“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos”.(Atos 2: 42-43)
Enfatizando a perseverança necessária ao crescimento da Igreja de Jesus, o Bispo Roberto Marques, fundamentou a sua ministração com base nesses versículos de Atos dos Apóstolos, lembrando à Igreja que esse livro não foi concluído e que, como discípulos de Cristo, estamos escrevendo ainda a história da igreja, razão pela qual devemos perseverar no ensino e na doutrina dos apóstolos como fez a Igreja Primitiva.
O Bispo destacou que a Igreja Primitiva não dispunha dos canais de comunicação ou da tecnologia de que dispomos hoje, mas fez o que não fazemos com tudo isso ao nosso alcance: ganhou o mundo em 200 anos. Um dos segredos dessa conquista está na primeira parte do versículo em epigrafe: perseveraram na doutrina dos apóstolos. Anunciaram o Reino de Deus em primeiro lugar, pessoalmente. Cada um fazendo a sua parte, levando a Boa Nova.
Os apóstolos não corriam atrás de vãs filosofias, pregavam um evangelho, anunciando com simplicidade dizendo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho”. (Marcos: 1:15). Fundamentavam-se na doutrina básica: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16).
Direcionando a igreja de hoje para que continue cumprindo o mandamento da Grande Comissão, o Bispo lembrou que os apóstolos se mantiveram firmes na rocha que é Jesus e não iam de onda em onda, de vento em vento nem se enredavam em doutrinas estranhas, conforme o interesse próprio. Destacou o alerta de Paulo a Timóteo “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências”. Mas lembrou que a Igreja Primitiva não cedia a esses apelos estranhos ao mandamento de Cristo e perseverava nos ensinamentos.
O Bispo enfatizou que o nosso Deus é um Deus de amor, de justiça, que salva, que liberta e não um Deus carrasco que oprime e castiga como muitos pregam por aí. Lembrou à Igreja que Deus não manda ninguém ao inferno, antes tudo faz para que nos livremos dele.
Os apóstolos perseveraram na comunhão, lembrou o ministrante, por isso se mantiveram coesos e unidos no mesmo espírito. Partilhavam de bênçãos, alegrias, fé, tristezas, cura dos enfermos e celebravam juntos a ceia, fazendo isso todas as vezes em que se reuniam em memória do sacrifício de Jesus. “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa”. (Atos: 16: 31), foi um dos versículos citados para lembrar á Igreja sobre a importância da fé.
O Bispo, antes de abençoar o pão e o vinho e ceiar com sua Igreja, conclamou-a a pregar que Jesus está voltando, a reconhecer que o homem é pecador e carece da graça de Deus. Ele afirmou que não há erro em pregar que o homem será próspero, mas não se pode deixar de pregar a necessidade de se viver uma vida de santidade e que devemos ser santos porque Deus é santo e sem santificação não veremos a Deus. O Bispo Roberto, como pastor obediente à palavra e à voz do Espírito asseverou que a Igreja verdadeiramente orientada por Cristo não deve pregar aquilo que o homem quer ouvir, mas aquilo que Deus quer que ele ouça, por isso ele assim o faz.
Igreja não deve ser entendida como um edifício construído com blocos e cimento, mas como um edifício construído com pedras vivas. Explicando que a palavra grega traduzida como "igreja" significa "chamado para fora", e se refere a um grupo de pessoas chamado para sair fora do pecado do mundo para servir ao Senhor, o Bispo exortou a Igreja sob sua liderança pastoral a ter como meta a evangelização de pelo menos uma vida para o Senhor no espaço de 12 meses.
Lembrando que 2/3 da humanidade não conhece Jesus e que a Igreja precisa tomar uma posição, ele fez esse desafio: que cada membro se esforce para apresentar esse fruto ao final de um ano e que iniciasse pela oração, colocando um nome diante do altar de Deus. Como soldados de Cristo, o Bispo conclamou a cada um a ser um atirador de elite na obra de Deus, escolhendo um alvo e entregando-o ao Senhor. E abençoou a sua Igreja:
“O SENHOR te abençoe e te guarde; O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” (Números 6: 24 a 26).
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