Localização da ICMV

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domingo, 8 de novembro de 2009

Culto de Louvor e Adoração de 08-11-09

É tempo de ter misericórdia e amor ao próximo

O ministrante da noite, o Pastor Arnaldo, da Igreja Vida, iniciou sua preleção informando à Igreja o objetivo da Missão Vida, a qual integra há 21 anos. A Instituição filantrópica fundada pelo Rev. Wildo Gomes dos Anjos há 26 anos recupera mendigos. A atenção aos mendigos surgiu aos 13 anos quando se tornou amigo de um morador de rua que vivia sob uma marquise exatamente no trajeto que o adolescente fazia para ir ao trabalho. Todos os dias, ele levava ao amigo mendigo o café-da-manhã e passava algum tempo conversando com ele. Até que, certa manhã, o adolescente encontrou-o morto debaixo da mesma marquise. Aquela amizade seria a semente para o ministério de recuperação de mendigos que Rev. Wildo fundaria muitos anos depois.
O pastor Arnaldo contou à Igreja que, interessado pelo infortúnio dos moradores de rua, o líder da Missão Vida, o Rev. Wildo, iniciou um trabalho de distribuição de sopa, cobertores e evangelismo nas ruas de Anápolis/GO. Mas, sentindo que aquela ajuda não era suficiente, que era preciso retirar aqueles homens das ruas e dar-lhes uma nova oportunidade de uma vida digna, passou a procurar instituições que pudessem receber estes homens. Como não encontrou um lugar disposto a realizar este trabalho, decidiu abrigar alguns mendigos em quartos alugados e pagos com seu próprio salário. Meses depois, iniciou a construção do primeiro Centro de Recuperação de Mendigos do Brasil, com vagas para 12 internos. Hoje, a Missão Vida possui 380 leitos para ex-mendigos, além de desenvolver outras atividades assistenciais.
O Pastor Arnaldo leu com a Igreja o texto de Lucas 10:25


25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.


E orando com a Igreja, convidou-a a meditar sobre a palavra lida, afirmando que a fé deve ser operante e que se não nos levar a fazer diferença no mundo ela é uma fé morta. Por isso Jesus disse o que está no versículo 28: Fazei isso e viverás. Há muita gente morrendo por aí, afirmou o pastor. É importante fazermos boas obras, estender as mãos aos necessitados. Quando ajudamos os pequeninos é a Jesus que estamos fazendo reiterou o pastor, citando as palavras do Mestre. Todos nós podemos fazer algo em prol de um necessitado. Sempre há que pode ser feito para completarmos o projeto de Deus. Amar o nosso próximo é mandamento. Não podemos viver um evangelho parcial. Temos que fugir da tentação de ouvir só o que nos interessa. Misericórdia é algo que deve ser feito por nós que um dia fomos alcançados. Não podemos ignorar aqueles que estão sofrendo, asseverou o ministrante, lembrando que isso tem que ser espontâneo, pois Deus nunca vai exigir de nós aquilo que não podemos.
Nós podemos fazer da mesma forma que o samaritano, ainda hoje, nas ruas, nas praças. Religiosidade não significa bondade. O sacerdote e o levita passaram longe e não reconheceram no homem ferido à beira da estrada como sendo seu próximo. O samaritano sim.
Há lições que precisamos aprender com o samaritano: é preciso ter compaixão, é preciso se aproximar dos feridos e ver gente como gente. É preciso ter misericórdia do próximo, assim como Deus teve da humanidade, finalizou o pastor, orando com a Igreja.

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