Localização da ICMV

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sábado, 20 de abril de 2013

Palavra do Culto de 20-04-13




É tempo de usar o instinto que libera crescimento e multiplicação





Antes de passar a palavra ao pastor ministrante da noite, a Bispa Waldinéia Marques preparou a Igreja para receber a ministração de poder, afirmando que esse é o tempo de preparo para o que Deus tem reservado para o Seu povo e ninguém poderá dizer que não sabia, enfatizou, conclamando a Igreja a adorar e a abrir o coração para receber e frutificar.

O Pastor Jorge Rojas, em preâmbulo à Palavra que iria entregar dando sequência ao iniciado na noite anterior, agradeceu à Igreja a ajuda humanitária recebida em dezembro e entregue no Haiti, onde tem exercido seu ministério missionário. Depois de apresentar o video com os presentes enviados e de apresentar o relatório com as atividades desenvolvidas naquele de órfãos da guerra, o Pastor Rojas leu com a Igreja 2 Cor. 10:4 e retomou a palavra anterior, quando, fundamentando-se na história de Gideão, afirmou que não existe maldição sem causa. O inimigo roubava o fruto do trabalho do povo, mas Gideão foi levantado dentre o seu povo para libertá-lo da opressão, mesmo que ele só tenha percebido que poderia enfrentar o inimigo depois de ouvir do próprio inimigo quem estava com ele. Qual era o tamanho de seu Deus. Deus esperava que ele quebrasse toda a idolatria. Idolatria traz espírito negativo para dentro de casa . Tudo aquilo que colocamos acima de Deus é idolatria, afirmou o pastor, assegurando que toda idolatria afasta as bênçãos e nesse propósito mostrou à Igreja o que Deus espera de nós, o que nem sempre é o que esperamos. Gideão só venceu porque foi revestido do poder de Deus. Em Mateus 25:14-30 lemos a parábola dos talentos, na qual o ministrante se fundamentou para assegurar que Deus libera talentos, mas cabe ao que recebe usá-lo com criatividade, por meio do instinto que também é dado. O pastor explicou que, ao nascer, recebemos potencialmente vários instintos. Um deles é o instinto de sobrevivência. Todos nós temos esse instinto, assim como temos o instinto reprodutor. Ninguém precisa nos ensinar a reproduzir, nascemos com esse instinto, exemplificou o pastor. Também temos o instinto de mobilidade. Naturalmente já nos seguramos quando sentimos que vamos cair. Além desse, outro instinto do qual fomos dotados, mas que nem todos sabem que têm é o instinto pictórico, próprio daquele que sabe apreciar. Sabemos distingui o belo do feio, sem que tenhamos aprendido isso formalmente. Também temos o instinto natural. É aquele que nos leva a espreguiçar pela manhã, ou a criança a chorar quando tem fome, ninguém disse a ela que precisar chorar para receber alimento, ou que troquem suas fraldas, mas ela chora até ser atendida. Mas há um instinto muito importante, tema da ministração de hoje: o instinto espiritual. Temos desejo de louvar a Deus naturalmente, de buscar algo que não conhecemos, que não vemos por vista humana. Nosso instinto pode fazer com que as pessoas se sintam orgulhosas, mas também há instintos que nos fazem afastar das pessoas, quando não sabemos a hora certa de compartilhar o conhecimento. Quando não sabemos usar o que temos A parábola dos talentos nos ensina isso, afirmou o pastor. Nesta parábola Jesus nos mostra que ser talentoso libera benefícios, e quem não gosta de receber benefícios, ponderou o pastor. Quando queremos um talento, pedimos a Deus. Ele pode liberar talentos e Ele usa a voz do pastor para lembrar que você é talentoso. Mas há uma verdade que não pode ser esquecida : Deus vai entregar os talentos, mas a Igreja precisa saber usar esses talentos . As Cataratas do Iguaçu sempre existiram, até que um dia alguém percebeu a capacidade de produção daquela fonte de energia e ela passou a iluminar vários países. Você também pode iluminar a muitos, assegurou o pastor, afirmando que Deus já liberou os talentos, antes mesmo que tivéssemos nascidos, mas o que vai fazer a diferença é a criatividade de cada um. Gente ciumenta, que inveja os talentos do outros nada fazem com os seus cinco talentos. Gente ciumenta não é criativa. Mas precisamos ser responsáveis por aquilo que Deus nos deu e não por aquilo que Deus deu aos outros. Todos nós nos apresentaremos diante de Dele a quem daremos conta. Em que coisas devemos pensar, perguntou o pastor. Primeiro, devemos parar de nos preocupar com o talento dos outros e nos focar no nosso talento. A palavra de Deus escrita no livro não quer dizer nada se estiver apenas no livro e fora de nós. A mensagem de Deus para hoje é que aquele que compreende a palavra entregue prosperará. A segunda tarefa é deixar de dizer: "eu não quero problemas". Sem problemas e sem desafios não há multiplicação. Os problemas impulsionam a criatividade e fazem uma pessoa melhor. Terceiro: Precisamos aprender a controlar o medo. Em cada desafio vamos sentir medo, mas esse medo não vai nos controlar. Esse foi o grande problema deJó. Se formos dominados pelo medo, não podemos crescer. Aprenda a entrar no estilo de vida do Senhor, exortou o pastor! Aprenda a entrar na alegria do Senhor, enfatizou. As pessoas da parábola eram escravas, mas ao receberem os talentos aprenderam a entrar no estilo de vida do Senhor. O pastor lembrou à Igreja que um dia todos teremos que nos apresentar diante de Deus. Ele nos deu talentos e deixou que o administrássemos. Precisamos usá-lo bem, senão Ele nos tira. Mas Deus não vai exigir de ninguém o talento que não entregou. Deus só vai cobrar aquilo que Deus. Um intercessor será cobrado por isso, não pelo talento do levita. Aquele que tinha apenas um talento foi dominado pelo medo que dominou sua capacidade de produzir. Ele não gastou, mas simplesmente não queria problemas e preferiu se omitir. Por isso foi chamado de medíocre de incompetente. Deus vai perguntar àquele que escondeu seu talento por que não o empregou como deveria. Deus não nos deu talento para ser ninado ou cuidado como faz a babá com a criança. Crente não cuida de talento, mas multiplica-o, asseverou o pastor. Aquele que recebeu um talento poderia ter encarado o Senhor e dito: "por que o Senhor está bravo comigo. O Senhor não me deu nenhuma instrução, não me disse o que fazer com o talento. Foi embora sem me dizer o que fazer". Mas vamos observar que também o Senhor nada disse aos que deu mais talentos. A diferença está no instinto. Isso quer dizer que a obediência sem instinto é capenga. Deus espera de nós além da obediência, o instinto que multiplica talentos. Lucas 17:18 mostra que dez homens tinham o mesmo problema e em obediência foram até Jesus para receber a cura, depois disso foram embora, mas um voltou para agradecer. Quando Jesus perguntou: "não foram dez os limpos? Os nove poderiam responder "mas o Senhor não me deu nenhuma instrução!" A diferença é que um apenas usou o instinto além da obediência e por isso não foi apenas curado, mas também foi salvo. Essa é a diferença de quem usa o instinto que libera crescimento e multiplicação. Quando recebemos uma bênção, um favor de Deus e testemunhamos Deus libera a próxima bênção. O pastor encerrou a palavra da noite garantindo à Igreja que a benção já foi liberada, mas cabe a cada um descobrir o dom, o talento do qual é mordomo e do qual deve prestar conta ao seu Senhor!





A grande batalha de Deus com Gideão foi a que ele acreditasse que Deus estava com ele.

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