É tempo de receber a cura, depois do perdão dos pecados
O ministrante da manhã de domingo, o bispo Roberto Marques, mostrou à Igreja a necessidade de receber o perdão dos pecados para receber a cura física, emocional e espiritual.
O ministrante da manhã de domingo, o bispo Roberto Marques, mostrou à Igreja a necessidade de receber o perdão dos pecados para receber a cura física, emocional e espiritual.
Marcos 2: 23-28
23 E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.
24 E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
26 Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
28 Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.
O ministrante disse à Igreja que falaria sobre a cura. Cura física e espiritual, mas principalmente desta última. Pois o principal para nós é o nosso interior. Se nosso espírito está bem, vai bem a nossa alma, vai bem o nosso corpo, asseverou.
Muitas vezes por causa do pecado, nosso corpo sofre porque o espírito está ferido. Mas, assegurou o bispo, Deus quer curar o nosso espírito. O pecado de nossos pais já não nos faz enfermos, pois Jesus morreu pelos pecados de todos nós e quer nos sarar. Nesta manhã, afirmou o ministrante, Deus quer que a Igreja conheça o que é necessário para essa libertação que Jesus trouxe para nós.
Citando o texto de Marcos, o bispo lembrou que a lei, as normas foram feitas para que o homem tenha um padrão de vida melhor e não para ser um peso na vida do homem. Neste texto, os fariseus se mostram preocupados com minúcias, com detalhes e se esquecem do principal. E o principal é ter o espírito saudável. Deus quer que tenhamos uma vida santa e não que vivamos em religiosidade. Muitos são os religiosos que têm o espírito enfermo e cumprem as regras à risca. São como sepulcros caídos. No entanto, asseverou o ministrante, Deus se preocupa com o nosso interior e nesta manhã quer trazer a cura para a alma e espírito, lembrando que não é o cumprir das regras que nos santifica.
O paralítico está entrevado e Jesus vai ao ponto crucial: “perdoado estão os teus pecados”. A cura daquele homem começou quando os seus pecados foram perdoados. Bem aventurado o homem a quem Deus não imputa pecados. Deus quer nos curar, afirmou o bispo, lembrando que aquele homem não tinha condições de se locomover sozinho e foi levado por homens que sabiam quem era Jesus e que tinha o poder de curar. Muitas vezes a multidão impede, mas Jesus levanta homens que não medem esforços. Os seus nomes não foram mencionados. Mas ficou registrada a fé moveu sua ação. Vendo a fé deles, Jesus iniciou o processo de curar e hoje Jesus faz o mesmo. Jesus disse: “Filho, perdoados....”, pois Jesus perdoa os filhos. O diabo tem tentando plantar a idéia de que todos são filhos de Deus. Mas filho é somente aquele que tem os pecados perdoados. Deus perdoa os pecados dos filhos. Na visão do homem perdoar os pecados é muito fácil. Falar isso qualquer um pode, mas fazer somente Deus. Falar isso é fácil. Os fariseus arrazoavam em seus corações “quem é esse que diz, perdoados estão os seus pecados?” Mas Jesus, por intermédio do Espírito Santo, soube do que se passava em seus corações. Para perdoar os nossos pecados Jesus precisou dar a Sua vida. Porque para haver perdão dos pecados tem que haver morte e derramamento de sangue, afirmou o bispo, e de sangue justo. Somente Jesus Cristo pode perdoar os pecados. Aquele homem estava preso na cama por causa de pecados que fazem enfermar. Pecado enferma, assegurou o bispo, citando Isaias. E Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades e pelas suas pisaduras fomos sarados. Eliminando-se o pecado, elimina-se a enfermidade e só Deus pode fazer isso.
E lendo Marcos 3: 1- 6 o ministrante mostrou à Igreja aquilo que Deus quer façamos para receber a cura:
1 E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
3 E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.
5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.
6 E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
Os fariseus questionavam entre si e Jesus sabendo disso quebrou todas as regras e curou aquele homem que padecia de enfermidade. No sábado, de acordo com lei, era proibido curar. Mas Jesus cura a qualquer momento. E Ele quer curar nossos sentimentos, nossas emoções. Mas é necessário que haja primeiro uma cura de nossas almas. Como fazer isso, questionou o bispo, citando outra passagem. Sempre no sábado, lembrou o bispo, afirmando que Jesus de propósito escolhia o sábado para ministrar curas, afirmando que se queremos cura, devemos expor nossa situação. Se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo
Se temos pecados ocultos, que só nós sabemos, Jesus quer retirá-lo. Pessoas com mágoa, rancor, sofrendo terrivelmente devido a esse pecado de não liberar perdão. A ciência já comprova que há doenças psicossomáticas. Em geral, as doenças psicossomáticas estão relacionadas aos ossos, observou o bispo, lembrando que Davi já havia nos mostrado isso nos Salmos 32:3 “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia”.
Ninguém gosta de mostrar suas fraquezas, seus defeitos, assim como aquele homem a quem Jesus, na sinagoga chamou ao centro. Muitas vezes nossos valores são invertidos. Desde o inicio, se olharmos em Gênesis, o que o centro para Deus. Estamos no centro do alvo do amor de Deus e Ele mira em nós para nos dar vida, afirmou o bispo. Quando Jesus novamente quebrou as regras e disse ao homem para estender a sua mão. Naquele instante, a mão mirrrada foi restituída. Hoje Deus quer fazer o mesmo conosco, mas é necessário quebramos paradigmas. Não é preciso ritual, assegurou o ministrante. Deus opera nos rituais, mas não se limita a isso. Ele quer mudança de atitude de nossa parte. E é necessário que nos exponhamos. Que tiremos a venda dos pecados que nos tornam enfermos. O confessar nos traz cura. No entanto, a crise de confiança nos faz temer a confissão, pois não acreditamos nas relações e não vamos ao centro, não nos expomos. Pecado perdoado é pecado aniquilado. Não tem mais valor. O único que usa o nosso pecado, o nosso passado, mesmo perdoado e nos atribula com ele. Não tem mais valor e não há mais condenação se já fomos perdoados. Deus sabe onde está a nossa dor, mas Ele quer que falemos onde está doendo. Ele sabe onde está a causa e o motivo para essa dor, mas quer que anunciemos e estejamos ao centro para nos livrar do pecado e recebermos a cura.
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