Localização da ICMV

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Culto de Santa Ceia de 22-02-09

É tempo de conhecer Jesus

Lucas 19: 1-9
1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
2 E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico.
3 E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
4 E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali.
5 E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.
6 E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente.
7 E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
9 E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.

O ministrante da noite de Santa Ceia, o bispo Roberto Marques, iniciou a preleção explicando à Igreja que Zaqueu era um homem de baixa estatura e ocupava uma alta posição na sociedade da época. Era como se fosse o Secretário da Receita Federal na Judeia. Depois de ler o texto de Lucas 19: 1-9, lembrou que Zaqueu ouvira falar de Jesus, assim como ainda hoje muitas pessoas que conhecem Jesus por ouvir falar. No entanto, ele não se contentou em apenas conhecer Jesus de ouvir falar. Ele queria ver Jesus, porque a Sua fama se espalhava na Judeia: Ele fazia milagres, curava doentes, ressuscitava mortos. O bispo assegurou que aquele homem de baixa estatura não estava como a maioria das pessoas que buscam a Deus. Ele não estava com problemas de saúde, senão não teria saído correndo e subido na árvore, como registra Lucas no versículo 4. Tinha uma boa condição social: não estava desempregado ou com problemas financeiros. Lucas afirma que ele era rico. Mas buscava a Deus porque queria completar o vazio que sentia em seu coração. Não lhes faltava nada material, mas sentia que algo muito importante lhe faltava. Por isso foi em busca Daquele do qual ouvira falar.
Ele não era bem visto entre os judeus, lembrou o bispo. Muitos ensinam que ele era ladrão, porque na Judeia era essa a visão de um cobrador de impostos para o Império Romano. Mas a sua fortuna não foi gerada por enriquecimento ilícito. O próprio texto de Lucas confirma essa tese, asseverou o ministrante, pois quando diz que Jesus a ele se dirigiu, afirmou que daria aos pobres metade dos seus bens; e, se nalguma coisa tivesse defraudado alguém, restituiria quatro vezes mais, como era a lei. Se o ladrão for surpreendido, deve restituir em quatro vezes mais o que roubou. Ele assim o afirmou porque sabia que não havia feito nada de ilícito, apenas executava a sua função de coletor. Se metade de sua fortuna seria distribuída aos pobres, não poderia restituir quatro vezes mais caso sua fortuna fosse fruto de roubo, ponderou o bispo.
Ele tomou essa decisão. Quando nos encontramos com Jesus, temos que tomar uma decisão de mudar de vida, afirmou o bispo.
Zaqueu era justo, íntegro, rico, mas não tinha Cristo. Então faltava tudo. Podemos ter tudo o que ele tinha, mas se não temos Cristo, o inferno nos espera.
Ele tinha uma angústia e queria ver a Jesus, do qual ouvira falar, mas a multidão não deixava. Quantas vezes impedimos as pessoas de ter um encontro, um contato pessoal com Jesus? Mas Zaqueu era um homem de decisão e não desistiu. Quis ver Jesus, nem que fosse do alto do sicômoro. Ele não se incomodou com sua posição, pois tinha um objetivo, custasse o que custasse, ele veria Jesus. Quando colocamos no nosso coração um objetivo, o Senhor vem ao nosso encontro. Esse é uma lição que aprendemos com esse texto. Jesus parou, olhou para cima e o chamou pelo nome. Jesus nos conhece pelo nome e sobrenome. Se nosso coração buscar o coração de Deus, Ele virá ao nosso encontro e nos chamará pelo nome, reiterou o bispo.
Jesus quer entrar em nossas vidas, afirmou. A multidão começou a criticar, mas Zaqueu não se preocupou com isso. Ele tinha tomado uma decisão. Foi ao encontro de Jesus e O encontrou. E Zaqueu recebeu Jesus com alegria, por isso Jesus afirmou “Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão” . Isso acontece quando colocamos no coração um objetivo. Jesus vem ao nosso encontro e nos chama pelo nome e diz que quer entrar em nossas vidas. Zaqueu não estava preparado para receber Jesus. Ele apenas queria vê-Lo. Mas Jesus foi além de suas expectativas. Quando recebemos Jesus com alegria, há salvação e coisas tremendas acontecem. A partir da morte de Jesus, afirmou o bispo nós somos os filhos de Abraão. A Igreja é o Israel de Deus, não são os israelitas.
O Filho do Homem veio para buscar e salvar a todos os perdidos. Deus nos escolheu e nos busca. Por isso nos trouxe para que saibamos que seremos alcançados mediante a fé. Essa passagem nos mostra que devemos fazer tudo para conhecer o mestre e abrir mão de tudo que somos em favor Dele: amizades, condutas, posicionamentos. Assim iremos conhecê-Lo e Ele virá ao nosso encontro e nos chamará pelo nome, reiterou o bispo, afirmando que salvação é pela graça, mas santificação, garantiu, é por nossa conta como ensina Paulo em Romanos 12: 1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Assim devemos vigiar. É nossa responsabilidade cuidar disso. Não devemos tomar a forma desse mundo. Zaqueu tomou uma decisão, ele queria ver Jesus. A decisão gerou atitude: ele correu e subiu na árvore para que isso pudesse acontecer.
Tomemos pois uma atitude, exortou o bispo. Quem pecava, não peque mais, quem adulterava, não adultere mais. Quem se prostituia, não se prostitua mais. Jesus quer entrar em nossa casa e quer levar a salvação, finalizou o ministrante.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Culto da Vitória de 13-02-09


É tempo de confiar!


Salmos 46
1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
3 Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)
4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
5 Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.
6 Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.
7 O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)
8 Vinde, contemplai as obras do SENHOR; que desolações tem feito na terra!
9 Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.
10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.
11 O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.


O ministrante, bispo Roberto Marques, depois de ler com a Igreja os Salmos 46, explica que o salmista começa com uma declaração de confiança: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza. Socorro bem presente na angústia". Deus é, não era, nem será. Ele é. Na hora da tribulação, portanto, não temeremos. Não temos medo porque Deus é refúgio e fortaleza. Ele é socorro nos momentos mais difíceis porque é um Deus presente em nossas vidas. Ele é Deus de perto e de longe. Está bem ao nosso lado. Principalmente nos momentos de prova e de angústia. Ainda que as coisas estejam em um caos. Ele é o nosso refúgio. Atualmente vemos grandes potências se abalando, pessoas com medo da crise. Muitos estão angustiados, temerosos, mas nós podemos ficar tranquilos, porque nossa confiança não está nos homens. A nossa certeza está no Senhor. E Ele está bem presente e sabe exatamente o que está se passando em nossas vidas, nesses dias. Ele é onisciente e onipotente. Não somente sabe, mas tem poder para solucionar, para proteger, para nos manter em segurança. Não importa quão forte seja o rugido de satanás, não vamos nos abalar, ficar ansiosos, porque o inimigo trabalha dessa forma: dá o rugido para nos tirar da posição de segurança, do nosso refúgio e fortaleza, porque quando nos apavoramos, saimos de nosso refúgio seguro. Por isso Davi afirmou nos Salmos 23: 4 "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam".

É preciso saber que Deus está no controle de nossas vidas, assegurou o bispo, e que não precisamos fazer nada, somente sossegar e saber que Ele está agindo. O que parece perda é uma vitória. Precisamos aprender com a águia, afirmou o bispo. A águia se solta nas alturas, porque sabe que o ar quente a levará sem esforço próprio.

Paremos de nos preocupar e de ficar ansiosos. Confiemos em Deus!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Culto de 07-02-2009



É Tempo de conhecer e agradar a Deus


Hebreus 12:25-28
25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus;
26 A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu.
27 E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.
28 Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;

A ministrante, missionária Edméia Williams, após a leitura, explicou que essa carta foi escrita a um grupo de judeus que tinha se convertido, mas de uma hora para outra começaram a ter saudades do paramento, da pompa, das velas outrora praticada.
Afirmando que mesmo hoje vamos encontrar pessoas que não sabem o que é culto, relatando que fez uma pesquisa entre os irmãos para saber se alguns tinham a noção exata do isso significa. Pode ser que entre nós também estão os que não sabem, afirmou, exortando a Igreja a abrir os olhos. As vezes criamos caricaturas de Deus. Relatou também que outra vez se incomodou em saber se os cristãos sabiam quais eram os dez mandamentos. Qual não foi sua surpresa ao saber que alguns diziam que estava escrito nos evangelhos, em Mateus. Os poucos que souberam eram os remanescentes da Igreja Católica. Alguns deles eram os que fizeram a primeira e a última comunhão de uma única vez. Mas os nascidos no evangelho não tinham a menor noção. O último mandamento, a cobiça, era completamente desconhecido de muitos.
Explicou, então, que Jesus veio para cumprir cada mandamento e não para revogá-los como pensam muitos cristãos que não leem a palavra. Cada mandamento e cada profecia, destacou a ministrante.
No texto lido, encontramos os judeus com saudades, querendo sua pompa sem pentecostes. Adorando sem saber a quem, fazendo mesuras sem conhecer. Em nenhum lugar vai se falar mais do que em Hebreus sobre a supremacia de Jesus Cristo, explicou, lembrando que Efésios trata da Igreja e da vida cristã. Quando não compreendemos o que significa culto, mesmo estando no culto, não cultuamos, destacou. Há aqui uma distinção de reinos. É preciso fazer um contraste entre o que é deste mundo e o que é de Deus. A Bíblia diz que tudo que há no mundo, as concupiscências, a soberba, vêm do mundo. E o que é o mundo? Um sistema produzido por uma inteligência maléfica que é satanás. Quando esse ser disse a Jesus, ao tentá-Lo no monte, que lhe daria todas as coisas do mundo, ele não estava blefando, porque tudo é mesmo dele. Nós somos filhos de Deus, mas habitamos no mundo caído. Quando nos oferecemos e copiamos as coisas desse mundo caído, trazemos para a nossa vida os interesses de satanás.
Quando Paulo diz em Romanos 12:1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Ele quer dizer: não andeis de mãos dadas com o mundo. Ele clamava, pelo amor de Deus para não nos misturarmos com as coisas do mundo. Não se adapte, não queira, não deseje. Essa é a mensagem. O autor da carta aos Hebreus fala de outros reinos os quais podemos enumerar: o babilônico. Onde está hoje? Foi soterrada. Acabou. O que representa para a humanidade? Nada, é um nome na história apenas. Onde está o Império Assírio? Apenas uma região ao norte do Iraque. Sua capital tão falava em outros tempos, Nínive, é hoje a atual Mossul. Sombras do passado. Acabou. E o Império Caldeu, citado pelo profeta Habacuque? Era uma poderosa região no sul da Mesopotâmia. Hoje resta apenas a história de todo o imponente império. E o que dizer do Império Egípcio do importantes faraós? O que restou de tanta riqueza, tanto poder e domínio? As pirâmides, Assuam. É um país empobrecidos. O Império Persa, que se sobrepôs ao Caldeu? Arrebentou-se com a força dos aiatolás. E o que restou? História. Grécia, Roma, onde estão seus poderes? Em ruínas. Tudo passou.todos os reinos foram levantados. O que a Bíblia chama de bestas que se levantam são impérios econômicos que se levantam para serem arrebentados assim como seus líderes.
Todos passara, ficaram na história. Mas o autor de Hebreus chama a atenção para as coisas do mundo. Tudo que o mundo oferece é passageiro, porque tudo que não se estabelece sobre a verdade vai ruir. Mas nós recebemos o reino inabalável, então vamos reter, segurar, embeber nossa alma dessa graça, porque vem de graça e vamos servir a esse Rei de modo agradável, porque esse Rei é soberano.
A ministrante explicou que não é de nossa cultura falar de monarquia, mas Deus deixou em Israel que o povo aprendesse sobre o que é ser rei. O reino que está mais próximo de nós é o Reino Unido, da Rainha Elizabeth II. Ela está velhinha e seu filho com 64 anos também não pode assumir o trono, porque ele está ocupado. Todos os reinos nos ensinam que onde um está entronizado, outro não pode se sentar. Ele tem que aguardar a sua morte para sucedê-lo.
Se nenhum rei pode ser entronizado enquanto o trono está ocupado, como nós queremos que outro Rei ocupe nosso coração se nosso ego está entronizado lá.
Temos que trabalhar nessa direção, assegurou a ministrante. Ou mudamos nossa vida, tendo cuidado com o que diz Paulo em Hebreus 12:25 “ Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus”, ou poderá pagar com sua vida. Como o profeta pagou.
É necessário que o monarca morra, ou seja deposto para que outro ocupe o seu lugar, assim tem nos ensinado a história dos reinos. Não há outra forma. Dois reis não ocupam o mesmo trono. Se o rei não morre é preciso fazer uma revolução para depor o rei. Os aiatolás fizeram isso, a revolução bolchevique idem. O rei ego não vai morrer. Ele precisa ser deposto. Quem disse isso foi Jesus, afirmou a missionária. “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me”. Marcos 8: 34. Mas isso nós é que podemos fazer. É um ato voluntário, determinado de deposição do ego. Aí sim, podemos chamar o monarca do Universo para reinar em nossa vida. Ele não fará isso, enquanto não houver uma revolução pessoal, assegurou. Muitas pessoas pensam que o Reino de Deus se estabelece mediante aculturamento. Há pessoas que acham que Deus reina em sua vida só porque mudam a maneira de falar, incorporam jargões e expressões cristãs. Conhecem todos os códigos, a linguagem, as fofocas da Igreja. Está aculturado, mas o Reino de Deus não está na vida delas, afirmou a ministrante ilustrando essa tese com a história do aleijado que vivia esmolando do lado de fora do templo Formosa. Pelos costumes de sua época ele estava impedido de entrar no templo porque era defeituoso, portanto, amaldiçoado. Assim, passava todos os dias de sua vida do lado de fora do templo mendigando. Ele não entrava, mas não saía. Conhecia todas as pessoas, todas as fofocas, todos os ritos, todos os cânticos, todos os sermões, de tanto ficar ali.
Ele estava quase dentro. Mas totalmente fora. Assim como muitas pessoas hoje: quase salvas. Vão à igreja, mas vivem se queixando, vivem no pecado. Muitos se sentem os mais infelizes. Acham que tudo é dito na pregação é para eles. Chegam a pensar que o sermão foi preparado porque o pastor sabia da sua história, afirmou a ministrante relatando um episódio que lhe acontecera em uma das igreja na qual fora convidada a pregar.
Ela disse que para ilustrar a palavra inventou uma parábola ali, naquele momento. Falou de um genro que era tido como correto pela sogra, mas ao administrar sua fazenda, deu-lhe prejuízo na venda dos bois e colocou a culpa no vaqueiro, que foi despedido, enquanto ele continuava a viver ali como se nada tivesse acontecido e deixando a culpa recair em um inocente.
Mas, sem que ela soubesse, ali na igreja havia um caso assim. O tal genro estava lá ouvindo a pregação, e se sentido traído pelo pastor a quem contara sua história, sem antes confessar aos verdadeiros protagonistas. Ao final do culto, ele a procurou e perguntou-lhe como ela teve a coragem de contar sua história no púlpito, imaginado que o pastor o tivesse entregado. Ela simplesmente não sabia, inventou ali, naquela hora. mas ele insistia que ela havia acertado até o número dos bois. Como poderia saber? Ela então lhe disse, “não sabia, como não sei mais, inventei”. Mas foi o Espírito Santo quem lhe deu essa história. E assim ela exortou aquele homem a procurar aqueles a quem prejudicou e se corrigir, completou a missionária dizendo que não a convidaram mais para pregar naquela igreja. Ela certamente foi lá apenas para que as coisas fossem acertadas.
Aculturados, sofremos com tudo, vivemos nos queixando. Somos os coitadinhos, carregamos o defunto do passado, em uma memória doente. Mas Deus quer curar. Só não o faz porque não está entronizado. É preciso destronizar o ego, a vontade, os desejos e deixar que o Rei exerça as preferências Dele. Quando Deus reina, não faço o que quero, mas o que Ele quer.
Quando vivemos para fazer a nossa vontade, vamos de tropeção em tropeção. Mas, quando fazemos a vontade de Deus, vamos de glória em glória, afirmou a ministrante lembrando o episódio dos dois ladrões ao lado de Jesus na cruz.
Olhe para a cruz, estimulou. Lá encontramos dois homens, dois pecadores. Os dois estavam perto de Jesus e tiveram a mesma oportunidade. Mas cada um usou a chance que teve a seu modo. No momento da morte, condenados, temos a chance do reino como eles. O primeiro usou a chance a seu modo. Podendo falar com o Rei, assim disse “Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”, conforme registra Lucas 23: 39. Esse “se” já soa como se fosse a voz de satanás: “se és o filho...”Ele até que não era tão egoísta, ponderou a missionária, porque na hora da morte inda pediu pelos outros “salva-te a ti mesmo e a nós”. Mas ele era apegado ao mundo. Não queria sair daqui. Queria se salvar para continuar no mundo, no erro, no pecado. o mundo lhe satisfazia. Por isso queria o milagre. Assim agem muitas pessoas que vêm atrás de Jesus, para ver se Ele faz alguma coisa por elas. Pagar as contas, resolver seus problemas, depois tchau. Quando se sentem sozinhos procuram Jesus, se têm companhia: “até logo, não preciso mais”. Procuram o reino para resolver seus problemas materiais, afetivos. Mas o outro ladrão aproveitou a oportunidade de forma diferente. Esse se volta para Jesus, condenado à morte, sufocado, porque morte de cruz sufoca e diz: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Lucas 23: 42. Ele diz, em outras palavras. “eu quero o teu reino, o teu domínio”. Ele não pediu para ser poupado da morte, mas desejou o reino de Deus. E Jesus lhe disse ”Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. Portanto, afirmou a missionária, reino a gente escolhe. Mas só quando nos despojamos de nós mesmos. Quando abrimos mão de reger a nossa vida. Quando depomos o nosso ego.
Esse é o momento da história que convencionamos chamar de pós-modernidade. Quando tudo é relativo. Cada um relativiza a palavra e o próprio Deus. Que passa a ser uma entidade, uma energia que está em sintonia com o que cada um espera. O homem hoje se sente tão poderoso que se dá esses direitos. O homem se esquece de que se tem direitos, tem deveres. Se há noite, há dia, se tem feio, tem bonito, afirmou enfatizando que os direitos nós já conhecemos, mas são os deveres que fazem a diferença na nossa vida. Quais são os direitos de Deus sobre sua vida? Perguntou, lembrando que muitas pessoas teimam em fazer o que Deus disse para não fazer. E há quem pense que Deus é apenas um expectador desinteressado.
“Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus”. Precisamos saber que Deus tem direitos, afirmou citando Zacarias 6: 15: “E aqueles que estão longe virão, e edificarão no templo do SENHOR, e vós sabereis que o SENHOR dos Exércitos me tem enviado a vós; e isto sucederá assim, se diligentemente ouvirdes a voz do SENHOR vosso Deus”. Então Deus nos diz: “olhe para mim, olhe para o Meu trono”. Ele nunca ficará vazio, diferentemente dos tronos do mundo, onde os homens têm depositado sua confiança, afirmou lembrando o rei Uzias, assim como hoje Barack Obama tem sido a esperança de um povo. Deus, pela boca do autor de Hebreus quer que comecemos a olhar para o Seu trono.
A ministrante citou a passagem de Jesus com a mulher samaritana, lembrando da discussão entre samaritanos e judeus sobre qual seria o lugar correto de adoração e de como aquela mulher com a vida toda errada, quando viu que estava diante de um profeta se preocupou em saber onde adorar. A questão não é onde, mas como, ensinou Jesus àquela mulher. Hoje existem pessoas que ainda procuram uma adoração localizada. Vão à Igreja para adorar. Mas Deus está lá no computador, no namoro, na declaração de Imposto de Renda.
Jesus disse a samaritana “vocês adoram o que não conhecem”. Como se pode adorar sem conhecer. E para conhecer é preciso gastar tempo. Só casamos com alguém porque passamos um tempo de namoro, para conhecer essa pessoa. Só podemos agradar a alguém se conhecermos os seus gostos. Assim, se convidamos alguém à nossa casa para o jantar e não conhecemos seus gostos, corremos o risco de oferecer uma comida da qual ela não goste e assim a desagradamos. Se a conhecêssemos bem isso não ocorreria. Mas se não gastarmos tempo para conhecer, não conhecemos instantaneamente.
Adorar é prestar culto. Culto é serviço. Serviço é diferente de trabalho. Serviço é atuação de servo. Enobrece. Trabalho traz cansaço. Quando nos reunimos no culto temos que prestar reverência a Deus. E reverência vem de dentro. A nossa vida tem que ser reverência onde estivermos. Podemos até estar sentado formalmente na igreja, mas nosso coração pode estar irreverente. Há cristãos que saem da porta da igreja e continuam levando a mesma vida que não agrada a Deus. Vivem na mentira, na prostituição, em rodas de piadas. O coxo da aporta Formosa estava aculturado às coisas de Deus, mas levava uma vida doentia. Foi só quando o nome de Jesus fez diferença em sua vida que ele se levantou e pôde adentrar o templo.
Deus não pode reinar junto com nosso ego. É preciso gastar mais tempo para conhecer a Deus. É impossível gastar tempo com Deus e não conhecê-Lo. E isso não vem de ouvir falar. É uma experiência pessoal e intransferível.
Quando você confia numa pessoa, você confia no caráter dela. Quando você não confia na palavra de Deus, você admite que não confia no caráter Dele. Por isso sem fé é impossível agradar a Deus. A bíblia diz que a solução é buscar o reino de Deus e o resto nos será acrescentado se estivermos debaixo da cobertura do Reino.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Culto de 06-02-09 com a Missionária Edméia Williams


É tempo de viver na presença de Deus


Números 17
1 Disse o SENHOR a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel e recebe deles bordões, uma pela casa de cada pai de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, isto é, doze bordões; escreve o nome de cada um sobre o seu bordão.
3 Porém o nome de Arão escreverás sobre o bordão de Levi; porque cada cabeça da casa de seus pais terá um bordão.
4 E as porás na tenda da congregação, perante o Testemunho, onde eu vos encontrarei.
5 O bordão do homem que eu escolher, esse florescerá; assim, farei cessar de sobre mim as murmurações que os filhos de Israel proferem contra vós.
6 Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, e todos os seus príncipes lhe deram bordões; cada um lhe deu um, segundo as casas de seus pais: doze bordões; e, entre eles, o bordão de Arão.
7 Moisés pôs estes bordões perante o SENHOR, na tenda do Testemunho.
8 No dia seguinte, Moisés entrou na tenda do Testemunho, e eis que o bordão de Arão, pela casa de Levi, brotara, e, tendo inchado os gomos, produzira flores, e dava amêndoas.
9 Então, Moisés trouxe todos os bordões de diante do SENHOR a todos os filhos de Israel; e eles o viram, e tomou cada um o seu bordão.
10 Disse o SENHOR a Moisés: Torna a pôr o bordão de Arão perante o Testemunho, para que se guarde por sinal para filhos rebeldes; assim farás acabar as suas murmurações contra mim, para que não morram.
11 E Moisés fez assim; como lhe ordenara o SENHOR, assim fez.
12 Então, falaram os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis que expiramos, perecemos, perecemos todos.
13 Todo aquele que se aproximar do tabernáculo do SENHOR morrerá; acaso, expiraremos todos?


A ministrante da noite, a missionária Edméia Williams, é presidente do Ministério Atos 29 e fundadora e de um projeto social com crianças carentes no Morro Dona Marta , na zona Sul do Rio de Janeiro.
Depois de ler o capítulo 17 do livro de Números, a missionária explicou à Igreja o contexto em que essa narrativa se desenrolava. Ela lembrou que, quando Deus disse ao povo de Israel que o tiraria do Egito e o levaria a uma terra que mana leite e mel, o povo não ia sozinho. Deus estava à frente. E entre o Egito e a Terra Prometida havia um deserto. Deserto não é lugar agradável, afirmou a ministrante. É lugar em que muitos desistem. É lugar inóspito. Quando estamos no deserto estamos enfrentado lutas e adversidades, assegurou citando Cânticos 8:5a “Quem é esta que sobe do deserto, e vem encostada ao seu amado?”. E nesses versículos que ela considera belo e significativo, apreendeu que para atravessar o deserto é preciso estar encostado no seu amado. Se estamos encostados em Deus, Ele nos sustém. Se estamos apoiados em Deus, Ele nos segura. E Deus completa a obra que começou, asseverou. Se Ele nos chamou, Ele vai completar, garantiu, retomando o texto em epígrafe e explicando que naquele momento Deus estava fazendo uma escolha dentro do povo escolhido. Ele começa a apontar líderes. Levando em consideração que ninguém é melhor do que ninguém, mas era preciso separar aqueles que liderariam os demais. Deus escolhe e o povo não aceita. Assim, fala da rebelião e das murmurações do povo. A ministrante afirmou que Arão não tinha um currículo invejável, não era alguém que ela escolheria para trabalhar com ela. Mas Deus o escolheu. Mas quem é melhor? Perguntou, lembrando Romanos 3:23 “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
A ministrante explicou que morreram 14.700 pessoas por causa das murmurações contra Deus e seus servos escolhidos.
O povo continuava pecando e Deus toma posição e diz a Moisés que mostraria que era Ele quem escolheria. Então, das doze tribos de Israel, cada chefe deveria pegar o seu bordão: uma vara na qual eles se apoiavam.
O Senhor mandou que os príncipes de cada tribo levassem seus bordões a Moisés. E disse que Arão representaria a tribo de Levi, explicou a missionária , considerando que o líder da rebelião foi um primo de Arão, um levita da mesma família (veja Números 16:1 e Êxodo 6:18,20,21). Entre os levitas, Deus escolheu a casa de Coate para cuidar das coisas santíssimas (Números 4:2), mas Corá não estava contente com esse papel. Ele cobiçou a posição de seu primo, e tentou assumir uma posição que Deus não lhe deu. A primeira lição que Deus ensinou no capítulo 17 foi esta: Arão deve ser respeitado como líder dos levitas. Depois Moisés recolheu as varas e as colocou no tabernáculo, diante do Senhor. Deus disse que o bordão do homem escolhido floresceria. É claro que isso seria um milagre e um sinal de Deus, mostrando qual tribo foi selecionada para representar o povo na presença dele. Moisés voltou no dia seguinte e achou onze bordões normais. Mas o cajado de Arão, porém, brotou, produziu flores e perfumou! Uma vara viva não faria tudo isso numa noite só, muito menos uma morta! Deus claramente afirmou a sua escolha, para acabar com a rebeldia e as murmurações do povo de Israel.
A missionária reiterou a perplexidade do povo: como! Uma vara sem seiva, cortada, morta, florescer? E, pior! A vara de Arão ter brotado, produzido frutos e perfume. Isso era demais! Justo Arão, um sujeito sem caráter, trapaceiro, mentiroso. Um currículo sem motivos para se orgulhar, reiterou, levando a Igreja a ler a passagem de Êxodo 32, quando Moisés sobe para buscar a presença de Deus por 40 dias e deixa Arão na congregação. Este liderou o povo para fazer o bezerro de ouro, para o qual erigiu um altar. Quando Moisés voltou e viu que o povo estava sem controle, ele quebrou a tábua da lei para demonstrar que a aliança estava desfeita. E ao questionar Arão sobre a idolatria concebida na sua ausência, Arão se eximiu da culpa, atribuindo-a ao povo, como se lê nos versículos 21 a 24 de Êxodo. A culpa foi do povo, não dele que instruiu o pecado contra o Senhor.
A ministrante indagou à Igreja: você queria um homem desse do seu lado? Ninguém gostaria de ter um hipócrita do lado, mas Deus escolheu esse homem. Alguém que não escolheríamos, reafirmou a ministrante, assegurando que todos nós somos escolhidos de Deus. Antes mesmos que soubéssemos de Deus, Ele sabia de nós. Não fomos nós que escolhemos Deus, mas Deus nos escolheu. A missionária exortou a Igreja a se gabar do amor de Deus, lembrando a atitude de João. Em nenhum momento na Bíblia está escrito que Jesus afirmou que João ou qualquer ouro discípulo era amado. Mas João se intitulava assim: “eu sou discípulo amado”. É só ele que diz isso, afirmou, asseverando que nós não podemos nos gabar de nosso amor por Deus. Mas podemos sim, nos gabar do amor de Deus por nós. Ele é louco por você, afirmou a missionária. Ele ama o seu filho, como afirma em Mateus 3:17 “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Mas Ele entregou Jesus por nossa causa. Nos não sabíamos nada a respeito de Deus, mas Ele sabia tudo a nosso respeito. Antes da fundação do mundo, Ele escolheu e nos predestinou como filhos na adoção por meio de Jesus Cristo. Milhares de anos Ele esperou e planejou. A ministrante afirmou que Ele escolheu nosso pai, nossa mãe, mesmo sendo uma prostituta, uma mãe solteira. Ninguém tem nada com isso, foi escolha Dele, que tem um plano em nossa vida. A missionária enfatizou que provavelmente nossa história de família não deve ser pior do que a de Jesus. Ele era conhecido por ser filho de uma mãe solteira, afirmou relembrando a passagem da concepção de Maria. Se olharmos a genealogia de Jesus, veremos que ali tinha de tudo: de dona de prostíbulo a adúltero. Mas a Bíblia diz que Deus nos formou desde o ventre de nossas mães. Ali, Ele nos teceu. E tecer é articular os fios, explicou. A figura, o resultado final já está na mente do artesão, então, assegurou, fomos tecidos no ventre de nossa mãe, segundo os planos de Deus para nós. Jesus foi tecido no ventre de Maria, e Deus não pediu licença para isso. Seu pai não o escolheu, nem sua mãe, da mesma forma que você não escolheu seus pais, garantiu a ministrante. Deus escolheu por você e quando você não aceita isso, está entrando em rebelião como o povo de Israel.
Temos um homem a quem não escolheríamos, assim como provavelmente não seríamos escolhidos, ponderou a missionária, explicando que Israel era o povo eleito não por ser o melhor, mas justamente pelo contrário, porque, como afirma Paulo em 1 Coríntios 1:27 “pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”. Por isso ele escolheu você, garantiu a ministrante. Então, exortou, pare de ficar decepcionado com as pessoas, porque elas não fazem o que você quer que elas façam. Elas não estão aqui para isso, mas para a glória de Deus, assegurou, conclamando a Igreja a aprender a olhar para as pessoas de outro modo, porque embora elas não valham um tostão furado para nós, Deus as escolheu e isso basta.
A vara de Arão floresceu porque Deus escolheu, reafirmou, lembrando que isso aconteceu na presença de Deus. Quantas vezes fazemos um oba-oba e nos esquecemos de que podemos ouvir todas as palavras de vitória, mas como escolhidos de Deus, se nossa vida não permanece em Sua presença, nada vai acontecer. Vamos correr atrás de bênçãos e elas não acontecerão. A benção é que correrá atrás de nós, se estivermos na presença de Deus.
A ministrante contou que há alguns anos amarrou uma fita em dois de seus dedos e era constantemente inquirida sobre o porquê daquilo, ao que ela sempre respondia: “coisa minha com Deus e assim ficou por uns oito meses. Em um momento, ela descobriu que havia uma lacuna terrível em sua vida: dizia da boca para fora que Deus era onipresente e muitas vezes se esquecia de Sua presença. Assim decidiu amarrar os dedos para se lembrar da presença de Deus toda vez que olhasse para eles. Desse modo aprendeu a desenvolver-se na presença de Deus. Foi quando sua vida espiritual decolou, contou à Igreja. Qualquer coisa que estivesse por fazer lembrava-se “Deus está aqui”.
E assim permanecer na presença de Deus. E Ele lhe respondia “Eu estou dentro de você”. A partir daí passou também a ter cuidado com os pensamentos, pois Deus estava lá.
O segredo está na permanência, assegurou “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” afirmou, citando João 8: 31b-32. Se somos do signo de Cristo é porque a palavra permanece em nós. Essa verdade é que liberta. Não é a oração. Se procuramos a libertação que vem pela verdade, a oração pode nos ajudar. Mas a criar vergonha e a andar na presença de Deus. Não pela imposição de mãos. Jesus nos ensinou a abrir a boca e a orar, mas há pessoas que dizem orar sem pronunciar palavras para que o diabo não as ouça. O diabo não é onipresente, assegurou, então deixemos disso e façamos o que Jesus nos ensinou.
A ministrante lembrou também de pessoas que se dizem solitária. Como solitárias? Quem tem a Jesus não pode ter solidão porque Ele mesmo disse que estaria conosco até o final. Solidão acontece quando estamos cercados de pessoa, mas estamos impedidos de ter alguém a quem queremos do lado. As pessoas podem nos deixar, mas não Jesus. Portanto, é tola a pessoa que se sente sozinha, se Jesus é presença constante na vida de quem escolheu.
A ministrante assegurou que nossa vida vai florescer, frutificar, perfumar quando permanecermos na presença de Deus. Mesmo com um currículo com péssimas credenciais Arão foi escolhido por Deus. Assim como nos escolheu. Por que? Não se sabe. Coisas de Deus.
A ministrante contou um episódio de sua vida, quando pressionada por marginais armados de metralhadora a ameaçaram de morte. Ao que ela respondeu “podem me matar, eu posso morrer, mas vocês não”. Essa segurança vem de quem tem Jesus e certeza da salvação. No trabalho que faz há anos no Morro Dona Marta, em Botafogo, favela conhecida até 2004, por sua violência, ela conta que ali havia vários centros de macumba. Mas acabaram-se os centros e hoje, a favela foi tirada da lista das mais violentas e caiu nas graças do governador que declarou que essa favela seria modelo para todo o Brasil. Ali, onde a missionária desenvolve um trabalho há mais de 14 anos. Por quê? Perguntou, afirmando em seguida: por conta da oração. Deus responde a oração. Mas não tem que explicar os Seus planos. Ele age como lhe apraz. O que o homem tem que fazer é obedecer. E ela obedeceu. Trabalhou no Morro sem questionar. Apenas foi e fez seu trabalho. Hoje colhe os frutos, porque Deus a ama, gaba-se.
Se muitos não dariam nada pela sua vida, Deus deu-lhe Seu único filho, afirmou exortando a Igreja a parar de choramingar. Deus nos deu o máximo: o Seu reino.
A missionária lembrou que Jesus, em sua estada na terra, fez coisas extraordinárias, sobrenaturais para nossa compreensão, porém normais para Ele: ressuscitou mortos, multiplicou alimentos, curou enfermos acalmou as ondas, serenou os ventos. Na Sua voz havia algo diferente, no entanto, nenhum discípulo lhe pediu que ensinasse a ressuscitar algum morto, o que seria um pedido natural, entretanto, pediram-lhe que os ensinassem a orar. Aqueles discípulos viram algo muito especial na oração de Jesus. Veja que ao ensinar, Ele disse a eles que chamassem Deus de pai. Os discípulos se assustaram: pai? Sim, mas se o filho é quem diz isso, então quem mais poderia conhecer os desejos do pai, senão o filho?
Assim ela nos ensinou também a tratar a Deus com essa intimidade. Levantar de madrugada e clamar pelo Pai. Jesus nos ensinou em Mateus 6:6 “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Como é possível ainda existir pessoas que dizem sentir solidão. Não com esse pai, assegurou!
A missionária destacou enfaticamente que a vara de Arão, do escolhido de Deus floresceu, porque permaneceu na presença de Deus durante a noite, explicando que noite significa tempo de provação, de sofrimento, de perdas. Quantos de nós nos momentos de trevas começamos a reclamar. Deus não tem medo das trevas, afirmou, citando o livro de Gênesis 22: 2, quando Deus disse a Abraão “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi”. Imagine que o coração desse pai sangrava porque ele em obediência a Deus iria entregar seu filho da velhice em holocausto.ele não sabia que Deus, do outro lado do monte já havia providenciado o cordeiro para morrer no lugar de seu filho. Assim como nós também não sabemos quando Deus, nas horas difíceis, providencia o nosso livramento, pois está constantemente olhando para nós e por nós.
A Bíblia diz que o Espírito Santo levou Jesus para o deserto para ser tentado pelo diabo. Mateus 4: 1 “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo”. Ele sabia que Jesus estava em jejum, portanto, sentiria fome, “E chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães”. (Mateus 4: 3). Qual foi a tentação imposta? A dúvida, assegurou a ministrante. A primeira coisa que o inimigo faz é lançar a dúvida sobre quem somos. Muitas vezes ouvimos dizer “ se você é filho de Deus por que está passando por isso?” Nós mesmos nos questionamos, ou ouvimos isso de outras pessoas. O diabo planta a dúvida no coração. E aí, começamos a vacilar: será que sou mesmo filho? Por que fulano ora e é atendido e eu não? Questionamos. A primeira tentação vem em cima da proposta de Deus na nossa vida. Observe que, antes de Jesus subir ao monte para ser tentado, Ele havia ouvido de Deus a confirmação de Sua condição de filho amado. Lemos em Mateus 3:16-17 “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Jesus não aceitou a sedução do diabo, “respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. (Mateus 4: 4), mostrou a missionária, conclamando a Igreja a não aceitar nenhuma insinuação que nos leve a duvidar de nossa condição de escolhido. Não há nada que justifique isso, mas se Ele nos escolheu devemos segurar a bênção. É preciso que saibamos disso, reiterou a missionária, voltando a citar a passagem de Mateus 4: 6 em que o diabo transporta Jesus à cidade santa, e o coloca-o sobre o pináculo do templo e “disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra”. Ressaltando que Jesus poderia perfeitamente seguir esse conselho, pois assim sairia em posição invejável sobre aqueles que duvidavam de sua divindade. Ele seria visto lá de baixo flutuando, pois os anjos o segurariam e não seriam vistos. Essa situação sobrenatural poderia encantar os incrédulos e ensejar reconhecimento e glórias. Mas Jesus colocou o diabo em seu lugar, deixando claro que não precisava de seus conselhos: “Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”. (Mateus 4: 7)
Assim, a ministrante indagou á Igreja sobre o motivo de Jesus ter sido levado ao deserto. Para poder dizer não à tentação, afirmou, motivando os ouvintes a aprender a dizer não á tentação. Nas horas de tentação, nas horas de trevas precisamos permanecer na presença de Deus.
A missionária contou um fato de sua vida que a levou a compreender a mensagem do tão conhecido e recitado Salmos 23. Ela entrou em um desses ônibus com ar condicionado, em pleno calor do Rio de Janeiro e, ao se instalar confortavelmente em duas poltronas, agradeceu a Deus por aquela condição, trazendo a mente o versículo primeiro desse salmo “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”. Nesse instante, ela teve a revelação do sentido dessa expressão e compreendeu: “se nada me faltará, então não me faltará alegria, mas também não faltará tristeza; não me faltarão situações difíceis também”, ponderou. O salmo diz: o Senhor é meu pastor, mas também diz que podemos passar pelo vale da sombra da morte. Ela, então afirmou que andar em vitória, segundo a fé, é reconhecer que teremos dificuldades, mas que elas serão vencidas. Pastor é o que cuida das ovelhas, o que provê tudo: tira carrapichos, mas também puxa orelha. O salmo diz também que teremos inimigos. E o inimigo coloca veneno em nosso cálice, afirmou, lembrando que muitos recitam o salmo 23, conhecem o salmo do pastor, mas não conhecem o pastor dos salmos.
E assim reafirmou que não somos melhores do que ninguém, nem pior do que Moisés e Arão, mas somos escolhido e isso é o importante. Em nós não existe o melhor ou o pior. Existem fases e o segredo é permanecer na presença de Deus.
A missionária mencionou o seu livro: Tesouros Escondidos, lembrando que tesouro só é tesouro porque está escondido. Não encontramos tesouros nas lojas, nas ruas, nas esquinas, ponderou. Acontecimentos e sentimentos aparentemente negativos podem transformar-se em grandes tesouros. Tesouros são sempre encontrados em cavernas escuras, tenebrosas, e em minas de difícil acesso. Quanto mais precioso é o tesouro tanto mais difícil será encontrá-lo. Qualquer caçador de tesouro crê, antes de tudo, que o tesouro existe, e essa fé o leva a tomar as medidas cabíveis para trilhar o caminho até à mina. O caçador conhece as dificuldades, ele traça mapas, compra machadinha para cavar e tudo o mais que é necessário, e nunca desiste no caminho, porque ele sabe que é penoso, mas, no final, encontrará o tesouro. Por isso vale à pena.Quando Deus nos diz que os tesouros estão escondidos, as cavernas escuras onde eles estão são as inúmeras dificuldades que deveremos enfrentar ao longo da nossa vida. São dificuldades que chamamos “vale da sombra da morte”. E essas cavernas são nossas perdas, quebra de relacionamentos, um momento horrível, explicou, enfatizando que os nossos planos podem ser frustrados, mas o de Deus não. Existem muitas cavernas escuras, mas em todas elas existem tesouros.
A missionária levantou a questão que muitos colocam: se existe a revelação, confirmada nas palavras de Paulo em I Coríntios 14: 3-5 “Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação”, então por que Jesus se revela a uns e não a outros? Ela respondeu lembrando a passagem dos discípulos a caminho de Emaús, considerando o quanto aqueles homens estavam desapontados. Depois de deixarem tudo para seguir o Mestre, eles voltavam para casa de mãos vazias, arrebentados, desacreditados. Já se passavam 3 dias e nada havia acontecido. Mas nessa passagem Lucas narra a caminhada de Jesus com aqueles dois:
Lucas 24: 13-32
13 “E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
14 E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
15 E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
18 E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
20 E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.
21 E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
23 E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
24 E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram.
25 E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
26 Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
28 E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
29 E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.
31 Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
32 E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?

A missionária explicou que os discípulos só tiveram a verdadeira visão e a revelação de quem era aquele homem que caminhava com eles, quando se assentaram à mesa. Jesus só se revela a quem se assenta com Ele, afirmou condenando a atitude de muitos que ficam nas igrejas procurando profecias como quem vai aos centros em busca de passe, ou de mágica para a solução dos problemas. E assim exortou a Igreja a procurar a revelação que Deus tem guardado para nós. Precisamos saber que nossa espiritualidade depende da estatura em Cristo. No entanto muitos agem como se vitória fosse ter um carro novo, dinheiro, casa, promoção. Se vitória é isso, os ímpios são os vitoriosos. Mas a nossa vitória é a salvação em Cristo Jesus. E para isso fomos escolhidos. Então nossa vara tem que florescer, enfatizou. Portanto, temos que permanecer todos os dias na presença de Deus e principalmente à noite, porque é quando a vara floresce, concluiu, instando a Igreja a pedir perdão por pecados tais como visitar sites pornográficos, assistir a filmes que não agradam a Deus, dar lugar aos desejos ditados pela carne. E desse modo afirmar diante do Pai que não queremos mais praticar tais coisas, nem mesmo em pensamentos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro a Dra. Edméia Willians, psicóloga, filósofa, pedagoga, missióloga pelo Celly Oak College na Inglaterra, estará ministrando na Igreja Cristã Manancial de Vida- Extensão Lago Norte.
Venham presenciar a manifestação do poder de Deus através da vida desta mulher de Deus

Sexta-Feira: às 20h
Sábado: às 20h
Domingo: às 19h

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Culto de Louvor e Adoração do dia 01-02-09


É Tempo de ter Atitude!


O ministrante da noite, Pr. Ricardo Hermes, iniciou a preleção afirmando que nos últimos dias muito se tem falado em atitude. Em todos os lugares: no trabalho, em revistas, na mídia. Referem-se ao novo presidente dos EUA, à vida particular e profissional de jogares, dentre outros fatos atuais. Qual a atitude que devemos ter? Indagou o pastor. Se o mundo fala disso, nós, cristãos, também devemos falar, afirmou citando um dos maiores evangélicos, autor de mais de cem livros, quando perguntado por uma jornalista qual era o seu melhor livro, respondeu “o próximo”. Essa declaração é uma questão de atitude frente aos desafios, lembrou o pastor, mostrando também um episódio da vida de Davi, quando, por sua atitude, prevaleceu contra os filisteus:
I Samuel 17:41-51:
41 O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele.
42 E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.
43 Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu pelos seus deuses amaldiçoou a Davi.
44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo.
45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
47 E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
48 ¶ E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.
51 Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram..


Davi derrotou o heroi e seus inimigos, por conta de sua atitude, afirmou o pastor, lembrando-nos de que não devemos fazer nada do qual venhamos a nos arrepender depois. A Bíblia diz que os nossos inimigos são muitos, mas podemos vencê-los se tivermos atitude.
Como conseqüência de uma ação positiva de Davi, ele venceu o gigante que parecia ser maior. No entanto sua atitude foi a de olhar para ele sem receio, sem medo, diferente da forma como os outros olharam. Muitas vezes as pessoas nos mandam ficar quietos, pois olham para os problemas com olhos naturais e assim nos acomodamos porque o mundo se acomoda.
A diferença que faz um homem vencedor e uma pessoa qualquer é que ele não se acomoda e não se deixa levar pelas investidas de nenhum gigante. Davi olhou para Golias e perguntou “ quem você pensa que é?” E assim o enfrentou. Mas quantas vezes olhamos para os nossos “gigantes” e temos essa atitude? Deus espera isso de nós, afirmou o pastor, perguntando á Igreja se estamos preparados para receber a ministração, porque hoje iremos entender o que isso significa. É o Espírito Santo que vai fazer isso e assim sairemos com o coração diferente, assegurou.
Observe que vamos a algum lugar por um motivo e nos deparamos com uma situação inesperada. Davi foi levar comida aos seus irmãos, não para lutar. Mas quando encarou o gigante não teve medo.
Qual é o nosso problema? Perguntou o ministrante. Emprego, casamento, filhos. Estamos depositando nossas esperanças em lugares que nada vão nos render. Não são nas armas do mundo que devemos nos assegurar. Muitos provavelmente podem se levantar em nosso favor. Mas não haverá mudanças se não tivermos atitude, assegurou o pastor conclamando a Igreja a abrir o coração e deixar Deus entrar e falar conosco.
A atitude de Davi refletiu em todo o povo de Israel. Saul era o rei e as atitudes erradas dele também refletiam sobre o povo, assim como as atitudes de Davi.
Enquanto o povo estava amedrontado, estava na mão dos gigantes. Saul, como rei não tinha uma atitude positiva diante disso. Hoje não precisamos mudar de rei, mas pegar tudo que conhecemos e colocar em prática. A atitude de Davi foi diferentes da de Saul. E assim os irmãos de Davi também sobrepujaram os irmãos de Golias.
Talvez os adversários tentam tirar a nossa atenção e nos desviar de Deus. E Deus não quer que você brinque ou fique amigo daqueles que um dia afrontaram a Ele. Deus hoje nos chama à atenção: enquanto não tomamos atitude, os gigantes vão continuar nos afrontando. Mas hoje Jesus nos chama para derrotar os gigantes, as pessoas que estão nos afrontando.
Precisamos vencer as barreiras e não apenas as nossas. O Senhor está nos preparando para vencer os inimigos que não conseguimos ver, assegurou o ministrante. Contudo, não precisamos das armas do mundo. Nossa espada não tem lâminas, mas folhas. Nós só precisamos dizer “ o Senhor dos exércitos está a nossa frente”. Davi deve ter ouvido chacotas, assim como nós ouvimos de pessoas que dizem que baseamos nossa fé em coisas tolas. No entanto, quando essas pessoas nos veem derrotando gigantes, pode ter certeza, que também elas se levantarão e começarão a derrotar os irmãos dos gigantes, assim como Davi e seus irmãos.
Deus quer que saiamos daqui hoje derrotando esse gigante nos atormenta. Talvez estejamos nos sentindo protegido por um gigante e não entendemos porque nossa vida não rompe. Isso porque essa pessoa não foi designada para nos proteger, mas para nos derrotar e não percebemos isso com os olhos naturais. Precisamos nos livrar disso, fazendo algumas coisas, assegurou o pastor:
1. Analisar o que temos feito frente aos problemas. Se temos ficado em uma redoma e não vemos que o inimigo está também lá dentro nos dominando, precisamos ter disposição para mudar. Deus nos chama a um posicionamento. Isso gera medo, mas é natural.
2. Pense: se não existisse o medo, ou se soubéssemos como vencer o medo, o que faríamos diante do problema?
O ministrante continuou, dando dicas para vencer:
Definir o que queremos é o primeiro passo. Qual é a nossa meta? O que precisamos vencer? Depois anotemos esses desafios em um lugar bem visível para nos lembrarmos sempre: esse gigante já era, garantiu o ministrante, afirmando que Deus nos manda ter disposição para mudar o que precisa ser mudado. Se a questão é salvar o casamento, o relacionamento com os filhos, a vida financeira, o emprego, o segredo é ter mudança de atitude.
Deus espera que deixemos os velhos hábitos há coisas que estamos fazendo errado e precisam ser deixadas, seja em casa, ou no trabalho. Se para isso for preciso desligar a TV, o computador, cortar o cartão de crédito, temos que agir.
Se precisamos perdoar, dizer que amamos, façamos isso. É preciso romper com os velhos hábitos, reiterou o pastor, exortando-nos a criar novos comportamentos.
O Senhor nos chama para vencer os gigantes, e nos dará as armas para isso, assegurou. Onde está o nosso Golias? Perguntou à Igreja, lembrando que o nome desse gigante pode ser de uma pessoa, de uma doença. Pode uma personalidade forte e orgulhosa, pode ser falta de caráter. Talvez um nome que nem gostamos de falar. Mas qual é o nome desse gigante? Talvez olhamos para ele e pensamos que é grande demais e que não conseguiremos matá-lo. Pensemos, então, como Davi: se ele é grande fica mais fácil de acertar o alvo.
Acabemos, com os nossos gigantes inconscientes que nos derrotam na mente, que nos mantém acovardados diante dos desafios. Deus é maior do que todos eles e nos garantirá a vitória, assegurou o pastor.