicam por Ele dia e noite, ponderou o pastor, afirmando que essa é uma pergunta retórica. Jesus está fazendo uma afirmação: Deus vai atender aos seus amados que suplicam a Ele e que nunca desanimam. Deus vai acolher os Seus eleitos assegurou refletindo sobre a tradução de  Lucas 18:7  para o Português: " E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?"  A tradução assegura que há uma só pergunta retórica:  Não deve Deus atender aos Seus escolhidos que suplicam por Ele? Ele pode demorar a atender, asseverou o pastor, explicando que  às vezes Deus demora um pouco, às vezes demora bastante tempo. Levar um tempo em Grego significa  muito tempo, afirmou o preletor.  Quando Deus nos diz: "espera em mim", não ficamos encorajados, pois não estamos na mesma dimensão do tempo de Deus. Parece que a ferramenta favorita de Deus  é o tempo. Por que será que Deus usa sempre a mesma ferramenta, em vez de usar as outras tantas disponíveis que poderia usar para nos atender? É porque, quando estamos esperando Nele, temos nossos olhos focados Nele. Quando estamos esperando em Deus, Ele está mudando tudo ao nosso respeito. Para fazer o trabalho rápido, Deus espera. Quando Deus quer acelerar sua atividade em nossa vida, quando quer que cresçamos rapidamente, Ele faz com que todas as coisas entrem em espere. Para que José do Egito crescesse rápido, ele foi preso. Quando Deus nos coloca na prisão, tudo fica parado. Deus me perguntou, contou o pastor: Bob, você quer ser curado, ou quer ser transformado? Eu disse, sim, quero ser curado e transformado, ensinou o preletor, afirmando que enquanto esperamos em Deus não podemos contar a mingúem, porque é a coisa mais controversa que há, pois ninguém vai achar que estamos fazendo a coisa certa. As pessoas vão achar que estamos usando isso como desculpa para nossa falta de ação. Há pessoas que pensam que esperar em Deus é como tomar uma limonada na beira da praia. Isso não é esperar em Deus, assegurou o pastor.
A viúva fez uma súplica de sete palavras: faça-me justiça diante de meu adversário. Com essa parábola Jesus nos deu a mais poderosa oração que poderia nos dar. Quando suplicamos a Deus por justiça, Ele age. Justiça envolve restauração daquilo que o inimigo nos roubou. Justiça obriga que o adversário devolva o que roubou integralmente. Mas justiça exige também o que entendemos por restituição. Isso envolve punição. Quer dizer ressarcir coisas que foram roubadas por um longo tempo. O adversário nos roubou algo, mas o Senhor andou conosco por um longo tempo. Não é suficiente restaurar aquilo que nos foi roubado. A justiça fala que o adversário tem que restituir o que lhe foi tirado por em longo tempo. Vejamos isso, na história de José. A justiça mandou restituir a liberdade a José, mas isso não seria suficiente para ressarci-lo do tempo perdido na prisão, por isso a justiça mandou lhe dar o trono, uma alta posição na corte de Faraó. Com o exemplo de Jó, o preletor mostrou que por tudo o que perdeu ele teve muito mais, mas não foi suficiente. Ele teve a revelação do trono. Se antes conhecia a Deus por ouvir falar, agora conhecia por revelação. Outro exemplo foi o de Isabel. Durante anos era estéril, estava casada há anos com Zacarias, mas não podia lhe dar filhos, o que na época era motivo até de repúdio. Mas quando esperamos  pelo Senhor, Ele nos abençoa e nos usa. Foi o que aconteceu com Isabel. Deus lhe fez justiça, restituindo-lhe a condição de ser mãe e lhe restaurou, pois ela foi a mãe de João Batista, o profeta que anunciou a vinda e que batizou Jesus no Jordão.
Falar em justiça é suplicar por restauração e restituição, reiterou o pastor citando  Provérbios 6 -  30. Não é desprezado o ladrão, mesmo quando furta para saciar a fome?
31. E, se for apanhado, pagará sete vezes tanto, dando até todos os bens de sua casa.
Eus por que Deus demora tanto a nos atender. Ele quer nos dar além de restrição, restauração. Mas para que isso aconteça, Ele precisa ficar muito tempo conosco. Se Ele atender a nossa oração rapidamente, só vamos receber restituição. E Ele deseja muito mais para nós, garantiu o preletor.

Lucas 18:8. "Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"
Ou Jesus responde rápido, ou pega um longo tempo conosco, afirmou o preletor, demonstrando a dificuldade das traduções, porque há um paradoxo na parábola. Muitas vezes Deus espera muito tempo, ou uma eternidade para transformar depois rapidamente. Esperar um tempo para depois ver a coisa acontecer de repente. Jó esperou um longo tempo e a mudança aconteceu rapidamente. Abraão esperou  anos para receber a promessa. José esperou dez anos na prisão, para ser liberto, mas rapidamente após isso foi colocado como governador do Egito.  Moisés esperou 40 anos. Davi e muitos outros exemplos na Bíblia podem nos mostrar que esperaram muito tempo para de repente verem as coisas acontecerem. Provavelmente, isso acontecerá com você, assegurou o pastor, finalizando com  Habacuque 2: 3 "Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa para o fim. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará."
O paradoxo aqui é o mesmo da parábola, explicou o preletor: ainda que demore, não demorará. Essa visão dada a Habacuque mostra o tempo em que Deus tratou o Seu povo, para libertá-lo da Babilônia. Quem estudou história sabe que aquela nação que parecia indestrutível caiu em uma noite. Os persas e medos a tomaram em uma noite, depois de  uma espera que hoje sabemos ter durado setenta anos.
O chamado dessa palavra é: não desanime e a chave está nestas sete palavras: faça-me justiça diante de meu adversário.

Por isso, não desanimem, exortou o pastor, conclamando a Igreja a pedir por justiça diante de Deus, sabendo que mesmo demorando um bom tempo vai receber a restituição e a restauração. Espere, não vai demorar!


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