Localização da ICMV

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domingo, 4 de julho de 2010

Culto da Noite de Domingo de 04-07-10


É tempo de nos alegrar no Senhor


O ministrante da noite, o Bispo Roberto Marques, iniciou a palavra lendo com a Igreja a Primeira Carta de João 4: 7-21


14-E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
15-Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
18 No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
19 Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.

Retomando o tema: frutificar, o bispo lembrou o texto básico João 15:16 e algumas atitudes que nos impedem de frutificar: estar à margem do caminho, fácil de ser assediado pelo inimigo; não ter raízes, não estar firmado em Cristo, ser superficial. Em geral essas pessoas sofrem com as mudanças, com as intempéries e não frutificam, ao contrário daqueles que têm raízes profundas lançadas junto ao ribeiro. O salmista diz que somos árvores plantadas, pois Deus nos planejou e nos plantou com uma finalidade. Deus nos quer frutificando em abundância; outro motivo é a amizade com o mundo. Aqueles que são sufocados pelos espinhos. Não é preciso se fechar, sair do mundo. É preciso tirar o mundo de dentro de nós. É fácil observar isso na Idade Média, quando o homem se fechou em mosteiros, mas não tirou o mundo de dentro de si. Foi a idade das trevas, lembrou o bispo.
Não é fácil tirar o mundo de dentro de nós, mas fomos chamados a ser luz, a ser sal da terra, para que os outros nos vejam como referência e para isso precisamos estar no mundo, sem, contudo ser do mundo.
Qual é o fruto que Jesus quer de você? É um só, afirmou o bispo, pois um tipo de árvore só dá um fruto. Não há árvore que dê múltiplos frutos. E Jesus deixou claro em I João 3:18 : “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. O fruto do qual Jesus fala é o amor. Mas não é um amor apenas de palavra. Dizer eu te amo é importante, mas não basta. É preciso demonstrar esse amor, em várias atitudes no dia-a-dia. Não deixe de falar que ama, fala ao seu cônjuge, aos seus filhos, aos seus amigos, mas fale também com atitudes. Comece a praticar o amor sem fingimento. O amor não hipócrita. O amor de Deus. No evangelho de João, Jesus pergunta a Pedro se O ama. E Jesus fala de um amor sem interesse. Um amor ágape. É esse amor que Deus quer nós produzamos, de forma multiplicada. Ele nos amou primeiro e quer que multipliquemos esse amor. o amor phileo é um amor que espera retorno: se você recebe dá, mas se deixa de receber, deixa de amar.
O amor de Deus é incondicional e quer que amemos o irmão sem interesse. Independente se ele nos ama ou não, nosso amor permanece. O ministrante lembrou Francisco de Assis: “pregue o evangelho e se precisar fale ”. Isso significa que devemos pregar o evangelho de ação, não de palavras: amando.
Citando o exemplo de um pastor que cansado de ouvir os fieis cumprimentando-o pela palavra todo final de culto, mas sem demonstrar mudança de atitudes, um dia abriu a Bíblia e pregou: “amai-vos uns aos outros” e sentou-se. Ele esperou até esse amor fosse demonstrado em ações.
Os espíritas têm feito a caridade, pois acreditam que serão salvos pelas obras e nós que sabemos que a salvação vem pela graça e não pelas obras, deixamos a desejar nesse sentido, quando sabemos que precisamos também praticar a caridade, sem esperar a recompensa.
O amor é o fruto que Jesus espera que produzamos. A carne só tem um fruto: o pecado. Ele se manifesta por obras da carne de várias formas, conforme Gálatas 5: 19_21:
19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.


Mas assim como o fruto da carne é um só manifesto pelas obras, também o fruto do espírito é um manifesto pelo espírito:
Gálatas 5: 22 “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”
O bispo lembrou que não há quem possa tirar seu nome do livro da vida, só Jesus e Ele disse que não fará a não ser que você o negue, afirmou o bispo exortando a Igreja a tomar cuidado com isso. Talvez até hoje você não tenha produzido. Não pode uma árvore boa produzir maus frutos, nem uma árvore má produzir bons frutos.
Mas o Espírito Santo nos faz frutificar. E a primeira forma de nos fazer frutificar é alegrar-nos no Senhor. Temos um grande motivo: Jesus nos salvou. Outro ponto é a paz. Demonstramos o amor de Deus, quando demonstramos paz e quando somos um pacificador. Onde você estiver deve ser um pacificador. Quando Jesus entrou naquele quarto em que os discípulos estavam fechados, Ele disse: paz seja convosco. O que depender de você, tenha paz com os outros , não somente de palavra, mas de ações.
Qual o fruto que Deus quer de você? O amor. E como demonstrar esse amor? Com alegria e com paz. Não desanime se você ainda não está frutificando, pois o Espírito Santo vai cuidar de você. Como um jardineiro ele fará a poda, para que frutifique. A poda é dolorosa, mas necessária. Deixe Deus podar. Pode doer no momento, mas na frente produzirá frutos, garantiu o ministrante, ensinando a Igreja a cobrir o sofrimento com um sorriso.

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